Ministro compra apartamento de R$ 1 mi em Miami

Por Ricardo Noblat

O ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal, comprou um imóvel de R$ 1 milhão em Miami. A informação está na Folha de S. Paulo, edição deste domingo, e foi apurada pelos repórteres Matheus Leitão e Rubens Valente.
Barbosa não comprou o apartamento em seu nome. Criou a empresa Assas JB Corp, que adquiriu a propriedade avaliada em US$ 480 mil – o equivalente, hoje, a cerca de R$ 1,1 milhão.
Conforme as leis da Flórida, o governo local cobraria até 48% do valor do imóvel na transferência para terceiros, como seus herdeiros, se a transação tivesse sido feita na pessoa física. Na jurídica, isso não ocorre.
Barbosa disse em nota oficial que a compra foi feita “em conformidade” com a lei norte-americana. E que tem meios de sobra para adquirir um imóvel nesse valor.

29 comentários em “Ministro compra apartamento de R$ 1 mi em Miami

  1. Quanto ganha mensalmente um Ministro do Supremo, somando a parte em espécie e as outras in natura? Será que juntando esse somatório por vários anos não dá pra comprar um apartamento deste preço?

    Eu acho que ele já fez coisa muito mais grave, como, por exemplo, quando se desentendeu com a esposa/companheira ou coisa que o valha. Mas, nesse tempo, ele era só negro indicado pelo presidente ao Supremo, e também ainda não tivera seu voto favorável à condenação de uma certa galera do mensalão, acompanhado pela esmagadora maioria dos demais Ministros do STF.

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  2. A senhora Globo agora vai fazer de tudo pra fazer com quer a sociedade Brasileira acredite que Barbosa e um ladrão igual a eles, e pior que a maioria do povo vai acreditar na Rede Esgoto de televisão . Políticos safados + Rede Globo + população besta= A corrupção de novo levado ao quadrado.

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    1. Não seja ingênuo, Luiz (ou quem quer que seja). Barbosa está de braços dados com a Vênus Platinada, tem até filho empregado lá. Não distorça os fatos.

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  3. Vou repetir: Políticos safados + Rede Esgoto + povo besta = A corrupção elevado ao quadrado. Repito o Senhor Joaoquim Barbosa e um homem do bem, e aqueles que estão incomodados porquer a mamata ta secando, agora querem denegrir a imagem da quele que os condena. Olho aberto povo Brasileiro.

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  4. Tudo normal, não há nenhuma imoralidade, afinal o ministro/professor tem 25 anos de serviço público, bens declarados, apto. pequeno, não é nenhuma cobertura, diferente de muitos políticos que com 4 anos já estão ricos, comprando mansões. Cada vez que sai uma matéria lançando dúvidas sobre o comportamento do Ministro Joaquim Barbosa, ele vai ganhando mais admiradores.

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  5. Também acho normal.

    A meu ver ele está tendo alguns comportamentos esquisitos mas acho que nesse caso a oposição está estuporando.

    Sabe-se lá quantos políticos têm imóveis nos EUA?

    E eles não tem a estabilidade de cargo que o ministro. Tem

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  6. Muito bem notado, Thiago ! Eu, quando li o valor, dado na matéria, também me lembrei que, aqui em Santarém, cujo mercado imobiliário está SUPER-aquecido, com prédios alto começando a pipocar pela cidade, com coberturas de R$ 1 milhão e 200 mil ou mais, vejo que, sim, o Barbosão, teve, com seu salário de ministro e mais o quê pôde acumular antes de ter ingressado no STF, condições de ter guaradado (e/ou investido) para comprar um apto de tal monta. Essa compra em si, não teria, por si só, toda essa repercussão, não fosse os recentes episódios protagonizados por Barbosão.

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  7. Acabei de me lembrar, que as coberturas na Doca são mais caras e também, aqui na orla de Santarém, tem um prédio de três andares, sendo uma habitação só, cujo valor é R$ 1, 5 milhões. Portanto, o apto do Barbosão foi mais barato.

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  8. Acho que a reportagem não se refere a compra de um apartamento.
    Claro que um ministro do supremo talvez ate tenha condição de comprar esse apartamento.
    Mas não se trata disso. Trata-se dele colocar o apartamento no nome de uma firma pra poder fugir dos impostos.
    Ai o cara foi leviano sim, principalmente sendo um togado.
    Mas como todo mundo tá falando, isso é Brasil! Logo, ele, por ser brasileiro, não faria de outra forma senão tirando vantagem.

