Coluna: A derrota comemorada

Duas jogadas solitárias de Moisés no começo e no fim do segundo tempo contra 31 finalizações do adversário. Mesmo diante da draga vivida pelo Palmeiras atual foi exatamente esse o tamanho da produção do Paissandu, ontem, no Palestra Itália. Para quem buscava passar à próxima fase da Copa do Brasil, a postura do time paraense foi decepcionante. Nenhuma disposição para pressionar o adversário, nem vestígio de estratégia ofensiva ou, pelo menos, de aproveitamento das chances de contra-ataques.

Na verdade, Charles Guerreiro abraçou o complexo de vira-lata, num retrato das ambições do futebol paraense atual. Escalou um time retrancado, para perder de pouco. Conseguiu e, ao final da partida, admitiu ter ficado muito satisfeito com a derrota magra diante do Palmeiras, um time limitado e intranqüilo durante quase toda a partida.

As duas chances de Moisés expuseram as fragilidades defensivas do Palmeiras. Em tabelas rápidas com Bruno Rangel, o atacante invadiu a área pelo lado esquerdo e confundiu toda a linha de zagueiros. Se houvesse mais insistência com essa jogada talvez o resultado fosse outro, pois a equipe palmeirense, mesmo sob pressão da torcida, em nenhum momento foi agredida pelo Paissandu.   

Charles desperdiçou 45 minutos com Didi no ataque, peça absolutamente decorativa e sem função clara. Bruno Rangel, que entrou no intervalo, foi muito mais produtivo. Ajudava a marcar a saída de bola palmeirense e ainda buscava auxiliar Moisés, esquecido entre os zagueiros.

O meio-campo, ponto mais frágil do Paissandu na partida, primou pela lentidão. Sandro, preocupado com Diego Souza e sem ter pernas para acompanhá-lo, apelou em alguns lances e não cumpriu a função de ajudar a criar jogadas. Marquinhos, o camisa 10, quase não conseguiu se manter de pé. Franzino, caía ao menor sinal de choque com os palmeirenses. Aliás, a diferença de resistência física entre as equipes se manifestou desde o final do primeiro tempo.

Nas alas, Allax e Zeziel tinham pouco a fazer e limitaram-se a jogar como laterais. Incumbidos de marcar, praticamente não passavam do meio-campo. Com isso, a zaga do Paissandu atuou sempre com cinco homens. Do trio central, Leandro Camilo e Rogério Corrêa comportaram-se bem, mas Paulão foi um desastre. Nervoso, cometeu pênalti ao desviar bola com a mão dentro da área, lance que o árbitro não assinalou. Distribuiu pontapés e não acompanhou Robert na jogada do gol palmeirense.

Nesses tempos estranhos, o pragmatismo de Charles talvez faça algum sentido e este escriba baionense esteja apenas destilando um saudosismo que a realidade não ampara. Mas, convenhamos, é sempre feio jogar para perder (mesmo de pouco), ainda mais quando o adversário é esse mal-ajambrado Palmeiras de Antonio Carlos Zago.

27 comentários em “Coluna: A derrota comemorada

  1. Foi como o Paysandu sempre costuma fazer fora de casa. Jogou recuado, sem nenhum interesse de ganhar o jogo (não obteve um escanteio sequer) e mostrando a habitual lentidão do futebol paraense. Vai voltar satisfeito porque perdeu de pouco, demonstração do nível atual do nosso futebol.

    O Palmeiras nem precisou jogar bem para vencer com facilidade. Parecia um treino onde nenhum dos times queria participar.

    O resultado mascarou a realidade. Fez o Paysandu parecer uma boa equipe. Moisés, que aqui é imarcável e faz gols sem parar, foi uma peça nula. Sua velocidade só aparece contra times paraenses. Contra times de melhor preparação, é apenas mais um. E o Sandro está gordo e não consegue emagrecer. O futebol paraense vive um momento preocupante. Qual será o futuro com os times que temos?

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    1. Concordo plenamente, Cleiton. O jogo não expôs somente as fraquezas do Paissandu. Revela, em cores vivas, o nível geral do nosso futebol, realmente muito baixo. O jogo em Belém disfarçou um pouco essa inferioridade, mas lá em SP ficou evidente que vamos de mal a pior. Como disse um velho amigo, foi um massacre físico do Palmeiras sobre o Paissandu e jogadores como Moisés e Sandro, diante disso, simplesmente nem entram no jogo.

