Quando a violência afugenta a arte

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“Agora eu estou investindo muito nas imagens do (arquipélago do) Marajó, porque em Belém, infelizmente, eu perdi a segurança de trabalhar. Eu entrava na periferia, só eu, sem ninguém, nunca tive assistente, muito raramente, uma vez ou outra, ia sempre sozinho e nunca ninguém me molestou. Eu tinha uma fluência fantástica. Hoje em dia você não consegue nem saltar do carro mais, e isso acabou dando uma guinada no meu trabalho. Eu fui pro interior, porque senti a violência da cidade me acuando”.

Por Luiz Braga, fotógrafo paraense, desiludido com o clima de insegurança que assola Belém. (Acima, foto de Luiz Braga)

4 comentários em “Quando a violência afugenta a arte

  1. O pior é que se não tomarmos cuidado o interior pode ficar igual a Belem, em algumas cidades o crime e o trafico estão crescendo cada vês mais.

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  2. ESSA SENSAÇÃO DE INSEGURANÇA É EM TODOS OS LUGARES, NÃO TEMOS MAIS SEGURANÇA EM LUGAR NENHUM, EU PARTICULARMENTE NÃO SAIO MAIS A NOITE, MUITO RARAMENTE, NEM TOMAR UMAS NO BOTECO PODEMOS MAIS, TÁ FEIA A COISA!

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  3. Caros, depois de 13 anos morando fora do PA, por oportunidade profissional, acabei retornando ao PA, para residir em Santarém. Mas, também por questões profissionais e familiares, penso em ir para Belém. Contudo, quando penso na questão dessa enorme e intimidadora violência, penso que o melhor seria ficar por aqui ou mesmo ir morar novamente fora do PA, o que eu realmente relutaria fazê-lo…

    Sim, a violência está crescendo nos interiores: aqui no oeste do PA, há muito tráfico de drogas (rota Colômbia-Manaus-Óbidos-Santarém) e também, ano passado já houve dois seqüestros, em Santarém, sendo que num deles, a vítima foi assassinada.

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