“Gente, e os saques em supermercados na Argentina?!?! Parece a Venezuela, não?! Mas o Macri não é liberal, pró mercado, estado mínimo e essas bossas todas? Tem coisa errada aí…”.
Antero Greco, jornalista
“Gente, e os saques em supermercados na Argentina?!?! Parece a Venezuela, não?! Mas o Macri não é liberal, pró mercado, estado mínimo e essas bossas todas? Tem coisa errada aí…”.
Antero Greco, jornalista
Em negociação com o Internacional-RS, o Paissandu conseguiu a liberação do zagueiro Fábio Alemão, de 21 anos. O atleta é uma das promessas do elenco sub-23 do Inter e foi cedido como forma de adquirir experiência na disputa da Série B.
Revelado no Juventude, Alemão é considerado no Inter como um zagueiro promissor. Como principais características, tem bom porte físico, técnica e liderança em campo. Vem para compor elenco no Papão, podendo eventualmente ser aproveitado pelo novo técnico, João Brigatti.
Além de Fábio, a Comissão Especial de Futebol do clube contratou os volantes Marco Junior e Felipe Guedes, que disputaram a Série C pelo ABC, e o meia Eduardo, que pertence ao Atlético-AC. A opção por jogadores da Terceira Divisão tem a ver com a dificuldade para conseguir atletas com nível de Série B a esta altura da temporada.
Por Higor Gonçalves, no Comunique-se
A vida imita a arte ou seria o contrário? A “resposta” para este dilema, talvez, nunca seja encontrada. O que dá para afirmar, sem sombra de dúvidas, é que a sétima arte possui um super arsenal de obras que divertem, ensinam e fazem refletir sobre as agruras e delícias de ser um profissional de jornalismo, relações públicas, publicidade & propaganda e do marketing.
Confira a seguir uma lista de sete filmes que vão agregar lições valiosas ao seu dia a dia profissional, como também enriquecer o seu repertório. Se já viu, excelente. Se ainda não teve a oportunidade de conferir, é chegada a hora. Se acomode bem, agarre o balde de pipoca e dê o play.
Eis aqui “o” clássico. Dirigido por Orson Welles, é considerado pela crítica especializada como o maior filme da história até o momento, figurando no primeiro lugar da lista do American Film Institute (AFI). O longa narra a ascensão de Charles Foster Kane, um mito da comunicação norte-americana. De garoto pobre do interior a magnata mundial de um império do jornalismo e da publicidade, a história da personagem é contada a partir da sua morte. Um jornalista recebe a tarefa de investigar qual era, afinal, o significado da última palavra proferida por Kane: “Rosebud”. Inspirado na vida do milionário William Randolph Hearst, é um filme obrigatório para qualquer profissional da área. Uma referência sobre como criar uma narrativa eficaz.
Quando se mudam para um novo bairro, Steve e Kate Jones (David Duchovny e Demi Moore) chamam a atenção dos vizinhos por ser aparentemente um casal perfeito. Mas, eles guardam um segredo: são uma família de fachada, parte de uma sagaz estratégia de marketing, cujo objetivo é vender todo o tipo de produto aos pacatos moradores da região. Com uma narrativa leve, a obra mostra como o consumismo e o poder da influência impactam na vida das pessoas.
Como porta-voz da empresa Big Tobacco, Nick Naylor (Aaron Eckhart) foi chamado de muita coisa: “assassino de massas”, “assassino de crianças”, “sanguessuga”, “explorador”… é um trabalho duro defender os direitos dos produtores de cigarros e dos fumantes nos dias de hoje. Mas, como o próprio Nick afirma, se quisesse um trabalho fácil, teria ido trabalhar para a Cruz Vermelha. Confrontado pelos extremistas da saúde empenhados em banir o cigarro, e por um senador oportunista (William H. Macy) que quer inserir rótulos de veneno nos maços de tabaco, Nick lança-se numa ofensiva ação de relações públicas para defender o cigarro, contratando um agente de Hollywood para promover o produto no cinema. O filme mostra um profissional de relações públicas em situações desafiadoras, e as estratégias para defender o que parece ser “indefensável”.
