O Ibope divulgou na noite desta segunda-feira (24) a sua mais nova pesquisa para a eleição presidencial de 2018. Segundo o instituto, Jair Bolsonaro (PSL) ainda lidera a disputa, mas parou de crescer. Fernando Haddad (PT), por sua vez, aparece em segundo lugar e sua candidatura continua em ascensão.
Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) surgem em seguida.
O Ibope fez a pesquisa entre os dias 22 e 23 de setembro, em 178 municípios em todo o país, com 2.506 entrevistados.
A pesquisa foi contratada pelo jornal “O Estado de S. Paulo” e pela TV Globo, e registrada no TSE com o número BR-06630/2018.
Os números da pesquisa
Jair Bolsonaro (PSL): 28% (manteve o mesmo índice da pesquisa anterior)
Fernando Haddad (PT): 22% (+3% em relação à pesquisa anterior)
Ciro Gomes (PDT): 11% (manteve)
Geraldo Alckmin (PSDB): 8% (+1%)
Marina Silva (Rede): 5% (-1%)
João Amoêdo (Novo): 3%
Alvaro Dias (Podemos): 2%
Henrique Meirelles (MDB): 2%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
Cabo Daciolo (Patriota): 0%
Eymael (DC): 0%
João Goulart Filho (PPL): 0%
Vera (PSTU): 0%
Brancos e nulos: 12% (-2%)
Não souberam ou não quiseram responder: 6% (-1%)
Segundo o Ibope, Jair Bolsonaro é o candidato mais rejeitado pelos eleitores. Veja os índices:
Haddad 43% x 37% Bolsonaro (branco/nulo: 15%; não sabe: 4%) Ciro 46% x 35% Bolsonaro (branco/nulo: 15%; não sabe: 4%) Alckmin 41% x 36% Bolsonaro (branco/nulo: 20%; não sabe: 4%) Bolsonaro 39% x 39% Marina (branco/nulo: 19%; não sabe: 4%)
Às vésperas de uma eleição que pode ter resultados desastrosos, principalmente depois que um infeliz transformou em mártir – esfaqueando o sujeito – o candidato da extrema-direita, fico remoendo umas lembranças.
Sei que muitos podem dizer: “Não é hora de ficar lembrando essas coisas. É hora de derrotar a extrema-direita. Essas críticas não contribuem”.
Concordo que o que é mais urgente é derrotar mesmo os saudosos da ditadura. Mas é hora também da gente pôr os pingos nos is. Acho que isso não nos enfraquece, ao contrário, refletindo sobre tudo o que houve, teremos condições de nos fortalecer.
Empurrar a memória com a barriga não é uma boa.
Primeiro, quero avisar o que já avisei outras vezes: fui filiado ao PT desde a sua fundação até o final de 1994.
Quero agora relembrar umas coisas que ficaram esquecidas pela imprensa e mesmo por militantes tanto do PT quando de outros partidos. E, claro, mais ainda pelos bolsonaristas.
Para começar, lembro da “redemocratização” pós-ditadura. Ela foi louvada como pacífica, sem perseguições aos políticos alinhados com os ditadores. Sem ser nenhum cientista político, achei, já na época, que era um erro.
Argumentavam que os que tinham participado da ditadura, a partir dali, teriam que mudar de modos, de comportamento, tornando-se democratas e abandonando hábitos corruptos. Os novos políticos que entravam em cena e uns líderes oposicionistas mais éticos seriam os modelos que os corruptos e autoritários da época da ditadura teriam que seguir. Teriam que se adaptar aos “novos tempos”.
Do meu ponto de vista, era muito possível acontecer o contrário: com os autoritários corruptos continuando na política, e com uma base ampla e nichos de poder que tinham, eles é que poderiam influenciar os “novos”. Corruptos e crias da ditadura que se identificavam com ela deviam ser no mínimo afastados compulsoriamente da política.
Radical? A direita faz isso: vejam o caso da Polônia. Lá, para ocupar qualquer cargo público a pessoa tem que assinar um documento jurando que nunca participou dos governos comunistas. Alguém aí viu alguma crítica da imprensa ou dos cientistas políticos por isso?
