A Assessoria de Comunicação do Paissandu divulgou, no final da tarde desta quinta-feira, o nome do mais novo reforço do clube. É o meia Esdras, baiano de Porto Seguro, 22 anos, revelado nas divisões de base do Vitória e com passagens pelo Oeste de Itápolis, ABC de Natal, Colo Colo (BA) e Sagrada Esperança, de Angola. O jogador tem chegada prevista para esta sexta-feira.
Mês: dezembro 2012
Leão escalado para enfrentar o Japiim
O técnico Flávio Araújo, do Remo, já definiu a escalação para o amistoso desta sexta-feira à noite com o Castanhal, no estádio Baenão: Fabiano; Zé Antonio, Henrique, Carlinhos Rech e Tiaguinho; Nata, Jonathan, Edilsinho e Endi; Val Barreto e Branco. Outros jogadores devem entrar no decorrer da partida, que faz parte dos preparativos do time para o Campeonato Paraense.
Semelhanças embaraçosas
Por Sérgio Xavier (da Placar)
Alexandre Pato lembra um garoto que surgiu lá na década passada. Freddy Adu nasceu em Gana, se naturalizou americano e pintou como um novo Pelé. A Europa o cobiçou, Adu rodou por clubes em Portugal, na Turquia, na Grécia e hoje ele está atuando na Liga norte-Americana. Aos 23 anos, parece um veterano em fim de carreira. O problema é que ele amadureceu mais cedo que os garotos da sua idade, encheu os olhos dos outros e depois não ultrapassou a fronteira que separa os bons dos realmente fora de série.
Alexandre Pato tem a mesma idade que Freddy Adu e, guardadas as devidas proporções, é parecido. Em 2006 pintou nas categorias de base como um fenômeno. Botava seus companheiros no bolso a ponto da diretoria do Internacional escondê-lo para que não surgissem gaviões para levá-lo antes que pudesse assinar o primeiro contrato profissional. Pato era precoce demais, concluía e pensava como jogador adulto. O Milan pagou 20 milhões de dólares sem pestanejar e o deixou treinando em Milão por seis meses. Pato ainda não tinha idade para jogar o Campeonato Italiano.
A partir de então, Pato não aconteceu. E nem foram apenas as repetidas lesões. Ele virou um bom jogador, não um craque. Teve chances na seleção e não as aproveitou. O potencial pode ser de craque, a realidade recomenda menos empolgação. É esse o jogador que o Corinthians está contratando. Uma aposta, e de alto risco, até porque ele deve sair pela faixa de 40 milhões de reais. Dará certo?
Capa do Bola, edição de quinta-feira, 27

Remo recebe mais três reforços
O Remo recebeu no começo da noite desta quarta-feira mais três reforços: o volante Tragodara, 20 anos, o meia-armador Eduardo, 23, e o lateral Berg. Todos chegam aparentando entusiasmo pela chance de defender o Remo. “A expectativa de jogar no Remo é grande, pois trata-se de uma equipe de peso e reconhecida aqui na região. Prometo fazer o máximo”, disse Eduardo, que foi goleador do Campeonato Acreano de 2012 (13 gols) e estava há dois meses sem treinar. Tragodara, outro jogador oriundo do Acre, também chega disposto a brilhar no Evandro Almeida: “Estou com uma grande perspectiva de poder mostrar meu futebol em uma equipe com o tamanho do Remo. Espero contribuir para que o Remo conquiste seus objetivos neste ano”. Berg (foto) foi o último a chegar, por volta das 23h. Sua contratação foi uma das mais complicadas, mas a diretoria conseguiu fechar, atendendo a um pedido do técnico Flávio Araújo. Quanto ao meia Josy, que também chegaria nesta quarta, houve um problema com o voo, mas sua viagem foi remarcada e ele chegará nesta quinta-feira. Todos serão submetidos a exames médicos, antes de assinar contrato com o clube. Segundo a diretoria, o ciclo de contratações será fechado com a contratação de um camisa 10 experiente e de um outro atacante. (Com informações do DOL e Rádio Clube/foto da Ascom do Remo)
Rock na madrugada – Soda Stereo, De Música Ligera
Show do Rei, a eterna reprise
Do Sensacionalista
Um erro do operador de plantão provocou uma situação inédita na TV brasileira. Pela primeira vez uma emissora exibiu uma reprise, mas ninguém percebeu. O show de Roberto Carlos que passou ontem foi o mesmo do ano passado. Roberto abriu cantando emoções, usando o mesmo cabelo, a mesma cor e o estúdio tinha a mesma iluminação. As músicas foram as mesmas. Só os mais atentos repararam que o show era o mesmo.
A frase do dia
“Espero poder tirar aquela espinha da garganta porque creio que tivemos méritos nas duas partidas para estarmos na final. Trabalharemos para estar outra vez em Wembley (palco da final desta edição da Champions League) e conquistar tudo. Esse é o objetivo que fixamos e temos que aproveitar o momento que vivemos para alcançá-lo. Acabei (2012) feliz pelos gols e os recordes, mas o ano poderia ter sido melhor quanto a títulos. Sempre digo que o importante é o coletivo e meus gols, sem títulos, não têm importância”.
De Lionel Messi, melhor jogador do mundo.
Andanças de repórter

