A Comissão de Arbitragem da CBF sorteou nesta terça-feira, na sede da entidade, os árbitros para os jogos válidos pela rodada do final de semana pela Série C. No jogo entre Paissandu e Rio Branco-AC, domingo, o árbitro será o piauiense Afonso Amorim de Sousa. Para a partida entre Luverdense e Águia de Marabá, também domingo, o escalado é o brasiliense José de Caldas Souza.
Dia: 10 de junho de 2009
CBF: Remo não tem chance
Caíram por terra, definitivamente, as esperanças do Remo disputar o Campeonato Brasileiro da Série D deste ano. Durante entrevista concedida ao repórter Paulo Sérgio Pinto, da Rádio Clube do Pará, em Recife-PE, local da partida de hoje à noite entre Brasil e Paraguai, o diretor do departamento técnico da CBF Virgílio Elísio confirmou que não existe qualquer possibilidade de um clube pertencente a uma federação ocupar a vaga deixada por um outro de federação diferente.
Segundo ele, essa norma consta do documento com as diretrizes da Série D que já foi enviado há meses a todas as federações. “A única possibilidade de incluir o Remo na disputa deste ano seria em caso de desistência do São Raimundo, que é o atual representante paraense na competição”, afirmou Virgílio Elísio.
O diretor técnico da CBF observou que em caso de desistências na Série D os grupos serão compostos apenas pelas equipes restantes. Um exemplo disso é o grupo 1, que, devido à desistência do representante do Acre, será formado apenas pelos times do Gênus-RO, Nacional-AM e o representante roraimense , cujo campeonato está sub-júdice. (Com informações de Adilson Brasil – Rádio Clube do Pará)
Foi apenas a confirmação do que já se sabia. Só mesmo o presidente Amaro Klautau alimentava esse delírio, por corda do magnânimo presidente da FPF.
Cuca só aprova Aleilson
Do site da Rádio Clube:
Conhecido por identificar em clubes pequenos jogadores com bom potencial, Cuca promoveu no Flamengo uma espécie de vestibular. Com base nas boas atuações de tiveram na Copa do Brasil, três jogadores foram contratados por um curto período (três meses), para testes: o meia Alex Cruz, do Ivinhema, o volante Flamel e o atacante Aleílson, do Águia de Marabá. Apenas o último conquistou o treinador.
Figura constante no banco de reserva nas últimas partidas, Aleílson recebeu o aval:
– Está contratado. É muito bom jogador – disse Cuca.
O mesmo não acontecerá com os restantes. Flamel, por sinal, não durou mais do que uma semana na Gávea e já foi até dispensado. Alex Cruz teve uma oportunidade contra o Avaí, na segunda rodada do Brasileirão, não foi bem e não terá o vínculo renovado ao término do contrato, no próximo dia 19.
Dieguito perde outra
A Argentina perdeu para o Equador por 2 a 0, nesta quarta-feira, pelas eliminatórias da Copa do Mundo-2010, nos 2.850 m de Quito. Com o resultado, a Argentina ficou com 22 pontos e viu o Equador encostar com 20 pontos. A equipe de Diego Maradona é a próxima adversária do Brasil nas eliminatórias, em setembro.
Depois de derrotar a Colômbia no sábado por 1 a 0, em Buenos Aires, a Argentina tentou conquistar outro triunfo para se aproximar mais do topo da classificação. Para superar o Equador, uma das grandes preocupações era com a altitude de Quito. Quando foi a La Paz (3.600 m) enfrentar a Bolívia em abril, a Argentina acabou goleada por 6 a 1.
Na partida desta quarta-feira, o atacante argentino Carlitos Tevez perdeu a chance de abrir o placar em uma cobrança de pênalti, aos 28 do primeiro tempo. O Equador fez 1 a 0 aos 27 da etapa final com Ayovi, que acertou belo chute de fora da área. A vantagem foi ampliada aos 38, com um chute de Palacios.
Se liga…
Da coluna de José Roberto Malia:
A vida é bela. Com oito anos de casa, comida e roupa lavada, os cartolas da Fifa já têm direito a aposentadoria. Qualquer semelhança com a ‘ilha da fantasia do mestre Tatoo’ não é mera coincidência. A bola é a mãe de todos.
DJ. Depois de dar (poucas) e receber (muitas) porradas, Maguila resolveu nocautear a MPB: o ex-campeão mundial lançou um CD só com sambas.
Olha a cobra! O ex-palmeirense Vagner Love comprou um tremendo sítio em Vargem Grande. A inauguração será com uma festa junina, no fim do mês. A irmã do artilheiro do CSKA Moscou, Vânia Love, uma mulata para mais de 500 talheres, cuida de todos os detalhes do arraial. Da pipoca ao quentão.
