As declarações oficiais do Governo do Estado do Pará sobre o Movimento CHEGA! não contribuem para o debate político cultural, permanecendo débeis, com tentativas de confundir e manipular a opinião pública. A exemplo: afirmar que o Movimento “não quer dialogar”. Isto não é verdade. Há décadas o Governo do Estado, representado pelo secretário de cultura Paulo Chaves Fernandes, recusa-se continuamente ao diálogo com artistas, produtores culturais e técnicos de todo o Estado. O Movimento CHEGA! posiciona-se contra esta atitude do Governo, que acusa o Movimento de querer “financiar as vontades de pequenos grupos”. O Governo é pontual e preferencialmente à favor de eventos de pequenos grupos, com verbas exorbitantes, sem o conhecimento e o controle social. Por isso, o Movimento utiliza o Festival de Ópera e o Terruá Pará como exemplos emblemáticos dessas ações que são pontuais.
Movimento Chega! faz esclarecimento público
Ainda segundo as declarações oficiais, “toda política cultural é seletiva” e a seleção deve seguir critérios “meritocráticos”. Essa preocupante defesa da meritocracia demonstra claramente a prática governamental e vai contra a Ordem Social e as bases da Política Cultural, previstas na Constituição do Estado.
O Movimento CHEGA! nasceu da insatisfação perante a imoralidade e a ilegalidade de desmandos na área cultural, defendidos publicamente, como agora. Não é aceitável ouvir de ninguém, menos ainda do cientista político, Alex Fiúza de Mello, Secretário de Promoção Social, a defesa da “meritocracia” na área Cultural como prática legítima de uma suposta “política cultural subjetiva”. (Vale apena citar o nome do Alex? Será uma resposta direta a ele?)
No dia 7 de julho de 2013, cerca de 50 artistas, técnicos e produtores culturais de vários segmentos decidiram dizer CHEGA! a tudo isso. Hoje, duas semanas depois, centenas participam ativamente de um Movimento pela DEMOCRATIZAÇÃO DA POLÍTICA CULTURAL. A luta se fortalece, justamente, por ser contra critérios de “mérito” e “seleção”, praticados como se fossem legais.
O Conselho de Cultura do Estado sequer funciona, como previsto na Constituição. Também não há convocação para debates sobre a implementação do Fundo Estadual de Cultura e muito menos, incentivo à criação do Plano de Cultura. Desta maneira, o Governo não é obrigado a abandonar a “meritocracia” em prol de determinações estabelecidas em debates públicos e construções coletivas. A continuidade dessa prática perniciosa é insustentável. Assim como é insuportável a conduta, ou a falta dela, diante das denúncias de corrupção nos trâmites de patrocínio, via Lei Semear. Por que não há investigação?
O Movimento CHEGA! propõe a implementação do Sistema Estadual de Cultura, interligado aos sistemas Municipal e Nacional. Isto também é Política Cultural e não tem nada de subjetivo. Objetivamente, também participará da Conferência Estadual de Cultura, nos próximos dias 11 e 12 de setembro, para debater com TODOS os segmentos da arte e cultura paraense, os novo rumos a serem conduzidos pela Secult – não pela FCPTN, pois não cabe à Fundação a gerencia deste Sistema, isto só denota o desconhecimento e a isenção do senhor Secretário diante dos assuntos culturais que irão definir sua atuação e, isso não está em sua agenda.
O Estado Democrático de Direito não pode continuar cedendo ao Governo Meritocrático. E aqui, apropriadamente, esta o segundo ponto da pauta do Movimento CHEGA! – que por inviabilizar a execução da democratização de uma verdadeira política cultural e por há décadas manter uma politica do “eu gosto de” ou “eu não gosto”, é prioridade do movimento CHEGA!: Fora Paulo Chaves!
A demissão do secretário Paulo Chaves não é “tentativa de massacrá-lo”; nem “simples condição para o diálogo”. Fora Paulo Chaves! é consequência. Tornou-se pré-requisito pela falta de diálogo que o próprio Paulo Chaves impõe com posturas apartadas dos movimentos coletivos e que não cabem a um representante oficial de Estado, muito menos de Cultura, onde a diversidade reina. Técnicos, artista e produtores culturais sempre estiveram abertos ao diálogo e o secretário Paulo Chaves manteve ouvidos, boca e as portas fechadas. Há denúncias e reivindicações não consideradas, há mais de 20 anos. Agora, quem acreditaria em “diálogo com Paulo Chaves”?
