Tribuna do torcedor

Por Silas Negrão (aloeverasilas@yahoo.com.br)

A respeito de tua coluna de hoje, quero comentar que, no clássico do próximo domingo; a torcida do GRANDE BICOLOR AMAZÔNICO, NÃO IRÁ!!!! É protesto! está definido; os problemas são:
1- A forma estapafúrdia do aLOPrado administrar o Grande Bicolor Amazônico, forma esta que, expõe a agremiação, a permanente ridículo. 
2- As permanencias no plantel, do sandro, entregador do salgueiraço e Alex Oliveira, o chinelinho.
3- O desdém demonstrado pelo aLOPrado e alopradinho Assef, pela Torcida do GRANDE BICOLOR AMAZÔNICO, em episódios recentes, mesmo que ele se dirija a uma parcela desta, atinge a todos, nós torecedores somos solidários e corporativos;
4- O técnico não manja de futebol, o time não passa segurança.
Dentre outros, esses, eu destaco como principais e, pode anotar que, MESMO UMA VITÓRIA NO CLÁSSICO, POUCO ALTERARÁ O ATUAL PANORAMA, a torcida está na bronca pois é uma desonra o que acontece no  GRANDE BICOLOR AMAZÔNICO, por exemplo: após uma derrota o Presidente do Conselho delibarativo demite o técnico “medida acertada naquelas circunstancias”, em seguida chega o ausente  presidente e desfaz tudo; acabou com a moral não do presidente do CONDEL, mas, da Instituição, isso é gravíssimo; outro exemplo é o da pós eliminação da Copa do Brasil, demite tres jogadores e depois os reintegra ao plantel, assim NÃO DÁ!!! e não adianta a campanha da imprensa de que a torcida tem que protestar na hora do jogo, nas arquibancadas; o nosso foco é o bolso, no bolso dói; o aLOPrado desdenha da torcida,  mas na hora do jogo a quer nos estádios pagando ingresso, dançou, pois o torcedor BICOLOR, apesar de FIEL, não é mais o Otário de outrora;
Nessa batalha, espero que o atual endinheirado presidente aLOPrado, se reconcilie com a torcida, caso contrário, falirá, pois dinheiro também acaba e ele precisa entender que o projeto dele para o GRANDE BICOLOR AMAZÔNICO, pode até ser o melhor das últimas décadas, porém está mal administrado e precisa ser imediatamente alterado e corrigido, porém, sem o apoio da torcida, já era!

Jogador oferece empréstimo à Tuna

Alexandre Pinho, veterano meia-armador, fez uma proposta generosa à Tuna: empresta a quantia de R$ 46 mil ao clube, para quitação dos salários em atraso, cobrando juros de R$ 3 mil. Apesar da disposição do jogador em ajudar, a diretoria tunante teria recusado a oferta. Na quarta-feira, o presidente da Tuna, Fabiano Bastos, negou que tivesse recebido a tal proposta de Pinho e informou que o clube está devendo um mês e meio de salários aos jogadores.

Aniversário de um disco revolucionário

Por Jamari França

Revolver foi lançado em 6 de agosto de 1966 na Grã-Bretanha como o manifesto revolucionário de uma banda já consagrada como a maior do mundo. O LP não tinha precedentes na carreira do Fab Four e muito menos no panorama rock da época. Os Beatles exploravam conceitos sonoros mais surpreendentes ainda por saírem de um estúdio de quatro canais aquém dos recursos disponíveis na América. Os créditos são da equipe técnica da EMI sob o engenheiro Geoff Emerick e do produtor George Martin. Grandes talentos colocados a serviço da insaciável fome de buscar o novo demonstrada por John, Paul, George e Ringo.
A era psicodélica encontrou m Revolver algumas de suas principais manifestações. Sob a égide do LSD nasceram canções como Tomorrow Never Knows, um assalto aos sentidos com efeitos, vozes fantasmagóricas, batida trovejante e um convite para o ouvinte relaxar e se deixar levar pela corrente.
O clima viajandão se estendia ainda por She Said She Said, inspirada numa viagem de ácido, e Got To Get You Into My LIfe, uma ode à maconha. Taxman protestava contra os altos impostos da Inglaterra, Yellow Submarine era uma canção infantil com viés psicodélico. O radiante verão de 1966 era saudado em Good Day Sunshine e a música pop ocidental deu seu primeiro passo significativo para a música e filosofia oriental em Love You To.
Revolver se refere à imagem do disco revolver (rodar) no pickup, mas carrega inevitavelmente uma semelhança com a arma. Teve vários possíveis nomes antes. Ia ser Abracadabra, mas uma outra banda já usara o título. Daí John sugeriu Four Sides of the Eternal Triangle e Ringo After Geography, uma zoação com o LP dos Rolling Stones Aftermath (math=matemática). Outras sugestões foram Magical Circles, Beatles on Safari e Pendulum.

