Coluna: Sob o signo da bagunça

Grande parte da torcida do Paissandu defende há tempos a demissão do técnico Sérgio Cosme. Com a conquista do primeiro turno, a situação amainou, mas voltou com toda força depois da eliminação na Copa do Brasil. Sempre me posicionei contra a idéia, mas hoje rendo-me ao fato de que não há qualquer clima para a permanência do treinador na Curuzu. O grau de impaciência é tamanho em relação a Cosme que as vaias começam antes mesmo de a bola rolar. É um caso de antipatia mútua, pois o técnico faz questão de ignorar as broncas do torcedor e até ironiza os apupos. 
O presidente, ausente, não definiu ainda se Cosme permanece, mas caso venha a ser demitido, uma questão precisa ser analisada: seu substituto terá condições de arrumar o time? O maior problema é a falta de um articulador no meio-de-campo. Desde que Tiago Potiguar foi embora, o Paissandu não teve mais um jogador que organize as jogadas e abasteça o ataque. Não por acaso, Rafael Oliveira e Mendes começam a sentir dificuldades para fazer gols. 
Ontem, na Curuzu, as carências da equipe se manifestaram por inteiro. A defesa falhou como sempre, o ataque não funcionou e o meio-de-campo se limitava a defender – e mal. A dupla Ari-Hebert mostrou-se intranqüila e lenta no combate aos atacantes do Independente. Por sorte, o gol custou a sair porque Joãozinho fazia questão de cair em impedimento a todo instante, atrapalhando as jogadas de Gian e Marçal.
Ainda no primeiro tempo, porém, duas bolas primárias lançadas na área terminaram com as ilusões de que o time podia fazer um gol a qualquer momento e vencer o jogo. Gian bateu uma falta do lado direito e o Independente conseguiu botar dois zagueiros em condição de cabeceio na pequena área do Paissandu. Adson foi mais rápido e desviou para as redes.
Menos de 15 minutos depois, o mesmo Adson escorou cruzamento de Peabiru pelo lado esquerdo do ataque e decretou a vitória do Independente. Sim, o jogo acabou ali porque o Paissandu não tinha forças, disposição ou competência para furar o bloqueio defensivo adversário. Cosme ainda lançou Héliton e Andrei, mas a equipe estava tão dispersiva que ambos não produziram nada. Zé Augusto substituiu Alisson e pouco acrescentou.
Mais espantosa foi a explicação de alguns jogadores, alegando terem ficado traumatizados com a demissão de colegas durante a semana. Outros admitiram ter amarelado diante das cobranças do torcedor – e olha que só apareceram 1.600 espectadores!
 
 
O Remo tem hoje um jogo-chave para suas pretensões no campeonato. Terá que vencer o Cametá, seu maior algoz, sob pena de mergulhar numa turbulência praticamente sem volta. Como a partida é no Baenão a pressão do torcedor será fator determinante (contra ou a favor) para o comportamento do time. Se depender do “incentivo” daquele grupelho que invadiu o campo e interrompeu um treino na sexta-feira, duvido que o resultado seja positivo.   

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta segunda-feira, 11)

28 comentários em “Coluna: Sob o signo da bagunça

  1. Eu acredito que o PSc foi infeliz em liberar o Vaninho, pois está fazendo falta e era uma opção para substituir o Tiago, umj meia em que eu gosto e indicaria seria o Claudinho ele é Pernambucano e bom de bola um outro seria o Gildásio do Ferroviario de Fortaleza que não é essa coca toda, mas é mediano e esforçado, incllusive já foi revelação do campeonato Cearense e acredito que seu salario é relativamente barato

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    1. E meu caro Gilvan, não adianta chorar pelo leite derramado! Depois de dispensar o cara, agora ficamos sem opção aqui para repor o meio de campo, tudo graças a omissão do treinador bicolor, que ate o presente momento eu não porque ele, não mais oportunidades para o garoto Djalma, assim como bem como, para o próprio Vaninho, este quando estava ainda no grupo bicolor…

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  2. Paysandu e Clube do Remo abraçados na hora da morte.