Real agora quer Cristiano
O Real Madrid intensificou as negociações para a contratação de Cristiano Ronaldo. Depois do acerto com Kaká, que custou 67 milhões de euros (aproximadamente R$ 178 milhões), o clube espanhol pretende sacramentar um pré-contrato em que se dispõe a pagar 75 milhões de libras (cerca de R$ 239 milhões) ao Manchester United para ter o craque português.
Segundo o jornal “Daily Mail”, o Real teria de executar o que está estipulado no pré-contrato, negado pelo Manchester, até 30 de junho. Caso contrário, os espanhóis seriam obrigados a pagar uma multa de 26 milhões de libras (cerca de R$ 83 milhões).
O pré-contrato com o Manchester teria sido feito por Ramón Calderón, que deixou a presidência do Real no início do mês. Calderón, inclusive diz que Ronaldo chegará ao Santiago Bernabeu por causa do trabalho de negociação que fez no fim da temporada 2007-2008.
O “Mundo Deportivo”, da Espanha, aumentou a probabilidade de a transferência ser realizada ao publicar que um médico do Real e um representante do clube viajaram a Los Angeles para se encontrar com Cristiano Ronaldo. (Da ESPN Brasil).
É muito dinheiro, ó pá…
Heróis por um dia
O portal Terra organizou uma lista de jogadores do tipo cometa, que fizeram fama no futebol por causa de um gol apenas. Bujica, Arinélson (sim, ele mesmo, paraense da gema), Vivinho, Cocada, Josimar e o afortunado Adriano Gabiru. Famosos por um gol ou uma partida inesquecível, não tiveram trajetória marcante no futebol, mas nem por isso deixaram de entrar para a história.
Cocada – Vasco
Lateral-direito mediano, Cocada marcou o gol do título carioca do Vasco contra o Flamengo, em 88. Irmão de Müller, campeão mundial com o São Paulo, entrou em campo aos 41min do segundo tempo e encontrou as redes três minutos depois e foi expulso na comemoração. Com um drible seco em Edinho e um chutaço de longe, virou imortal para a galera vascaína.
Vivinho – Vasco
Capitão, volante da Portuguesa, sempre foi considerado um grande marcador. Só não pôde conter Vivinho, em 89, em jogo do Campeonato Brasileiro em São Januário. O vascaíno deu três chapéus no mesmo marcador e fez um golaço. A obra-de-arte rendeu até placa para o jogador. Depois, sem marcar, acabou ganhando o apelido de “Mortinho”.
Arinélson – Santos
Carente de ídolos em razão da venda de Giovanni, em 96, para o Barcelona, a torcida santista logo se encantou com o paraense Arinélson, que apareceria no ano seguinte. Trazido por Luxemburgo, o jogador revelado pela Tuna driblou quatro adversários do Vasco e fez um lindo gol na Vila Belmiro.
Dutra – Santos
Dutra, hoje no Sport, viveu seus 15 minutos de fama também na Vila Belmiro. Há 12 anos, o lateral-esquerdo fez o gol que Pelé não conseguiu. Do meio-campo, ele encobriu o goleiro do Bahia e foi premiado com uma placa.
Didi – Corinthians
Didi apareceu no Corinthians em 98 e, na falta de bons atacantes, foi titular ao longo de quase toda a temporada. Sumiu do cenário nacional logo depois, mas ficou marcado por um gol de placa contra o São Paulo, na final perdida do Campeonato Paulista naquele ano. Deixou um zagueiro no chão e encobriu Rogério Ceni.
Adriano Gabiru – Internacional
Poucos jogadores conheceram os opostos do futebol tão rapidamente quanto Adriano Gabiru (foto). Odiado pela torcida do Inter, ele saiu do banco de reservas para fazer, contra o Barcelona, o gol mais importante da história colorada. Desde então, sua irregular carreira só decaiu. Ganhou, porém, lugar de honra na galeria dos imortais do Inter.
Bujica – Flamengo
O “Clássico dos Milhões” entre Vasco e Flamengo marcava a estréia de Bebeto com a camisa vascaína, em 89. Ao fim da partida, todos só queriam saber do jovem atacante Bujica, então com 20 anos. Pouco falado, ele marcou duas vezes, antes de ver sua carreira se apagar pelos anos seguintes.
Josimar – Seleção Brasileira
Caso clássico na relação, o lateral do Botafogo entrou para a história em grande estilo – numa Copa do Mundo. Acertou dois belíssimos chutes, contra Irlanda do Norte e Polônia, e chamou a atenção do planeta no Mundial de 86. Convocado às pressas em razão do corte de Édson Boaro, o lateral-direito pouco brilhou após os gols.
