A chaga da exploração infantil

Por Cássio Bruno e Bruno Góes
 
Cerca de 60% dos domicílios brasileiros têm renda domiciliar per capita de até 1 salário mínimo. Até 2 salários, a proporção sobe para 82,4%. No Nordeste, a situação é mais grave: são 80,3% dos lares com ganhos de até um salário mínimo per capita.
Há ainda um registro alarmante: 132 mil domicílios brasileiros são chefiados por crianças de 10 a 14 anos. Os dados preliminares fazem parte do Censo 2010 divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes, esse número de lares chefiados por crianças pode parecer insignificante comparado ao universo de casas em todo o país, porém, mostra que o trabalho infantil é uma das mazelas existente Brasil afora.
– Proporcionalmente aos 57 milhões de domicílios, esse número (132 mil) não é muito expressivo. Entrentanto, reflete outra realidade no país que o IBGE revela: a presença de trabalho infantil na sociedade brasileira. É mais uma evidência da existência do trabalho infantil e que em muitas famílias é a principal fonte de renda.
 
Alguma coisa está fora de ordem. 

Oposição no Paissandu continua mobilizada

Simpatizantes e integrantes da chapa de oposição Novos Rumos, do Paissandu, se reuniram nesta sexta-feira no restaurante Treviso. Durante o almoço, Ubirajara Lima, Clodomir Araújo, Alberto Maia, Vandick Lima, Alacy Nahum, Oswaldo Bellarmino Marques e diversos outros conselheiros alvicelestes discutiram a situação atual do clube e pontos a serem trabalhados pela oposição.

Remo escalado para o clássico

Depois do treino desta manhã, no estádio Baenão, Paulo Comelli definiu o time do Remo para o clássico de domingo contra o Paissandu: Lopes; Rafael Granja, Diego Barros, Morisco e Marlon; San, Mael, Tiaguinho e Ratinho; Rodrigo Dantas e Jailton Paraíba. Finazzi vai no banco como opção para entrar no decorrer do jogo.

Tribuna do torcedor

Por Jaciel Papaléo Paes (jaciel_pp@hotmail.com)

Semana de Re-Pa é sempre cercada de muitos comentários e especulações. Mas este Re-Pa é diferente, pois o meu clube do coração não anda nada bem, problemas internos e insatisfação da torcida com a atual COMISSÃO TÉCNICA. Ninguém que perder o clássico, mas, para o bem do meu Paysandu não torcerei pelo Remo (nunca jamais), mas torço que a atual COMISSÃO TÉCNICA não tenha êxito no próximo domingo, pois, somente assim, ela (COMISSÃO), deixará nossa capital com certeza, e, dai por diante, o presidente Luis Omar em conjunto com a diretoria contratará novo técnico e um novo time, uma vez que o atual elenco não tem as mínimas condições para o brasileiro da série “C”.
Desculpa PAPÃO, mas é para o teu bem.
Sds – JACIEL PAES

A frase do dia

“Por que Maradona ou Messi? Eu fiz minha carreira, e Messi está fazendo a dele. Será a história que vai decidir. No final das contas as pessoas verão quem foi o melhor: se Maradona ou Messi. Alguns gostarão mais de um do que do outro. Hoje não há Maradona ou Messi. Somos dois argentinos que pudemos vencer no futebol europeu, quando muitos outros nem cruzaram o rio da Prata. Por respeito a Lio não digo se ele é melhor ou se fui eu. É preciso deixá-lo tranquilo. Gosto muito de Lio e de suas atuações em campo. Somos ambos dois argentinos. Imaginem como estará o moreno (como costuma se referir ao Rei do Futebol)”.

De Diego Maradona, sobre as comparações com Messi. 

Críticas à arbitragem isolam Mourinho

O esporte europeu reagiu com críticas às declarações do técnico do Real Madrid, José Mourinho, depois da derrota em casa por 2 a 0 para o Barcelona, na primeira partida válida pelas semifinais da Copa dos Campeões. Ele reclamou da expulsão do zagueiro Pepe quando o placar ainda estava 0 a 0 e também acabou expulso. Mourinho lembrou a semi do mesmo torneio, em 2009, vencido pelo Barcelona, quando o time catalão derrotou o Chelsea, em Londres. Naquela partida, os ingleses reclamaram de quatro pênaltis não marcados a seu favor. “Eu teria vergonha de ter vencido um campeonato com o escândalo de Stamford Bridge [estádio do Chelsea]”, declarou. “E, se eles vencerem neste ano, será com o escândalo do Bernabéu.”

