Em clima de descontração, o Remo realizou nesta sexta-feira um treino apronto no campo do Sesi visando o clássico de domingo contra a Tuna, no estádio Evandro Almeida. A prática marcou o primeiro contato do meia Clébson com o elenco. Pelo posicionamento dos jogadores, o técnico Flávio Araújo vai manter o sistema 3-5-2, embora seja pouco provável que o zagueiro Zé Antonio (contundido) possa ser escalado. Antes e depois da movimentação, os jogadores foram muito assediados por torcedores que foram acompanhar o treinamento. (Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola) 
Dia: 8 de março, 2013
Os gols de Santa Cruz 2, Remo 3
O sarro é livre na blogosfera…
O passado é uma parada…
Quadro sensacional do “Viva o Gordo!”, programa que Jô Soares fazia na Globo nos anos 80.
Capa do Bola, edição de sexta-feira, 08
Capa do DIÁRIO, edição de sexta-feira, 08
Galo derrota Strongest e avança
Duas viradas e fortes emoções
Por Gerson Nogueira
A partida foi uma gangorra, alternando momentos favoráveis a um lado e outro, com direito a pênalti, frango, golaço de fora da área e virada redentora no apagar das luzes. Remo e Santa Cruz não deram um show de bola, mas ofereceram momentos de emoção e suspense do princípio ao fim do embate.
Para os azulinos, o primeiro tempo foi quase perfeito. O time dominou o adversário, fez um gol e perdeu um balaio deles. Jogou, acima de tudo, de cabeça erguida e com autoridade, não se deixando impressionar pelos reforços que o adversário estreava.
O Santa Cruz entrou recuado e desatento, possibilitando que o Remo fosse à frente desde os primeiros movimentos. Mael era o encarregado da cobertura no meio-de-campo, mas se perdia entre marcar Tiago Galhardo e tentar conter os avanços de Jonathan, que também se atirava ao ataque quando o Remo tinha a posse de bola.
Do lado remista, a pressão se fazia notar principalmente nas manobras envolvendo o trio Fábio Paulista, Gerônimo (como ala direita) e Galhardo. Com rapidez, a bola chegava às proximidades da área inimiga, sempre em situação de arremate. Apesar das chances criadas, o placar permanecia em branco. Por nervosismo ou afobação, os dianteiros da equipe de Flávio Araújo não acertavam o pé.
Leandro Cearense, Paulista e Galhardo perderam cinco oportunidades claras, após boas triangulações à entrada da área. O gol só veio aos 19 minutos, em lance puxado por Gerônimo. Jonathan recebeu e arrematou, certeiro, para o fundo das redes do Santa Cruz.
A vantagem não diminuiu a ofensividade do Remo, que se instalou no meio-de-campo e aproveitava a retomada de bola para contra-atacar com até três jogadores bem abertos. Mais dois lances agudos aconteceram antes do intervalo, em jogadas que Berg e Jonathan não conseguiram finalizar. Considerada a excelente presença no campo de defesa do Santa Cruz e a total inoperância do adversário, pode-se dizer que o Remo fez uma apresentação acima da média na primeira etapa.
Foi a bola rolar no segundo tempo para que o panorama inicial se transfigurasse. Para começar, o Santa Cruz deixou a timidez de lado e avançou Fumagalli e Flamel para pressionar a saída de bola do trio de zaga do Remo. No segundo ataque consecutivo em dois minutos, o jogo mudou por completo. Bola chutada em direção ao gol desviou no braço de Berg e o pênalti, assinalado pelo auxiliar, foi convertido por Fumagalli.
De quebra, o ala azulino foi expulso e o Remo viu-se diante de um jogo repentinamente adverso e com um jogador a menos logo aos 3 minutos. A partir daí, mesmo sem maior encaixe na transição, o Santa Cruz se entusiasmou e pressionou em busca da virada. Por seu turno, o Remo tentava se reerguer. Aproveitando a confusão reinante na zaga do Santa Cruz, Fábio Paulista foi lançado e caiu na área antes de chutar. Reclamou penal, não foi atendido e aumentou o desespero da torcida.
