Leãozinho bate Corinthians alagoano por 3 a 0

Com uma atuação segura nos dois tempos, o Remo derrotou o Corinthians alagoano por 3 a 0, na tarde desta segunda-feira, em Jaguariúna-SP, pela Copa São Paulo. O meia Rodrigo, grande destaque da partida, abriu o marcador aos 28 minutos e ampliou aos 41 minutos. No segundo tempo, mandando no jogo, o Leãozinho desperdiçou várias oportunidades e fechou o placar com o volante Biro, aos 48 minutos. A próxima partida será contra o São Mateus, quarta-feira. (Com informações da Rádio Clube)

Messi ganha troféu da Fifa pela 4ª vez

A festa de gala da Fifa não reservou surpresas no momento mais aguardado do evento desta segunda-feira, em Zurique, na Suíça. Lionel Messi foi eleito o melhor jogador do mundo de 2012 pela premiação Bola de Ouro, que é dada pela entidade em parceria com a revista francesa France Football. O argentino superou Andrés Iniesta e Cristiano Ronaldo para ficar com o prêmio pela quarta vez na história, um recorde.
Antes, o camisa 10 do Barcelona, que havia triunfado já nas últimas três edições, estava igualado a Ronaldo (1996,1997 e 2002) e Zinedine Zidane (1998,2000 e 2003). Vale lembrar que a premiação, entre os anos de 2001 a 2009, era dada apenas pela Fifa. A partir de 2010, foi unificada com a do veículo jornalístico.
A eleição da France Football, por sinal, que ocorreu de forma individual de 1956 a 2009 e só considerava jogadores que atuam na Europa, também só premiou, no máximo, três vezes um mesmo jogador. São eles: Johan Cruyff (1971, 1973 e 1974), Michel Platini (1983, 1984 e 1985) e Marco Van Basten (1988, 1989 e 1992).

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Melhores e piores do Brasil, segundo os boleiros

O UOL Esporte ouviu 100 jogadores dos grandes clubes brasileiros para fazer um raio-x do futebol no país pelos olhos dos boleiros. Os grandes destaques foram Messi e Neymar, ambos escolhidos o melhor jogador do mundo e o melhor do Brasil, respectivamente. Por outro lado, Jorge Henrique, jogador do Corinthians, e Kléber, atacante do Grêmio, estão sem moral com os companheiros e foram escolhidos como o mais irritante e o mais violento, respectivamente. 

Sob anonimato, atletas de São Paulo, Corinthians, Santos, Palmeiras, Cruzeiro, Atlético-MG, Flamengo, Vasco, Fluminense, Botafogo, Grêmio, Internacional, Figueirense, Goiás e Vitória votaram nos 13 quesitos. 

Outro que está em baixa entre os boleiros é o técnico Leão, atualmente desempregado e considerado o pior entre os homens da prancheta. Sandro Meira Ricci também está em baixa e foi apontado como o pior árbitro.  

Os jogadores também deram seus pitacos em assuntos de fora do campo e aproveitaram para “lavar a alma” e apontarem o pior comentarista, posto ocupa pelo ex-atacante Muller. O também ex-atacante Caio foi escolhido o melhor nos comentários e Milton Leite como o melhor narrador.

Confira o balanço do Pesquisão do UOL Esporte: 

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Pikachu é liberado para voltar aos treinos

Depois de causar um susto na comissão técnica, ao ser atingido violentamente no jogo-treino de domingo em Barcarena, o lateral-direito Pikachu se submeteu a exames em Belém nesta segunda-feira e foi liberado para voltar aos treinos. Ao contrário do que se chegou a especular, não houve fratura, o jogador sofreu apenas uma luxação na perna. No começo da tarde, acompanhado pelo fisioterapeuta Junior Furtado, Pikachu viajou para Barcarena a fim de se reintegrar ao elenco do Paissandu.

Saudades de 1964. A nova direita (parte 2)

Por Leandro Fortes

Millenium possui uma direção administrativa formada por dez integrantes, entre os quais destaca-se a diretora-executiva Priscila Barbosa Pereira Pinto. Embora seja a principal executiva de um instituto que tem entre suas maiores bandeiras a defesa da liberdade de imprensa e de expressão – e à livre circulação de ideias Priscila Pinto não se mostrou muito disposta a fornecer informações a CartaCapital. A executiva recusou-se a explicar o formidável organograma que inclui uma enorme gama de empresas e empresários.

Entre os “mantenedores e parceiros”, responsáveis pelo suporte financeiro do instituto, estão empresas como àGerdau, a Localiza (maior locadora de veículos do País) e a Statoil, companhia norueguesa de petróleo. No “grupo máster” aparece a Suzano, gigante nacional de produção de papel e celulose. No chamado “grupo de apoio” estão a RBS, o Estadão e o Grupo Meio & Mensagem.

