Zé Dirceu e a tomada do poder

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O ex-ministro José Dirceu disse ao jornal El País, que “é uma questão de tempo” para o PT “tomar o poder”. “Dentro do País, é uma questão de tempo pra gente tomar o poder. Aí nós vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição”, disse ele, quando questionado sobre o que acha da possibilidade de o PT “ganhar, mas não levar” as eleições. “Acho improvável que o Brasil caminhará para um desastre total. Na comunidade internacional isso não vai ser aceito”, disse o ex-ministro ao periódico espanhol.

Ao falar sobre o presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenção de votos nas eleições presidenciais deste ano, Dirceu disse acreditar que ele não será eleito. “Não tem maioria no País para as ideias dele”, avaliou.

Segundo o ex-ministro, “o problema do Bolsonaro é do PSDB e do DEM”, que perderam espaço para o ex-militar no campo da direita. “Eles que não têm alternativa. Nós, sem o Lula (condenado e preso na Lava Jato), temos Ciro (Gomes) e (Fernando) Haddad”, afirmou Dirceu. (Do Terra)

Justiça suspende a mordaça

FALALULA

Do Tijolaço

A menos que Sua Alteza, o Juiz dos Juízes, Sérgio Moro, dê uma “invertida” na decisão tomada pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski, Lula vai falar!

A decisão, na prática, quebra a incomunicabilidade  em que o ex-presidente se encontra há quase seis meses, podendo falar de público apenas por intermédio de cartas e bilhetes.

Transcrevo a reportagem de Rubens Turollo, agora há pouco, na Folha:

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou a colunista Mônica Bergamo, da Folha, a entrevistar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na prisão. 
 
Lula está preso em Curitiba desde 7 de abril após ser condenado em segundo grau na Lava Jato por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
 
O despacho é desta sexta-feira (28) em uma reclamação feita pelo jornal, que argumentou ao STF que uma decisão da 12ª Vara Federal em Curitiba que negou a permissão para a entrevista impôs censura à atividade jornalística e mitigou a liberdade de expressão, em afronta a decisão anterior do Supremo.

Não há como se chegar a outra conclusão, senão a de que a decisão reclamada [da Justiça em Curitiba], ao censurar a imprensa e negar ao preso o direito de contato com o mundo exterior, sob o fundamento de que ‘não há previsão constitucional ou legal que embase direito do preso à concessão de entrevistas ou similares’, viola frontalmente o que foi decidido na ADPF 130/DF”, escreveu o ministro.

 No julgamento da citada ADPF (arguição de descumprimento de preceito fundamental), o Supremo garantiu “a ‘plena’ liberdade de imprensa como categoria jurídica proibitiva de qualquer tipo de censura prévia”.
 
“O STF, em inúmeros precedentes, mesmo antes do julgamento da ADPF 130, já garantiu o direito de pessoas custodiadas pelo Estado, nacionais e estrangeiros, de concederem entrevistas a veículos de imprensa, sendo considerado tal ato como uma das formas do exercício da autodefesa”, afirmou Lewandowski.
 
“Ressalto, ainda, que não raro, diversos meios de comunicação entrevistam presos por todo o país, sem que isso acarrete problemas maiores ao sistema carcerário […] Portanto, permitir o acesso de determinada publicação e impedir o de outros veículos de imprensa configura nítida quebra no tratamento isonômico entre eles, de modo a merecer a devida correção de rumos por esta Suprema Corte”, concluiu.
 
O ministro determinou que a Justiça em Curitiba seja comunicada da decisão e que agende, em acordo com a Folha, a data da entrevista.

Abraji repudia ofensiva contra jornalistas nas redes sociais

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Desde a última terça-feira (25.set.2018), a repórter Marina Dias (Folha de S.Paulo) é alvo de exposição indevida, assédio e difamação em redes sociais após a publicação da reportagem “Ex-mulher afirmou ter sofrido ameaça de morte de Bolsonaro, diz Itamaraty”. Apoiadores do candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL), impulsionados por figuras públicas como o humorista Danilo Gentili e o escritor Flavio Gordon, expõem a imagem da jornalista e se referem a ela de forma pejorativa e agressiva.

O ataque afeta também outros profissionais: Rubens Valente, que assina a reportagem com Dias, foi alvo de agressões verbais e exposição da imagem associada a frases pejorativas. A foto e dados pessoais de uma jornalista homônima de Dias, que atua na revista Encontro, de Belo Horizonte, circula como sendo da repórter da Folha. Diego Escosteguy, ao repercutir a reportagem, foi atacado pelo jornalista e apresentador Allan dos Santos.

Contando com estes casos, a Abraji já registrou 58 ocorrências de assédio a jornalistas em meio digital no contexto das eleições. O levantamento não é exaustivo; pode haver casos não documentados pela associação.

A frequência e a intensidade de ataques deste tipo motivou a Abraji a criar a cartilha “Como lidar com assédio contra jornalistas nas redes”, lançada em agosto deste ano.