    A situação do Paysandu, no Parazão, é vergonhosa, já que a cada jogo acentua mais ainda, a sua fraqueza. Escapou milagrosamente de uma derrota para o Castanhal, mas diante do Independente não teve jeito, sucumbiu e, dentro daquela média de gols que costuma levar de seus adversários (2 gols). Mas a do Clube do Remo é muitíssima periclitante, porque se não somar 3 pontos em cima do Cametá, ficará praticamente impossível conseguir calendário para o segundo semestre.

    E o interessante é que Paysandu e Clube do Remo como de praxe, começaram o certame sob as vestes de maiores favoritos, entre os demais concorrentes. O Paysandu, não só pela melhor situação financeira como, sobretudo, por ser um dos times integrantes da Série C de 2011, o que não só no sentido figurado, mas também literal, o obrigaria ter um elenco forte. E o Remo porque, com àquela necessidade recorrente de reingressar nas competições nacionais, formaria um bom time e o caminho viria sem “lombadas”.

    O primeiro turno veio e passou, conferindo ao cenário imaginado um espírito funesto. LOP e Sergio Cosme a cada dia deixam o Paysandu a deriva, não conseguem reerguer o futebol convincente, ao contrário, emplacaram no time bicolor, o futebol medíocre, foi assim nos 3 jogos consecutivos: contra Castanhal, Bahia e Independente.

    E, no Baenão, a estréia do 2º Turno, que poderia ser auspiciosa, acabou gerando a maior crise emocional dentro do ambiente azulino, por exemplo, entre torcida e jogadores; torcida e dirigentes e; até o presidente “Cabeça” contra o arbitro do ultimo jogo contra o São Raimundo (uma situação patética do Sr “Cabeça”, nesse episodio!).

    Isso, claro, como resultado do vacilo e a perda do 1º Turno do Parazão 2011 no meio do caminho, hoje, ao contrário de ontem, que eram duas chances, só tem uma chance de garantir um calendário para o semestre seguinte e amenizar a vergonha da nação azulina: é ganhar e ganhar o 2º Turno.

    O fato é que Paysandu e Remo iniciam a semana dentro de uma faixa delimitada pela tênue linha que segrega a glória do fracasso sem remissão.

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    1. Pois é. Como já comentei antes, em outro post, o maior adversário do Remo neste jogo é essa de ‘vida ou morte’. Nos meus prognósticos é conseguir 10 pontos neste returno e ficar entre os 4. Se não vencer o Cametá, mas empatar, não será de todo um mau negócio, ficando a 3 pontos dos líderes S. Raimundo, Cametá e Tuna.
      O comentarista acima, Cezar Falconi, disse o seguinte:
      “… se não somar 3 pontos em cima do Cametá, ficará praticamente impossível conseguir calendário para o segundo semestre. …”
      Eu acho que ‘impossível’ é uma palavra muito forte para o caso. Fica bem na boca de um bicolor, sequioso por ver a ruína do Clube do Remo.
      É por essas e outras que tem jogador se desesperando e sendo excluído de campo, às vezes em jogadas que nem levariam perigo à meta azulina.
      Não pode desesperar, é jogar bola, ter inteligência e as vitórias virão naturalmente.

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      1. Antonio Valentim,

        Por que, o praticamente impossível: 1º porque diante da nova formação da onzena azulina, ainda mantenho a esperança quanto à vaga da Série “D”. Segundo, se o Remo perder, o Cametá, concorrente direto do Leão, ficará com 6 pontos contra ZERO do Mais Querido, aí, o espírito de fatalismo entornará o caldo azulino, já que a decisão do turno ficará entre o Paysandu e Cametá e junto com ele a vaga para a “D”.

        Portanto, embora os resultados da ultima rodada tenha ajudado, se o Leão perder fica sim, praticamente impossível conseguir um “PLUS” a mais para o segundo semestre.

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      2. Caro amigo Ceza Falconi.
        SIM, concordo; perdendo aí entra o doutor fatalismo.
        Mas se entrar nessa de ‘vida ou morte’, que é igual a desespero, aí sim é que perde mesmo. Tem que jogar para ganhar sim, mas não indo como loucos ao ataque de qualquer jeito. Isso é tudo que o adversário quer. Eu digo que tem de lutar pela vitória, mas se no final não der e apenas empatar, não será o fim do mundo. O Cametá ficará com 4 pontos, três a mais que o Remo. A mesma coisa será no próximo jogo, não indo para o desespero. Na quarta rodada, o time já estará mais ritmado e, daí pra frente sim, é ganhar ou ganhar, se não não chega ao mínimo de 10 pontos.
        É isso aí.