Cinco anos depois que surta durante uma reportagem ao vivo exibida em rede nacional, o jornalista Simon Hunt (Richard Gere) se junta ao seu antigo cinegrafista e a um jovem repórter para encontrar o paradeiro do maior criminoso de guerra da Bósnia, conhecido como “A Raposa”. Com apenas pedaços de informações, os três se arriscam na tentativa de obter o maior furo jornalístico de suas vidas. Baseado em fatos reais, o filme adapta a história real de cinco jornalistas que conseguiram, em apenas 48 horas, encontrar um dos mais procurados criminosos de guerra do mundo, deixando para trás a ONU, a OTAN e a CIA, com 10 mil tropas caçando o foragido. É uma verdadeira lição de jornalismo investigativo.
Não é simples fazer publicidade na França. Altamente instruídos, os franceses, no geral, têm aversão a tudo que soe mercadológico. De autoria de Frédéric Beigbeder, ex-redator da Young & Rubicam de Paris, o filme é uma dura crítica à publicidade. Na obra, o abuso da propaganda e a sociedade do consumo desenfreado são atacados em seis capítulos pela personagem principal, Octave, um publicitário de grande prestígio dentro e fora da fictícia agência Ross and Witchcraft. A obra conta como uma ideia “genial” pode se tornar “medíocre” após o cliente, uma grande firma de iogurtes atendida pela agência, “sugerir” (impor) a sua própria versão para a campanha. O fato desencadeia no protagonista uma crise depressiva, fazendo Octave dar início a uma rotina de uso de drogas. É um retrato do mundo da propaganda, desnudando os seus profissionais e demonstrando a sua força no mundo moderno.
Chile, 1988. Pressionado pela comunidade internacional, o ditador Augusto Pinochet aceita realizar um plebiscito para definir a sua continuidade ou saída do poder. Acreditando que esta seja uma oportunidade única de pôr fim à ditadura, os líderes do governo resolvem contratar René Saavedra (Gael García Bernal) para coordenar a campanha contra a manutenção de Pinochet. Com poucos recursos e sob a constante observação dos agentes do governo, Saavedra consegue criar uma campanha consistente que ajuda o país a se ver livre da opressão governamental. A obra mostra o papel do publicitário na formação da opinião pública.
“Art & Copy” é um documentário sobre propaganda. Dirigido por Doug Pray, apresenta a visão de publicitários norte-americanos sobre a criatividade e sobre como sobreviver num sistema que exige “o novo” em meio à padronização. Ouvindo grandes nomes da indústria, o diretor traça um cenário da influência e do impacto da publicidade na cultura contemporânea. “Passando pela chamada revolução criativa da década de 1960 e chegando até os dias de hoje, o filme mostra porque pessoas com espírito rebelde e criativo acabaram caindo em um negócio geralmente associado com mediocridade e manipulação”, afirma Carlos Merigo. Segundo o próprio Doug Pray, sua intenção é influenciar artistas e escritores a criarem algo mais significativo, social e divertido. É uma obra que aborda o glamour da profissão, mas sem deixar de lado detalhes pouco ortodoxos.
Ainda que não associem o nome à criação, estudiosos de variadas épocas e áreas de conhecimento foram responsáveis por criações revolucionárias que resultaram no avanço da humanidade. Suas descobertas e invenções significaram progressos em diversos segmentos e estão presentes até hoje em nosso dia a dia.
Quer saber quem são alguns deles? Confira abaixo:
Jaap Haartsen
A transmissão de dados e arquivos entre dispositivos móveis como celulares, computadores portáteis, câmeras digitais, impressoras e scanners é feita de maneira rápida e segura graças à tecnologia de comunicação sem fio bluetooth. O responsável pela invenção foi o engenheiro elétrico holandês Jacobus Cornelis Haartsen, mais conhecido como Jaap Haartsen. A tecnologia foi anunciada em 1994 e representou um verdadeiro marco de inovação.
