Digam o que disserem, mas Copa do Mundo começa, de verdade, com o sorteio das bolinhas que definem a formação dos grupos do torneio. É ali que todo mundo começa a se dar conta que a hora está chegando. Ontem, com direito à aparição deslumbrante de Charlize Teron, pode-se dizer que a África do Sul começou a apresentar suas armas. E, no que diz respeito ao Brasil, não há do que reclamar.
O grupo que nos coube (o G, como sonhava a comissão técnica) não podia ser mais tranqüilo. É na base do Brasil e mais um. Além disso, a ordem dos jogos foi também estrategicamente favorável. Primeiro, a Seleção pega a garapa norte-coreana. Em seguida, a emergente africana Costa do Marfim e fecha com o clássico diante de Portugal.
Logisticamente, o Brasil também saiu favorecido. Ficará em Johanesburgo, com direito a fazer ali cinco dos sete jogos da competição, caso vá até a final. O intervalo de tempo entre os jogos da primeira fase será de cinco dias, sob medida para recuperar eventuais contusões e recondicionar a tropa.
Dos adversários, a Costa do Marfim é certamente o mais temível, principalmente por contar com Didier Drogba, um dos três melhores centroavantes do mundo – ao lado de Ibrahimovic e Etoo. Um outro aspecto que deve ser considerado é o fator torcida. Será a primeira Copa africana e é de se esperar que as equipes do continente tenham público favorável.
Portugal, pela história e tradição, tende a ser um adversário difícil, mas será o último da fase, quando o Brasil certamente já estará garantido. Cristiano Ronaldo tem sido inconstante, não conseguindo repetir no escrete o futebol que mostra em clubes.
Por outro lado, o encontro entre ambos concede-nos a chance de uma revanche da Copa de 1966, quando nos gramados ingleses a Seleção foi humilhada e atropelada pela forte esquadra lusa de Eusébio e Coluna. Talvez não haja outra chance tão favorável de zerarmos essa velha dívida.
O interessante é que, em tese, não há “grupo da morte” desta vez. Os mais equilibrados, além do G, são o A (África do Sul, México, Uruguai e França), o C (Inglaterra, EUA, Argélia e Eslovênia) e o F (Itália, Paraguai, N. Zelândia e Eslováquia). Os mais tranqüilos, sem ser fáceis, são o B (Argentina, Coréia do Sul, Nigéria e Grécia) e o H (Espanha, Suíça, Honduras e Chile). Candidatos a zebras? Paraguai e Costa do Marfim.
Artur Tourinho lançou, ontem, a chapa de oposição à eleição da Federação Paraense de Futebol. Ao lado de Hamilton Gualberto e Sérgio Zumero, vai tentar destronar o coronel Antonio Carlos Nunes, que reina na FPF há duas décadas. É uma alternativa concreta (com boas chances de vitória), que pode sacudir as estruturas do futebol paraense.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO deste sábado, 5)
Vou lembrar novamente: Tourinho foi EXPULSO sumariamente do Paysandu e não pode por os pés nas dependências do clube. Tourinho, por tudo o que fez no Paysandu, é muito pior do que o Nunes. A dívida que deixou no Paysandu é monstruosa e terá efeitos ainda por muitos e muitos anos. E as acusações seríssimas que LOP e Ricardo Rezende fizeram e ainda fazem contra ele? Até hoje, basta o Paysandu perder um jogo que LOP sai culpando o Tourinho. Como é que esse indivíduo pode ser agora a salvação? Hamílton Gualberto, como dirigente, foi outra desgraça. Semeou dívidas e inimizades em seu próprio clube, onde até hoje ainda tem muitos desafetos.
Como é que esses dois agora podem ser a “salvação”? Que negócio é esse de que vão “abalar as estruturas”, Gérson? Só se for para pior! Lembra em que circunstâncias eles deixaram seus clubes?
Estaremos bem servidos de dirigentes: AK, LOP e, fechando a Santíssima Trindade, Tourinho. Pobre Remo, pobre Paysandu e pobre Federação!
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Cleiton,
Insisto num ponto: qualquer alternativa é válida, a essa altura, à mesmice reinante na FPF. Virou propriedade privada do coronel. O futebol que se dane, a dupla Re-Pa idem. É preciso que haja alguma mudança. Garanto que pior não vai ficar.
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Nenhuma alteracao, como na Prefeitura, so trocarao seis por meia duzia.
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Confirmada esta “assunção” perderemos algumas páginas reservadas ao caderno de esporte para o policial.
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Engano seu. Isso já ocorre em relação ao prefeito cassado desde os notórios inquéritos pelo uso de falso diploma de médico, Américo. Continua, é claro, com a série de peripécias que diariamente vêm à tona.
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