        Para dar uma provocada no Gerson. Ontem ele errou feio sobre o jogo do Psc:
        “Por mais respeito que o time de Tucuruí mereça, certamente não oferecerá maior resistência dentro da Curuzu. É jogo sob medida para a dupla Rafael Oliveira-Mendes quebrar o jejum de gols.”

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  3. Acho errado o foco de tanta grita ser o desempenho de Remo e Paissandu no parazinho. O nível deste campeonato está tão bisonho que jogadores já há muito descartados ainda fazem ferida. A meu ver, a preocupação deve ocorrer porque, mais uma vez, nenhum dos dois grandes está se preocupando com o segundo semestre. Aquela velha novela de sair apagando incêndios quando aparecerem.
    Quanto ao jogo de ontem, nada a comentar. A meu ver não houve jogo. Não naquele gramado. Como podemos culpar algum jogador por não haver jogado bem num gramado todo revirado? Aliás, a meu ver nessas ocasiões prevalecem os piores tecnicamente.

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  4. Eu ainda acredito que chegará o dia em que os dirigentes dos nossos clubes, num “mea culpa” após mais um retumbante fracasso coletivo chegarão a conclusão que futebol é um empreendimento, uma atividade mercantil e que tem que planejada para que a sua execução gere lucros e alegrias, nesta ordem. Ai irão mandar os seus pimpolhos e sempre sucessores de si nos clubes buscar a competência que lhes falta; procurando um curso de administração desportiva, marketing esportivo, fazendo estágios em outros clubes mais bem definidos economica e financeiramente (aqui mesmo no Brasil) e então os apresentarão , com os seus fartos curriculos, estágios e experiências, com sucessores e suas fracassadas gestões. É a única ou uma das últimas alternativas para o nosso futebol tão amado pelos torcedores mas tão mal dirigidos pelos velhos “abnegados” do tempo do amadorismo.

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  5. Gerson, mesmo com a manifestação dos torcedores no Baenão, acho que se há uma coisa que o limitado elenco do Remo, incluindo o técnico, contratrado pelos limitados dirigentes, não poderá reclamar é do Fenômeno, que sempre esteve presente, inclusive nos dois fiascos da semi do primeiro turno e no outro fiasco na abertura do segundo. Outro fator relevante de trazer à tona é que pelas imagens mostradas pelo Bola na Torre, não houve violência na manifestação, importando dizer que na entrevista coletiva que concederam, um representante dos jogadores e outro da diretoria, não reclamaram, e, de certo modo, até louvaram a postura dos manifestantes. Finalmente, também acho que será um autêntico desserviço, se, na noite de hoje, os torcedores forem ao estádio só para reclamar, apupar, enfim, só para pressionar negativamente os jogadores. Aí os jogadores que já são limitados, produzirão menos ainda. Mas, acredito que não. Os apupos serão os normais, aqueles após a reiteração de jogadas erradas e ao final do jogo acaso repita-se o fiasco. Ah, só para constar, um dos fatores de indignação dos manifestantes, é o fato dos jogadores constantemente serem flagrados participando das famosas barcas.

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    1. Insisto, caro Antonio, a questão não é a violência, mas a atitude desrespeitosa. Você viu as entrevistas dos torcedores (ditos representantes de toda a torcida do clube), ofendendo jogadores e fazendo ameaças? É pura presepada. Lugar de torcedor é nas arquibancadas, torcendo e apoiando ou vaiando, xingando e protestando, conforme o caso. Não pode é interromper o trabalho de preparação dos profissionais porque aí vira bagunça. De mais a mais, onde estavam esses mesmos torcedores ao longo dos quatro anos de RR & AK, a dupla de aloprados que quase destruiu o Remo? Onde eles estavam quando AK mandou derrubar, na calada da noite, o escudo histórico do clube no Baenão? Me pareceu apenas ato de oportunismo de uns gatos pingados, como aqueles que foram ao campo do Kasa intimidar o Cosme e os jogadores do Paissandu no mês passado.