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      1. Caro Gerson, você falou tudo, hoje Remo e Paysandu tem times limitadíssimos, mesmo com o PSC precisando da vitória, o Charles fez o que tinha que fazer, duvido que ele tenha dito aos atletas, marquem e devolvam a bola para o adversário o mais rápido possível, pois no meu modo de entender, o que faltou foi personalidade aos atletas, parecia que a bola estava pesada ou queimando, não se via troca de passes, deslocamentos, era só chutão pra cima, e o preparo físico hein?. Concordo que o Charles errou na escalação, mas creditar a ele essa atuação é demais.

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  2. É, camarada, Gerson… Os tempos realmente são outros. Não que as peças do atual Papão sejamm tão limitadas, nos faltam ousadia, coragem e acima de tudo, respeitar essa camisa que há bem pouco tempo atrás, encantou o continente e fez história em La Bomboñera.
    A equação é simples. Simples como se espera do futebol em uma país com essa vocação. Um time com valores da terra, ou revelado pelas vizinhanças e mesclado com um ou outro “de fora” e ainda um técnico com sede de superar limites e escrever seu nome na história, faria bem feito. Bem feito, aqui, é ir bem além dos limites insanos do “espírito de vira-latas” e bater o inimigo quase invensível.
    Nos falta tantos, mas um Dom Quixote Tupiniquim já estaria de bom tamanho.

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  3. É meus queridos, parece agora, em tons cristalinos, que a continuarmos pensando e dirigindo o futebol paraense da forma como temos pensado e dirigido, só nos resta a periferia do futebol brasileiro, que por sinal é a periferia do futebol mundial e globalizado. Comentava com meu irmão, ao assistirmos o jogo, que nosso times andam na contra-mão daquilo que o futebol necessita atualmente para ser bem executado, bem jogado, ou seja: ótimo desempenho físico, domínio pleno de fundamentos e variações táticas e… ambição. O Paysandu não teve nada disso no jogo contra o fraco, previsível e combalido Palmeiras, uma “terra arrasada” deixada pelo “genial” Muricy e agora comandado pelo não menos “genial” A.C. Zago. A situação, meus caros, é de reflexão. Precisamos refundar paradigmas e rever conceitos, pois do jeito que está, e a continuar desse jeito, sobreviveremos apenas do “gigantismo” de torcidas apaixonadas, alimentadas por uma rivalidade provinciana. É preocupante.

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  4. A covardia tática aliada a completa falta de ambição do Paysandú, que aceitou passivamente o lugar de time medíocre que infelizmente acredita ser, foi de deixar qualquer um irritado.
    Acho que até o Palmeiras e a imprensa Paulista respeitou mais o nome do Paysandú do que os próprios jogadores e a comissão técnica.
    Pior foi escutar ao final da partida dizerem que o resultado foi bom e que o time somente esperava não ser goleado por um time ruim como o atual do Palmeiras, que não consegue sequer ganhar de um Mirassol da vida.
    Mesmo aceitando um abismo técnico e físico entre as equipes, o jogo de Belém mostrou que poderíamos ter feito um pouco mais.
    Para quem um dia já teve orgulho de dizer que sua equipe era temida e destemida, foi mais um duro golpe na própria auto estima.

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  5. Caro cronista e torcida bicolor, nós que sempre lutamos para não sermos um povo discriminado e não visto como inferior como é que pode um time que precisava ganhar com 2 gols de diferença e se relegou do ataque?. Essa postura de inferioridade, de medo, convardia, fez com que nosso time chegasse a atual realidade: a penumbra do futebol brasileiro. Sempre colocamos culpa nos dirigentes, porém e os técnicos retranqueiros será que não foram esponsáveis pela descida de nossos clubes? Há 5-6 anos vejo um Paysandú e cronica esportiva comemorando um empate fora de casa como um bom resultado. Isso é pensamento de quem não tem ambição na vida, a busca sempre do melhor, o prazer de vencer ou o vencedor fracassado. o goleiro do Palmeiras asistiu o jogo muito mais confortável que qualquer um de nós sentados em vossas salas em um belo sofá e uma boa tv. Não existe derrota digna, derrota é derrota. Chega desse pensamento medíocre. A diretoria deveria tomar atitude mais rígida da postura não só dos atletas e sim da comissão técnica, digo seu treinador. É por isso que nunca passamos de 2 fases na copa do Brasil.