Aqui, resolveram perdoar os truculentos e corruptos da ditadura. E não deu outra.
O modo de agir das raposas velhas foi tomando conta da política pós-ditadura, inclusive em partidos que não eram herdeiros da Arena, o covil das velhas raposas ditatoriais.
Chegou a um ponto que um grupo de líderes do PMDB saiu do partido para fundar o PSDB, e o motivo central alegado era a ética. Não dava, segundo diziam, para conviver com o quercismo, que tinha muitas semelhanças com o malufismo. Quércia tinha virado o líder máximo do PMDB e impunha seu poder e seus métodos.
Isso foi em 1988. Eu trabalhava na Gazeta de Pinheiros, jornal importante na época, e alinhado ao PT. Muitos de nós achamos que surgia um aliado natural do PT.
A coisa foi se encaminhando sem consagrar um namoro entre os dois, mas mais ou menos com algum respeito entre ambos. Em 1994 parecia, afinal, que o namoro daria certo: esperava-se um acerto para os dois partidos se unirem nas eleições, com o acerto de um programa de governo comum, um indicando o candidato a presidente e o outro o candidato a vice.
Mas de repente, a surpresa: o PSDB preferiu pular para o outro lado e se aliar com a direita ideológica representada pelo PFL, partido de ACM, Bornhausen, Marco Maciel e outros expoentes civis da ditadura. O motivo alegado foi que era impossível ganhar a eleição sem o apoio da direita, e seria impossível governar sem essa turma.
Antes disso era impensável, mesmo um partido de “centro”, se unir tão escancaradamente com a direita. O PSDB foi pioneiro nisso. FHC ganhou no primeiro turno e virou modelo para eleições futuras.
O próprio PT começou a achar que tinha que ser assim. Precisava da direita para ganhar e dos votos dos parlamentares de direita para governar.
Embora nas eleições de 1994 o PT não estivesse com essa turma, nessa época mesmo teve umas mudanças: passou a aceitar – legalmente – dinheiro de empreiteiras e bancos para a campanha presidencial. E trocou o discurso socialista por um moralista, apresentando-se como o único partido que não tinha corruptos.
Foi aí que saí. Avisei alguns amigos petistas sobre os meus motivos para desfiliar: o abandono do discurso socialista e a aceitação do financiamento de empresas e bancos. Nós sempre dissemos que empreiteiras e bancos financiavam campanhas dos outros partidos porque receberiam esse dinheiro multiplicado por muito depois que seus candidatos começassem a governar.
Com o PT seria diferente? O Olavo Setúbal e o Odebrecht estavam “dando” dinheiro ao PT por concordar conosco?
Num artigo no boletim Linha Direta, de comunicação interna do PT, escrevi isso e argumentos sobre essa história de que no PT não tinha mesmo corruptos. A corrupção é poderosa, e mais ou menos inerente à espécie humana, concluí. Se um dia tivesse poder e dinheiro (quer dizer, se um governo petista assumisse o governo), os corruptos apareceriam.
Eu achava que muitos corruptos se filiariam ao PT com intenções óbvias. E podiam contaminar companheiros que não aguentariam ver gente “se dando bem” e eles mesmos não se locupletando. Fui excomungado por muitos ex-companheiros por isso.
Mas sair do PT não significa necessariamente deixar de ser de esquerda. Conheci umas pessoas que saíram e viraram tucanas, direitistas enrustidas ou às vezes explícitas. Eu sempre disse que “saí pela porta da esquerda”. Continuei e continuo sendo de esquerda e reconhecendo muitos petistas como companheiros. Votei em alguns. Nas eleições em que Lula e Dilma foram eleitos, votei neles.
Não gostei de ver o PT assimilando métodos tucanos, dando cargos e chances de meter a mão na grana a qualquer tipo de gente, para manter maioria. Mas uns petistas me diziam: “Você não é a favor da bolsa-família? O único jeito de aprovar esse projeto foi dando aos políticos e partidos vagabundos o que eles queriam”. Assim foi. Muitos projetos vieram e foram aprovados em troca de ceder ministérios e instituições públicas para o PP de Paulo Maluf, o PMDB de Sarney e Jucá e outros por aí. No que chamam de “Petrolão”, quem foram as figuras centrais e os maiores beneficiários do esquema? Foram eles, mas a fama ficou com o PT. Certo, teve petistas que entraram na onda também.