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      1. Concordo Gerson, definitivamente lugar de torcedor é na arquibancada, quer protestar, proteste lá.

        Essas figuras só tem essa liberdade pq dão a eles, qdo estão diante das cameras falam com um ar de superioridade como se fossem donos do clube, um absurdo, “the end of pication” como diria Tomazão.

        Tá na hora de um basta, se não virará rotina, e Deus nos livre, com consequencias mais sérias, até pq são uns inconsequentes. E será tarde demais ….

        O exemplo que vc deu no BT ontem foi perfeito, ninguém pode invadir o trabalho de ninguém, em hipótese nenhuma.

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      2. POR essa razão a existência de um CT viria bem, até por ser fora da cidade, ficando mais difícil o acesso dessa gente.

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    2. Gerson, não obstante a costumeira plausibilidade de seus argumentos, me permita mais uma ou duas ponderações.

      I
      Pois bem, as entrevistas que assisti foram as do Bola na Torre:

      (a) quanto às ofensas, a que achei mais grave, para os jogadores, foi o torcedor tornar pública A VERDADE de que o Lopes e outros jogadores constantemente promovem bebedeiras, procedimento inteiramente desaconselhável à condição de atleta profissional e perfeitamente compatível com o péssimo desempenho que eles (os atletas que já são limitados tecnicamente) passaram a apresentar nos jogos;

      (b) quanto às ameaças, a mais incisiva foi dizer que se o comportamento dos jogadores não melhorasse os novos protestos seriam mais veementes;

      (c) mesmo não tendo visto abuso no manifesto, cumpre-me dizer que não me considero representado pelos muitos torcedores que fizeram a manifestação. Quando eu quiser eu mesmo vou lá protestar. Todavia, cumpre asseverar que tal protesto foi perfeitamente compatível com o que a massa torcedora azulina apresentou no último jogo da semi do primeiro turno. Aliás, a entrada dos torcedores no campo, no momento do treino, foi até menos virulenta que a reação após o empate com o Mapará. Naquele dia, com razão, sobrou até pro Caxiado, o qual, é cediço, costuma hiperbolizar as poucas virtudes e eufemizar os enormes defeitos dos jogadores.

      II

      Torcedor é torcedor 24 horas por dia, e não só no momento do jogo. Aliás, garantindo-lhe esta condição, ao Código do Consumidor, veio se juntar o Estatuto do Torcedor. Foi-se o tempo que se podia impor ao torcedor tempo e lugar certos para protestar. Deveras, é no mínimo contraditório que se queira ter o torcedor à disposição 24 horas por dia para alvejá-lo com propagandas comerciais, programas de rádio, de televisão, páginas de internete e jornais impressos, e, em contrapartida, disponibilizar-lhe apenas 90 minutos nas arquibancadas. Ora, lugar de torcedor é qualquer lugar, a qualquer momento, e ele tem todo o direito de se manifestar protestando, desde que não abuse deste direito, cumprindo àqueles que se sentirem prejudicados adotar as medidas para responsabilizar os autores do comportamento abusivo.

      III

      A interrupção dos trabalhos foi um evento extraordinário, uma atitude episódica, própria de uma manifestação de protesto. E, repito, pelo que declararam o representante dos jogadores (Sam) e o representante da diretoria (Paulo Mota), não houve bagunça, eles até declararam compreender perfeitamente a ansiedade dos manifestantes. E, cumpre lembrar, que ditos senhores (Sam e Paulo Mota) certamente não proferiram tais declarações sob coação, eis que havia até policiamento para garantir-lhes a integridade física e moral. A propósito, não há notícias de que tais policiais precisaram fazer qualquer intervenção. Deveras, o constrangimento causado pela manifestação foi o mesmo que é permitido pela lei e pela sociedade em outros tipos de manifestação tais como passeatas, buzinaços, panelaços, greves etc, manifestações estas que nada obstante perturbem o sossego e até limitem a liberdade de transeuntes, moradores, trabalhadores etc, acabam sendo consideradas legítimas pela sociedade, tanto que o policiamento comparece ao evento não só para evitar abusos, mas também para garantir que ninguém tente impedir a manifestação.