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  6. O Corinthians do interior do Paraná não deve ter uma grande torcida, grandes investidores abnegados, patrocinios, etc. etc. mas chegou a outra fase da copa do Brasil e a gente por aqui a acreditar na falácia dos nossos dirigentes sobre planejamento, foco no parazinho, brasileiro série C e D e outros porque são duas últimas divisões que podemos alcançar. Nunca a definição de Nelson Rodrigues sobre a mesquinhez dos nossos sonhos foi tão real: complexo de cachorro vira lata

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  7. Gerson, pensei que isso só existia por aqui, pois na minha opinião, foi um jogo de dois times mal treinados e, que venceu quem mostrou mais disposição física e mais qualidades de seus jogadores. Um jogo pobre técnica e taticamente falando. As explicações do Charles, as mexidas do Charles, a escalação do Charles… . Penso que a torcida do Papão, não merecia o Charles. Essa de dizer que o Didi e o Moisés não fizeram nada, claro, amigos, é simples, ele mexeu demais nesse meio, que já estava montado pelo Barbieri. Tirou Tássio pra colocar o Willian e deixou mais sobrecarregado o Sandro. Tirou o Allax e colocou o Flávio Medina, não sei pra que. Tirou o Didi e colocou o Bruno Rangel, que não iria resolver, também, pois o meio não funcionava. Fico aqui imaginando, se fosse o Santos… . Por isso, Gerson, que sempre falo, vamos levar Remo e Paysandu mais a sério, colocando nesses clubes, bons Treinadores. O Remo, penso eu, já tem. O Paysandu bem que poderia trazer Hélio do Anjos. Acredito que com esses dois técnicos e, deixando eles montarem o elenco, nossos times deixarão de passar tanta vergonha, assim como nossa Imprensa, que a meu ver, precisa ajudar esses dois times e muito, fazendo campanha contra técnicos locais e de procedência duvidosa, tanto no Leão, como no Papão. O Jogo do Paysandu ontem, pra que tem vergonha, deve ter ficado muito decepcionado, como o amigo Berlli, em seus comentários, acima. Tudo que ele falou, já venho falando, antes de Remo e Paysandu começarem a montar seus elencos. É a minha opinião.

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    1. No meio campo do Barbiéri, está faltando o mussamba, (grande atleta, deve ter quase dois metros de altura) e o Lança; o grande Barbiéri, comanda hoje, o mixto de Cuiabá, Mato Grosso, que está em penúltimo lugar naquele campeonato, porque será que esses competentes técnicos não conseguem se firmar por aqui, se, são de fora?

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  8. Vivemos o fim dos tempos no futebol paraense. Remo e Paysandu estão falidos. É triste, mas hoje ficamos felizes quando não levamos goleada. Não esperamos a vitória, algo que parece impossível. Em outros tempos, com brio, o Papão ganhava os jogos. Nós, torcedores bicolores, nos enchemos de orgulho porque – mesmo perdendo em casa – conseguimos ter o segundo jogo. Eles, os azulinos, ficam satisfeitos por não ter o segundo jogo pra não levar uma goleada histórica dos moleques do peixe. É, parece apocalíptico, mas é o fim.
    THE END.

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  9. O jogo de ontem expõe além das fraquezas de nosso time,a falta de ambição de nosso técnico.Pela história que temos que inclui vitórias memoráveis contra Boca e Cruzeiro fora de casa a Fiel merece bem mais do que um time e um técnico covarde!Espero que os dirigentes tomem providência

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  10. Meu pai do céu, quantas lamentações e negativismo. Gente, a situação é preocupante? é. Nossos times estão maus? estão. Agora, chegar ao ponto de dizer que é o fim, pera lá.

    Vamos os jogo de ontem. Quem aqui se atreve a dizer que o nosso goleiro, a zaga, o Potiguar, o Sandro e o Moiséis não são jogadores de no mínimo série B?

    Ontem nossa zaga foi quase perfeita, o que não houve foi proteção. O Sandro foi mal ontem? peraí gente, o que queriam mais dele? o problema é o outro volante pouco voluntarioso tanto na marcação qto na condução das jogadas.

    Moisés? as duas bolas que chegaram aos seus pés com qualidade, o garoto fez boas jogadas. Ele é jogador de futebol, não mágico.

    Galera, o esquema 3-5-2 não é retranca, nos faltaram 2 bons laterais para apoio e um melhor parceiro para o bom Marquinhos, que teve que se virar sozinho no meio.

    A minha única concordância com vcs é a respeito do Didi, jogador limitadíssimo tanto tecnica qto fisicamente. Precisamos urgente de um atacante mais “agudo” para fazer parceria com o Moiséis.

