Vandick vai ao Rio com duas missões

O presidente do Paissandu, Vandick Lima, viajou ao Rio de Janeiro com duas missões agendadas. A primeira, na CBF, é uma tentativa de aumentar o repasse previsto para o Paissandu na Série B. O valor atual é de R$ 1,8 milhão, mas Vandick soube que clubes com menor tradição, importância e história que o Paissandu ganham uma bonificação maior. O segundo assunto diz respeito à ampliação do estádio da Curuzu em projeto que seria bancado por uma operadora de telefonia celular. As primeiras conversas foram encaminhadas através de um grupo empresarial de Belém e sinalizam para boas possibilidades de um acordo. Pelo projeto, a Curuzu seria transformada em arena multiuso, com capacidade para 25 mil torcedores.

Remo recebe novos reforços para o Parazão

caderno bolaO atacante Fábio Paulista (foto), juntamente com Nailson (goleiro, ex-Ananindeua), Berg e Carlinhos Rech, que devem chegar hoje à noite, são os mais novos contratados do Remo para a disputa do Parazão. Fábio, de 26 anos, foi revelado pelo Porto (PE) e já defendeu várias equipes do futebol nordestino. Veio recomendado pelo técnico Flávio Araújo e vai disputar posição no ataque azulino com Branco e Val Barreto. O clube ainda busca jogadores que disputaram a primeira fase do Campeonato Paraense. Surgiram especulações quanto a Flamel, Leandro Cearense e Aleilson, mas os dirigentes não confirmam negociação com esses jogadores. (Foto: MÁRIO QUADROS/Bola) 

Corinthians fecha outro contrato milionário

Por Paulo Vinícius Coelho (ESPN)

O maior contrato de patrocínio de camisa é do Corinthians: R$ 30 milhões anuais da Caixa. E ainda que o banco do São Paulo tenha vencido a Caixa, o Corinthians tem Caixa até para ampliar seu banco de reservas. Agora, o maior contrato de material esportivo do Brasil também é do Corinthians: R$ 30 milhões, corrigidos em dólares pelos próximos dez anos.
São R$ 120 milhões de dinheiro de TV, com a renovação até 2016. E mais R$ 36 milhões de bilheteria neste ano.
A receita do Corinthians está perto de ultrapassar a barreira dos R$ 300 milhões anuais, a maior do futebol brasileiro. O São Paulo, por exemplo, arrecada em torno de R$ 230 milhões.
Ou os rivais acordam, ou vai ficar difícil a brincadeira.
Nos próximos dez anos, é muito provável que a elite dos 12 maiores clubes do Brasil se restrinja a cinco, seis clubes no máximo. Corinthians, São Paulo, Fluminense, por causa da Unimed, Santos talvez e… e… e…
Alguém mais se candidata?

Grêmio inaugura moderna arena

Por Juca Kfouri

Mais de 60 mil gremistas viveram uma noite histórica e inesquecível agora há pouco em Porto Alegre, na bela e gaúcha festa de inauguração da moderníssima Arena Grêmio. O convidado especial, o adversário no mundial de 1983, os alemães do Hamburgo, cometeram a gafe de jogar de calções vermelhos no estádio em que até as placas da Coca-Cola têm fundo azul com letras brancas.

André Lima marcou, aos 9 minutos, o primeiro gol do palco que substitui o Olímpico e que, sem atrapalhar nenhum jogo do tricolor, foi erguido em apenas dois anos, sem dinheiro público, diferentemente do se dá em todos os estádios, públicos ou privados, que serão utilizados na Copa do Mundo.

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O Brasil é mesmo um país sui generis. O novo estádio não receberá a Copa, enquanto o Beira-Rio, praticamente fechado para reforma, será a sede do Rio Grande do Sul no campeonato mundial. Sim, o entorno da nova casa gremista ainda não está pronto e há polêmica em torno da parceria feita para erguê-la e para explorá-la — mas este é um tema para os gremistas e para as entidades privadas nele envolvidas.

O jogo entre gremistas e germânicos foi apenas um detalhe. Um time em férias e em meio ao clima festivo, o outro exaurido por ter jogado na sexta-feira na Alemanha e chegado poucas horas antes da partida na capital gaúcha, acabou, depois de empate do Hamburgo no começo do segundo tempo, nos mesmos 2 a 1 do Japão, graças a Marcelo Moreno, aos 42.

Já o debate que os homens sérios do país deveriam travar em torno da Copa no Brasil, contaminado pela paixão clubística de um lado e pelos absurdos públicos e privados do outro, perdeu-se envolto pela desfaçatez que o tem caracterizado.

O Grêmio e os gremistas, no entanto, não têm nada a ver com isso e estão de parabéns.