      IV

      Acho que polarizar o exame do caso (Amaro Klautau, Raimundo Ribeiro X Cinturão de Aço) não joga as luzes necessárias para o deslinde do problema. Afinal, não é porque nas desastradas gestões anteriores não houve este tipo de protesto, que não poderá haver nesta que até aqui tem sido tão desastrada quanto. Assim fica igual na política: Porque o Fernando Henrique e os seus cometeram suas não poucas falcatruas, o Lulla e os seus estariam autorizadas a cometer tantas quantas ou muito mais, sem que ninguém possa reclamar.

      Só a título de lembrança: no ano passado, após a derrota no primeiro turno para o lobato, o AK que até então, nos jogos no Baenão, ao intervalo e ao fim dos jogos, costumava sair das Vip’s e desfilar entre os torcedores, como que num comício, depois de ser vigorosamente chamado às falas, ali atrás do banco de reservas do Remo, nem nas vip’s mais apareceu.

      A propósito, o representante da diretoria atual do Remo que teve oportunidade de reclamar de que com o RR e/ou com o AK não houve disso, não disse palavra a tal respeito. Ao revés, declarou expressa e claramente que considerava compreensível o protesto. E me pareceu sincero quando fez tal declaração.

      De lembrar que manifestações como estas, que de há muito já não se presenciava no Baenão, já aconteceram antes. Num passado mais remoto, muitas vezes o François Thim saiu no braço com torcedores no Baenão durante os treinos (ele não suportava o coro de uma palavra só: Franguá, Franguá, Franguá …).

      Afinal, em que tipo de democracia vivemos? Por que os jogadores não podem protestar contra a diretoria? Por que os torcedores não podem protestar contra os jogadores e a diretoria. Afinal, só quem pode protestar é a imprensa? Não, todos podemos protestar! Que bom que ao menos é garantido o protesto contra as idéias do blogueiro titular.

      Enfim, mesmo entendendo ter sido legítimo o protesto de que ora tratamos, considero que o ideal mesmo, é que o cinturão, o técnico e o elenco consigam se ajustar, de molde que debates desta natureza se tornem desnecessários.

      A propósito, hoje à noite estarei lá, eu e minhas duas azulininhas mirins.

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  6. Esse protesto em um treino so aconteceu porque a diretoria e parte da imprensa nao trata os torcedores como clientes e sim como meros geradores de renda para os clubes e para imprensa.
    Se fossemos tratados como clientes que merecem ser bem tratados e ouvidos, com certeza nao teriamos que cjhegar a esse extremo.
    EU entendo o sentimento e a atitude destes que o caro Gerson pejorativamente classificou como “gatos pingados”, o torcedor paga ingresso, sofre com o clube e se ve obrigado a extremar suas criticas de forma que venha causar impacto neste time que teve desde o inicio o apoio das arquibancadas e recompensou a torcida perdendo vergonhosamente para o Cameta.
    E sim Gerson, nao e por causa destes “gatos pingados” que o remo vai ganhar hoje, mas pela sua linha de raciocinio tao pouco algo vai mudar por causa das suas dissertaçoes escritas e televisivas.
    A nao ser que voce queira os creditos da ausencia do otacilio no Remo 0x2 aguia do ano passado rsrsrsrs(ironia)

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    1. Respeito o ponto de vista, Igote (ou o que seja), mas continuo na mesma. Não creio na eficácia de “protestos” desse tipo. Quanto à ironia, imagino que você até hoje acredita que o cracaço Otacílio fez realmente alguma falta naquele jogo? Se acredita, não há o que discutir – e não estou sendo irônico.

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    2. QUERO ver se o Remo ganhar e alguns dizerem:
      ‘Tá vendo, tava faltando cobrança’.
      O torcedor, o associado principalmente, deve é pressionar para mudanças mais profundas, como o estatuto do clube de modo a permitir uma participação maior do associado, o direito a voto, p. ex., coisas assim. Aí, efetivamente, o torcedor – associado – estará contribuindo para mudanças.