    Lembrem-se, a 2 anos atrás Vitória e Bahia estavam na série C e tb em crise financeira e administrativa e conseguiram “voltar”, pq não podemos tb?

    Força Papão!

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  11. A meta essencial do futebol paraense em 2010

    O desempenho do Paysandu (campeão do primeiro turno do Parazinho-2010) diante do bisonho time do Palmeiras nas duas partidas pela Copa BR merece uma reflexão mais profunda.

    Em 2011 o futebol paraense poderá continuar, por mais uma temporada, com suas 3 principais equipes na Série C – não avançando com ninguém para a Série B. Para isso, basta deixar as coisas como estão ou fazer as mesmas coisas de sempre. Basta continuar pensado apenas na disputa local. Embora, alguém possa considerar que com 3 representante na terceira divisão do futebol brasileiro, pelo menos um deles tenderá a subir. Não é seguro, nem garantido, pensar assim.

    O fato é que, para não sermos apenas o estado da C precisamos ter, em 2010, os dois primeiros da chave A-Norte – isso não é fácil, pois já no ano passado não foi bem assim. Ademais, precisamos classificar os dois primeiros no resultado do cruzamento com a chave B-Nordeste. E a chave Nordeste, contem agora três equipes rebaixadas da Série B. O Campinense que está muito bem no paraibano. O ABC que lidera o potiguar. E o Fortaleza que, embora não esteja bem no cearense, está mordido (pois o Ceará disputa a Série A) e vai certamente se reforçar para retornar à B. Não podemos considerar aqui Salgueiro-PE e Alegrim-RN – porque aí seria demais!

    Como colocar pelo menos uma equipe de nosso futebol na Série B de 2011? Mas, antes disso: colocar pelo menos uma equipe do Pará na Série B de 2011 está sendo de fato visto como uma meta? Quem estaria articulando essa meta essencial? Como Paysandu, São Raimundo e Água estão se preparando para essa possibilidade de retomada do futebol paraense? Que atitudes dirigentes, mídia e torcedores devem adotar para atingir essa meta? A FPF poderia contribuir atuando nos bastidores junto à CBF – os cearense já se mexeram, ao buscar a inclusão do Fortaleza na chave B-Norte (deslocando o Luverdense-MT), vista por eles como mais fraca que a Nordeste.

    Ecoando velho mantra, é de impressionar como não sabemos utilizar nosso potencial.

    Uma coisa é certa: não é prudente aguardar o término do certame local para estruturar as três equipes, para torná-las minimamente competitivas. Seria conveniente agir agora, durante a realização da Taça Pará – assumindo que a disputa local (o Parazinho) ainda não é parâmetro confortável. De nada vale chorar, no futuro, o açaí derramado e caçar culpados, se ficarmos no meio do caminho, …. mais uma vez.

    Por tudo isso, o desempenho do potencial campeão do Parazinho-2010 diante do desestruturado Palmeiras nas partidas da Copa BR deve ser motivo de profunda apreensão para quem vislumbra o médio prazo do futebol do Pará.

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  12. Vou me dirigir ao Claúdio, primeiro.

    Amigo, Charles sabe que não tem peça para repor a ausência de Fabrício e Potiguar, o que mostra uma lucidez no seu comando. Vale lembrar que o Gaúcho, amado por muitos que frequentam este blog, acreditou que seu time poderia vencer a série C com aquela série de limitações. Para quem não ouviu, Charles falou na ESPN, ao final do jogo, que esse time serve para o parense, mas para a série C o PSC precisa de pelo menos mais 5 contratações de peso. Ponto para Charles.

    Não senti a escalação equivocada, pelo contrário, o time foi bem armado para se defender. Vale ressaltar que é difícil tirar Didi depois do primeira REXPA. Mas esta bem claro que Charles deve colocar Rangel como titular em pouco tempo. Até pela movimentação que este possibilita.

    Ora se o time estava bem escalado qual foi o problema? Primeiro. É preciso assumir nossa atual condição no futebol brasileiro. Somos da C. No canal fechado perguntaram se Charles acreditava que o fato do PSC ser um time da C e o Palmeiras da A causava um desequilibrio de forças. A resposta de Charles não foi nem sim e nem não. Se ele fosse sincero diria que sim, mas como treinador não pode inferiorizar seus comandados. Novo ponto para o Charles, uma postura profissional.

