Paissandu contrata goleiro catarinense

O goleiro Zé Carlos, oriundo do futebol catarinense, é a segunda contratação (Raul, ex-Remo, foi a primeira) confirmada pelo Paissandu para a temporada 2013. Com 1,84m e 27 anos de idade, a última equipe dele foi o Boa Esporte (MG). Ao longo da carreira, defendeu o Avaí, o Paraná e o Oeste de Itápolis (SP).

Seleção dos piores do futebol paraense

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A fim de atiçar o debate e provocar os leitores a criarem suas próprias listas, o blog apresenta sua seleção dos piores da temporada 2012 no futebol paraense:

Goleiro: Dalton (PSC). Quase 2m de altura, fraco nas saídas de gol e nas bolas rasteiras, virou o terror da galera do Papão. A chegada de João Ricardo (reserva do Rio Branco) trouxe o alívio necessário, finalmente tranquilizando a defesa.

Lateral-direito: Cássio (Remo). Só tamanho e lambança. Fez umas duas burradas em campo nas finais do Parazão e nunca mais foi escalado.

Zagueiro 1: Ávalos (Remo). Disparadamente, o perna-de-pau da temporada. Já estava se aposentando quando foi contratado. Entregou o ouro azulino contra o Mixto a poucos minutos do fim.

Zagueiro 2: Tiago Costa (PSC). Começou bem, ainda no campeonato paraense, mas andou pregando sustos terríveis na torcida sempre que entrava em campo na Série C. Prova de que a base não é imune a decepções.

Lateral-esquerdo: Aldivan (Remo). O saudoso jogador, gente boa e amigo de todos, fez no Parazão e na Série D sua pior temporada por aqui. Pela esquerda da zaga remista conseguiu inaugurar a “avenida” Aldivan, tal a facilidade que os times adversários encontravam pelo setor.

Volante 1: Fabinho (PSC). Homem da confiança de Roberval Davino, enganava ali pelo meio. Jogo com ele não saía daquele mormaço, sem acrescentar rigorosamente nada. No Pará, devemos ter uns 300 do mesmo nível.

Volante 2: Márcio Tinga (Remo). Por pequena margem, volante de quinta categoria que enterrou o Remo na Série D superou o veterano Alceu, que chegou junto com Marcelo Veiga e também não mostrou a que veio.

Meia 1: Laionel (Remo). Demorou mais de um mês para estrear e entrou no time para ficar fazendo firula e errando passes e lançamentos. Um dos grandes fiascos do Remo no Parazão.

Meia 2: Alex William (PSC). Jogava uma partida, iludia o torcedor e depois passava uns dois meses descansando. Só jogou bem na estreia, em amistoso contra o Remo. Um chinelinho juramentado. Outro da confiança de Davino.

Atacante: Mendes (Remo – foto abaixo). Imbatível (pela ineficiência) no ataque remista. Para completar, ainda torcia contra o próprio time na concentração. Um Emerson Sheik que não deu certo.

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Atacante 2: Adriano Magrão (PSC). Conseguiu a incrível façanha de atravessar quase todo o Parazão (estreou no final do primeiro turno) sem marcar um golzinho sequer. Tirou o pé da lama contra o Sport, pela Copa BR. O (mau) desempenho de Magrão superou até o do glorioso Pantico, outro que só fez um gol durante a passagem pela Curuzu.

Bonde do ano: Ávalos (Remo). Absoluto, imbatível, inigualável.

Pior treinador: Givanildo Oliveira (PSC – foto lá no alto). Queimou a história vitoriosa com o mais longo jejum de sua carreira – sete jogos sem vencer na Série C. Superou rivais de peso na temporada, como Edson Gaúcho, Sinomar Naves, Roberval Davino e Marcelo Veiga.

Menções honrosas: Panda, Balu, Diego Barros, Santiago, Adenísio, Nenê Apeú e Harison.

(Fotos: MÁRIO QUADROS/Arquivo Bola)

Felipe expõe situação crítica do Vasco

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“Concordo com Juninho e todos os que estão saindo. O Vasco não deu somente um motivo. Deu vários. E o último erro foi gravíssimo: pagou salários a somente 13 jogadores. Isso foi um tiro no pé. O Vasco não é só esses 13 jogadores. Eu, particularmente, não recebi. Não estou dentro. Faltou respeito a mim e a outros profissionais. (…) Como podem manter o salário do Dedé em dia e deixar outros há quatro meses sem receber? A ideia era segurar alguns mais importantes? Fiquei muito chateado com essa situação. O presidente poderia até ter feito isso, desde que chamasse os outros para conversar e explicasse: “Não temos receita para pagar a todos. Vamos fazer uma vaquinha para segurar alguns”. Do jeito que foi feito, é a mesma coisa que uma pessoa te dever dinheiro, passar por você na rua e não falar nada. Fomos campeões da Copa do Brasil com os salários atrasados. Disputamos o Brasileiro com os salários atrasados. Há muito tempo, isso não é novidade no Vasco”.

De Felipe, meia vascaíno, aborrecido com a situação no clube.