Com Porsche apreendido, Neymar compra Ferrari

Na semana em que a imprensa brasileira noticiou a apreensão de seu Porsche, Neymar adquiriu uma Ferrari. Em sua conta no Instagram, o atacante do Barcelona postou uma foto do novo carro e celebrou: “Obrigado Deus por me dar saúde e com o fruto do meu trabalho poder realizar mais um sonho de criança”. O modelo adquirido pelo brasileiro foi o 458 Speziale, avaliado em 269 mil euros – na cotação atual, R$ 1,2 milhão.

Empresa com o nome de Neymar recebeu

Na última terça-feira, o jornal ‘Folha de S. Paulo’ publicou que, em 2011, Neymar ganhou uma aposta de seu pai e recebeu um Porsche Panamera de presente. A Receita Federal, contudo, viu irregularidades no processo de importação do veículo, que está apreendido desde 2014. (Da ESPN)

Leão pode ter renda superior a R$ 1,2 milhão

Através de sua assessoria de imprensa, o Remo informou nesta quinta-feira que já foram vendidos mais de 7 mil ingressos para o jogo contra o Palmas (TO), sábado, no estádio Jornalista Edgar Proença. Ao todo, a diretoria disponibilizou para venda mais de 32 mil ingressos, a R$ 40,00 (arquibancada) e R$ 60,00 (cadeira). Caso sejam vendidos todos os ingressos, a arrecadação será superior a R$ 1,2 milhão. Os pontos de venda de ingressos são as bilheterias do estádio Baenão e a sede social remista na avenida Nazaré, além de venda na internet via site meubilhete.com. Os ingressos de meia-entrada só serão vendidos no sábado pela manhã, no Mangueirão.

Para passar às quartas de final da Série D, o Remo terá que vencer por dois gols de diferença. O Palmas, que venceu por 1 a 0 no sábado passado, joga por três resultados: vitória, empate ou derrota por um gol de diferença (desde que a partir de 1 a 2). Se o Remo ganhar por 1 a 0, a vaga será decidida em série de penalidades.

Técnico avisa: Palmas não vem para empatar

Com a vantagem do empate na partida de volta do mata-mata com o Remo, o Palmas (TO) definiu o time para sábado no Mangueirão, tendo o retorno do volante titular Wallace e do meia Valdo, que desfalcaram a equipe no primeiro confronto. A escalação deve ser: Carlão; Leandrinho, Alan, Moacri e Dailson; Wallace, Pedro Panca, Ederson e Valdo; Dan e Lourival. O técnico Wilsomar Sena disse, em entrevista à Rádio Clube, que não pretende jogar retrancado em Belém.

“Os jogadores do Remo merecem respeito. O clube também. Sabemos que a torcida vai lotar o estádio, mas não vamos jogar atrás apenas para empatar. Vamos reforçados para o jogo de volta: o volante Wallace e o meia Valdo (ambos cumpriram suspensão na partida de ida) estão de volta”, afirmou Sena. A delegação do Palmas desembarca nesta sexta-feira em Belém.

A Lava Jato tem lado

POR LUIS NASSIF

Há um grande mérito na Lava Jato e uma grande interrogação.

O mérito foi o de ter, pela primeira vez, investigado uma das fontes centrais históricas do poder político brasileiro: as grandes empreiteiras de obras públicas.

A dúvida é o filtro político que impôs às investigações.

Para tentar entender:

1. A Lava Jato pretendia manter sob suas asas todos os inquéritos resultantes das delações negociadas até agora.

2. Há personagens centrais na Lava Jato: do lado dos beneficiários, gerentes e diretores da Petrobras e operadores do PT e do PMDB. Do lado dos pagadores, as empreiteiras.

3. A Lava Jato derivou para o setor elétrico, apurando os desvios da Eletronuclear.

4. Ora, o que Petrobras e Eletrobras têm em comum, para permitir à Lava Jato avançar sobre o setor elétrico? As mesmas empreiteiras.

O ponto em comum que unifica tudo, portanto, são as empreiteiras, seu modo de operar, seus subornos e financiamentos de campanha.

Sendo assim, qual a razão da Lava Jato ter deixado de fora governos tucanos?

A maior contribuição da UTC foi para a campanha de Aécio Neves. A grande obra da UTC em Minas foi o Centro Administrativo. Em São Paulo, as mesmas empreiteiras participaram de obras do Rodoanel e das parcerias para administrar as estradas paulistas.

No entanto,  nenhum dos bravos delegados e procuradores, o imbatível juiz Sergio Moro tiveram a curiosidade de perguntar aos delatores sobre o financiamento à campanha de Aécio e para políticos paulistas.

Não há álibi técnico ou jurídico que possa justificar a desatenção do grupo em relação aos malfeitos dos réus com governos tucanos.

Na fase das investigações, especialmente ao colher os depoimentos dos réus e delatores, todos os temas relacionados às suspeitas de suborno por parte das empreiteiras são relevantes. Se surgirem indícios de cometimento de crimes em outras esferas, encaminha-se a denúncia para o STF (Supremo Tribunal Federal) (se for de réu com prerrogativa de foro) que decidirá se cabe um novo inquérito ou se a investigação será no bojo do mesmo.