Nonsense total
A maluquice é geral e os dementes estão dominando a cena.
No Afeganistão, balinha de coco homenageando o “super” Osama Bin Laden é doce na boca dos insanos. E para não deixar dúvida quanto à intenção da homenagem a embalagem traz a ilustração de caças e um tanque de guerra.
CBF libera álcool na Copa-2014
Por Sérgio Rangel, da Folha de SP
Dia 25 de abril de 2008. Juntamente com representantes do Ministério Público, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, assina um documento pelo qual proíbe bebidas alcoólicas nos estádios brasileiros.
Dia 9 de junho de 2009. O COL (Comitê Organizador Local) da Copa-2014 avisa às cidades-sedes que terão de fazer leis para liberar a venda de álcool nos estádios do Mundial.
A mudança de atitude é explicada por um contrato milionário da Budweiser com a Fifa, que se estende até 2014. O acordo prevê a venda de bebidas alcoólicas nos estádios, como nas últimas seis Copas do Mundo. Os acordos de marketing da Fifa relacionados à Copa representam mais um quarto da renda da entidade. A maioria dos patrocínios para o Mundial do Brasil já foi assinada. Será com parte desse dinheiro que a entidade bancará os custos do Comitê Organizador Local, que receberá repasses periódicos.
A Budweiser faz parte da cervejaria belgo-brasileira InBev, que é patrocinadora da seleção brasileira. No ano passado, a Inbev comprou a rival americana Anheuser-Busch (dona da marca Budweiser). Assim, o COL recomendou ontem, em reunião com as sedes, que terão de abrir exceção nas suas leis estaduais e municipais que impedem a venda bebidas alcoólicas nos estádios.
“A Fifa terá direito a tudo nos estádios. Fomos informados de que teremos até que mudar a legislação anti-álcool para um dos patrocinadores da entidade vender os seus produtos”, disse Ricardo Leitão, secretário da Casa Civil de Pernambuco. Pelo menos São Paulo, Rio de Janeiro e Recife têm lei específica para proibir o álcool nos estádios. Em alguns Estados, é vetada a comercialização até nos arredores das arenas. No Maracanã, a Prefeitura do Rio adotou essa medida com o argumento de que se preparava para a Copa de 2014.
A decisão do comitê de liberar o álcool vai na contramão de uma tendência mundial sobre segurança no futebol. A Uefa, que controla o futebol europeu, recomenda que não seja vendido álcool nos jogos no continente, em seu guia para segurança nos estádios.
A final da Copa dos Campeões, principal competição da Europa, não teve bebida alcoólica. O jogo foi realizado no dia 27 do mês passado, em Roma. Antes da partida Barcelona x Manchester United, o álcool foi proibido por 37 horas. A prefeitura da capital italiana suspendeu a venda entre as 17h do dia 26 e as 6h do dia 28. Na Itália, a embriaguez é um crime. Nas ligas nacionais, há regras diferentes em cada país. Onde há maior histórico de violência, em geral, o álcool é proibido.
Segundo o sociólogo Maurício Murad, especialista em violência nos estádios, “o álcool é o combustível da violência em todos os estádios”.
Em 2006, a cerveja foi liberada no Mundial da Alemanha. O comitê organizador determinou que cada torcedor poderia consumir no máximo um litro da bebida dentro dos estádios. O controle seria feito por comandas destinadas a cada torcedor, mas o esquema acabou não dando certo. Apesar da bebedeira nos estádios, o clima foi tranquilo dentro das arenas.
A Budweiser também poderá vender a sua cerveja na Copa do Mundo da África do Sul. Além de afirmarem que o álcool será liberado nos estádios no Brasil, os integrantes do comitê organizador informaram que o espaço aéreo das arenas terá que ser fechado durante os jogos. A medida servirá para impedir a publicidade “pirata” em aviões nos dias de partidas.
Esse Ricardo Peixeira não dá ponto sem nó. Vou te contar…
O triunfo da (boa) reportagem
Ciente dos riscos da auto-louvação, faço dois registros obrigatórios de trabalhos executados pela reportagem do DIÁRIO DO PARÁ nos últimos dias.