Há ainda uma lista de 25 doadores permanentes, entre os quais, se incluem o vice-presidente das Organizações GloboJoão Roberto Marinho, o ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga e o presidente da Coteminas, Josué Gomes da Silva, filho do falecido empresário José Alencar da Silva, vice-presidente da República nos dois mandatos de Lula. O organograma do clube da reação possui também uma “câmara de fundadores e curadores” (22 integrantes, entre eles o ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco e o jornalista Pedro Bial), uma “câmara de mantenedores” (14 pessoas) e uma “câmara de instituições” com nove membros. Gente demais para uma simples instituição sem fins lucrativos.

Uma das atividades fundamentais é a cooptação, via concessão de bolsas de estudo no exterior, de jovens jornalistas brasileiros. Esse trabalho não é feito diretamente pelo instituto, mas por um de seus agregados, o Instituto Ling,mantido pelo empresário William Ling, dono da Petropar, gigante do setor de petroquímicos. Endereçado a profissionais com idades entre 24 e 30 anos, o programa “Jornalista de Visão” concede bolsas de mestrado ou especialização em universidades dos Estados Unidos e da Europa a funcionários dos grupos de mídia ligados ao Millenium.

Em 2010, quando o programa se iniciou, cinco jornalistas foram escolhidos, um de cada representante da mídia vinculada ao Millenium: Época (Globo), Veja (Abril), O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo e Zero Hora (RBS). Em 2011, à exceção de um repórter do jornal A Tarde, da Bahia, o critério de escolha se manteve. Os agraciados foram da Época (2), Estadão (1), Folha (2), Zero Hora (1) e revista Galileu (1), da Editora Globo. Neste ano foram contemplados três jornalistas do Estadão, dois da Folha, um da rádio CBN (Globo), um da Veja, um do jornal O Globo e um da revista Capital Aberto, especializada em mercado de capitais.

Para ser escolhido, segundo as diretrizes apresentadas pelo Instituto Ling, o interessado não deve ser filiado a partidos políticos e demonstrar “capacidade de liderança, independência e espírito crítico”. Os aprovados são apresentados durante um café da manhã na entidade, na primeira semana de agosto, e são obrigados a fazer uma espécie de juramento: prometer trabalhar “pelo fortalecimento da imprensa no Brasil, defendendo os valores de independência, democracia, economia de mercado, Estado de Direito e liberdade”.

Millenium investe ainda em palestras, lançamentos de livros e debates abertos ao público, quase sempre voltados para assuntos econômicos e para a discussão tão obsessiva quanto inútil sobre liberdade de imprensa e liberdade de expressão. Todo ano, por exemplo, o Millenium promove o “Dia da Liberdade de Impostos” e organiza os debates “Democracia e Liberdade de Expressão”. Entre os astros especialmente convidados para esses eventos estão Marcelo Tas, da Band, e Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo, ambos de Veja. Humoristas jornalistas. Ou vice-versa.

O frio e envelhecido Campeonato Carioca

Por João Máximo

Sou de um tempo em que as semanas que antecediam a abertura do Campeonato Carioca eram vividas em clima de grande expectativa. Torcedores, jornalistas, jogadores, técnicos, clubes, todos agiam como a maioria das pessoas ao início de novo ano: desejando que seja tão bom ou melhor que o que passou. Os chamados grandes, geralmente reforçados, sonhavam com o título. Mais importante que outro qualquer porque a luta por ele era temperada por aquele emulação que faz do futebol algo tão apaixonante.
As coisas, porém, mudaram. Sei que o mesmo acontece em São Paulo, Rio Grande do Sul, talvez Minas, mas falo do Rio porque foi no Estado (antes, era somente a Cidade) que vivi mais intensamente minha transformação de torcedor em jornalista. Fosse qual fosse meu papel na história, aguardava ansioso, como todo carioca, o início de mais uma temporada.
Hoje vejo que tal expectativa se desvaneceu. O Fluminense, campeão de 2012, não está nem um pouco interessado no bi, que diminuiria a distância que o separa do Flamengo como recordista de títulos conquistados. Vai de time misto ou mesmo reserva a propósito de pensar mais na Libertadores, espécie de obsessão que se instalou na alma dos tricolores.
O Flamengo, em vez de contratar craques, contratou gestores. Armou respeitável equipe de dirigentes, administradores, gente que pensa o futebol, mas não joga. Deve ter os seus motivos para investir em quem possa arrumar a casa, mas o que a massa rubro-negra gostaria de ver, mesmo, é um time capaz de brilhar mais em campo do que nos gabinetes.
O Vasco, posso estar errado, mas é a primeira vez que vai participar de um Campeonato Carioca conformado com um terceiro ou quarto lugar. Está afogado em dívidas, vendeu seus melhores jogadores, não comprou nenhum que mereça substituir os que se foram e, além de estar na mão de um técnico inexperiente, terá de torcer para um milagre da comissão formada por um Ricardo Gomes recem-saído de sérios problemas de saúde e um Renê Simões meio perdido.
Bem, resta o Botafogo, que promete entrar na disputa com o que tem de melhor, concentrado, sem pensar em nada além da briga pelo primeiro lugar. Dos quatro grandes, é o único que entra no Campeonato Carioca de 2013 com seriedade. Não será surpresa se sua gloriosa torcida for premiada no fim da história. Caso afirmativo, há de ser por merecimento.