Os emergentes estão chegando

Por Gerson Nogueira

Pelo terceiro ano consecutivo, o Campeonato Paraense é decidido por um grande da capital e um emergente interiorano. Nas duas edições anteriores, o futebol do interior levou a melhor. Em 2011, o Paissandu teve pela frente o Independente, com triunfo final do representante de Tucuruí. No ano passado, o duelo foi entre Cametá e Remo, com desfecho favorável aos interioranos.

bol_dom_120513_23.psO que parecia há algum tempo apenas uma situação casual agora começa a ganhar ares de tendência. Não dá para ignorar a evolução dos clubes interioranos, refletida em duas conquistas, como também não se pode esquecer que esse crescimento coincide com o pior momento de Remo e Paissandu na era profissional.

A coincidência entre a ascensão de uns e a derrocada de outros conduziu a um Parazão de características ainda pouco claras. Os jogos realizados em estádios do interior dão ao torneio um tom simpaticamente estadual, mas a ausência de estrutura dos emergentes não permite apostar em vida longa para o atual modelo.

Enquanto os interioranos tiverem seu destino vinculado às verbas das prefeituras é certo que os times terão pouca chance de sobrevivência. A mais clara evidência disso é a situação de penúria dos últimos campeões, Independente e Cametá.

Dominados por interesses político-partidários, os dois times conquistaram o almejado título estadual, mas de imediato sucumbiram às dívidas e ao desmanche obrigatório de elenco. O Independente está apeado da divisão principal e o Cametá às duras penas conseguiu permanecer, embora tenha realizado campanha pífia.

Neste campeonato, a surpresa veio de Paragominas. O PFC aproveitou-se da passagem pelas duas fases anteriores para adquirir consistência tática e entrosamento. Com isso, chegou à etapa principal do Parazão em nível superior aos dos demais emergentes e equiparando-se à dupla Re-Pa.

Sua presença na final faz justiça à trajetória curta, mas bem sucedida. Pode ou não conseguir o título, mas leva – em comparação com Cametá e Independente – a vantagem substancial de ter uma gestão quase autossuficiente, embora se beneficie do apoio da prefeitura de Paragominas.

Outro aspecto diferencia o PFC dos demais emergentes: tem torcida apaixonada e sempre disposta a prestigiar seus jogos. Independente e Cametá tinham médias inferiores a 800 pagantes por partida, mesmo quando no auge. A existência de um estádio (Arena Verde) bem adaptado às necessidades do time é outro fator a ser levado em conta e que garante ao PFC um perfil único entre seus irmãos interioranos.

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Meio é o ponto de desequilíbrio

Sobre o primeiro jogo da final, há sempre a tentação de atribuir vantagem ao dono da casa. Empurrado pela torcida, o PFC suplantou o Remo no domingo passado explorando a velocidade de seus homens de meio e ataque. Nada impede que repita a dose diante do Paissandu hoje.

A diferença é que, desta vez, o visitante não entrará tão intranquilo e tenso. Para o Paissandu, ao contrário do que ocorreu com o Remo, o jogo não é definitivo. Haverá uma segunda oportunidade domingo que vem. Além disso, não há nada mais em disputa além do cetro estadual.

Lecheva teve tempo para treinar e mandar a campo sua melhor formação. A única dúvida é Vânderson, que está lesionado. De toda sorte, o meio-de-campo – setor mais azeitado do time – não sofrerá grandes abalos. A sintonia existente entre Capanema, Billy ou Esdras (caso Vânderso seja vetado), Djalma e Eduardo Ramos é o que faz do Paissandu o melhor time da competição.

Por parte do PFC, Charles Guerreiro não terá Rondinelli e Ilaílson, mas voltará a contar com Jaime e Eduardo. Mesmo pendurado com dois cartões, o artilheiro Aleilson concentra as expectativas da torcida depois que marcou duas vezes contra o Remo.

Veloz, o time se especializou em sufocar seus adversários na Arena Verde, com ou sem chuva. Pressiona desde o começo, chuta de fora da área e compensa eventuais desajustes com uma impressionante força de vontade, a partir das ações do volante Paulo de Tárcio.

Ainda assim, o favoritismo é bicolor.

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Lições não aprendidas no Baenão

O Remo vive dias turbulentos e marcados pela indefinição. Em meio ao desapontamento pela eliminação do campeonato, jogadores são chamados para firmar acordo e rescindir contratos. O que deveria ser um processo normal vem cercado de dúvidas, pois ninguém do departamento jurídico foi chamado para orientar os desligamentos de atletas. Cresce, portanto, o risco de reclamações trabalhistas em repiquete, como aconteceu com Finazzi e ocorre agora com a comissão técnica de Sinomar Naves.