Se a intenção é passar o país a limpo, tendo ao seu dispor pessoas dispostas a delatar, qual a razão da Lava Jato não ter aberto o leque para todos os partidos? A desculpa de não perder o foco não bate. Se não surgir outra Lava Jato, os segredos dos doleiros e delatores morrerão com eles, debaixo do nariz da tropa de 360 procuradores e técnicos que o MPF colocou à disposição.

Por tudo isso, pelo fato do Procurador Geral da República Rodrigo Janot ter poupado Aécio Neves das  denúncias do doleiro Alberto Yousseff sobre Furnas, de jamais ter tirado da gaveta o inquérito sobre a conta no paraíso fiscal de Liechtenstein, pelo fato de procuradores e delegados jamais terem se preocupado com a questão óbvia de investigar outros partidos políticos, não há a menor dúvida de que a Lava Jato tem lado. O mesmo lado de Gilmar Mendes.

Os bravos procuradores sequer se preocupam em justificar essa seletividade, como se o assunto não existisse.

Mas há um cadáver no meio da sala de jantar. E não haverá como escondê-lo para sempre.

A cortina de fumaça da Exxon

POR GUSTAVO GOLLO QUI, no Jornal GGN

Nos anos 60 a Exxon iniciou pesquisas sobre a possibilidade de aquecimento global causado pelo acúmulo de CO2 na atmosfera, decorrente da queima de combustíveis fósseis.

Em um documento interno de setembro de 1982, cientistas da Exxon resumiram o consenso dos especialistas sobre o aquecimento global causado pelo homem e a consistência de suas próprias pesquisas com esse consenso:

“O consenso é de que uma duplicação do valor pré-revolução industrial de CO2 atmosférico resultaria em um aumento da temperatura média global de 3,0 ± 1,5 ° C… Há unanimidade na comunidade científica de que um aumento de temperatura desta magnitude traria mudanças significativas no clima da terra, incluindo a distribuição de chuvas e alterações na biosfera… os resultados de nossa pesquisa estão em consonância com o consenso científico sobre o efeito do aumento CO2 atmosférico sobre o clima.”

Em 89, considerando o fato de que a percepção do aquecimento global poderia conduzir a uma redução no consumo de petróleo, e, consequentemente, de seus lucros, a Exxon alterou sua diretriz pública. Passou então a defender e financiar a posição contrária, argumentando haver um desconhecimento sobre o tema. Durante os 20 anos seguintes, então, a Exxon defendeu e financiou a posição: “não sabemos se o aumento do CO2 na atmosfera causa o aquecimento do planeta”.

Até hoje ouvimos ecos dessa frase, repetida aqui e ali.

Essa mentira pautou inúmeros debates sobre as mudanças climáticas, embora, sob meu ponto de vista, fosse apenas uma cortina de fumaça. Explicarei.

Ninguém tem dúvida de que a queima de combustíveis fósseis gera a fumaça que se acumula na atmosfera, boa parte dela sob a forma de CO2. Também não há dúvidas de que a concentração de CO2 atmosférico tem aumentado em decorrência dessas emissões, nem há dúvida de que continuará aumentando se as emissões continuarem. Não há nenhuma dúvida, também, de que, se as emissões continuarem os problemas se agravarão.

Nem há dúvida de que o CO2 acidifica os mares, de que os corais estão morrendo, de que os peixes estão ficando escassos, assim como toda a vida no mar. Também não há dúvidas de que as geleiras e as calotas polares estão derretendo, indicando já estar em curso o aquecimento do planeta. Não há dúvida também de que o CO2 contribui para o efeito estufa.

A raiz de todos esses problemas está no fato de não haver retorno, de não haver um ciclo na queima de combustíveis fósseis. A água que usamos, por exemplo, desce pelos rios, chega ao mar, evapora, e retorna aos reservatórios sob a forma de chuva, fechando o ciclo. O petróleo queimado, ao contrário, vira poluição, e nunca retorna à forma original. Em decorrência da inexistência de um ciclo natural propiciando o retorno do carbono à forma de petróleo, a poluição se acumula, causando problemas variados. Não há dúvida, portanto, de que, a continuação da queima de combustíveis aumentará os problemas já existentes, gerando, talvez, outros ainda não percebidos.

Temos absoluta certeza de que a continuação da queima de combustíveis fósseis nos níveis atuais acabará causando problemas gravíssimos, inviabilizando, provavelmente, nossa existência.

Temos, assim, inúmeras certezas sobre o tema.

Mas existe essa dúvida financiada pela Exxon: “não temos certeza se o planeta está sendo aquecido”. Tudo leva a crer que sim, que está sendo aquecido, mas é possível que erupções vulcânicas, alterações inusitadas na atividade solar, ou algo assim acabe por reverter esse quadro, daí certa dúvida.

E então, uma única dúvida, financiada pela Exxon, passou a eclipsar um mar de certezas. Devido ao financiamento, provavelmente, a dúvida ganhou um destaque desmedido, eclipsando todas as certezas, e constituindo uma cortina de fumaça tão eficiente quanto sarcástica.

Verdão elimina Colorado e avança

Penal marcado pro Palmeiras lembrou os “melhores” momentos da arbitragem corintiana no Brasil. Falta inexistente.

Rock na madrugada – Roberto Carlos, Você Não Sabe o que Vai Perder