Com raça e categoria

POR GERSON NOGUEIRA

O placar foi de 3 a 1, mas podia ter sido de 4 ou 5 gols, levando em conta as oportunidades perdidas pelo ataque do Remo no segundo tempo, quando o Operário resolveu arriscar um pouco mais e sair da cautela com que entrou em campo. A conquista do acesso, emoldurada pela vitória categórica, reflete a excelente campanha do time de Cacaio na competição e consagra alguns heróis – Eduardo Ramos, Ilaílson, Levy e os zagueiros Max, Henrique e Ciro Sena. Acima de tudo, premia o amor incondicional e o apoio permanente da apaixonada torcida azulina, não por acaso apelidada de Fenômeno Azul.

Nervosa no começo, como toda decisão, a batalha do acesso se revelaria depois bem tranquila para o Remo. O Operário entrou recuado, como se tivesse a vantagem e ficou a esperar pela subida ao ataque dos paraenses. Isso só aconteceria com mais intensidade a partir dos 15 minutos de bola rolando. Aí o Remo soltou seus laterais, principalmente Levy pela direita, e concentrou o jogo esticando lançamentos para Aleilson e Welton.

Bem vigiados, ambos não conseguiam levar a melhor contra os defensores paranaenses. Eduardo Ramos, pouco avançava, procurando centralizar o jogo e evitar a correria que interessava aos visitantes.

Quando, aos 20 minutos, saiu o primeiro gol, depois de escanteio batido por Ramos e desviado para o fundo do barbante por Welton, o Remo já estava mais presente no campo de ataque. Beneficiava-se da luta incessante de Ilaílson e Chicão na marcação aos meio-campistas do Operário. Graças a isso, várias jogadas nasceram a partir da recuperação de bolas na meia-cancha.

Esta seria a tônica do jogo por parte do setor de combate azulino, mesmo quando o Remo estabeleceu vantagem no segundo tempo. Deu certo porque o Operário custou a entender que, apesar da gritaria infernal da torcida, cantando os hinos do clube o jogo inteiro, a equipe estava focada em não permitir qualquer descuido.

Quando no segundo tempo o Operário decidiu abrir mais suas linhas, pois não adiantava ficar atrás perdendo por 1 a 0, o esquema de Cacaio mostrou sua face agressiva. Em escapada rápida, Aleilson cruzou para o centro da área, Levy amorteceu para a finalização certeira de Eduardo Ramos no canto direito do gol de Paulo Sérgio, aos 10 minutos.

Logo em seguida, aos 16, o próprio Ramos bateu falta na cabeça de Aleílson, que desviou para as redes, decretando ali o acesso azulino. Com 4 a 0 no placar agregado, o Operário teria que marcar cinco gols em menos de 20 minutos.

O Remo então se dedicou a controlar as ações, porém veio a expulsão de Levy, que obrigaria Cacaio a ter que recompor seu sistema de marcação. Mas, apenas dois minutos depois, Capa acertou pontapé sem bola em Eduardo Ramos e também foi excluído da partida.

O jogo caminhava para o final, com Rafael Paty já em campo no lugar de Welton, com o Remo desperdiçando duas chances, com Mateus e o próprio Paty. Numa subida rápida, aos 34, o Operário marcou o gol de honra, em cabeceio de Alemão.

Quase ao final, Ramos enfileirou marcadores pelo lado direito e entrou na área, mas o toque final acabou saindo pelo lado da trave. Seria um golaço, coroando a atuação quase perfeita do camisa 10.

Nada que refreasse o entusiasmo do time e a imensa alegria do torcedor remista nas arquibancadas do Mangueirão, soltando o grito que estava preso há pelo menos sete anos. (Fotos: MÁRIO QUADROS)

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Ramos, destaque do jogo e da campanha

Na temporada, são nove gols. Ao longo de sua permanência no Remo, foram 14 gols e 16 assistências em 56 partidas. Números que confirmam a importância de Eduardo Ramos para o time azulino.

Ontem à noite, ele voltou a ser o regente da companhia. Foi à frente quando a situação se mostrou favorável, fez um gol e deu passes para os outros dois.

Acima de tudo, Ramos é o líder que o Remo há muito tempo não tinha. Há dois anos, quando chegou sob desconfianças ao Baenão ninguém imaginaria que seria o jogador utilíssimo de agora.

Mostrou disposição e gana de vencedor. Merece todos os aplausos.

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Empate põe o Papão na encruzilhada

Quem viu o Papão jogar contra o Macaé no sábado à noite teve a impressão de que o time parecia conformado. Com a boa colocação na Série B e com o fato de não conseguir envolver o modesto adversário. Ficou mais patente ainda depois que, aos 35 minutos, Leandro Cearense fez o gol, cobrando pênalti. Além de fazer 1 a 0, o time ganhou o bônus extra da expulsão do zagueiro Ramon no lance que originou a penalidade.

