O Paissandu treinou, na manhã desta sexta-feira, no campo do Kasa, no Coqueiro, e o técnico Sérgio Cosme usou uma escalação com sete modificações em relação ao time que empatou com o Bahia na última quarta-feira. A presença do argentino Martín Cortez como titular é a principal novidade. Para o jogo contra o Castanhal, neste sábado, às 20h, no estádio Maximino Porpino, o provável time será: Alexandre Fávaro; Cláudio Alax, Hebert, Diguinho e Brayan; Vanderson, Alexandre Carioca, Marquinhos e Martín Cortez; Mendes e Zé Augusto. Cosme pretende poupar Sidny, Ari, Billy, Alex Oliveira, Alisson e Rafael Oliveira.
Com exceção de Rafael Oliveira e Billy, quem será poupada é a torcida.
Registro histórico: o pouso do Iron Force One em Val-de-Cans pelo fotógrafo roqueiro (e fã do Maiden, óbvio) Thiago Araújo. Quem for podre que se quebre.
O São Raimundo está se preparando intensivamente para a estreia no returno do Campeonato Paraense, domingo, contra o Remo, no estádio Barbalhão. Sob o comando de Charles Guerreiro, o Mundico pretende fazer uma campanha de recuperação no segundo turno, apostando suas fichas em jogadores como Renato Medeiros, Aldivan e Vélber. Na foto acima, um flagrante da movimentação dos jogadores nesta sexta-feira na praia do Mapiri, às margens do rio Tapajós, em área doBatalhão de Engenharia do Exército. (Foto: Elailson “Katola” Santos, especialmente para o blog)
Leilão da sede social do Paissandu, que estava em vias de acontecer, em face de dívida trabalhista com Luiz Miller, foi suspenso. A diretoria negociou com os advogados do atleta e a ação foi retirada. Já o volante Paulo de Tárcio cobra na Justiça indenização de R$ 180 mil.
A Funtelpa oficiou à Federação Paraense de Futebol informando sobre a suspensão do contrato firmado com os clubes para transmissão dos jogos do Campeonato Paraense. Motivo: o descumprimento de cláusulas do contrato por parte das agremiações. A marca do governo não estampa a camisa dos clubes e nem foi colocada nos estádios em que ocorrem transmissões de jogos. Esse item é parte fundamental do acordo. O governo destina uma verba e os clubes se comprometem a ostentar a marca publicitária. Isso não foi feito e o contrato foi suspenso, até que os clubes se adequem às normas acordadas. Por uma questão de bom senso, os jogos de Remo e Paissandu neste final de semana válidos pela abertura do returno serão transmitidos normalmente. Se os clubes não cumprirem as exigências contratuais, a suspensão passa a valer a partir da próxima rodada.
Voltando às informações sobre as sedes da Copa e seus estádios maravilhosos, apresento dados oficiais sobre o público no Campeonato Amazonense deste ano. Os números e comentários, do jornalista Walter Guimarães, servem para mostrar como o futebol desperta pouco interesse por lá, onde está sendo erguido a majestosa Arena da Amazônia, capacidade para 25 mil pessoas e orçado em R$ 553 milhões.
A estupidez em números reais
Mesmo com a campanha ruim no primeiro turno, o Rio Negro teve a terceira maior média de público do Campeonato Amazonense, até a 8ª rodada. Em três partidas como mandante, de sete disputadas, 1.822 torcedores do Alvinegro pagaram ingresso e geraram R$ 15,5 mil de receita ao clube. O Galo, como é conhecido, teve média de 607 torcedores pagantes por jogo, e renda média de R$ 5,1 mil. À frente do Galo, ficaram o rival Nacional, média de 705 torcedores/jogo, e o Penarol, com média de 973 torcedores por jogo na Velha Serpa. Diante desses números inexpressivos, fica evidente que a escolha de Manaus foi decisão política e sem qualquer preocupação com o futebol. No estádio que se constroi serão realizadas apenas quatro jogos pela Copa do Mundo.