Agora ouço o discurso inclusive de jornalistas malformados ou mal-intencionados, economistas de direita e “cientistas políticos” que parecem não entender melhor de política do que uns bêbados que vejo nos botecos, só vendo defeitos nos governos petistas, afirmando que a “maior recessão da história” é culpa dos governos petistas. Não aconteceu nada de bom! Não valeu a saída de gente da pobreza, nem a criação de muitas universidades públicas, nem a luz elétrica chegando onde nunca chegava, o dinheiro de assistência chegando diretamente às vítimas das secas (antes só chegava aos coronéis)…
A atuação do PSDB no Congresso, para minar principalmente o governo Dilma (que errou bastante, mas não tem o monopólio da culpa) nem é lembrado, ou é minimizado ao extremo.
Falam também da “maior corrupção da história”. Quantos bilhões foram pelo ralo? Claro, comparar não justifica, mas fingem que FHC não vendeu por US$ 3,2 bilhões, para começar a pagar dali a cinco anos, a Vale do Rio Doce, avaliada por ele mesmo, inicialmente, em US$ 120 bilhões. E ainda “emprestaram”, via BNDES, um bilhão para começar a pagar dali a cinco anos também, para “modernizar” a empresa. Alegavam que o governo não tinha dinheiro para modernizar a Vale, mas tinha para entregar aos “compradores”. Isso é só um exemplo.
Todo o processo privatista mereceu o epíteto “privataria tucana”. Bilhões e bilhões foram pelo ralo. Não teria sido corrupção muito maior do que a que veio depois? Mas tudo isso foi convenientemente esquecido.
E quando surgiu a chance, os partidos e parlamentares escrotos que se aproximaram dos governos petistas para se locupletarem, pularam para o lado tucano. Bom castigo para quem confiou neles.
E a imprensa? Em mais de doze anos de governo, o PT não fortaleceu uma imprensa independente, preferiu despejar dinheiro na Globo, achando que na hora da onça beber água ela não iria fortalecer o outro lado. Quando alguns jornalistas procuraram gente do governo pedindo apoio para criar ou fortalecer órgãos pelo menos não direitistas, ouviam de uns sábios governistas: “Nós já temos a Globo”.
Se tivéssemos uma imprensa que os governos petistas não ousaram criar ou apoiar, o papel da direita toda, incluindo os tucanos, teria ficado claro. Com a mídia praticamente toda fazendo o papel de advogada da direita, ocorreu a demonização que é tratada como verdade absoluta.
E o uso de um doleiro já conhecido por ter feito delação premiada antes? Um sujeito sem ética nenhuma? Certo também… Não tinham que usar doleiro nenhum, se não tivesse manipulação de dólares ilegais.
E a entrega de todo o discurso e toda estratégia política a marqueteiros, cujo método inclui “desconstruir” alguns adversários (como a direita faz com os petistas)? Essa “entrega” aos marqueteiros acabou refletindo mais ainda nas alianças: o que valem são minutos na TV, para eles despejarem suas produções caríssimas e nem sempre éticas.
Tem muita coisa didática nessa zorra toda. Pena que talvez nem tenhamos chance de mostrar que aprendemos. Algumas delas são essas já citadas. O bom-mocismo dos tucanos é outra (além do que já foi dito). Lembro da eleição de Severino Cavalcante para presidente da Câmara dos Deputados. Os tucanos nunca fizeram mea-culpa, nenhuma autocrítica sobre isso. Mas tiveram papel chave na eleição de um sujeito colocado ali para minar a credibilidade do governo e, pior, prejudicar muito o próprio país para o que fingem apenas querer o bem.