A partir de um papo com amigos neste fim de semana, resolvi reapresentar aqui algumas fotos de andanças como correspondente do DIÁRIO. No registro acima, voando de volta pra casa um dia depois da final da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. Ao meu lado, os companheiros Geo Araújo (Rádio Clube) e Reinaldo Furlan (Rádio Paikerê, do Paraná).
Capa do Bola, edição de quarta-feira, 26

Um monstrengo chamado Libertadores
Por Juca Kfouri
Desde que deixou de reunir apenas os times campeões nacionais e, vá lá, os vice-campeões, a Libertadores, a exemplo do que aconteceu em certa medida também com a Liga dos Campeões da Europa, inchou a tal ponto que virou um monstro. Repleta de times sem o menor significado. E ainda recheada por distâncias sem sentido com a introdução dos mexicanos, além das altitudes pornográficas e falta de segurança, coisa para a qual o Brasil também colabora.
Desde que o Corinthians ganhou a taça se esperava alguma reação, porque prometida, no sentido de torná-la mais civilizada sem que alguém pudesse argumentar que o choro alvinegro era o de perdedor. Mas ficou na promessa.
E eis que temos aí uma nova Libertadores pela frente nada atraente, pelo menos até as oitavas de final. Porque submeter o tricampeão São Paulo, na volta das férias, a ir jogar em La Paz, a 3.600 metros de altitude, é um absurdo, minimizado apenas por poder fazer o resultado no primeiro jogo, no Morumbi. O ideal seria mandar o time B ir cedo para a Bolívia se aclimatar na altitude.
O Grêmio corre risco, não só pela tradição da LDU de Quito, como pela altitude da cidade, 2.800 metros, e pelo mau histórico neste ano sempre que o tricolor gaúcho jogou para decidir. De resto, nenhum dos brasileiros que entram na fase de grupos parece correr maiores riscos, apenas o Palmeiras mais que os demais por motivos óbvios.
O Fluminense caiu no grupo mais fácil e deve aproveitá-lo para ganhar todos os jogos e garantir o primeiro lugar nas fases de mata-mata. O Flu parece ser o único dos brasileiros candidatos a ficar invicto na primeira fase, embora deva ter Grêmio ou a asa negra LDU pela frente. O Galo terá a altitude para pegar o fraco Strongest, em La Paz, e um argentino, sempre indigesto, mas superável, por ser só o Arsenal.
E o campeão Corinthians pegará o mexicano Tijuana, campeão do Apertura local neste ano, numa longa viagem de 10 mil quilômetros, para uma cidade ao nível do mar; o San José boliviano, em Oruro, a nada menos que 3.700 metros de altitude, e o Millonários, também na altitude, mas de Bogotá, mil metros mais abaixo. Um porre!
Prepare-se pois, torcedor dos seis brasileiros, ao espetáculo dos escudos policiais tentando garantir a cobrança de um simples escanteio, dos jogadores em tubos de oxigênio e esfalfados por viagens à América do Norte, cujos times, se vencerem o torneio, não participarão do Mundial da Fifa.
Porque estão na Libertadores apenas para agradar a Fox e seu mercado de língua espanhola nos Estados Unidos e, é claro, no México, o que aumenta a premiação, mas diminui ainda mais o nível técnico, menos pelo futebol jogado pelos mexicanos, mais pelo esforço para jogar lá e eles cá