Alexander Fleming
Um material de estudo esquecido sobre a mesa durante as férias pode arruinar a pesquisa, certo? Errado, se estivermos falando do médico e microbiólogo inglês Alexander Fleming. Durante um estudo para encontrar uma substância capaz de combater bactérias em feridas, Fleming resolveu tirar férias e se esqueceu de todo o experimento. Em sua volta, percebeu que os micro-organismos estavam mofados. No entanto, onde estavam os fungos, havia algo que poderia conter as bactérias. Desse acaso nasceu uma segunda experiência. Durante o novo estudo, Fleming descobriu a penicilina, o primeiro antibiótico, responsável por salvar milhares de pessoas de doenças infecciosas.
Harry Coover Jr.
Muito utilizada em artesanato e pequenos reparos, a cola instantânea, também conhecida como supercola, foi mais um caso de descobertas que aconteceram “sem querer”. Durante a Segunda Guerra Mundial, em 1945, o químico americano Harry Coover Jr. estava disposto a criar uma mira de precisão. Para isso, utilizou o “acrilato”, mas desistiu da substância química por considerá-la muito pegajosa. Seis anos depois, seu colega Fred Joyner experimentou unir duas lentes com o material e viu que elas não podiam mais ser separadas. Surgia, então, a supercola.
Kikunae Ikeda
Foi em 1908, no Japão, que o pesquisador Kikunae Ikeda, enquanto saboreava o seu dashi – caldo tradicional da culinária japonesa feito com alga kombu e peixe bonito –, percebeu um gosto diferente que não era salgado, doce, azedo ou amargo. A curiosidade levou Kikunae ao laboratório para entender melhor aquela sensação. Depois de muitas pesquisas, descobriu que aquele gosto era proporcionado pelo ácido glutâmico, que também estava presente em outros alimentos como queijos, tomates, carnes e cogumelos. Ele nomeou o gosto de “umami”, que, em japonês, significa saboroso. Nos anos 2000, pesquisadores da Universidade de Miami constataram a existência de receptores específicos para esse gosto nas papilas gustativas e o umami passou a ser reconhecido cientificamente como um dos cinco gostos básicos do paladar humano.
Martin Cooper
Em um mundo cada vez mais conectado, fica difícil imaginar o dia a dia sem o uso de smartphones e seus aplicativos. No entanto, o que muitos não sabem é que o pioneiro do aparelho móvel foi o americano engenheiro eletrotécnico e designer norte-americano Martin Cooper, inventor do Motorola DynaTAC. Outra informação curiosa sobre a invenção do celular foi a sua inspiração: segundo Cooper, o comunicador usado pelo capitão Kirk, em Jornada nas Estrelas, foi o que despertou nele a ideia.
UMAMI
É o quinto gosto básico do paladar humano, descoberto em 1908 pelo cientista japonês Kikunae Ikeda. Foi reconhecido cientificamente no ano 2000, quando pesquisadores da Universidade de Miami constataram a existência de receptores específicos para este gosto nas papilas gustativas. O aminoácido ácido glutâmico e os nucleotídeos inosinato e guanilato são as principais substâncias Umami. As duas principais características do Umami são o aumento da salivação e a continuidade do gosto por alguns minutos após a ingestão do alimento. Para saber mais, acesse www.portalumami.com.br e acompanhe também pelas redes sociais facebook.com/ogostoumami e instagram.com/ogostoumami. (Da Race Comunicação)
A jornalista Maria Cristina Frias é a mais nova diretora de redação da Folha de S. Paulo. A informação, que era cogitada desde a morte de Otavio Frias Filho, foi confirmada por meio de nota publicada na versão impressa do jornal na quarta-feira, 29. Com a movimentação, o diário paulistano segue tendo um membro da família Frias no posto. Representa, porém, a primeira vez em que uma mulher ocupará o principal posto do jornalismo da marca.
Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), a nova diretora de redação da Folha de S. Paulo é pós-graduada em finanças pelo Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). Na imprensa, passou por outros veículos além do impresso controlado por sua família, onde trabalha desde 2000. Foi repórter do SBT e da TV Globo. Como comentarista de economia, colaborou com Band e o – hoje extinto – Canal 21.