Com 14 faixas em 35 minutos, Revolver saiu nos Estados Unidos no dia 8 de agosto. A versão americana tinha apenas 11 faixas. I’m Only Sleeping, Doctor Roberts e And Your Bird Can Sing, antecipadas para a Capitol americana, saíram na compilação Yesterday and Today, lançada em 20 de junho. A capa é do artistas plástico alemão Klaus Voorman, conhecido dos primeiros dias da banda, que optou por contrastar o psicodelismo do conteúdo com quatro cabeças desenhadas em preto e branco, desenhos e colagens de fotos. Klaus mais tarde viraria baixista e tocaria com John Lennon solo. O álbum ficou sete semanas em primeiro lugar na Grã-Bretanha e seis semanas na América. Com o passar do tempo ganhou estatura e disputa com Sergeant Pepper’s Lonely Hearts Club Band pelo título de melhor disco de rock de todos os tempos. Em 2002, por exemplo, os leitores da Rolling Stone americana o elegeram o melhor álbum de todos os tempos, opinião compartilhada por ninguém menos que o L’Osservatore Romano, o jornal oficial do Vaticano. Já numa outra eleição da Rolling Stone em 2003 ficou em terceiro na lista de 500 maiores álbuns de todos os tempos, depois de Sgt. Pepper’s e de Pet Sounds, dos Beach Boys.

A gravação foi de seis de abril a 21 de junho. Já no dia 24 os Beatles começaram sua última turnê na Alemanha, um périplo que os levaria ao Japão, Filipinas e Estados Unidos. Dia 29 de agosto realizaram sua última apresentação ao vivo no Candlestick Park, de San Francisco. Nenhuma música de Revolver foi tocada na turnê por considerarem difícil simplificar as canções para o palco. Dali em diante seriam apenas músicos de estúdio e já em novembro de 1966 estariam de volta a Abbey Road para começar as gravações da próxima revolução, Sergeant Pepper’s Lonely Hearts Club Band, lançado em 1º de junho de 1967.

Cosme ajusta meio-campo para o clássico

Escalação que o técnico Sérgio Cosme vem utilizando nos treinos do Paissandu desde terça-feira: Alexandre Fávaro; Sidny, Hebert, Tobias e Elton Lira; Vanderson, Alexandre Carioca, Alisson e Andrei; Mendes e Rafael Oliveira. Provável escalação para o Re-Pa: Fávaro; Sidny, Hebert, Ari e Brayan; Alexandre Carioca, Vanderson, Alisson (Marquinhos) e Andrei; Mendes e Rafael.

Comelli treina formação ofensiva para o Re-Pa

Escalação que Paulo Comelli vem testando como titular desde a Semana Santa: Léo Rodrigues; Rafael Granja, Diego Barros, Rafael Morisco e Marlon; San, Mael, Léo Franco e Ratinho; Rodrigo Dantas e Jailton Paraíba. Time mais provável para o Re-Pa é: Lopes; Rafael Granja, Diego Barros, Morisco e Marlon; San, Mael, Ratinho e Tiago Marabá; Rodrigo Dantas e Paraíba.

A frase do dia

“A Tuna vem de dificuldades por ter voltado à elite do futebol só agora. Mas não é tudo isso que está sendo noticiado pela imprensa. Estamos com um mês e meio de atraso. Nossa situação é difícil, mas não chega ao ponto de não ter como pagarmos vale-transporte para os atletas. Já chegamos a ter apoio de grandes empresas, mas como ficamos muito tempo fora do futebol, muitos saíram. As empresas querem associar suas marcas apenas a times de massa como Remo e Paysandu que dão retorno certo para eles. Pago essa folha com dificuldades, mas você não ver jogador da Tuna indo na Justiça do Trabalho com processo contra gente”.