Sem jogar rigorosamente nada até aquele momento, o Papão não aproveitou o gol que lhe caiu no colo para partir e definir a situação de uma vez. Pelo contrário, continuou errando quase todas as saídas de bola, com Fahel, Roni e Paulo Otávio, com forte contribuição de Djalma, também hesitante pelo lado direito.

O Macaé se recolhia às suas limitações, mas mostrava mais lucidez na distribuição de jogadas. Acima de tudo, errava poucos passes. Com isso, mesmo inferiorizado no marcador, conseguiu equilibrar as ações e de vez em quando dava uma pontada mais perigosa.

Enquanto isso, Cearense perdia duas chances seguidas e Jonathan mandava um chutaço, que o goleiro Rafael espalmou para o meio da área, mas Misael chegou tarde.

Na etapa final, o Papão trocou Roni por Edinho e continuou mal nas articulações. Everaldo entrou no lugar de Misael e a situação só se agravou. O meio-de-campo não existia e a lateral esquerda era uma verdadeira avenida. O golpe, porém, viria aos 42 minutos, pela direita. Djalma foi envolvido e o cruzamento rasteiro foi nos pés de Gedeil, que estufou as redes.

Pareceu um castigo doloroso para o Papão, mas o fato é que o bravo Macaé também não merecia sair derrotado.

Ainda colado no G4, o Papão precisa definir suas prioridades. Se ainda quer realmente subir ou se já jogou a toalha.

(Coluna publicada na edição do Bola desta segunda-feira, 19)

32 comentários em “Com raça e categoria

  1. Parabéns aos jogadores, a nossa torcida e ao técnico Cacaio (este um ser iluminado; até eu faria gol se o Cacaio resolvesse me escalar!). O Cacaio é o técnico mais democrático que passou pelo leão nos últimos anos. Com eles todos tem chances de atuar. Ele tem o grupo nas mãos. Junte-se a isso a humildade, doação, foco dos jogadores, a liderança do Eduardo Ramos, Fernando Henrique, do Max, o trabalho do Manoel Ribeiro, Sérgio Dias e cia, o apoio da nossa imensa torcida, e tai o resultado.

    Parabéns meu leão. A nosso torcida merece. Um bom dia ao Gerson e baluartes do blog!

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  2. Remo poderia contratar dois jogadores do Operário: Julinho, para ser meia pela esquerda, e não lateral; e Jean Silva, bom atacante, não sei como é banco naquele time.

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  3. Algumas manchetes de jornais:

    1- Remo sobe mais que o dólar.

    2- Operário é morto no Mangueirão

    3- Série D leva torcedor azulino ao êxtase.

    4- Remo depila ponta grossa

    5. De um torcedor série C ” É tanta alegria que o mundo ficou pequeno pra mim,

    6- Agora é botar fogo no Ribeirão Preto.

    7- A mais cômica ” Não quero inveja nem ciúmes (Cachiado)

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  4. Quanto ao Eduardo Ramos, eu fui um dos que, com muita razão, o questionou. Mas, como prometi, também reconheci a sua importância desde que ele passou a honrar sua fama de bom jogador. E fiz isso ainda no campeonato paraense. Hoje, depois do tanto, tanto, tanto, que jogiu ontem, só me resta dizer: OBRIGADO EDUARDO RAMOS.

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  5. Mas, bom dizer, que a referência específica ao Eduardo Ramos é devida ao tanto que eu cobrei dele antes. Porque o agradecimento é generalizado a todos os atletas azulinos que cumpriram o “nosso” dever. OBRIGADO!

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  6. Pô, Elton, na minha avaliação, o cara jogou muito bem. Dizia isso a minha irmã (bicolor) e meu cunhado, dois pés quentes, que assistiram o jogo comigo. E parece que quanto mais eu elogiava, mais ele se esmerava.

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  7. Amigos,

    Nem ao céu muito menos ao inferno. O momento é de comemoração, não podemos negar, mas acima de tudo é hora de começar a se organizar para a disputadíssima série C – 2016.

    É fato que Cacaio mostrou ter estrela e grande parte do elenco remista mostrou ter comprometimento com as cores, com Cacaio e com a torcida azulada.

    Mas, somente isso não justifica a manutenção de grande parte deste elenco, bem como a manutenção do esforçado Cacaio para o próximo ano.

    Analisando friamente, o Remo se classificou aos atropelos e sem uma organização tática, em outras palavras, o Remo beiro o genial (ontem deve ter sido a melhor partida do Remo) ao bestial (derrota contra o Náutico).

    Dito isso, penso que cabe ao Remo honrar seus compromissos financeiros deste ano e iniciar uma reestruturação para 2016.