Não reconhecem seu papel na crise atual, como atravancadores da governabilidade, com seus projetos-bomba, com sua atuação para minar o governo seja pela via judicial como pela via da atuação no Congresso. Mas o certo é que fazem tudo para o país ir pro brejo quando o governo não é deles, e conseguem – com o apoio da mídia, repito – fazer parecer que os culpados são os outros.
E eles têm uma retaguarda danada. As manifestações de junho de 2013 se radicalizaram por causa da truculência da polícia de Geraldo Alckmin, mas ele foi um dos poucos a saírem ilesos daquela radicalização apropriada pela direita, que se fortaleceu a partir daí e se tornou poderosa como é hoje. E ele finge que não tem nada com isso.
Repito: precisamos refletir sobre isso.
Os governos petistas estão levando a culpa pelo que fizeram e pelo que não fizeram. E se a gente continuar não encarando isso, vão continuar levando. Eu que não sou petista há mais de vinte anos, acho que é preciso tomar jeito. Voltar a governar, sim (seja encabeçando o governo ou como parte dele, num projeto decente), mas aprendendo com o passado e com o presente. A História serve, entre outras coisas, para isso: não repetir erros.
PS: Ando horrorizado com a notícia de pessoas que votarão no Bolsonaro. Muita gente que tive o dissabor de conhecer eu já sabia que votaria nele. Mas tem gente que eu achava que era pelo menos democrática… E não só votarão nele como fazem discursos histéricos na defesa do “coiso”, babando de ódio contra adversários. Tortura, assassinato de opositores, racismo, tudo isso está sendo tratado como coisas normais por essas pessoas. Acho que isso tem um pouco a ver com o motivo pelo qual escrevi este texto.
Pela primeira vez em dez anos, nem Cristiano Ronaldo nem Messi levaram o prêmio de melhor do mundo. O croata Luka Modric quebrou a hegemonia dos dois e foi eleito, nesta segunda-feira, o vencedor do prêmio The Best, da Fifa. Ele superou o português, que não compareceu ao evento, e o egípcio Mohamed Salah na final da premiação.
O jogador do Real Madrid se tornou o primeiro atleta de seu país a ganhar a honraria. Em 1998, Davor Suker ficou na terceira colocação, atrás de Zinedine Zidane e Ronaldo “Fenômeno”, depois do país do leste europeu ter ido para a semifinal da Copa do Mundo.
O camisa 10, que foi eleito o melhor jogador do Mundial da Rússia, ajudou a Croácia a chegar na final do torneio de seleções. Ele disputou todas as partidas da campanha, inclusive as prorrogações contra Rússia, Inglaterra e Dinamarca, e converteu as duas cobranças que teve nas disputas por pênaltis. O meia ainda balançou as redes nos triunfos sobre a Argentina por 3 a 0 e sobre a Nigéria por 2 a 0.
O atleta de 33 anos ainda foi um dos principais nomes da conquista da terceira Liga dos Campeões consecutiva do Real Madrid e ainda levantou o troféu de campeão do Mundial de Clubes. Modric, que também foi eleito o melhor jogador do futebol europeu pela Uefa, marcou dois gols e deu oito assistências em 43 jogos pelo clube merengue.
Durante a premiação, os torcedores do Peru foram eleitos os fãs da temporada por sua festa na Copa do Mundo.Já o prêmio de Fair Play foi para Lennart Thy, que se declarou inapto a jogar porque foi doar sangue para pacientes com leucemia. (Do Terra)
A brasileira Marta foi a grande vencedora na categoria de melhor jogadora da temporada, segundo a Fifa. É a sexta vez que a jogadora vence a premiação que é considerada a mais importante do futebol mundial na categoria.
Com ato marcado para diversas cidades do Brasil – e até no exterior – contra a candidatura Jair Bolsonaro (PSL), as mulheres podem definir as eleições presidenciais no Brasil. Segundo dados inéditos da pesquisa Datafolha da última quinta-feira (20), divulgados nesta segunda-feira (24) pelo jornal O Globo, 39,4 milhões de mulheres (51% do eleitorado feminino) ainda não sabem em quem votar (38%) ou devem votar branco ou nulo (13%). A porcentagem representa o dobro do que acontece entre os homens.