Diante dessa inexplicável descortesia com os advogados do clube, o benemérito Ronaldo Passarinho preferiu sair de cena no final do primeiro mandato. Cansou de funcionar apenas como bombeiro, correndo para apagar incêndios plantados por acordos mal alinhavados. Como agora.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO deste domingo, 12)

19 comentários em “Os emergentes estão chegando

  1. Que hoje seja um dia muito especial a todos amigos aqui do blogue, que Deus possa conceder a todos muitas felicidades neste formoso domingo em companhia de suas famílias e em especial as mães.

    Feliz dia das mães pra todos sem distinção!

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  2. Acredito, Gerson e amigos, que esses clubes do interior cresceram, na medida em que os grandes, se apequenaram…. A vantagem do Paysandu, é que mantém uma boa base todo ano e isso faz a diferença entre ele e o Remo, apesar de ter se nivelado no quesito comandante técnico, o que até equilibra essa final, contra o PFC…

    O Remo, se quiser montar uma boa base, teria que trazer um técnico como o Davino, um Giva, …já em setembro, para que este montasse uma boa base local, para, no Paraense, aí sim, contratasse pouco, mas com qualidade, só para encorpar o time… Com apenas 1 jogador no elenco, fica difícil para um técnico, estruturar um time, em 3 meses…
    Dizer que Valtinho poderia ir jogando com essa garotada pelo interior, é queimar etapas na formação desses jogadores e, consequentemente, queimá-los lá adiante…Elementar….

    O torcedor e muitos da mídia, que apoiam a entrada desses jogadores de base no profissional, precisam entender que pra esses Jogadores de base, mais importante que jogar, são eles aprenderem a jogar, primeiramente…

    Não é correto, se colocar jogadores de base, quase todos, como querem alguns, no profissional, para jogar no interior… Experimentem entrar numa fábrica de peças de carro, por exemplo e ir logo fabricando essas peças, sem antes aprenderem a fabricar…Imaginem…

    É a minha opinião.

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  3. Quanto aos 2 jogos da final, entre PFC x Paysandu, penso que o Papão só perde esse título, pra técnico….Tem o melhor time do Parazão, mas seu técnico quando mexe, é um Deus nos acuda… É a única possibilidade do Papão não levantar o caneco… Aliás, foi o motivo de o Remo ter perdido pra esse mesmo PFC, quando seu técnico achou de errar, em demasia, no último jogo, deixando Clebson, que vinha em crescimento e Leandro Cearense, sem jogar, abdicando demais do ataque… O medo fez o Flávio perder o título do 2º turno..

    É a minha opinião.

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    1. Para hoje, bastará a Lecheva botar Djalma e Billy marcarem a saída de bola do PFC para botar o título no bolso já na Arena Verde. Anotem.

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  4. Da Coluna e um jornalista/benemérito do Remo, ontem sobre o setor jurídico de Remo e Paysandu:

    – No Paysandu, por exemplo, nenhum advogado recebe salário, pois todos são ligados à bandeira alvi-azul. E até agora os processos são conduzidos com competência. Ninguém apareceu como salvador da pátria e o grupo está unido em prol do clube. Muito bem!

    Mais direto, impossível… Assino embaixo..

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    1. É verdade, amigo Cláudio. Conheço pelo menos um dos baluartes da causa alviceleste, meu amigo e vizinho Alberto Maia. Como é fato também que Ronaldo Passarinho passou dois anos servindo ao Remo voluntariamente e ainda hoje, apesar de sérios problemas de saúde, corre a socorrer o clube sempre que uma nova bronca aparece na seara trabalhista. Só a título de comparação, na desastrosa gestão do AK, o Remo tinha 8 advogados pagos e o clube quase perdeu todo o seu patrimônio. Por sinal, seis deles já entraram na Justiça cobrando dívidas daquele período.

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  5. AGORA É SÉRIO, NESSE MOMENTO DOU UMA TRÉGUA NA TIRADA DE SARRO AOS REMISTAS E FAÇO UM COMENTÁRIO
    SOBRE O QUE ACHO DA SITUAÇÃO DEPRIMENTE DESTE CLUBE: TENHO DIREITO DE OPINAR E ESPERO QUE ALGUM REMISTA CONCORDE COMIGO MAS TAMBÉM ESPERO QUE NÃO APAREÇA ALGUM REMISTA DESBOCADO COM OFENSAS:

