“Consciência é a voz interior que nos avisa que alguém pode estar olhando”.
De Henry Mencken, jornalista norte-americano.
“Consciência é a voz interior que nos avisa que alguém pode estar olhando”.
De Henry Mencken, jornalista norte-americano.
O técnico Sérgio Cosme disse ao Bola, edição de hoje, que se sente perseguido por todos e que grande parte da imprensa quer derrubá-lo. Ele tem ou não razão nas queixas?
“Eu sei que é uma situação difícil, um jogo decisivo. Mas a gente tem experiência nisso e acho que vou ajudar. Estou fazendo os jogadores focarem somente no jogo. Eles têm que jogar futebol e esquecer a arbitragem, a pressão. O Santos não sabe fazer o jogo da catimba. O Santos sabe jogar futebol. E ele precisa ganhar, e pra ganhar precisa jogar. (…) Eu não escolho momento para dirigir um time. Eu sou um técnico de contrato longo e volto a repetir: poderia ter alongado um pouco mais as minhas férias e assumir depois desses dois jogos da Libertadores. Eu poderia fazer isso tranquilamente e a diretoria poderia até aceitar. Mas antecipei porque eu acho que o Santos precisa”.
De Muricy Ramalho, sobre sua estreia no comando do Santos, nesta quinta-feira, contra o Cerro Porteño, no Paraguai.
Este Gomes é o verdadeiro mão-de-alface.
O projeto ‘Oi Cine Estação’ exibe, desde ontem, o filme “O Garoto de Liverpool’, de Sam Taylor-Wood, com Aaron Johnson e Kristin Scott Thomas nos papéis principais. A produção narra a trajetória do beatle John Lennon desde a adolescência marcada pela desestruturação familiar até a composição da mais célebre rock band de todos os tempos. Nesta sexta-feira, 15, os beatlemaníacos terão a oportunidade de relembrar os grandes sucessos do grupo e também do trabalho solo de Lennon em show programado para as 20h, com a banda Beatles Forever, no hall do teatro Maria Sylvia Nunes.
A programação no Cine Estação:
14/04 (quinta) – 18h/20h30
15/04 (sexta) – *Excepcionalmente às 20h. Logo em seguida, show com a banda Beatles Forever.
17/04 (domingo) – 10h, 18h e 20h30.
site oficial: http://www.nowhereboy.co.uk
Por Pedro Carvalho (pedrocarvalho21@hotmail.com)
Pelo amor de Deus, que sacanagem é essa do Elton Lira e do Alex Oliveira voltarem para o Paissandu? Isso é uma falta de respeito com nós, torcedores… Não tô acreditando nessa falta de consideração que estão fazendo conosco. Façam alguma coisa… O cara que foi responsável pela eliminação do Paissandu na Copa do Brasil não pode voltar. De um torcedor desesperado. Fora Luiz Omar!
Caso existisse um campeonato de lambanças, a atual diretoria do Paissandu seria favoritíssima ao título. Trapalhadas de todo tipo se repetem diariamente. Fica até difícil escolher as mais escabrosas. Em meio a isso, o torcedor é a parte mais lesada do processo. Desiludido, só faz reclamar do desgoverno que impera no clube. Como de hábito, os dirigentes fingem normalidade e têm a cara-de-pau de eleger um culpado por tanta incompetência: a imprensa, cujas costas são historicamente largas.
Dois casos são exemplares da balbúrdia reinante na Curuzu. Primeiro, houve a estranha reviravolta na dispensa dos jogadores Alex Oliveira e Elton Lira. Execrados pela torcida depois da desastrosa atuação contra o Bahia, em Salvador, foram afastados na quinta-feira e readmitidos ontem.
Outra confusa situação envolve o cumprimento do contrato firmado com o governo do Estado, através da Funtelpa, para transmissão dos jogos do time no campeonato. Ao contrário de todas as demais agremiações, o Paissandu deixou de instalar as placas de propaganda do governo no estádio da Curuzu e nem fixou o símbolo do Pará no uniforme. Corre o risco de, pelo ostensivo desrespeito ao convênio, ter a verba de patrocínio suspensa.
Ausente da vida do clube, o presidente só dita ordens e define providências quando vem a Belém, no intervalo de suas atividades profissionais. Seus diretores não têm autonomia sequer para comprar frutas para o lanche dos jogadores. O presidente do Conselho Deliberativo segue a mesma toada e também se omite. Resulta desse quadro um clube inteiramente à deriva.
A readmissão dos jogadores Alex Oliveira e Elton Lira teve ares de comédia pastelão, com sérios desdobramentos para a vida administrativa do clube. Demitidos na sexta-feira, ambos foram aconselhados a ficar na cidade, à espera do resultado do jogo contra o Independente.
Com a derrota, a diretoria tratou de reincorporar a dupla ao elenco, acatando reivindicações de alguns líderes do grupo, à frente o veterano Sandro. Como justificativas, a necessidade de jogadores para compor a equipe e a impossibilidade de novas contratações. Mas, se assim fosse, por que não pensar melhor antes de tomar uma decisão açodada?
Para dar tintas de gravidade à decisão, o presidente impôs a lei da mordaça entre os atletas. Apenas um jogador é escalado para entrevistas e fica terminantemente proibido reclamar ou fazer críticas à diretoria. Por tabela, atribuiu culpa à imprensa pela crise instalada no clube.
Situações desse tipo, corriqueiras em nosso esculhambado futebol, explicam porque os dois grandes times do Pará vivem mergulhados na pindaíba e ausentes, há mais de cinco anos, das principais divisões nacionais. Com dirigentes tão descomprometidos e ausentes, sem instrumentos eficazes de fiscalização, fica difícil imaginar mudanças estruturais na gestão dos clubes. É daí para pior.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quinta-feira, 14)