No Sudeste está a maior concentração das mulheres indecisas – 45,3% -, sendo que a maioria delas, 54%, está na faixa onde a campanha petista de Fernando Haddad mais cresce: em famílias com renda de até dois salários mínimos por mês. Entre as mulheres nordestinas, 26,4% ainda não decidiram seu voto. No sul, elas são 14,2%, Norte 7,6% e Centro-Oeste 6,3%.
Um dos três finalistas ao prêmio de melhor jogador do mundo, Cristiano Ronaldo não vai comparecer à entrega do Fifa The Best. A informação foi publicada pelo jornal “Marca” e confirmada pelo Globoesporte.com.
Nos bastidores, cresce o rumor de que o português não vai à capital inglesa por não ter vencido o prêmio, que teria ficado com Luka Modric.
O estafe do jogador alega que CR7 não vai participar da cerimônia por conta do calendário – o português atuou no último domingo, na vitória da Juventus sobre o Frosinone por 2 a 0, e volta a campo na quarta, no duelo com o Bologna.
A ausência do craque português, no entanto, ainda não foi confirmada oficialmente. Outro que não deve participar da cerimônia é Lionel Messi, de acordo com a imprensa espanhola. O argentino concorre a uma das vagas na seleção da temporada e ao Prêmio Puskas.
A edição de 2018 do Fifa The Best já é especial. Ou veremos Cristiano Ronaldo ser eleito o melhor jogador do mundo pela sexta vez e se isolar de Lionel Messi, algo que até alguns anos atrás parecia improvável, ou seremos testemunhas do fim do domínio dessa dupla, que se alternou no topo de forma incrível nos últimos 10 anos. Com o craque argentino fora da final, o português desta vez trava uma disputa acirrada com o croata Luka Modric, e o egípcio Mohamed Salah corre por fora.
O vencedor será conhecido nesta segunda-feira, na cerimônia marcada para começar às 15h30 (horário de Brasília) no Royal Festival Hall, em Londres.
Há um bom tempo não se via uma disputa tão equilibrada – ou CR7 ou Messi era apontado como grande favorito -, e sem necessariamente ser focada em números. Por isso, Modric chegou com força logo em sua estreia entre os finalistas.
Com cinco gols na temporada (Real Madrid e Croácia), o meio-campista está longe dos 54 de Cristiano (Real Madrid e Portugal) e dos 50 de Salah (Liverpool e Egito). Tampouco ganha nas assistências – tem 11, contra as mesmas 11 de CR7 e 16 do egípcio. Mas foi reconhecido por sua grande contribuição ao Real no tricampeonato da Liga dos Campeões e à seleção da Croácia na histórica campanha do vice da Copa do Mundo. O camisa 10 se destacou na construção de jogadas, na distribuição dos passes, na marcação e na liderança. (Do Globoesporte)
O cantor e compositor maranhense, Zeca Baleiro, entrou no ritmo do movimento contra a candidatura do presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro. Na sua página do Facebook, Baleiro mandou seu recado para as eleições 2018, neste domingo (24). “Mas quem quer ver o Brasil no esgoto, vote no capiroto, vote no capiroto”, cantarola, antes do aparecimento das hashtags #elenão #elenunca.
Na breve canção, Baleiro versa sobre candidatos, como João Amoedo (Novo) – “quem tá com medo, vota no Amoedo” -, Ciro Gomes (PDT) – “quem quer respiro vai votar no Ciro” – e o petista Fernando Haddad – “quem tem saudade vota no Haddad”.
Lançado na noite de domingo, o vídeo já contava com mais de 763 mil visualizações por volta das 7h30 desta segunda e foi compartilhado por mais de 36 mil seguidores do músico.
Uma das músicas cantadas durante a “Marcha da Família com Bolsonaro”, que aconteceu neste domingo (23), em Boa Viagem, no centro do Recife (PE), é uma ode ao preconceito contra as mulheres, principalmente as que têm posicionamento político de esquerda. O novo ataque às mulheres na campanha do candidato do PSL teve grande repercussão nas redes sociais. Veja no vídeo acima.