CBF pode acabar com a Série D

A pressão exercida pelos presidentes das federações, liderados por Carlos Alberto Oliveira (PE) e Rubens Lopes da Costa Filho (RJ), pode levar a CBF a implodir a Série D do Campeonato Brasileiro já a partir de 2012. Os presidentes argumentam que a competição não tem atrativos, é deficitária e nada soma ao futebol brasileiro. Além disso, tem sido um flagelo para clubes de grande tradição e torcida, como o Santa Cruz e o Remo.

“A maioria da assembleia aprovou, fomos aplaudidos, e o presidente da CBF (Ricardo Teixeira) já mandou ver a viabilidade técnica e jurídica para ter apenas até a terceira divisão. Nós teríamos as Séries A, B e C fortes até com a cota da televisão”, defende Oliveira, presidente da Federação Pernambucana de Futebol, interessado em tirar o Santa Cruz da Série D.

“O Santa Cruz joga com time que não tem nem campo, joga em campos de pelada que não cabem 3 mil pessoas. Vocês não sabem o trabalho para que o Santa Cruz se mantenha, com essa situação”, observa. “Torço para que o Santa Cruz consiga o acesso à Série C ainda neste ano. Mas, se precisar, vai sair no próximo ano porque vamos liquidar a quarta divisão”, garantiu. Ainda segundo ele, na reunião foi descartada qualquer possibilidade de criação de uma nova liga de clubes no Brasil.

Remo lança novos uniformes

A Penalty lança na próxima segunda-feira, por ocasião do jogo entre Remo x Cametá, no Baenão, os novos uniformes remistas. No primeiro, a tradicional camisa azul marinho, com barras da manga em branco e vivos dourados. A parte da frente traz o distintivo do clube reproduzido em tear de alta resolução. Como destaque da peça, no canto direito da barra da camisa, a frase “Leão da Amazônia”. As camisas, produzidas em microfibra de poliéster e acabamento hidrófilo, proporcionam rápida absorção e evaporação do suor, garantindo o conforto em todas as jogadas. 

No segundo uniforme, a camisa é branca, com as barras da manga em azul marinho e vivos dourados.  Ao redor do distintivo do clube, a gravura “Filho da Glória e do Triunfo”. Todas as peças dos novos uniformes trazem a nova marca Penalty. 

A Penalty tem 41 anos de existência e, atualmente, é patrocinadora oficial de diversos clubes nacionais – Vasco, Ceará, Náutico, Portuguesa, Remo, Santa Cruz e Vitória – e internacionais, como Vélez Sarsfield, Gimnasia y Esgrima la Plata e Talleres de Córdoba da Argentina, Everton do Chile, Defensor do Uruguai e Amiral do Canadá. 

Site: www.penalty.com

Segurança agora é por conta dos clubes

Clubes são responsáveis pela segurança dos jogos do Campeonato Estadual. Isso significa que os mandantes dos jogos é que acionam a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, responsabilizando-se pelo bem-estar e integridade dos torcedores nos estádios. A informação é da Federação Paraense de Futebol, que anteriormente se encarregava dessas providências.

U2 visita Dilma

A banda irlandesa U2 visitou a presidente Dilma Rousseff no começo da tarde desta sexta-feira, no Palácio da Alvorada. Bono Vox, The Edge, Adam Clayton e Larry Müllen Jr. foram recebidos por Dilma, pelo ministro da Casa Civil, Antonio Palocci e pela secretária de Comunicação Social, Helena Chagas. Segundo o blog do Planalto, Bono conversou com Dilma, lamentando a morte das crianças no Rio e disse que esse é um dia muito triste para o Brasil. A banda fará três shows em S. Paulo, a partir deste sábado. (Com informações do G1)

A Globo apresenta suas armas

Por Paulo Henrique Amorim

Como se sabe, a Globo sugeriu que o PAC da Globo instalasse detetores de metais em todas as escolas do Brasil. Seria, evidentemente, uma forma de pendurar Realengo no pescoço da Presidenta. Acontece que para fazer essas coisas é preciso combinar direitinho. Aí, veio o comentarista da Globo, Rodrigo Pimentel, aparentemente um policial. E aí o comentarista do Bom (?) Dia Brasil derrubou a Globo.
Ponderou que um detetor de metais  exige policiais armados. Ponderou que a escola pública brasileira cada vez mais se abre à comunidade. E não faria sentido trancar as escolas – se houvesse dinheiro para isso – como os condomínios dos ricos. Não é isso, aparentemente, o que a sociedade quer, ponderou Pimentel. Sobre as armas que proliferam no Brasil, a própria Globo se mancou.
Quem no plebiscito apoiou a venda de armas ? A Globo, para atingir o então presidente Lula. E Johnny Saad, da Bandeirantes, sabe-se lá por que.

Paissandu dispensa Alex, Lira e Baiano

A diretoria do Paissandu confirmou, na manhã desta sexta-feira, o desligamento dos jogadores Alex Oliveira, Elton Lira e Nei Baiano. Os dois primeiros foram afastados em função da péssima atuação nos confrontos com o Bahia pela Copa do Brasil e pelo conjunto da obra. Já Nei Baiano, que jogou apenas seis minutos pelo clube (em Castanhal, sábado), sai sem motivo justificado. Mais nomes estariam agendados para dispensa.