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      1. Valentim, sob o cotumeiro respeito, me permita discordar um tantinho de nada do seu judicioso pronunciamento, pra dizer que nós, os torcedores, devemos pressionar por estes motivos que você tão bem destaca, e por tudo o mais que entendamos justo, sujeitos à respectiva punição pelos excessos materiais e/ou morais. Aliás, vale dizer que em se tratando exclusivamente de futebol é o torcedor que merece o destaque do “principalmente” porque é ele quem garante a subsistência da Instituição, eis que os associados, em sua esmagadora maioria, de há muito já debandaram. Não seria exagero dizer que quase todas as fontes de recursos do Remo na atualidade são provenientes direta ou indiretamente do Fenômeno Azul, sendo que este, em sua esmagadora maioria, não forma no hoje esmirrado corpo de sócios do Clube.

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      2. Respeito a sua opinião, mas acho que essas cobranças mais podem atrapalhar que ajudar.
        Menos mal que a parada não foi tão feia como pintaram inicialmente.

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  7. Algumas coisas são importantes para serem avaliadas.
    Primeiro, está se dando muita ênfase ao fator treinador. Ele é mais uma peça no coletivo, mas no fim das contas quem sempre decide o jogo são os jogadores, eles é que entram em campo. Não é ele que contrata, pois também não é ele que paga, então ele pode participar do processo e não achar que ele é a parte final. O erro de Cosme foi nem querer fazer parte do processo.
    Segundo, nossas diretorias, que são amadoras sim, não conseguem avaliar direito comissão técnica e jogadores. Se estão ganhando está tudo bem e se está perdendo está tudo mal. Nunca se analisa o que está ocorrendo nos jogos, se os times estão evoluindo, se o time possui plano tático, se os jogadores são bons ou ruins, etc….
    Para o caso específico de Cosme, acredito que ele fez o possível dentro do elenco limitado que tinha, mas do que isso acredito ser impossível. Agora, o time obteve algumas vitórias e que para muitos esconderam algumas mazelas. Agora com os resultados negativos é que descobriram isso.
    Só que o momento não é tão oportuno, pois não se tem mais opção de contratar jogadores, e quem vier terá que se virar com o que tem, o que pode dar certo no início por conta de novo ânimo e novamente voltará um ciclo para o mesmo ponto que se encontra agora.

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    1. É. CONCORDO com o comentarista acima. O treinador do Psc não tem tanta culpa assim como dizem.
      Mas, como estava ganhando, a equipe do paissandu era, disparadamente, a melhor. Bobagem!
      O Paissandu que ganhou o primeiro turno é o mesmo que perdeu para o Remo, que perdeu para o Cametá, que perdeu para o Paissandu, que perdeu para o Remo, São Raimundo e Independente.

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  8. Esse negócio de facção organizada é coisa de bandido. Ou, no mínimo, coisa de quem é vagabundo e não tem rumo na vida. Tenho maior orgulho de ter sido jovem, sempre frequentar estádio de futebol e nunca ter sido tentado a fazer parte desses bandos (qualquer que seja). Comparo-os aos pichadores que emporcalham as propriedades alheias na clandestinidade mas acham que são os fodões do pedaço. Na verdade são uns bobalhões.

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  9. Gerson. Apesar de sua pouca reciprocidade em relação aos meus comentários , pois pouco ou quase nunca recebo resposta,faço-lhe uma pergunta: Piadas,desde que moderadas,cabem em seu blog ? Passei duas no dias 10e11 e em pouco tempo,não constavam mais nos comentários; Inclusive,havia também uma do Tavernard,do mesmo nível. Acho que humor sempre será bem vindo claro,com moderação ,como falei antes. Perguntei, porque vc é o comandante e quero amarrar o cavalo onde vc indicar.

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    1. Meu caro Manoel, desculpe se não tenho interagido com você. Não se trata de pouco caso ou antipatia, apenas o meu pouco tempo para responder ou contribuir com todos os questionamentos. Vou verificar essa questão que você levanta, mas acredito que tenha sido no auge de uma série de provocações que ocorreram aqui no blog. Achei por bem segurar alguns posts mais fortes, digamos assim. De qualquer forma, garanto que também aprecio o humor e a gozação de alto nível, sem ofensas ou preconceitos pessoais.

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