    Pensar 2016, na visivelmente concorrida série C, deve começar logo na terça, pois esta segunda é de ressaca e festa.

    Parabéns a todos!

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  8. Em números, o Leão mereceu o acesso. Em campo, mereceu a vitória. E é com justiça que o Remo joga a série C do ano que vem. Parabéns a Cacaio que, na hora da verdade, soube motivar o elenco, escalar o time e não dar chances ao adversário. Saudações azulinas a todos.

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  9. Tem neguinho dos CENTENADA dizendo agora pra tirar a bronca, que o objetivo deles já foi atingido, que é o de permanecer na série B…Fazendo uma comparação com os jogos olimpicos em que se disputa o ouro a prata e o bronze…Se voce ficou com o bronze, é porque voce perdeu a luta, já quem ganhou de voce, além de se classificar pra final, ainda vai tentar ganhar o ouro…Ou seja, pra voce ficar aonde esta sem sair do lugar, basta perder pros Macaés da vida…Quanto a nós…kkkkk…Ainda temos um título pra disputar…Entenderam a diferença?…kkkkkk

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  10. Hoje é dia de promoção; feijoada com 7% desconto. Para comemorar a fuga do exílio, após 7 anos no limbo do futebol brasileiro, e também para nunca esquecerem a peia de 7 x 0 que tomaram do Papão da América do Sul, o primeiro do Norte no ranking da CBF..!!! Enquanto ganhamos do Botafogo “original”, no Rio de Janeiro, outros vão ao delírio por enfrentar o “genérico caipira”…Essa é a diferença.

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  11. Bola e suas piadas kkkkkkkkkk Poster de acesso da série D ?
    Se fosse o Paysandu eu ía era querer esquecer isso, já o remista ainda vai colar na parede de sua casa kkkkkkkkkkkkk

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  12. Qual o segredo do Cacaio?

    1.Ele ainda não tem empresário.
    2.Ele é grato ao Remo que lhe deu a oportunidade de treinar um clube grande.
    3. Ele é um boleiro que fala a língua dos jogadores.

    O Remo pode e deve continuar com o Cacaio para Série C, se ele mostrar evolução tática, porque lealdade e gratidão ele já demonstrou que tem de sobra. Por outro lado, o Remo deve fugir como o capeta da cruz, de técnicos com discurso pronto ou apadrinhados por empresários, Cacaio (e Lecheva também) é mil vezes melhor que eles.

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  13. Apesar de ser simpatizante do bicola. Quero parabenizar aos azulinos, espero que os jogadores bicolores joguem da mesma forma pra levar o maior do norte a série A.

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  14. Esse 7 realmente marca os azulinos. Parabéns a equipe e a Cacaio que assumiu o rival quando tudo parecia perdido, mas o destino sorriu com o acesso.
    Mas quem está mesmo de parabéns é a torcida apaixonada do Remo que acreditou e depois de tanto sofrimento, 7 anos, agora terá um calendário pleno em competições e tomara que os ciúmes de macho, comuns nestes momentos, não volte a atrapalhar o caminho do Filho da Glória e do Triunfo! Somos adversários mas inimigos nunca! Parabéns Leão!!!!

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  15. É verdade, Celira! O projeto série C deve ser concebido e colocado em prática o mais rapidamente possível. Mas, não se pode deixar de agradecer e louvar e elogiar muito a grande partida (inclusive do ponto de vista tático) e o grande feito de ontem.

