Congresso Estadual dos Jornalistas começa hoje

O VIII Congresso Estadual dos Jornalistas, promovido pelo Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará (Sinjor-PA), começa nesta quinta-feira, 30/08, com abertura no Palácio Antônio Lemos, às 19h. Com a presença do presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schroder, e da presidente do Sinjor, Sheila Faro, acontece a entrega do I Prêmio Belém de Jornalismo. Sob o tema “Os desafios do jornalismo e sua contribuição para o desenvolvimento sustentável na região Amazônica”, o congresso contará com oficinas, debates e palestras na sexta-feira, 31, e no sábado e domingo, 1 e 2, no auditório do Sindicato dos Urbanitários.

O congresso começa com a premiação dos jornalistas autores de matérias veiculadas na imprensa brasileira sobre saúde, meio ambiente, educação, economia, infraestrutura e direitos humanos no município de Belém. O I Prêmio Belém de Jornalismo ofereceu premiações nas categorias radiojornalismo, jornalismo impresso, telejornalismo, webjornalismo, fotojornalismo e destaque acadêmico. Os vencedores serão conhecidos somente na solenidade de abertura. Ao final da premiação, haverá um coquetel.

A programação continuará na sexta-feira, 31, às 9h, com o I Seminário Estadual de Jornalismo Científico, promovido pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), com a participação do jornalista Gerson Nogueira, diretor de Redação do DIÁRIO. Às 14h, inicia o congresso propriamente dito, com os painéis “O Jornalismo, o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável na Região Amazônica”, tendo como expositores os jornalistas Leandro Fortes, Alexandre dos Santos e Felipe Milanez, do Globo Universidade, sob mediação da jornalista Enize Vidigal; e “Meio ambiente na pauta jornalística, quem se interessa?”, com Cilene Vitor e Osmar Pancera, da Rádio Margarida, sob moderação do jornalista Emanuel Villaça.

No sábado, 1, a partir das 9h, acontecem as oficinas “Cobertura jornalística sobre o risco de desastre”, com a jornalista Cilene Victor, e “Ferramentas digitais: a tecnologia sustentável ao seu alcance”, com o jornalista Rodrigo Capella. Seguidas dos painéis: “Estratégias de enfrentamento da crise ambiental na região Amazônica”, com os palestrantes Guilherme Carvalho (Fase), João Meireles (Instituto Peabiru) e Patrícia Gonçalves (No Olhar), sob a mediação de Kelem Cabral; e “Jornalismo ambiental na academia”, com os representantes dos cursos de Jornalismo de universidades e faculdades do Pará sob a mediação do jornalista Jota Ninos. E, no domingo, 2, haverá a sistematização das teses e moções e a plenária final, encerrando com a leitura da Carta de Belém.

Inscrições – Até o início do congresso, jornalistas sindicalizados pagam R$ 80,00; jornalistas não sindicalizados, R$ 120,00; estudantes, R$ 50,00; e ouvintes, R$ 150,00. O valor deve ser depositado na conta do Sinjor-PA: Agência 4451-2 do Banco do Brasil, conta 56681-0.

Classificação e sinal de alerta

Por Gerson Nogueira

E o Remo conseguiu passar pelo incrível Vilhena e se classificou para o primeiro mata-mata da Série D. Os primeiros 20 minutos foram assustadores para o torcedor remista, obrigado a ver seu time inteiramente atordoado diante de ataques consecutivos do visitante, que sentia a instabilidade da defesa paraense e partia com tudo.

Com três beques que mal se conheciam, a zaga viveu momentos cambaleantes e o meio-de-campo seguia na mesma toada, sem proteger ou criar. As fragilidades da defesa pareciam indicar a inadequação do sistema 3-5-2, mas o técnico Marcelo Veiga manteve o planejamento inicial, apesar de um começo de vaias no Mangueirão.

Aos poucos, porém, o entusiasmo do Vilhena foi arrefecendo e o Remo conseguiu ganhar fôlego para ir organizando jogadas pelas extremas, principalmente pelo lado esquerdo, com o estreante Andrezinho. E foi numa cobrança certeira de falta que as coisas começaram a melhorar para os remistas. A bola foi na cabeça de Fábio Oliveira, que desviou para as redes. O centroavante, até então, era peça apagada.

A partir do gol, o Remo cresceu, passou a tocar a bola com mais segurança e o Vilhena se encolheu, deixando aparecer pontos falhos. Várias oportunidades se repetiram, mas Ratinho, André e o próprio Fábio Oliveira não aproveitavam.

Com o cansaço do Vilhena no segundo tempo, o jogo mudou por completo. O trabalho do Remo foi facilitado, embora seja justo reconhecer que a equipe mostrou-se bem mais coesa e determinada. Rafael Andrade tomou conta da linha de zagueiros e os alas Dida e Andrezinho passaram a participar mais intensamente das ações ofensivas.

No meio-de-campo, cheio de hesitações no começo da partida, André e Laionel ditavam o ritmo e, sem ter muito a quem marcar, produziam boas situações. Apenas os atacantes destoavam, com erros de finalização que não permitiram que o domínio se transformasse em vantagem folgada no placar.