    Segundo, o Charles acreditava que o Marquinhos pudesse puxar os contra-ataques fazendo o papel que potiguar desempenha muito bem no parazinho, pelo amor de Deus, Marquinhos não tem condições de ser jogador do PSC, infelizmente, pois queria que determinados jogadores da terra consiguissem. Falta-lhe personalidade. Ele (como disse o Gerson) não conseguia ficar em pé durante o jogo.

    Qual a lição que fica:
    1 – Precisamos de reforços para a série C, principalmente centro-médio (como gosta o Gerson).
    2 – Allax é muito bom jogador, Charles precisa chegar junto dele e ensinar os caminhos (é muita conversa a parte).
    3 – Sandro só joga um tempo, precisamos de pelo menos 1 excelente volante.
    4 – Precisamos de um centroavante. Didi não tem condições é muito parado, isto prejudica Moisés.
    5 – É preciso preparar moisés fisicamente. Ele é muito bom, mas preciso maximizar sua explosão.
    Abraço!

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  13. Carlos Lira, amigo, espero que vc esteja brincando e, se vc quer o bem de seu Paysandu, comece JÁ a retirar esses pontos que vc deu ao Charles, por todas essas bobagens que ele falou e, pressione, junto com os demais torcedores, para que sua diretoria contrate, URGENTE, um bom treinador. O problema ontem do Paysandu foi TÉCNICO e não de jogadores. Atente pra isso. Discordo de todo seu texto, apesar de ter que respeitar seu ponto de vista.

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    1. Cláudio, meu caro, e quem seria esse técnico que resolveria os problemas do Papão? Barbieri, EG, Ademir Fonseca, Giba, Paulo Campos, A.C Zago, Tita, Gilson Kleina, Roberval Davino…? A continuar pensando dessa forma, acho que os ingleses jogam futebol melhor do que os brasileiros por serem… ingleses. Assim como Barbieri é um “estrategista” por ser um… paulista. E o Charles é um mentecapto por ser um… paraense. Eu hein!? É muita colonização pra uma cabeça só!

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  14. O time foi mal escalado e mal dirigido. Charles é o culpado.

    No final das contas, quem salvou o futebol paraense foi o São Raimundo.

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  15. Daniel, amigo, dos que vc citou, garanto a vc que: Giba, Edson Gaucho, Roberval Davino e Barbieri dariam alegrias aos torcedores do Papão. Aliás, Barbieri, é bom que se diga, livrou o Mixto do Rebaixamento, hoje(aliás foi pra isso que foi contratado), onde nos 3 últimos jogos, foram só goleadas. Hoje, 5×0 no Palmeiras de lá. Um dos principais jogadores foi o Lateral esquerdo Fabinho(lembra?).

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    1. E Cláudio, mais como vc sabe que no futebol paraense, agente vive de resultados a curto prazo, esses caras que hoje no Mixto estão arrebentando, aqui não fizeram nada ate poderiam fazer, mais paciência tem limites, não podemos esquecer que o Borges, quando aqui jogou pelo PSC, a nossa imprensa o queimou, falando que o mesmo era mais um a vir engana e que tinha de colocar o Zé Augusto, sendo que o Borges tinha acabado de entrar na partida, e tinha sofrido um penalti claro, que o arbitro não marcou, eu não lembro o cara que narrava o jogo na radio, eu estava no estadio e ouvindo o radio e ele disse que o Borges se jogou.
      Sem dismerecer o Zé Augusto, mesmo com teoda a história que ele tem aqui dentro do PSC, mais o Borges e muito melhor doque ele e todos os atacantes que jogam aqui em Belém hoje em dia, isso e minha opinião, isso é por falta de paciência perdemos o Borges, imagine o Fabinho que não fez nada aqui em sua passagem fraquissima….

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  16. Realmente, acho que o Brida dos que vieram com o Barbiere, foi o unico que mostrou alguma coisa, o resto são iguais ao Índio, que acabará de ser dispensado pelo REMO, ate quando nossos clubes, irão ficar a mercer desses empresarios safados ue so querem empurrar bombas para nossos clubes, acho que eles pençam, lá no Pará e a minha de ouro, pq empurramos essas vasilhas, e se vc’s não derem certo, vamos para justiça e estará tudo em casa.
    Assim a vida e facíl, e continuamos devendo para justiça do trabalho, devido a nossos dirigentes que não conseguem contratar jogadores de qualidade, alegando falta de dinheiro, com isso sempre teremos essas bombas pela nossa região, ate quando? Ai depois reclama da justiça, pelas ações movidas pelos oportunistas que aqui chegam lisos e saem com sacolas de dinheiro….

    SAUDAÇÃO BICOLOR!!!

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