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  16. Como uma espécie de ‘menino maluquinho’ de laboratório, Dado Cavalcanti desmontou tudo que tinha montado, desfigurando o time que enfrentou o Macaé. A entrada com dois volantes e dois meias parecia bonitinha até começar o jogo, quando se provou tão ordinária quanto ineficiente, pois Roni parece oriundo de pelada society de executivos de multinacional; e o tal Valdívia ratificou o porquê do apelido.
    Dado mostrou ainda à torcida, na prática, que nada é tão ruim que não possa piorar com essas experiências desastradas, quando colocou em campo aquele Léo, na verdade, um símile ainda mais inoperante do dito Roni, talvez a pior opção existento no banco pra entrar no lugar do doente crônico(bichado) valdívia
    O papão vivia basicamente de lampejos do Misael, mas o Macaé era visivelmente mais organizado e aplicado até o pênalty, a expulsão e o gol, que deram a falsa impressão que a parada estava ganha.
    Qual o quê. Veio o segundo tempo e a sensação que quem tinha um jogador a menos era o dono da casa. Que só aumentou com o passar do tempo e a piora(que parecia impossível) do desempenho a partir de novas intervenções do alquimista Dado, que demorou a substituir o tal Roni, sacou Misael, um dos poucos a se salvar naquele horror, e colocou Everaldo, sem cacoete, pra perseguir o lateral-esquerdo do Macaé. Enquanto isso, o darling da mídia, Cearense, se arrastava em campo entre cãibras e cansaço, natural para quem ficou tanto tempo parado e compensa sua carência técnica com uma entrega além da média, principalmente naquele time.
    O empate parecia desenhado e acabou vindo por onde a Lei de Murphy anunciou que viria(por onde Djalma desfilava sua apatia). E por ali quase sai o da virada, não fosse a extraordinária defesa de Emerson espalmando pro lado um chute daquele cabeludo que entrou pra infernizar a vida da defesa bicolor.
    Poderia ter sido pior o resultado do jogo. No entanto, pro destino bicolor na competição, o pior efetivamente aconteceu e mostrou que o Papão dá sinais de vestir a fantasia de cavalo paraguaio. O próximo jogo é decisivo. Se perder, praticamente dá adeus ao sonho do acesso. E pra ganhar terá que retomar a escalação daqueles que estão realmente motivados e aptos a encarar os próximos jogos com a disposição que a competição exige.
    Para isso, Dado terá que esquecer que fazem parte do elenco jogadores como Carlinhos, Carlos Alberto, Roni e Leo, optando por quem tem espírito de decisão. Não esqueçamos que foi assim que Ricardo Capanema se escalou, depois de figurar como uma espécie de quarta opção; e o Dão, que entrou no fogo contra o Bahia, mas deu conta do recado pela disposição demonstrada. É disso que o Papão precisa.

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  17. Perfeita a sua análise, caro Amorim.

    Não dá pra entender a insistência em jogadores como Léo Melo, Roni e outros jogadores, que não demonstram qualquer motivação e qualidade técnica. Eu esfriei a cabeça depois do empate de anteontem e vejo que ainda temos condições de subir, mas a vitória diante do Sampaio é o único resultado que nos deixa com chances de retornar ao G4 já na próxima rodada. Se empatar e Bahia e América MG vencerem,(ambos jogam em casa)podem abrir 5 pontos de vantagem, por isso o Paysandu tem de vencer de qualquer jeito e até mesmo um empate será um mau resultado.

    E outra, Thiago Martins deveria sair do time e dar lugar a Pablo ou a Dão, que estão num melhor momento. Thiago é um bom zagueiro, porém está numa má fase e não passa segurança alguma e tem falhado demais. E uma boa notícia é que o Capanema já está em fase de transição e provavelmente voltará em duas a três semanas. Além disso, espero que Betinho e W. Júnior estejam aptos o mais rápido possível, pois estão fazendo muita falta.

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  18. Acompanhando o raciocínio do amigo Jorge Amorim tenho que acrescentar que o Thiago Martins está em má fase e não merece ser titular pois temos em Dão e Pablo duas opções para lá de bom do que o jovem que agora não passa mais confiança ao setor.
    O que sinto é que está tudo como o Maia deseja, o time vai ficar na série B e se arriscar com o passar dos anos a retornar não para a série A mas sim descer ladeira a baixo.
    Nunca na história da série B o campeonato teve as melhores oportunidades de acesso quanto a deste ano.
    Ainda dá, mas será que Dado quer, ou o Maia deseja isso?

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  19. O empenho dos jogadores azulinos lembrou muito as finais do parazão e semi da copa verde quando encararam a situação e se vestiram de machos e passaram por cima de tudo como rolo compressor. Sou Bicolor, todos sabem, mas gosto de ver um time jogando com garra e com raça, coisa que o time do Paysandú não demonstrou em nenhum dos inúmeros jogos realizados nesta temporada!

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  20. Égua, disque só 33 mil pagantes, me rouba logo, e esse número persegue as bicolete kkkkkkkkkkk 333333333333333333 chora secador de merda kkkkkkkkkk Nicácio mandou lembranças paty

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  21. Amigos Charles e Miguelangelo, lembremos que, pela hierarquia do Dado, o substituto imediato do miolo de zaga, seja Gualberto ou Thiago, é o Fernando Lombardi. Tudo bem, os três parecem dar conta do recado e o problema nem passa pela defesa, penso eu. É preciso atacar, pressionar os adversários, principalmente quando jogar em casa, pois só assim se faz gols. Simples assim.

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  22. Reta final de campeonato e o Dado continua insistindo com Roni, Valdivia (bichado), Leo e Everaldo… jogadores inoperantes e que não demonstram nem ao menos vontade de ganhar, realmente parece que os planos são de não subir esse ano.

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  23. Comentarista o maior do norte aplicou 2 goleadas de 7 paysudam 1926 7 x 0 e depois em 1939 7 x 2 e mais o tabu 33 nem vou falar da 30 vitorias a frente do time do suborno kkkkkk quer mais ou ta bom

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