A Abraji condena com veemência a ofensiva contra os jornalistas. O assédio direcionado a uma profissional de comunicação por causa de seu trabalho atingiu desta vez um novo — e pior — patamar, ao expor de maneira criminosa dados pessoais de terceiros, alastrando as agressões.

Promover a perseguição a jornalistas por discordância em relação ao que publicam é atentar diretamente contra a democracia.

Diretoria da Abraji, 26 de setembro de 2018.

O passado é uma parada

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O general Mourão, como se vê, é um cidadão à frente de seu tempo. Manchete de capa do jornal O Globo de abril de 1962.

Onda vermelha invade Porto Alegre

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Comício de Haddad e Manuela no centro de Porto Alegre, ontem à noite. Hoje a festa será em Belém, no largo de São Brás. (foto: Ricardo Stuckert)

Direto do Twitter

“E agora, quem tem razão? O vice fala em acabar com 13º salário e os minions saem berrando que ele tem razão. Agora o candidato critica o vice e diz que proposta é inconstitucional (e é). Gente, ajuda os minions! Quem eles atacam? O titular ou o reserva?”.

Leoni, cantor

De novo na zona, Papão se prepara para encarar o vice-líder da Série B

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De olho na partida contra o Goiás, pela Série B 2018, marcada para esta sexta-feira, a equipe do Paissandu finalizou hoje os preparativos para o confronto decisivo. Um treino apronto foi realizado e a comissão técnica definiu a lista de relacionados, com Magno e Guilherme Santos confirmados no grupo. Os dois apresentaram lesões depois do jogo contra o Criciúma, mas se recuperaram a tempo.

Em entrevista após o treinamento, o auxiliar técnico Alex Nascif disse que ainda faltam detalhes técnicos para que a equipe seja definida. Explicou que os treinos têm sido longe dos olhos da imprensa para preservar os jogadores e permitir maior tranquilidade no preparo do time.

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Apesar de não revelar a escalação, o auxiliar disse que o time vai buscar agredir o Goiás, aproveitando o fator campo e a presença do torcedor.

Com o empate entre Juventude e Londrina, na noite desta quinta-feira, o PSC voltou à zona de rebaixamento, ocupando a 17ª posição. Todos os planos da comissão técnica visam pontuar no jogo de amanhã, mesmo contra o vice-líder da competição. B.

“Estamos indo bem na criação de jogadas. Tanto é que contra o Criciúma colocamos duas bolas na trave no segundo tempo e a gente poderia ter saído com a vitória. Mas eu gosto de ressaltar o desempenho. A gente percebe que a equipe tem criado mais, tido boa posse de bola, bons apoios e está reproduzindo o que estamos treinando. Se deixarmos um pouco de lado esses pontos que não conquistamos, principalmente contra o Criciúma, o desempenho nos deixa tranquilo”, acredita Nascif.

O jogo contra o Goiás será na sexta (28), a partir das 19h15, na Curuzu, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

Campanha de Haddad segue fora do bate-boca e apresenta Brasil de Lula

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O programa da coligação do PT, da tarde desta quinta-feira, manteve o tom propositivo, em forte contraste com a agressividades assumida por Geraldo Alckmin. Entra, com a proposta de isenção de Imposto de Renda para quem ganha até 5 salários-mínimos, na classe média, que anda arruinada.

Não é preciso dizer qual das duas linhas de campanha está funcionando e que Haddad tem as realizações dos governos de Lula a avalizarem suas propostas. Quanto a bater em Bolsonaro, ninguém tem sido mais capaz disso até agora que seu vice.

O PT soltou uma nota dizendo que é “inacreditável que alguém se candidate a governar o país propondo massacrar ainda mais os trabalhadores”. Vai esperar os efeitos de hoje e amanhã para adotar uma linha de confronto mais ou menos intensa.

Quem tem pressa é Geraldo, que está no desespero.

Final da Copa BR será no estádio corintiano

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A CBF realizou sorteio nesta quinta-feira para definir o mando da decisão da Copa do Brasil entre Corinthians e Cruzeiro e ficou definido que a final da Copa do Brasil será realizada na Arena Corinthians. O primeiro jogo acontece no Mineirão. As partidas serão realizadas nos dias 10 e 17 de outubro. O vencedor da decisão estará classificado para a Copa Libertadores do ano que vem e ainda receberá da CBF R$ 50 milhões pelo título. O vice-campeão receberá R$ 20 milhões.

O Corinthians chegou na decisão após eliminar o Flamengo. No primeiro duelo, as equipes empataram por 0 a 0 no Maracanã e no jogo da volta, o time paulista venceu por 2 a 1, gols de Danilo Avelar e Pedrinho. Henrique (contra) fez o gol dos cariocas. Já o Cruzeiro despachou o Palmeiras. No primeiro confronto, a equipe mineira venceu por 1 a 0, gol de Barcos. No jogo da volta, realizado no Mineirão, empate por 1 a 1, gols de Barcos e Felipe Melo.

Datas da decisão

10 e 17 de outubro.

Primeiro jogo, dia 10, será no Mineirão. Segundo jogo, dia 17, será na Arena Corinthians, onde será sabido o campeão da competição.