Primeiro para destacar, outra vez, a qualidade das reportagens e edição da série Casos Policiais, que o DIÁRIO publica há três semanas. O caso da vez é o do Anjo Vingador, sobre o assassinato da garota Bruna num crime que abalou a cidade pelas características inusitadas. O assassino, que havia se aproximado da vítima através de conversas na internet, forjou uma cena com traços de ritual satânico, a partir de relatos da subliteratura policial. Depois, ao estilo Zodíaco, fez questão de revelar-se em mensagens enviadas por e-mail à editoria de Polícia do DIÁRIO. Esse gesto, talvez calculado, acabou levando à sua prisão.
A reconstituição da trama, com alguns detalhes que passaram despercebidos por ocasião do crime, foi tecida pelos repórteres Ismael Machado e Fábio Nóvoa de maneira minuciosa, com os cuidados artesanais que a boa reportagem deve ter. A edição precisa fica por conta de Lázaro Magalhães.
Sem dúvida, um trabalho de equipe que honra o nobre ofício de repórter.
A segunda menção obrigatória é da matéria exclusiva do repórter Frank Siqueira com o ex-governador Almir Gabriel, manchete domingueira do DIÁRIO. Ficou tão boa, repercutiu tanto, que pautou a agenda da semana. O texto é contido, sem exageros ou falsetas verbais, dentro da melhor tradição da cobertura política, que teve como mestre o saudoso Castellinho.
O texto de Siqueira capturou bem os arroubos de Almir, que andava na muda há dois anos e destrambelhou a falar, com uma loquacidade que beirou a parlapatice – o que, no fim das contas, é problema exclusivo do político tucano. Da nossa parte, cabe homenagear o grande repórter que é Siqueira, ainda mais em ramo de atividade que não é pródigo em elogios.
Já nem é Clube, é Seleção…
Na Rádio Clube do Pará
Jornada esportiva desta quarta-feira:
Eliminatórias da Copa 2010
21h50 – Brasil x Paraguai
Estádio Arrudão, Recife-PE
Narração – Guilherme Guerreiro
Comentários – Gerson Nogueira
Reportagens – Paulo Sérgio Pinto e Wellington Campos
A saga da Kombi cruzmaltina
Por Harold Lisboa
Isso mesmo! Todos acham que a imensa torcida cruzmaltina cabe numa única Kombi!! Já perdi as contas de emails desaforados para este sítio com ofensas descabidas para a imensa torcida da Águia do Norte. Pera aí!! Em dias de grandes jogos a gente costumava reunir em uma tasca lá pelo lado da Timbiras e ali armávamos nossa campanha de guerra. Já pela manhã Hamilton um negão que se gabava de ter assistido todos os jogos dos Globetrotters por Belém e ter trabalhado de segurança/intérprete para eles, chegava cedo e colocava nossas bandeiras cruz de malta na frente da mercearia. Tínhamos essa moral porque o dono do local dizia-se neto de portuga, embora torcesse para o time dos remadas. Acho que nos usava para dar fama ao lugar. Depois aos poucos íamos chegando, eu (para os íntimos PADEIRINHO), Ze do Boi, Barguilha, Fuinha, Goroba (sei lá pq!), Luís da Broa, Manueca, Pilão, todos tunantes insanos e mais uns e outros que vinham somente para filar nosso vinho sempre de boa procedência se acotovelavam nas dependências da tasca de madeira. Nesses dias eu tinha a impressão que a taberna ficava pensa tal e igual existem muitas cangulas. O barulho dos tamborins ecoava pela vizinhança, naqueles dias nos orgulhávamos de nossas famas adquiridas à custa de gente como Omar, Marinho, Abel (Carvalho), Neuci, Acari, Antenor, Valtinho, Fefeu, Mesquita, Leônidas (Nilson) e Gonzaga.As Kombis se multiplicavam cheias de adeptos que acompanhavam a gloriosa equipe tunante onde quer que fosse. Tínhamos um ataque de f………
A Kombi servia simplesmente para a dupla das travessas descontarem suas raivas. Por anos isso era uma piada que nós, tunantes, achávamos um acinte contra a torcida guerreira do Norte, mas o tempo, ahh o tempo! como diria o filósofo cruzmaltino Baku, exímio ponta-esquerda do campinho do Sporting, “dura 90 minutos”. Por erros de conduta a Tuna se viu obrigada a tirar férias de alguns torneios importantes por seguidas vezes e aí, amigos, os verdadeiros gajos de pelejas memoráveis rarearam. Sem time no relvado não há adepto que resista!!
Mas essa história de Kombi eu nunca engoli, até que outro dia achei a foto acima com o grande Elias Pinto, graduado adepto da Tuna fazendo um agá atrás de um fusca. Fiquei ressabiado e comecei a rezar, e muito, mesmo não sabendo uma ave-maria sequer. Por achar que a tal história da Kombi um dia venha acabar em fusca.
Salve-nos disso!