O Movimento CHEGA! dialogará com um verdadeiro Secretário de Estado de Cultura. Paulo Chaves não foi e não é este Secretário, por opção própria. Só o Governo ainda insiste em depositar “confiança” nele, que privilegia pequenos grupos; investe em poucos e em grandes e superfaturados eventos.
O Movimento CHEGA! poderia continuar a enumerar outras denúncias, mas o tempo urge. O desrespeito aos cidadãos, por parte do Governo que insiste em calar sobre os desmandos de Paulo Chaves, mantido acima de qualquer suspeita e alcance, sem nenhuma investigação, obriga a sociedade a questionar legitimidades e ampliar os protestos. Assim, no próximo ato artístico, ocuparemos a Secult com seus verdadeiros representantes – artistas, técnicos, produtores culturais e público.
Querem apostar que a resposta a isso será um solene silêncio?
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A tal “meritocracia” é o maior mantra (e a maior fraude) do discurso do PSDB estadual. Que o digam os professores! Mas acredito que o “mérito” a qual eles se referem é pertencer ao mesmo grupo político tucano e simpatizantes…
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“Seletividade” e superfaturamento, eis uma dobradinha muito ao gosto do gestor alvejado pelo do Movimento CHEGA!
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E não é Antonio…
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Esse Sr.Paulo Chaves é tudo que representa atraso na vida pública. CHEGA desse tipo de insuportavel no poder.
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Injusta campanha contra o Secretário Paulo Chaves
Os argumentos mentirosos contra o Secretário Paulo Chaves são:
1- Dizem que já está há 20anos na SECULT, e que seus projetos são elitistas, nada democráticos e megalomaníacos. MENTIRA!
PAULO CHAVES ESTÁ HÁ 14 ANOS, COM INTERRUPÇÃO DE 4, DURANTE O desgoverno de todos sabem quem.
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2- Acusam-no de ser o cabeça da SECULT. MENTIRA!
A EQUIPE DE PAULO CHAVES, É FORMADA PELOS COMPETENTES: ALEX FUIZA DE MELO, NILSON CHAVES, NEY MESSIAS, ADELAIDE OLIVEIRA, DINA OLIVEIRA, FÁBIO SOUZA, PAULO JOSÉ MELO, todos à frente de importantes projetos culturalmente democráticos.
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3-Dizem que Paulo Chaves é elitista. MENTIRA!
PAULO CHAVES EDITOU 39 CDS DE MÚSICA POPULAR PARAENSE E 9 DE MUSICAS ERUDITAS BENEFICIANDO ARTISTAS COMO VEREGUETE, NELSON NEGO, PARDAL, PAULO ANDRÉ BARATA, WLADEMAR HENRIQUE, CARIMBÓ DE MARAPANIM, CARIMBÓ DO CRUZEIRINHO, DA ILHA DO MARAJÓ, CHORO PARAENSE ENTRE OUTROS..
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4 – Dizem que ele é excludente!MENTIRA!
PAULO CHAVES REALIZA A FEIRA DO LIVRO NO HANGAR QUE ELE IDEALIZOU, ARRASTOES CULTURAIS DE PARAGOMINAS, BRAGANÇA, SOURE, SALVATERRA, JURUTI E MOSQUEIRO! E EDITOU INCONTAVEIS LIVROS DE AUTORES PARAENSES COMO POR EX…: “BELÉM DA SAUDADE”, HISTORIA DO CARNAVAL PARAENSE.
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5 – Afirmam que é megalomaníaco e anti-democrático! MENTIRA!
PAULO CHAVES restaurou o Ver-o-pêso, criou a feira do Açaí, abriu a ladeira do Castelo, restaurou o mercado de São Braz, reinventou a Praça da República, praça Batista Campos, Casa das 11 Janelas, Igreja de Santo Alexandre, Estação das Docas, Mangal das Garças, Teatro Sylvia Nunes, Estação Gasômetro no Parque da Residência, Teatro Waldemar Henrique, Teatro Margarida Schiwazapa, Teatro da Paz.
Em todos os projetos realizados em todos esses locais a entrada é GRATUITA democratizando de forma definitiva, a participação popular .
Portanto, são injustas as críticas direcionadas ao competente Secretario Paulo Chaves, pois os críticos querem mesmo é atingir o Simão Jatene, OUTRO INJUSTIÇADO.
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