Aos 24 minutos, Ratinho, que havia substituído Wescley, apanhou uma bola às proximidades da área e acertou um chute perfeito, no ângulo de Fabiano. Um golaço. Quem conhece Ratinho sabe que ele costuma arriscar tiros de média distância, mas os zagueiros azulinos permitiram que ele tivesse espaço para o arremate.
Flávio Araújo mudou sua dupla de ataque. Pôs Val Barreto e Branco, tirando Leandro Cearense e Paulista. A mexida mostrou-se providencial, mas dificilmente teria sido bem sucedida se o lateral João Rodrigo não desfalcasse o Santa Cruz, recebendo cartão vermelho após lances bobos.
Aos 34 minutos, já na base do abafa, Val Barreto experimentou de longe e o goleiro Marcelo Bonan aceitou o chute fraco. Frango, que abateu o Santa Cruz e entusiasmou os remistas. Dali para o empate, aos 45, foi um passo. Barreto, novamente, bateu para o gol, a bola foi na trave e Galhardo aproveitou o rebote, virando o marcador em favor do Remo.
Apesar da boa atuação parcial, da garra e da capacidade de superação demonstrada nos instantes finais, o Remo reprisou erros que têm a ver com a crônica indefinição existente na meia-cancha. Como joga com apenas um armador, o time vai bem quando tem brechas para atacar, mas afunda quando é bem marcado. O susto pregado pelo Santa Cruz deve servir de lição e balizamento. (Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola)
———————————————————-
Impressões e sinais da primeira rodada
A primeira rodada não apresentou grandes surpresas. O resultado mais inesperado foi a goleada da Tuna sobre o Águia, mas os resultados obtidos por PFC, Paissandu e Remo estão na conta da normalidade. Mais do que prenunciar favoritismos, os quatro jogos de abertura sinalizam dificuldades imensas para duas equipes: Águia e São Francisco.
O Águia já vinha mal desde o primeiro turno, não conseguindo reeditar as boas campanhas de outras temporadas. O revés acachapante diante da Tuna expôs toda a fragilidade da equipe dirigida por João Galvão. E redobrou as preocupações quanto à campanha na Série C.
Já o São Francisco, sacudido por crise interna no elenco, seguiu no calvário aberto nas semifinais do turno, quando levou oito gols em dois jogos contra o Paissandu. A incompatibilidade entre atletas importantes e o técnico Osvaldo Monte Alegre parece ter tirado o time do prumo. Resta saber se ainda há tempo e disposição para uma correção de rumos.
Quanto à Tuna, que conquistou um ponto e marcou apenas um gol no turno, candidatando-se ao rebaixamento, a goleada pode ter efeito terapêutico. Cacaio, que pegou o bonde andando, tem tudo para aproveitar o clima de alto astral para conduzir a equipe a uma campanha de recuperação no returno.
Som na madrugada – Nando Reis, Luz dos Olhos
Justiça condena torcedores a prisão perpétua
A Justiça argentina condenou nesta quinta-feira à prisão perpétua dois torcedores que mataram um policial durante uma briga entre duas facções da torcida do clube Estudiantes de La Plata, informou uma fonte judicial. A sentença recaiu sobre Raúl Eduardo Gómez e Esteban Gallardo, acusados de homicídio triplamente qualificado pelo fato de a vítima fazer parte de uma força de segurança, além do porte ilegal de arma de guerra, revelou a fonte, citada pela agência oficial Télam. O caso ocorreu em março de 2010 na estação ferroviária da cidade de La Plata, a 50 km ao sul de Buenos Aires.
O policial, que trabalhava na estação, morreu após ser atingido por um disparo na cabeça. Em setembro de 2011, um tribunal de Buenos Aires condenou cinco membros da torcida organizada do River Plate pela morte de um torcedor do clube, um dos mais populares do país. Em 2012, outros 12 torcedores morreram em episódios de violência vinculados ao futebol. Segundo a ONG Salvemos o Futebol, desde 1979 morreram 166 torcedores argentinos em incidentes violentos ligados ao futebol. (Da Folha de SP)










