Erros graves de marcação, falhas grosseiras da dupla Lúcio e Juan e sapatinho alto de quse todo o time. Isso explica, em parte, a vitória difícil do Brasil sobre o Egito. Com um detalhe ainda mais preocupante: os times considerados azarões estão indo pra cima e não têm medo de cara feia. O Egito simplesmente não se intimidou com Kaká, Robinho & cia. Se não ficar ligado, Dunga pode ser surpreendido por um dos times menos cotados do torneio.
Dia: 15 de junho, 2009
Gols de Brasil 4, Egito 3
No sufoco, Brasil vence Egito
Foi um sufoco. O Brasil precisou de um pênalti aos 45 minutos do segundo tempo para vencer o Egito por 4 a 3, nesta segunda-feira, em Bloemfontein, na estreia dos dois países no grupo B na Copa das Confederações. O triunfo garante à seleção brasileira um ano de invencibilidade: a última derrota aconteceu para o Paraguai, em 15 de junho de 2008, pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa de 2010.
Assim como na partida entre Espanha e Nova Zelândia, o público ficou bem abaixo do esperado, o que já causou revolta em Joseph Blatter, presidente da Fifa. Kaká abriu o placar com um golaço logo no início. Zidan, de cabeça, surpreendeu e fez o gol de empate aos 8 minutos do primeiro tempo. Mas Luis Fabiano virou o jogo e Juan ampliou, dois gols marcados de cabeça.
No segundo tempo, em apenas um minuto, o Brasil “dormiu”, e o Egito empatou surpreendentemente. Shawky marcou aos 9, e Zidan, aos 10. Só aos 45 minutos, com Kaká, de pênalti, o Brasil faz 4 a 3. Um tropeço brasileiro seria a primeira zebra do torneio sul-africano.
Somados os três primeiros pontos no grupo B, o Brasil aguarda a outra partida da chave nesta segunda-feira: às 15h30 (de Brasília), a Itália enfrenta os Estados Unidos, em Pretoria. Na mesma cidade, o time de Dunga encontra os norte-americanos na quinta, às 11h. O duelo com a Itália será domingo, às 15h30. (Com informações da ESPN Brasil)
Destaques do DIÁRIO de segunda, 15
* Feirão de imóveis movimenta R$ 163 milhões
* Papão leva susto, mas vence de virada
* Copa das Confederações: Seleção estréia hoje com apoio sul-africano
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Fazendo o dever de casa
O placar de 3 a 1 pode passar a idéia de uma vitória relativamente tranqüila, mas o Paissandu enfrentou uma série de dificuldades para superar o Rio Branco, ontem, no Mangueirão. Depois de um primeiro tempo complicado, em que chegou ser sufocado em diversos momentos, o time terminou por construir uma vitória importante com dois gols de Zé Carlos no segundo tempo. Goleador da tarde, Zé Carlos também participou decisivamente do primeiro gol, marcado por Zeziel.
O Rio Branco, mesmo sem a qualidade individual do time de 2008, valorizou bastante a vitória do Paissandu. Entrou com vontade e conseguiu mandar uma bola na trave logo aos 10 minutos de partida, através de Gleidson. Chegou ao gol em jogada finalizada por Testinha. No lance seguinte, o mesmo Testinha caiu na área e reclamou pênalti.
Com a desvantagem, Edson Gaúcho trocou Lê por Torrô, a fim de reforçar o ataque. A torcida não entendeu e vaiou o treinador, mas no minuto seguinte o Paissandu empatou, calando os protestos. Apesar disso, o time acreano continuou em cima e Rogério Tarauacá quase fez o segundo.
No Paissandu, Velber era o mais efetivo, buscando os chutes de média distância e caprichando nas cobranças de escanteios. Na etapa final, o Paissandu matou a parada com dois gols de Zé Carlos, aos 15 e aos 23 minutos. Quando todos esperavam que o visitante se aquietasse, Testinha quase descontou chutando uma bola na trave. Córdova ainda faria uma defesa milagrosa nos instantes finais.
A pressão continuou, mesmo depois da expulsão de Ley. O Paissandu mostrou maturidade, administrando o jogo, tocando bola no meio-campo. A atuação foi cheia de altos e baixos, mas o resultado foi excelente. Zé Carlos, Vélber e Rafael Córdova foram os destaques da equipe.
O Águia, como previsto, foi a Lucas do Rio Verde e conquistou sua terceira vitória na Série C, a segunda fora de casa. O time de João Galvão sempre esteve em nível superior ao do Luverdense. Bruno Rangel e Soares marcaram os gols marabaenses. Pelas minhas contas, com mais quatro pontos o Águia se classifica à fase seguinte.
Quando todo mundo discute a dinheirama que o Real Madri está torrando em contratações, cabe lançar um olhar para as finanças dos clubes brasileiros. Bom atalho para isso é o salário pago às principais estrelas nacionais. Levantamento da revista Placar mostra que Ronaldo Fenômeno embolsa R$ 1.133.000,00, juntando o valor declarado em contrato e os rendimentos com patrocínios.
O segundo é Adriano, do Flamengo, que ganha (ou espera ganhar) R$ 362 mil. O terceiro é Nilmar, do Inter, com R$ 360 mil. Fred, do Flu, é o quarto com R$ 350 mil, seguido de Leandro Amaral, também do Tricolor, com R$ 280 mil. São os cinco mais bem pagos do Brasil, o que expõe a grande discrepância entre salário e produção em campo. Dos cinco, somente Ronaldo justifica hoje os gordos (sem trocadilho) rendimentos.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta segunda-feira, 15)
Gols de Palmeiras 3, Cruzeiro 1
Luxemburgo não pode reclamar de arbitragem desta vez. No gol de empate, a bola não entrou e o árbitro, logo depois, não deu pênalti claro sobre o cruzeirense Bernardo.