Castanha e açaí made in Amazonas

Era só o que faltava. Os supermercados da rede Pão de Açúcar irão comercializar, a partir dos próximos dias, o pirarucu, a castanha-do-pará e o açaí. Até aí tudo bem. O problema é a procedência: segundo as etiquetas, esses produtos vêm do Amazonas! Tudo porque o Pão de Açúcar firmou parceria com o governo amazonense e a Fundação Amazonas Sustentável. É mole?

Independente segue líder, Águia é lanterna

CLASSIFICAÇÃO DO 2º TURNO – TAÇA ESTADO DO PARÁ

POS

TIMES

PG

J

V

E

D

GP

GC

SG

INDEPENDENTE
9
4
3
0
1
8
3
5

REMO
9
4
3
0
1
6
4
2

CASTANHAL
9
4
3
0
1
6
4
2

S.RAIMUNDO
7
4
2
1
1
8
4
4

PAYSANDU
4
4
1
1
2
5
6
-1

TUNA LUSO
4
4
1
1
2
3
7
-4

CASTANHAL
2
4
0
2
2
1
4
-3

ÁGUIA
1
4
0
1
3
2
7
-5

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL

POS

TIMES

PG

J

V

E

D

GP

GC

SG

PAYSANDU
29
15
9
2
4
37
28
9

REMO
27
13
8
3
2
22
14
8

CAMETÁ
21
15
6
3
6
33
32
1

INDEPENDENTE
19
13
6
1
6
24
19
5

S.RAIMUNDO
13
11
3
4
4
17
18
-1

TUNA LUSO
12
11
2
6
3
10
15
-5

CASTANHAL
8
11
1
5
5
10
18
-8

ÁGUIA
7
11
1
4
6
11
20
-9

Coluna: Uma vitória de Robinho

O grande nome do jogo foi, acima de todas as suspeitas, Robinho. Ignorou a pressão pelo fato de haver firmado pré-contrato com o Paissandu e procurou mostrar o que sabe. E, mais uma vez, mostrou que sabe muito. Organizou a meia cancha cametaense, fez lançamentos para Leandro Cearense e tomou até a iniciativa de resolver o jogo.
Em duas situações, aos 8 e aos 17 minutos do primeiro tempo, avançou com a bola dominada, driblando seus marcadores. No lance inicial, foi contido com falta. Na segunda vez, Robinho empreendeu a mais bonita jogada da tarde no Parque do Bacurau: driblou três defensores do Paissandu e arrematou à esquerda da trave, agitando a pequena torcida.
Acontece que o Cametá tem um bom time, toca muito bem a bola, mas tem problemas de definição quando seus laterais não podem apoiar o ataque. Ontem, Américo até subia para ajudar, mas Mocajuba ficava preso na marcação a Héliton, posicionado por Sérgio Cosme na extrema direita.
A vitória do Paissandu na primeira etapa – gol achado por Héliton, aos 27 minutos – soou como duro castigo para o Cametá e também para Robinho, que não merecia perder pela bola redonda que jogava. O segundo tempo recolocaria as coisas nos trilhos, depois que Fran Costa criou coragem e fez duas mexidas providenciais.
Cassiano e Balão substituíram Armando e Balão Marabá. Foi o que bastou para o Cametá mudar por completo. O primeiro gol foi amadurecendo e a superioridade do Cametá podia ser medida pela sequência de faltas obtidas junto à área alviceleste.
Quis o destino que uma dessas cobranças, aos 17 minutos, resultasse no empate. Leandro Cearense bateu de curva e obrigou Ney a espalmar nos pés errados: Elton Lira tocou na bola e deixou tudo igual no placar. Logo a seguir, Robinho e Cassiano tiveram chances para ampliar.
Levou mais dez minutos para que a virada se consumasse. E o lance foi até despretensioso. Bola chutada de longe esbarrou na zaga e encontrou Cassiano entre os zagueiros. Ele avançou e bateu fora do alcance de Ney. Instantes depois, Balão invadiu a área e foi derrubado pelo atrapalhado Elton Lira. Pênalti claro que o árbitro Andrei da Silva e Silva não marcou. Pior: deu o segundo amarelo e expulsou Balão, por simulação.
Em função desse erro da arbitragem, a partida acabou perdendo prematuramente Robinho, que foi substituído para que o Cametá reforçasse o setor defensivo. Apesar disso, o meia já havia dado seu recado em campo, provando a todos que o acordo com o Paissandu não interferiu no seu rendimento. Craques agem assim, mostrando do que são capazes dentro das quatro linhas – mesmo que o campo seja um verdadeiro atoleiro.    
 
Sérgio Cosme mirou no Re-Pa e esqueceu que precisava passar primeiro pelo Cametá. Pode ter cometido um equívoco irrecuperável.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta segunda-feira, 25)