Negócios malucos, números fora de ordem

Por Juca Kfouri

Nas últimas horas, dois anúncios bombásticos: o Corinthians está prestes a assinar o maior contrato de patrocínio do Brasil, na casa dos 38 milhões de reais por ano.

Pau Gasol, o ala-pivô espanhol do Los Angeles Lakers, acaba de renovar seu contrato com o clube, na casa dos 37 milhões de reais por ano.

E ele não é o maior salário da NBA.

Alguma coisa está fora da ordem.

6 comentários em “Negócios malucos, números fora de ordem

  1. Isso é um absurdo, por isso que nossos times não saem deste marasmo, é muita grana, a semana passada foi o Flamengo, por isso só eles ganham tudo, pobre de nós.

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  2. Absurdo o que ganham certos jogadores, nao importa o esporte. Gasol, Le Bron James, O Neil, e tantos outros esportistas ganham rios. Pra mim, o erro esta no contrato deles. Por isso que o Dubai decretou moratoria e a economia americana esta desse jeito. Inflacionam tudo, como se dinheiro caisse do ceu. Alem disso, e injusto com os nossos irmaos morrendo de fome no terceiro mundo.

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  3. O modelo da NBA é totalmente diferente.
    Pra começar, não dá pra comparar o poder aquisitivo de um time qualquer do Brasil com um dos EUA.
    Segundo que os times da NBA têm proprietários e tudo lá é diferente, basta olhar o percurso pelo EUA feito pelo Rodrigo no http://rebote.blogspot.com/ , tudo lá é show, é muita grana mesmo, não á somente paixão como é por aqui.
    Terceiro que por lá há regras pra remuneração de jogadores, por exemplo, uma das regras é um limite para jogadores em seu primeiro contrato, é um limite relativamente baixo por volta de 1.2 milhões de dolares por ano, dependendo da colocação no draft. Isso pode nivelar a folha.

    A NBA é impressionante, é algo que me faz imaginar paralelos com as nossas ligas, times, etc., mas que de fato não dá pra ser copiado, é todo um modelo diferente mesmo.

    Não imagino que cheguemos perto do nível deles, nem no basquete(como organização e outros aspectos), muito menos no futebol (características muito diferentes).

    Acho que a primeira coisa é os nosso times se tornarem privados, enquanto isso não acontecer, como já é fato na Inglaterra, vamos continuar nos gabando por besteiras, vendo estas discrepâncias, e vivendo de paixão e saudosismo.

    Um abraço Gerson

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  4. Nao justifica e nao e so a NBA. E grande parte do dinheiro do futebol ingles e lavanderia ou arabe, a excecao do Liverpool, que e americano. Quer outros exemplos de salarios astronomicos? Futebol europeu, futebol americano, formula 1, golf, tenis, formula Indy, Nascar, basquete europeu, beisebol, futebol arabe etc. Fora em outras profissoes. Sabia que a falida GM pagava jatinhos para os seus principais executivos? Nao concordo com nenhum salario astronomico, nem pra Schumacher, Jordan, Woods, Pele ou quem quer que seja, sou favoravel a uma remuneracao digna, diferenciada e acima da media para genios do esporte. E so analisar quanto ganha um americano classe media, que e quem consome a NBA, e vive muito bem, para constatar esse abuso, enquanto milhares passam fome no mundo.

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  5. Jorge,

    Acho que tu estas querendo mudar o capitalismo.

    Os atletas da NBA são únicos. Em muitas profissões podes conseguir o mesmo patrimonio no final. Olhe pra todos os ricos que tú nem sabes o salário.

    Isso fica descabido por causa que é explícito.

    É realmente muito dinheiro, mas isso é o modelo, qualquer um pode tentar conseguir isso se quiser, é fruto de muito sacrifício e muito talento.

    O modelo de pagamento da NBA é diferente do futebol, por isso interessa, é importante distinguir isso.

    A F1 é outro exemplo, o Shummacher é um dos 5 maiores pilotos de todos os tempos, não deve ganhar proporcional ao seu talento e seu trabalho ?
    Tem piloto de F1 que mesmo ganhando algum salário já gastou tanto que não paga. Outros, pagam até mesmo na F1 pra correr.

    O futebol, brasileiro principalmente, tem um modelo totalmente diferente, que permite àlguns profissionais ruins ganharem salários injustificáveis, neste caso eu até concordo. Mas isso acontece devido ao modelo do futebol.

    Portanto, o modelo de remuneração importa sim. É muito dinheiro sim. Mas quando o modelo é correto a chance de discrepâncias são mínimas.

    PS.: Vi nesse fim de semana um curta sobre a NBA na época dos conflitos sociais nos EUA. Ai você vê a diferença no nível desses atletas. Não só em comportamento dentro de quadra, mas também fora. Fica a dica.

    PS2.: Gasol na noite de Natal colocou que ainda não se sente bem sabendo que valhe tudo isso. Nem ele mesmo conhece valores neste nível. Mas parabéns à ele, que foi peça fundamental junto com o Bryant para conquista do último título da NBA. E que é o melhor jogador FIBA do Mundo.

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