A capa

Jornalismo popular é quase sempre sanguinolento e apelativo, aqui ou na terra da Rainha. Ocorre que, às vezes, algo acontece e baixa uma luz de sensibilidade em meio à seca de ideias. É o caso do MeiaHora-RJ, que simplesmente arrebentou hoje com a capa acima. Em imagens simples e sensíveis, definiu tudo. Um trabalho sensacional, digno de elogios. Como jornalista, sinto-me orgulhoso pela agudeza de observação dos colegas cariocas. Como lembra Xico Sá, ao contrário do que diz a velha canção de Chico Buarque, em certos dias a dor da gente sai sim nos jornais.

Um exemplo a ser seguido

Da BBC Brasil

Massacre ocorrido numa escola primária da Escócia, em 1996, gerou uma campanha popular que culminou na proibição total das armas de fogo no país, um ano depois. No dia 13 de março de 1996, o ex-líder escoteiro Thomas Watt Hamilton, de 43 anos, invadiu um ginásio da Escola Primária Dunblane, na cidade escocesa de mesmo nome, e matou 16 crianças e um professor, antes de se suicidar. As crianças mortas tinham entre 5 e 6 anos de idade. Uma professora de 45 anos também foi morta ao tentar proteger seus alunos. Outras 11 crianças e três adultos ficaram feridos. O caso gerou comoção no país e levou à criação de várias associações de defesa do controle de armamentos. O ginásio onde ocorreu o massacre foi demolido e a escola foi totalmente reformada.

Abaixo-assinado

Um abaixo assinado pedindo a proibição das armas de fogo no país, que teve apoio do jornal The Daily Mail, um dos mais populares tablóides britânicos, reuniu mais de 700 mil asssinaturas. A Grã-Bretanha já tinha uma das legislações mais restritivas do mundo em relação à concessão de posse de armas, mas pouco após o massacre na escola, no começo de 1997, o governo britânico estabeleceu a proibição completa da posse de pistolas com calibre superior a 22, seguindo as recomendações de um relatório sobre o incidente escrito pelo lorde Douglas Cullen.

Meses depois, o novo governo trabalhista, que havia recém tomado posse, ampliou a proibição para todas as pistolas, de qualquer calibre. A lei prevê apenas algumas poucas exceções, como no caso de armas carregadas com pólvora consideradas antiguidades, armas de interesse histórico cujas munições não sejam mais fabricadas ou pistolas de ar. A Grã-Bretanha tem um dos menores índices de homicídios por armas de fogo em todo o mundo. Segundo as estatísticas oficiais, apenas 43 pessoas foram mortas por armas de fogo no país no ano fiscal de 2009/2010 – 41 na Inglaterra e no País de Gales e apenas 2 na Escócia.

Cachorro interrompe jogo da Libertadores

No Chile, cachorros adoram futebol. Na Copa de 62, Garrincha chegou a tirar um cãozinho de campo depois de levar vários dribles. Ontem à noite, no jogo entre Universidad Católica-CHI e Vélez Sarsfield-ARG, em Santiago, pela quinta rodada do Grupo 4 da Taça Libertadores, houve empate de 0 a 0 e o melhor da noite foi o passeio de um cachorro preto, que ganhou aplausos da torcida e afagos dos jogadores. A Universidad gostaram do resultado da partida e precisam de uma vitória sobre o já eliminado Unión Española, também do Chile, para se classificarem às oitavas da competição continental. Vale dizer que a passagem do simpático cãozinho pelo gramado provocou a interrupção da partida por alguns minutos e o animal só “concordou” em sair depois de ser convencido por alguns jogadores.

Uma derrota que jamais esqueceremos

Por Juca Kfouri

Ontem o Brasil sofreu uma das maiores derrotas de sua história de mais de 500 anos.

Que Maracanazo, que Sarriá, que nada!

Realengo é o nome da tragédia, tragédia de verdade.

O Brasil perdeu 12 crianças estupidamente.

Quem sabe se perdeu um Pelé, uma Maria Esther Bueno, uma Hortência.

Ou uma outra Elis Regina, uma Dilma Rousseff.

Sabemos que perdemos  uma Ana Carolina Pacheco da Silva, uma Bianca Rocha Tavares, uma Géssica Guedes Pereira, Karine Lorraine Chagas de Oliveira, uma Larissa dos Santos Atanázio, outra Laryssa, esta  Silva Martins, uma Luiza Paula da Silveira, uma Mariana Rocha de Souza, uma Milena dos Santos Nascimento, uma SamiraPires Ribeiro, um Rafael Pereira da Silva e mais um menino cujo nome ainda não foi revelado.

Todos entre 12 e 15 anos.

Doze famílias choram hoje neste manhã que não tem bom dia a perda de seus filhos, de seus netos, de seus irmãos.

Dez garotinhas e dois garotinhos.

Uma desgraça que não permite falar de mais nada.

Uma tremenda inveja (boa) deste inspirado texto de mestre Kfouri. Coisa de craque.