Na Folha, antes de se tornar diretora de redação, Maria Cristina Frias atuou como editora da área de opinião, conforme informa o Portal dos Jornalistas. Anteriormente, foi repórter de educação, editorialista e tradutora. Mesmo nomeada como diretora de redação, ela segue, por ora, assinando a coluna ‘Mercado Aberto’. O espaço, com destaque no impresso e online, lida com informações relacionadas à economia. A coluna é publicada pelo jornal desde 2009.
Desde que começou a assinar a coluna ‘Mercado Aberto’, a jornalista conquistou relevância na cobertura econômica. Ela foi indicada de forma seguida ao Prêmio Comunique-se na categoria ‘Economia – Mídia Escrita’. Em 2017, por exemplo, apareceu no top 10 da disputa. Em 2015 e 2016, também chegou a ser indicada na categoria ‘Colunista – Mídia Escrita’. Fora a presença no “Oscar do Jornalismo Brasileiro”, venceu a divisão bens de capital do Prêmio Especialistas.
Maria Cristina Frias passa a responder como diretora de redação da Folha de S. Paulo no período em que mulheres estão se destacando como executivas de veículos de comunicação. A julgar pelo Prêmio Comunique-se, a divisão reservada aos gestores da imprensa teve três representantes do time feminino como vencedoras nos últimos quatro anos. Então na CBN, Mariza Tavares conquistou a premiação em 2015. Em 2017, a vitória foi de Sheila Magalhães, da BandNews FM.
Neste ano, novamente uma mulher levará a melhor em ‘Executivo(a) de Veículo de Comunicação’ do evento. Apesar de a lista de ganhadores ainda não ter sido divulgada, o que ocorrerá somente na noite de 11 de setembro, é possível fazer tal afirmação com base nos nomes que aparecem na disputa. A categoria tem como finalistas Manuela Barem (Buzzfeed BR), Thays Freitas (Rádio Bandeirantes) e Vera Brandimarte (Valor Econômico). (Do Comunique-se)
Por Tiago Pereira, da Rede Brasil Atual
Para o cientista político Fernando Antônio Azevedo, os principais jornais brasileiros – O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo e O Globo – podem ter que enfrentar uma verdadeira “encruzilhada” num eventual segundo turno entre um candidato do PT – Lula ou Fernando Haddad, por ele apoiado – e a candidatura “antissistema” e de “extrema-direita” do deputado Jair Bolsonaro(PSL). Azevedo, professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e autor do livro A Grande Imprensa e o PT (1989-2014), diz que Geraldo Alckmin (PSDB) é o candidato favorito dos monopólios de comunicação, que ainda têm influência política, mas não são mais decisivos na escolha do presidente.
“Quando se examinam os resultados eleitorais no passado, nas vitórias do FHC, por exemplo, ele ganhava em todos os segmentos da população, contando com o apoio declarado da mídia. De 2002 para cá, mais especificamente a partir de 2006, há uma fratura no voto. A elite vota na centro-direita e as classes C e D votam preponderantemente nos candidatos do PT. A mídia fica falando para esse grupo de elite, mas perde as eleições. Ou seja, a mídia continua influente, mas numa audiência específica. Não conseguem mais ditar o debate público“, afirma o professor.
Ele lembra que os principais veículos da mídia brasileira tem uma identificação muito forte com o ideário liberal e conservador, que sempre classificaram os “adversários” de esquerda como radicais, populistas e corruptos. Foi assim com Getúlio Vargas, que tinha no jornalista e político da UDN Carlos Lacerda a principal figura de oposição, e também contra João Goulart, quando quase todos os principais jornais ofereceram apoio editorial ao golpe civil-militar de 1964.