    Então, não há dúvida que a saga remista que ja dura 5 anos de decadência tem como motivo principal a as Gestões adminsitrativas nesse período, que aliadas a alguns outros fatores causaram toda essa overdose de problemas no time remista. A situação remista nesses 5 anos é semelhante a do Paysandu no tempo período daquele famigerado tabu que os remistas tanto glorificam. Tal como o período remista atual, naquele do tabu nada dava certo para o Paysandu. Não adiantava boas contratações de treinadores e atletas, não adiantava a torcida lotar no jogos do Paysandu, não adiantava nada, a crise so almentava, porque igual como no Remo hoje, a raiz do problema do Paysandu era de diretoria, a qual era como um câncer na vida do Papão, ou seja, procurava-se resolver todos os problemas por fora mas a raiz do problema continuava intocável( diretoria). Lembram que naquele tempo ja se passavam 5 anos de desmandos administrativos, que so aumentavam, 5 anos sem ganhar o Remo, sem títulos, participando de competições nacionais em plena decadência, problemas na justiça trabalhista e muitos mais. E a situação do Papão poderia ser muito pior se finalmente nós não tivéssemos aberto o olho ainda em tempo, pois houve uma temporada em que o Remo chegou perto de devolver aquele 7×0, pois o desmando admnistrativo de Rabelo e Pinho, era fora do comum. Nós resolvemos agir no momento em que houve uma derrota para a Tuna Luso em plena Curuzu por 4×0, onde Tuna fez 3 so primeiro tempo. Dali em diante foi feita uma mobilização geral, para a saída do Geraldo que não queria sair de jeito nenhum e pinho também, pois o segundo se achava dono do Paysandu. O mesmo ocorre hoje com o Remo, não adianta 30 mil pagantes num jogo, não adianta o Messi no Remo, nada adianta se continuarem esses senhores Cabeça branca que se acham donos do time a 100 anos. verifiquem que persistindo o “câncer de problema” a cada dia uma nova mancha surge na história do clube como essa notícia de um político local pedir arrego na madrasta CBF aos paraenses, para pedir aquilo que chamo de esmola de vaga na quarta divisão do brasileiro. Concerteza não é desse tipo de solução que o Remo precisa, Pois a exemplo de 2012, quando o time chegou a serie D, o câncer de problemas continuaram e hoje piorou. Será que salutar o político conseguir essa vaga para o time não ficar parado, se a partir disso, a Raiz do problema poderá também se alimentar, crescer, e na outra temporada o time poderá estar com um problema sem cura?? reflitam

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  6. Gerson se eles não aprenderem dessa vez, eles não aprendem mais. A montagem do elenco azulino é simples, e começa com aproveitamento de uma base do clube, com algumas peças regionais que disputam a segundinha e a primeira fase do paraense, depois com a contratação de peças que venham somar e não dividir. O comentarista Ruy Guimarães, passou o tempo todo batendo nesse assunto, quando o mais querido montava o seu elenco e não foi ouvido. Peças como Levy, Preto Barcarena,Wilson Guerreiro,Paulo de Tarso,Aleilson,Lucas e Adriano Miranda estavam dando sopa por ai. Aleilson inclusive andava pelo Gavião kyikatejê até ser contratado pelo Paragominas. Plagiando o grande Claudio Guimarães, são essas coisas que eu não entendo. Troca-se o certo pelo duvidoso.

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  7. Coincidências ou não, um dos problemas do Paysandu naquele tempo ( pinho) retornou em 2007 como salvador da pátria após outra período de crise no Paysandu, imaginem, mas so o que ele conseguiu antes de falecer foi deixar novamente o Paysandu 2 anos sem titulo e 2,5 sem ganhar do Remo. Não tem tem jeito, quando o mal do time é diretoria, nada mais pode dar jeito a não ser a saída dela. E por falar no Falecido pinho, tenho até dúvidas se esse senhor era Paysandu ou esteve la durante muitos anos por encomenda e benefícios próprios, porque dizem por os remistas que ele deu uma entrevista falando em esquema para conquista do título de 1991. Eu jamais vi essa entrevista e nem me interessa, justamente por conhecer toda a tragétoria negativa daquele senhor no Paysandu onde contribuiu apenas para a conquista dos titulos paraenses de 84 e 85, e mais nada. Além de tudo, sobre o titulo de 91, foram 34 jogos, apenas 4 derrotas, artilheiro da competição, uma vitoria de 3×1 e um empate com o Remo e uma companha ótima e indiscutivel. Não é bom esquecer que o senhor pinho fez tudo para o papão perder aquele título, tumultuando a gestão do Asdrubal Bentes , presidente do título, onde pinho queria forçar a saída de toda a comissão técnica da época, aqual estava fazendo aquela ótima campanha, não perdeu para o Remo naquela competição. A prseguição de pinho começou quando o Paysandu no mata mata ganhou de 1×0 do Ceará em Belém, onde ele queria goleada. felismente quem pediu para sair foi pinho, falando mal do proprio Paysandu e diretoria, jurando que com a aquela comissão tecnica, sem ele ou dinheiro dele, o Paysandu iria sucumbir logo no jogo de volta em Fortaleza. Mas ele se enganou rdondamente e o Paysandu, sem ele ganhou um dos maiores titulos de sua hsitória merecidamente. Essa é a verdadeira história.

