Da ESPN
A briga pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro no triênio 2012-2014 tem agitado o futebol nacional nos últimos dias. A principal disputa é em relação à TV aberta, na qual Globo, Record e RedeTV! são as interessadas em adquirir o produto. Mas como esta questão é tratada nas quatro principais ligas europeias? Na Inglaterra, a última negociação para TV aberta rendeu, no total, quase 2 bilhões de euros (aproximadamente 5,3 bilhões de reais), cerca de 840 milhões a mais que no contrato anterior. 50% deste total é dividido de forma igualitária entre os clubes, enquanto que a outra metade obedece os critérios de audiência para ganhar seu destino. O valor integral é absurdamente maior que no Brasil, onde da última vez foram pagos 280 milhões pelos direitos de TV aberta. Agora, o lance mínimo da licitação, que pode nem ocorrer, já que a Globo disse que não participará e a Record ameaçou fazer o mesmo, será de R$ 500 milhões por todos os 380 jogos do Nacional.
Para se ter uma ideia do quão baixa é a quantia se comparada com o futebol na terra da rainha, a BBC desembolsou R$ 530 milhões apenas pelos resumos das partidas da Premier League. A SKY topou gastar R$ 1,6 bilhão por 115 jogos, enquanto uma terceira emissora adquiriu 23 cotejos por R$ 430 milhões. Tudo isso para as temporadas 2010/2011, 2011-2012 e 2012-2013. “Tais valores não incluem os direitos de televisão para transmissões internacionais da liga, negiociados individualmente com cada país”, explica o blogueiro e comentarista dos canais ESPN Mauro Cezar Pereira.
Já na Espanha, Barcelona e Real Madrid ignoram seus colegas e negociam diretamente com as TVs, fato, segundo o também blogueiro do ESPN.com.br e comentarista dos canais ESPN Paulo Calçade, responsável pelo enorme abismo entre as duas potências e os demais dentro de campo no país. “Diferentemente da Inglaterra, eles não entendem que a liga é um condomínio onde todos podem ganhar, onde todos precisam ganhar para terem força, para formarem uma liga forte. Da liga forte, clubes fortes”, analisou.
Paulo Calçade tem razão ao afirmar que ao se ter uma “liga forte”, sem têm “clubes fortes”. Mas aqui é tudo ao contrário: a CBF é rica e forte; a Globo é rica, forte e se acha a dona do futebol nacional; os clubes são pobres e comandados por larápios e os torcedores, bem, os torcedores que se fo…
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EM breve a CB F E A GLOBO VÃO IMPEDIR QUE OS TORCEDORES assistam as partidas nos estádios…OS PRÓPRIOS CLUBES NOS AFUGENTAM AO NOS TRATAREM COMO SE FOSSEMOS UNS ABESTALHADOS.No Pará então é um atraso de mentalidade terrivel quanto à venda antecipadas de ingresso…E ATÉ MESMO NO DIA DO EVENTO.DISPONIBILIZAM UMA BILHETERIA OU DUAS OU ATÉ UMAS TRES PARA ATENDER CINCO MIL PESSOAS …É BRINCADERIA.
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Você ta vendo? Não há exclusividade como há no brasil, quem quiser comprar compra! Aqui não a Globo escolhe tudo ate os jogos que ela quer que a band passe! Esse monopólio tem que acabar
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