Depois de várias oportunidades desperdiçadas, o zagueiro Rafael Andrade escorou cruzamento aos 19 minutos e fez 2 a 0. Placar inteiramente justo pela performance superior do Remo naquele momento. O ataque ainda conseguiu botar duas bolas na trave, mas a defesa teve uma recaída no final, permitindo o gol de honra dos visitantes.

Talvez esse gol tenha restituído ao torcedor a lucidez para observar que o Remo, mesmo tendo bom rendimento nos últimos 45 minutos, inspira cuidados. Ainda mais quando se prepara para um mata-mata, confronto onde não é permitido errar tanto. O primeiro confronto será domingo contra o Mixto, em Cuiabá, e Marcelo Veiga terá apenas três dias para tentar corrigir as muitas imperfeições do time. Talvez não dê tempo. (Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola)

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A iniciativa de um grupo de torcedores do Paissandu, de protestar contra os seguidos erros de finalização dos atacantes, não foi bem recebida na Curuzu, ontem. Houve princípio de tumulto, a polícia foi chamada e a tal manifestação com setas em direção ao gol – como ocorreu na Argentina – acabou não acontecendo. Torcedor precisa entender, de uma vez por todas, que protestos devem se restringir às arquibancadas em dia de jogo. Interromper treinos é apenas falta de respeito aos profissionais do clube.

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O torcedor do Santos reagiu ontem como qualquer aficionado faz quando cisma que um jogador não está honrando a camisa de seu time. Paulo Henrique Ganso, que há pelo menos um ano dedica-se a um duelo com a diretoria santista por melhorias salariais, virou alvo da ira da galera. Foi vaiado e até ofendido – com moedas lançadas em sua direção – depois da derrota para o Bahia, na Vila Belmiro.

As coisas não são tão simples como parecem. Ganso cobra o que considera justo e, principalmente, o que lhe foi prometido um dia. A diretoria faz um jogo sórdido, expondo o atleta e criando um clima insustentável. No fundo, o projeto de venda dos direitos federativos está mais ou menos encaminhado. O próprio torcedor está sendo chamado a colaborar ingenuamente com o roteiro desenhado nos bastidores.

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Para espanto da nação alvinegra, a diretoria do Botafogo aprovou – e parece bastante entusiasmada com a iniciativa – um projeto de camisa promocional rosa, mais ou menos no estilo de uma que o Nápoli costuma usar no certame italiano. De minha parte, que cultuo o tom alvinegro da tradicional camisa, gostaria apenas de descobrir o nome do maneiroso estilista responsável pela ideia de jerico. Pode entender de agulhas e tesouras, mas não manja nada do que é futebol e história de um clube tradicional.

Existem outros clubes brasileiros com vocação e ânimo para utilizar o pink no uniforme, jamais o Botafogo de Heleno, Nilton, Mané, Jairzinho e do possesso Amarildo. Ainda bem que o indômito João Saldanha não está mais por aqui para se indignar com o torpe projeto.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quinta-feira, 30) 

Série D: Remo x Vilhena (comentários on-line)

Campeonato Brasileiro da Série D – 2012.

Local/horário: estádio Edgar Proença, 20h30.

Camisa rosa vaza e divide a torcida botafoguense

O Botafogo e a Puma foram pegos de surpresa pela loja oficial do clube de Juiz de Fora-MG. Em sua página no Facebook, a franquia divulgou nesta quarta-feira uma imagem de uma camisa rosa, que seria um modelo feminino, anunciando uma espécie de pré-venda. Mais surpresa ficou a torcida, que, nas redes sociais, mostrou-se dividida quanto à inusitada cor. A fornecedora de material esportivo do clube, em seguida, confirmou a informação e divulgou uma nota avisando que o produto será vendido nas lojas oficiais do Botafogo e da Puma. “O lançamento dessa camisa demonstra o quanto a parceria tem sido positiva para ambos os lados. Nosso objetivo é lançar mais duas novidades ainda em 2012”, afirmou Marcelo Nicolau, gerente de marketing da Puma no Brasil. O clube se recusou a falar sobre o assunto e funcionários da loja de Juiz de Fora informaram que a chegada do produto vai acontecer para a próxima semana. Coincidentemente, a cidade receberá o primeiro jogo do projeto dos mil gols de Túlio Maravilha, no dia 15 de setembro.

O vazamento da informação e da imagem pegou de surpresa os dirigentes do Botafogo, que ficaram irritados com a situação. A empresa havia prometido o lançamento de uma quarta camisa para esta temporada, mas não se trata do modelo rosa. O Botafogo já conta com uma camisa azul, lançada quando logo no começo da trajetória de Loco Abreu no clube. Ela ainda contava com o número 13 e nome do jogador. Cogitou-se a possibilidade de ser feito o mesmo com Seedorf, produzindo uma camisa laranja número 10. (Do Globoesporte.com)

Vou te contar…