De Fabiano Bastos, presidente da Tuna, em entrevista ao Bola negando ter recebido oferta de empréstimo do jogador Alexandre Pinho.

Criciúma contrata Edson Massaranduba Gaúcho

Ora, viva… Edson Gaúcho foi resgatado da longa inatividade. Sem opções mais em conta, o Criciúma (SC) confirmou nesta quinta-feira a contratação do temperamental técnico. Será a quinta passagem de Massaranduba pelo Tigre catarinense. Ele estava sem clube desde que foi dispensado pelo Vila Nova-GO, em 2010.  Gaúcho era um dos nomes mais especulados no clube durante a semana após a saída de Guilherme Macuglia, que foi contratado pelo Caxias-RS. Por morar em Criciúma e conhecer bem o grupo de jogadores do Tigre, era considerado a opção economicamente mais viável e com possibilidade de acerto imediato. Márcio Goiano, ex-Figueirense, e Vágner Benazzi, ex-Avaí e Bahia, eram os preferidos da diretoria, mas os altos salários exigidos pelos treinadores estavam acima das possibilidades do clube. Gaúcho levou o Criciúma ao título da Série B em 2002 e voltou ao Criciúma em 2003, depois 2006 e, por último, em 2008. Treinou o Paissandu em 2009, por curto período.

Coluna: Clássico em banho-maria

O Re-Pa ainda não invadiu as ruas. Por ora, os comentários sobre o jogo se restringem ao público óbvio, formado pelos fanáticos de sempre. A massa torcedora ainda não parece muito ligada no evento. E, ao contrário do clássico do primeiro turno, este terá uma carga decisiva potencialmente maior.
Em caso de vitória remista, o time garante presença nas semifinais do returno e tira o rival da disputa. Por outro lado, se o Paissandu triunfar, complica bastante a vida do oponente, que é seguido de perto na tabela de classificação pelo São Raimundo.
Na prática, quem tem mais a perder neste momento é o Remo, que não se garantiu nas finais do campeonato e nem assegurou vaga no Brasileiro da Série D. O Paissandu, apesar da campanha trôpega nesta etapa, é campeão do turno e único representante paraense definido para a Copa do Brasil.
Pelo grau de interesse, é previsível que o estádio Mangueirão registre maior presença da torcida azulina, embora o torcedor alviceleste sempre guarde a expectativa de uma reabilitação frente ao velho inimigo. E essa esperança não está divorciada da realidade. Nos dois últimos anos, o Paissandu conseguiu reverter fases ruins a partir de triunfos no Re-Pa.
 
 
Levantamento do repórter Michael Anderson, da TV RBA, estabelece um comparativo com o primeiro clássico do Parazão, vencido pelo Remo por 3 a 1. Na ocasião, ainda em fase de estruturação, os dois times ostentavam retrospectos parecidos. O Paissandu tinha 12 pontos ganhos e 13 gols marcados. O Remo, 10 pontos e 8 gols.
O panorama atual é diferente. O Remo tem 9 pontos, 6 gols assinalados e defende uma série invicta de três partidas. O Paissandu cumpre trajetória irregular, tendo conquistado somente 4 pontos em quatro jogos e apenas 5 gols marcados.
A queda de rendimento em relação à primeira fase contamina também a produção do artilheiro Rafael Oliveira. Antes do primeiro Re-Pa, ainda com Tiago Potiguar na equipe, ele tinha 6 gols marcados em 4 jogos. Desta vez, seu cartel é bem mais modesto: apenas um gol em quatro rodadas. Como consolo, vale lembrar que em 2010 o atacante Moisés chegou ao choque-rei sem ter feito um gol no campeonato e acabou fazendo logo três de uma só tacada.
 
 
Outras curiosidades da pesquisa: o Remo tem dois jogos a menos que Cametá e Paissandu, pois não disputou as finais do turno. Ainda assim, aparece 6 pontos à frente do Mapará no cômputo geral, ficando a apenas 2 pontos dos bicolores. Já o Independente, de Sinomar Naves, evoluiu em relação ao turno. Por enquanto, é o time de melhor ataque (8 gols, ao lado do São Raimndo) e melhor defesa, com 3 gols sofridos.

(Coluna publicada no Bola/DIÁRIO desta quinta-feira, 28)