Média de público do Campeonato Amazonense – 2011
CLUBES TORCEDORES
Penarol (Itacoatiara) 973
Nacional (Manaus) 705
Rio Negro (Manaus) 607
Princesa dos Solimões (Manacapuru) 607
Operário (Manacapuru) 577
São Raimundo (Iranduba) 386
Fast (Manaus) 371
América (Manaus) 144
Sul América (Manaus) 128 Média de público do Campeonato Paraense – 2011
CLUBES TORCEDORES
Remo (Belém) 13.600
A sempre polêmica Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS) divulgou nesta sexta-feira a atualização de sua lista dos melhores clubes do mundo, na qual a Inter de Milão segue na liderança, enquanto o Internacional-RS aparece em quinto. A vitória sobre o Bayern de Munique na última edição da Uefa Champions League alçou a Inter à liderança, com apenas dois pontos de vantagem sobre o Barcelona.O Real Madri, que assim como Inter e Barça também passou às quartas de final da competição continental, figura na terceira colocação, à frente do português Porto, o melhor clube de março. O Inter, atual campeão da Libertadores, é o quinto, deixando para trás Manchester United, Bayern de Munique, Zenit (Rússia), Estudiantes (Argentina) e Villarreal. Dois grandes clubes deixaram a relação dos dez primeiros: Liverpool (do oitavo ao 11º posto) e Chelsea (do décimo para ao 13º lugar).(Com informações da ESPN)
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP/RJ), com a devida vênia, é um babaca. Sempre foi. Egresso das sombras do regime militar ele é nazista, fascista, racista e homofóbico. Ou seja, um perfeito imbecil, se é que alguém pode ser perfeito em algo. Bolsonaro, porém, não está só. Seus filhos seguem seus passos na política do estado do Rio de Janeiro que, paradoxalmente, sempre teve a mente aberta. Carlos foi o vereador mais jovem eleito na história do país, com apenas 17 anos. Flávio, deputado fluminense desde 2003, pasmem, preside a Comissão Especial de Planejamento Familiar. O pai está na sexta legislatura na Câmara dos Deputados. Não é pouca coisa. Presto todas essas informações para reiterar que a Família Bolsonaro virou “grife”, tem até blog na Internet e não está só. Há um nicho (nada pequeno) do eleitorado que comunga dos “ideais” de extrema direita defendidos pelo pai, em Brasília, e por sua prole no Rio. Para quem não sabe, há duas décadas em Brasília, Jair Bolsonaro foi o 11º deputado federal mais votado com quase 121 mil votos, o que equivale a 1,5% do eleitorado fluminense. Repito: não é pouca coisa.
A questão principal, nesta confusão toda, ainda não foi abordada e muita vela se tem gasto com o defunto ruim que Bolsonaro é. Ele está tendo, sem merecer, uma grande mídia nacional que pode ampliar o poder de suas declarações estúpidas e decrépitas. Parlamentares de mente oxigenada protocolaram pedidos contra ele, petições online surgem pela Internet e, bem provável, teremos atos públicos contra o parlamentar. Tudo válido e democrático, sem dúvida, mas de pouca resolutividade.
Bolsonaro tem a maldita im(p)unidade par(a)lamentar e, dificilmente, algo acontecerá com ele que já até chamou uma deputada de “vagabunda” diante das câmeras de TV. A entrevista de Bolsonaro no CQC da última segunda, e que gerou todas essas discussões, só demonstrou ao país que o preconceito, qualquer que seja ele, ainda é tratado de forma hipócrita, camuflada, mesmo com as dezenas de ONGs e instituições a defender as minorias.
Bolsonaro é apenas a ponta do iceberg. Tem muito mais lixo com a mesma opinião. E isso só será revertido por meio de educação, punições severas e cumprimento da lei.
Belíssima e certeira análise do show de intolerância armado pelo depufede mais babaca do país.
“Não tenho ambição de virar uma referência. Eu faço apenas o que faço. Meu impulso criativo nasceu de minha admiração por eles, por Dorival, Luiz Gonzaga, João Gilberto, Jorge Bem. Eu sou herdeiro deles, e não preciso de um lugar especial. Quero somente ser parte da herança, parte deles”.
De Gilberto Gil, falando em Paris de sua relação com a música brasileira.