Baião já foi o maior de todos

Da coluna de Hiroshi Bogéa no DIÁRIO

Pai Baião 

Até 1913, as terras do município de Marabá pertenceram ao município de Baião que, com grande extensão patrimonial, incorporava S. João do Araguaia, Conceição do Araguaia, Marabá e o distrito de Alcobaça – hoje Tucuruí. Salvo pequeno engano, Baião já pode ter sido o maior município do mundo, em extensão territorial. Historicamente, a região do Baixo Tocantins, onde pontificam Cametá, Baião e Mocajuba, teve intensa ligação com a vida econômica de Marabá, ao servirem de entreposto das  grandiosas embarcações que transportavam castanha para os barões exportadores residentes em Belém.

Coluna: A “geni” do Brasileiro

Arbitragens constituem um capítulo à parte na história do futebol brasileiro, geralmente por motivos pouco recomendáveis. Nos primórdios da era amadorista, os árbitros (também amadores) eram figuras folclóricas. Causos célebres envolvem a atuação de juízes de futebol, submetidos a todo tipo de pressão por jogadores, dirigentes e torcidas.
Hoje, em plena vigência do futebol-negócio, as arbitragens ganharam outro status. Os apitadores são bem remunerados e há uma comissão regulamentada que trabalha em tempo integral pela formação e fiscalização do trabalho desses profissionais.
Ainda assim, a atividade continua extremamente vulnerável, sujeita a erros de interpretação, aplicação capenga das regras e julgamentos sumários. A televisão exibe exaustivamente – incluindo câmeras tira-teima – lances que se desenrolam em frações de segundos diante dos olhos do árbitro dentro de campo. Diante do replay, comentaristas analisam, criticam e julgam num processo normalmente arbitrário.
Essa postura draconiana influencia os torcedores, naturalmente já desconfiados do homem que se veste de preto (ou laranja). Nesse cenário, a bola da vez é o gaúcho Carlos Eugênio Simon, cuja trajetória é pontilhada de premiações honrosas e falhas monumentais.  
Teve papel desastroso na Copa do Brasil de 2003, quando seus erros beneficiaram o Corinthians diante do modesto Brasiliense. Depois, em 2007, garfou o Atlético-MG contra o Botafogo, deixando de assinalar pênalti claro para os mineiros. Ainda em 2007, aparentemente para compensar, prejudicou o alvinegro carioca em duelo contra o S. Paulo no Maracanã. Agora, transforma-se na “geni” do Brasileiro ao anular gol legal do Palmeiras (Obina) diante do Fluminense, no Rio.
As avaliações sobre seu erro ganharam um combustível mais forte com as declarações de Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente palmeirense, que deixou o verniz intelectual de lado e vestiu roupa de torcedor de arquibancada, enfurecido com a arbitragem de Simon.
No auge da fúria, duvidou da idoneidade do juiz, a quem acusou de estar “na gaveta de alguém”, supostamente a serviço dos interesses de outras equipes nas rodadas decisivas do Brasileirão. Pouco afeito a declarações grosseiras, Belluzzo disse que Simon é “vigarista, safado e crápula”, ameaçando até sair no tapa, caso o encontre na rua. Não é para tanto.
 
 
Não creio em complô favorável a qualquer time. Simon errou como sempre. É o caso típico do árbitro tecnicamente ruim, que piorou com o tempo. Apesar disso, é o árbitro brasileiro mais conhecido no exterior, com participações em Copas do Mundo. Parece desfrutar de uma blindagem especial da comissão de arbitragem da CBF e tem a estranha mania de atrair os holofotes em momentos decisivos.
Como tantos outros colegas de ofício, ele apita de olho na arquibancada, sempre disposto a favorecer o time da casa. Não há esquema ou suborno, apenas covardia e acomodação. O que é tão ruim quanto.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta terça-feira, 10)

A quem interessar possa…

Agenda do presidente Lula para esta terça-feira, 10:

10h Fórum de Negócios Brasil-Itália, sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), av. Paulista, 1.313, São Paulo (SP)

12h30 Almoço do Fórum da Inovação França-Brasil, alusivo ao encerramento do Ano da França no Brasil, no Grand Hyatt Hotel

15h Partida para Brasília (DF), aeroporto de Congonhas

16h30 Chegada a Brasília

17h Cerimônia de anúncio de novos projetos financiados pelo FNHIS – Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social – (PAC Habitação), no Palácio Itamaraty

18h30 José Pimentel, ministro da Previdência Social, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)

(Fonte: Secretaria de Imprensa da Presidência)

Vasco de roupa nova

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O Vasco vai usar este uniforme especialmente fabricado para o jogo de terça-feira, em Campina Grande, contra o Campinense, que pode valer o título antecipado da Série B. A Penalty, fornecedora de material esportivo para o clube, confeccionou uma camisa exclusiva para esta partida, comemorativa ao acesso à Primeira Divisão 2010.