
O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin teve aprovado na última segunda-feira, 30, um pedido de liberação da prisão nos Estados Unidos devido ao risco de contrair o novo coronavírus. Os advogados citaram a pandemia da covid-19 em sua solicitação, que foi acatada pela juíza distrital Pamela Chen, do Brooklyn, em Nova York. Ainda restavam nove meses para ele cumprir pena.
Um dos advogados responsáveis pela defesa de Marin, Julio Barbosa, confirmou a informação ao portal UOL. O ex-presidente da CBF, porém, ainda não tem data de soltura confirmada.
O pedido foi feito no último domingo, 29, em caráter de urgência. Os procuradores do caso concordaram com a redução e o imediato encerramento da pena. Chen considerou que já foi registrado o cumprimento de 80% da sentença.
Em 2018, Marin, que também foi governador de São Paulo nos anos 1980, foi sentenciado a quatro anos de prisão pela mesma juíza por crimes cometidos quando foi presidente da CBF, entre os anos de 2012 e 2015. Ele foi preso na Suíça e depois extraditado para os Estados Unidos.