Pacote anticrime de Moro se transforma em peça de campanha

A oposição acredita que a campanha publicitária do pacote anticrime, lançada nessa quinta-feira (3) pelo Palácio do Planalto, é inconstitucional. Por isso, entrou com uma ação pedindo que o Tribunal de Contas da União (TCU) avalie a legalidade dos anúncios e, se constatar alguma irregularidade, cobre o ressarcimento aos cofres públicos dos R$ 10 milhões que a União investiu nos anúncios.

A ação, assinada pelos deputados Marcelo Freixo (Psol-RJ), Paulo Teixeira (PT-SP) e Orlando Silva (PCdoB-SP) e pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), argumenta que o objetivo da campanha, cujo slogan é “Pacote Anticrime. A lei tem que estar acima da impunidade”, não se enquadra nos limites estabelecidos pela Constituição de 1988 à publicidade institucional do governo.

De acordo com o artigo 37 da Constituição, a “publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”.

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