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  8. Égua! O nosso grande Cláudio Santos é daqueles que morre espetado na cerca, mas não larga a galinha do vizinho. No bom sentido, é claro. Deu o braço a torcer em relação ao Flávio Araujo, mas não para de esculhambar Charles Guerreiro e Lecheva, tudo em nome da velha e furada tese que amaldiçoa treinadores nascidos no Pará.
    Quanto ao jogo, tudo já foi dito a seu respeito, por isso suspeito que o tema da semana que ora se inicia pode ser uma possível punição ao artilheiro Aleílson, interpretada como ato deliberado para agradar ao seu provável futuro clube.

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    1. Nosso futebol, com suas arengas e pequenas trapaças, vive a se repetir, amigo Amorim. Talvez por isso estejamos sempre como aquele vira-lata que vive a correr atrás do próprio rabo.

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  9. Ao contrário do que você diz meu caro Edilson as coisas na curuzu não são essa maravilha toda, a única diferença é que ao apagar das luzes , o seu clube conseguiu uma classificação para a segunda divisão.Até o ano passado, o clima lá era bastante confuso com o presidente Luiz Omar, mais perdido do que cego em tiroteio. Meu caro ninguém pede esmolas, sua opinião na verdade é disfarçada . Se eu fosse presidente do Remo, eu já teria mudado esse regulamento na marra . O Remo termina o campeonato com a melhor campanha geral e não disputa a quarta divisão. Ou essa classificação mudava para o critéiro de melhor pontuação geral ou eu como presidente ia fazer tudo o que eu pudesse para bater de frente com essa federação. Montava um time regional BBB, e colocava ingresso no valor de 1 real a arquibancada , e como dizem que cadeira não entra na contabilidade e a arrecadação com a venda das mesmas, vai toda para o clube eu as colocaria a 40 reais em todos os jogos, até nos jogos contra o Paysandu quando o mando fosse do Clube do Remo. Eu aposto se o Nunes , não seria o primeiro a repensar a situação. Ele disse que patrocina os campeonatos de base com o arrecadado nas bilheterias dos jogos de Remo e Paysandu. Ele até poderia continuar a fazer a festa, com o dinheiro do Paysandu, agora com o dinheiro do Remo não . Na verdade, Na realidade o primeiro que deveria levantar a bandeira e lutar por uma vaga para o Clube do Remo, teria que ser o tal presidente da federação e não o senador. Os politicos de uma forma geral, deveriam ser acionados para darem o apoio, agora a luta deveria ser iniciada pela federação. Para não ser injusto , caso uma equipe, fosse campeã estadual ,ela suplantaria a questão da pontuação geral e ficaria com a vaga.

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  10. Senhor Edilson os remistas não dizem por ai. a matéria com a entrevista dada ao jornalista Carlos Ferreira no dia 12/11/2003, está na internet para quem quiser comprovar. Bastar digitar o nome Miguel Pinho ou a frase o crime perfeito do papão no Google, que você vai ter a disposição tudo o que quiser sobre o assunto.

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  11. pessoal, vamos ser sinceros. o ano passado luiz omar fez de tudo pro payssandu não chegar à série b. por uma dádiva lecheva voltou ao comando e conseguiu êxito. espero que pelo menos isso perdure por um bom tempo, para o bem de nosso futebol. quem sabe um dia o leão (snif, snif) chegue por lá.
    sobre nosso time, li outro dia que o presidente do bayern está enrolado por problemas fiscais, podendo ser preso a qualquer momento. observe que em sua gestão o time tem sido muito bem administrado, com a contratação de guardiola, atropelamento do barça, podendo vir a se tornar campeão europeu, entre outros. independente do que houver, ele deve pedir pra sair pra não manchar o clube.
    aí pergunto: e o “nosso” presidente cabeça? esse mesmo do rolo com a etfpa. parece que até foi condenado a prisão…
    pô, desculpem as comparações delirantes (bayern X remo e hoeness X cabeça).
    até 2014, leão… ano que vem agente chega na D. ei, vamos fazer um protesto pra criarem a série E. quem sabe agente não entra na disputa? pensando bem, melhor não, vai que agente não se classifica…

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  12. Observo nos comentários do Rocildo que ele tem dificuldade de entender que um grande clube é caracterizado pelos títulos e não pelas vitórias,por exemplo não adiantou neste parazão o leião ter obtido mais pontos que o papão e até ter vencido 3 rexpa pois o campeonato paraense não é de pontos corridos e nem um play off entre remo e Paysandu o que ocorre é que o remo ganha quando nem sempre é importante e perde nas horas decisivas,dai o fato de o papão ter mais títulos que o remo.fica a pergunta ao Rocildo,não teria sido melhor para o remo se tivesse perdido os ou empatado os 5 rexpa deste parazão e tivesse alcançado o objetivo de ter uma divisão para jogar?

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