“Na conjuntura de pré-1964, apoiavam as forças políticas aglutinadas pela UDN, e mais recentemente pelo PSDB. Se a gente vê os editoriais e os principais colunistas, fica muito claro que argumentação deles é de que uma vitória do Lula, ou de um nome indicado por ele, seria uma vitória do populismo, de forças irresponsáveis do ponto de vista fiscal. Tem todo um discurso que se contrapõe ao PT alicerçado nas teses liberais. É um endosso direto ou indireto às candidaturas de centro-direita.”
Bolsonaro, contudo, “é um candidato antissistema, não da esquerda, mas da extrema-direita“. Nesse sentido, diz o professor, ele causa “repulsa” aos jornais tradicionais. Esses defendem um candidato conservador, mas que jogue a partir das regras do jogo democrático. Por isso, Azevedo acredita que, numa disputa entre Bolsonaro e Haddad, por exemplo, os jornais poderiam até mesmo apoiar o candidato do PT.
“Tenho impressão de que um dos cenários mais factíveis para a disputa eleitoral inclui um candidato de esquerda – Haddad, no caso –, herdando os votos do Lula, versus Bolsonaro. Isso colocaria toda a imprensa numa situação em que teriam que rejeitar Bolsonaro e apoiar a candidatura petista, sob a lógica do menos pior para eles. Essa é a encruzilhada que podem ter que enfrentar. O que fariam exatamente, não sei. A ver.”
Outro cenário aventado pelo professor é se Alckmin conseguir crescer na preferência do eleitorado. “Nesse caso a imprensa apoiaria Alckmin tranquilamente, inclusive em nome da democracia etc. Na verdade, o núcleo do projeto liberal está com ele, e não com Bolsonaro, que é errático. Até ontem era estatista, uma tradição dos setores militares.”
Em seu livro, o professor da UFSCar analisou a enxurrada de manchetes e textos de opinião produzidos pelos principais jornais contra o PT. Apesar de todo o esforço editorial, essa quantidade de menções, mesmo que negativas, garantem também visibilidade a Lula e ao partido, que conseguiram tirar proveito dessa exposição.
“Quando se contrapõe essa visibilidade à narrativa estruturada pelo PT, de perseguição política ao ex-presidente, isso acabou se revertendo de forma a dar a ele uma alta visibilidade“, avalia. “O PT soube explorar com muita competência, através das redes, das novas mídias, essa narrativa da perseguição, com um processo jurídico acelerado e uma condenação sem provas. Depois aceleraram a sua prisão, com o intuito de retirá-lo da competição eleitoral.”
Outros dois elementos que pesam a favor da candidatura petista, segundo Azevedo, é que as denúncias de corrupção acabaram atingindo também outros partidos e, por outro lado, ainda estaria viva na memória da população os oito anos do governo Lula marcados por avanços na economia, na inclusão social e no bem-estar. Ele destaca ainda o carisma do ex-presidente.
“É uma memória que fica quando o eleitor contrapõe o quadro de crise, de 2014 para cá, que se agravou com Temer. Isso favorece uma narrativa positiva em relação ao Lula e cria problemas para que a mídia consiga caracterizá-lo unicamente como um condenado por corrupção. Se a gente compara o Vargas com Lula, talvez tenham sido os líderes políticos mais carismáticos do Brasil.”
Por Carlos Henrique Machado
Se depois de quatro anos, a força tarefa da Lava Jato não conseguiu uma prova, mínima que seja, de corrupção envolvendo Lula, elas sobram contra Aécio, mesmo que Moro, amigo de copo de Aécio, nunca tenha sequer investigado alguém do PSDB.
Aeroporto particular em sua fazenda, áudio de seu pedido de propina a Joesley, com promessa de matar o primo que receberia a grana para não delatar, imagem do recebimento das malas de dinheiro, como o combinado.
No caso de Lula, ao contrário, Barroso passou por cima da lei eleitoral para impedir que seu nome e rosto estejam nas urnas. Já Aécio, antes mesmo de qualquer resultado de apelação em tribunais superiores, foi aprovado e terá sua participação garantida no pleito como candidato a deputado federal, com o rosto e nome nas urnas pelo mesmo TSE de Rosa Weber, Fachin e Barroso.