O Barcelona anunciou que vai denunciar o técnico rival no comitê de disciplina da Uefa, mas a própria entidade já se adiantou e instaurou processo contra Mourinho. As reações contra o técnico português extrapolaram a região da Catalunha. A teoria da conspiração criada por ele, que citou até o apoio que o Barcelona dá ao Unicef como um dos fatores que fazem o clube “simpático” aos árbitros, foi criticada por seus colegas de outros países. “Os árbitros podem cometer erros, mas prefiro pensar que está tudo bem, transparente”, afirmou o italiano Carlo Ancelotti, do Chelsea. Arsène Wenger, do Arsenal, foi pela mesma linha. “Eu me nego a crer em algo assim”, afirmou. “O Barcelona joga o melhor futebol hoje na Europa, e esse mérito deve ser reconhecido.” Até o presidente do Comitê Olímpico Espanhol, Alejandro Blanco, opinou sobre o assunto. “Mourinho jogou fora os valores do clube.” (Com informações do Folhaonline)

Coluna: Messi ou Maradona?

O debate surgiu na Argentina, mas hoje já se alastra pelo mundo: Lionel Messi está no mesmo nível de Diego Maradona? A resposta, pelo menos a deste escriba baionense, é ainda não.La Pulgaterá que percorrer ainda um bom trajeto até se igualar a El Pibe. Em futebol, adivinhações não funcionam, mas, pela evolução técnica exibida pelo meia-atacante do Barcelona, é quase certo que ambos logo estarão dividindo o mesmo patamar de importância.

A comparação é obrigatória pela nacionalidade de ambos e pela posiçãoem campo. Exímiosusuários da camisa 10, Maradona e Messi tem características parecidas também a partir do mirrado porte físico, embora Dieguito fosse mais atarracado.

De todos os obstáculos para desbancar o maior ídolo dos argentinos, o mais difícil de superar é o desempenho em Copas do Mundo. Maradona praticamente ganhou sozinho o Mundial de 1986, participando ainda de mais três mundiais, embora sem o mesmo destaque e aproveitamento.

Messi foi à Copa da África do Sul e operou diabruras em campo antes da fragorosa eliminação para o escrete alemão nas quartas de final. Tive a oportunidade de acompanhar dois jogos da seleção argentina, contra Nigéria e Coréia do Sul.

Nas duas ocasiões, a seleção dirigida por Maradona demonstrou ser um time comum capitaneado por um fora-de-série. A facilidade para o drible curto e em velocidade, característica do futebol argentino desde Alfredo Di Stéfano, revelou-se em toda sua essência nas atuações de Messi no torneio sul-africano. Ele parece ter o dom de fazer a bola colar ao pé. Para desarmá-lo, só a tiros.

Como astro do Barcelona, Messi começa a transformar o Real Madri em saco de pancadas preferencial, entregando-se à tarefa de derrotar os merengues com um prazer quase diabólico. Os dois belíssimos gols marcados no clássico de quarta-feira confirmam isso, lembrando até a famosa volúpia que Pelé demonstrava contra o Corinthians nos áureos tempos do Santos.

Sobre Maradona, além da reconhecida aplicação profissional, Messi leva a vantagem de não ter por enquanto oponentes à altura. O mais badalado deles, Cristiano Ronaldo, não chega a seus pés em categoria e capacidade de decidir. Diante disso, na escalada vertiginosa do craque, a Copa de 2014 surge como a chance de ouro para tentar se equiparar ao compatriota.

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E Edson Massaranduba Gaúcho foi finalmente resgatado de seu exílio involuntário. Vai dirigir o Criciúma no restante do Campeonato Catarinense e, caso dure até lá, na disputa da Série C. O ex-técnico do Paissandu estava sem trabalhar desde 2010, quando passou uma breve chuva no Vila Nova (GO). Treinador como centenas que existem no país, o diferencial negativo de Gaúcho é o temperamento explosivo e a ausência de bons modos no trato com imprensa, dirigentes e jogadores.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta sexta-feira, 29) 

Fenômeno recebe mimos da dupla Re-Pa

Principal atração de evento promocional da operadoria de telefonia celular Claro, realizado na manhã desta quinta-feira, Ronaldo Fenômeno distribui simpatia e autógrafos para convidados e curiosos que foram à Estação das Docas. Na festa da Claro, que firmou parceria com Remo e Paissandu, quem acabou aparecendo bem na foto foi o presidente do Paissandu, Luiz Omar Pinheiro, que deu a Ronaldo um kit do clube e fez questão de entregar-lhe a camisa. Sérgio Cabeça Braz, do Remo, também presenteou o ex-jogador com o kit azulino, dizendo que o Fenômeno seria remista porque começou num clube (Cruzeiro) que tem as mesmas cores. (Fotos: MAURO ÂNGELO/Bola)