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  9. A utilização de uma empresa nesta compra é legal sim, pelos benefícios que legislação americana permite, o grande problema é que parece que querem que se entenda que quem compra algum imóvel no exterior é corrupto, que desviou dinheiro público, não é assim, as transações quando são claras e transparentes, com comprovação de renda são perfeitamente legais e declaradas na Receita Federal.

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  10. A aquisição do apartamento em Miami por Joaquim Barbosa, o novo paladino da moralidade pública, vista sob o aspecto da permissividade das leis americanas, não incorreu em nenhum erro. O que se pode discutir é o modus operandi da aquisição. No entanto, como dizia Odorico Paraguassú, deixemos os “entretantos” e sigamos rumo aos “finalmentes”: sempre suspeitei muito dos clamores midiáticos e da massa que tem como bandeira política nas manifestações apenas uma certa indignação contra a corrupção pelo ministro do STF. Não querendo tornar inimputável aqueles que se locupletaram com os deleites do poder e o afluxo de verbas, cifras e montantes que circulam nas esferas mais altas do poder político centrado em Brasília, mas a politização da atuação do ministro do STF deve ser destacada. Assim como a atuação de Roberto Gurgel, na condição de Procurador Geral da República. Ora, se agiram com independência, observando criteriosamente as leis vigentes no país, logo a ênfase dada em suas atuações no processo do Mensalão foram superestimadas. Curioso mesmo é que estes mesmos setores que hoje clamam por honestidade davam de ombros com as atuações de ministros complacentes com as farras feitas com o dinheiro do contribuinte em outras épocas. Lembram do Geraldo Brindeiro? Pois é. O discurso muitas vezes vazio de moralização da vida política no país já foi convenientemente usado por grupos políticos que também adoram uma farrinha com o dinheiro público e que jamais se mostraram comprometidos com as transformações profundas pelas quais o país precisou (e ainda precisa) passar. Lembram dos motivos que derrubaram Jango? Da alcunha de Fernando Collor, o “caçador de marajás”? É meus amigos, Barbosa é a bola da vez. Mas lanço o questionamento: quais as reais intenções que evidenciam tanto a atuação de magistrados que estão apenas sendo diligentes, como todo o bom magistrado deve atuar? Sei não.

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  11. A propósito, será que o blogueiro sabe o valor do patrimônio do seu patrão? Tenho certeza que o “Jarde” não passaria um dia sequer em um apatamento de 500 mil dólares localizado em Miame.

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    1. Caro clone, a notícia é importante, diz respeito ao terceiro cargo mais importante da República. Simples. Não fosse ele o presidente do Supremo Tribunal Federal ninguém teria nada com isso.

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  12. Eu continuo colocando fé nesse home, nesse veinho. So espero que esse dindim já não seja da “empresa PT ze dircê, lula e cia”, para amolecer o coração do veinho. senão perco a fé no home. Te segura veinho da justiça, escorregar não é cair, é um jeito que o corpo dá. rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsr

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  13. Apartamento quarto e sala e é feito dessa forma porque se de outra, os herdeiros perdem 50% do imovel em caso de morte…esse procedimento é padrao para quem compra imovel no EUA…inclusive é o que advogados especialistas sugerem…além disso, como vários já escreveram, ele tem condições de realizar a compra, que foi declarada…errado seria se fosse o contrário…não ter recursos que justifiquem e não declarar ser sócio da empresa aberta….simples assim, o resto é balão de ensaio…e olha que ele não será candidato e já declarou ter votado na Dilma…isso que é cagaço.

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  14. Heleno, é exatamente isso que estou falando.
    Etica!
    A lei americana permite colocar no nome de uma firma, para reduzir impostos.
    Agora sejamos sensatos:
    Um ministro do Supremo se utilizar disso pra tirar vantagens??
    Essa empresa atua nos EUA?
    Um ministro do STF pode advogar? Não? Então amigo, é errado sim!

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    1. Amigo Alberto, o incrível dessa história envolvendo o ministro Joaquim Barbosa é a apressada condescendência de muita gente em relação a essas liberdades legais usadas na transação. No afã de blindar o ministro, visto por alguns como candidato potencial. O cara é considerado acima de tudo e todos. Esquecem que ele é o presidente da principal Corte do país, é o verdadeiro guardião da Lei. Isto impõe responsabilidades maiores.

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  15. Exatamente Gerson!

    Só não entendo o porque de não entenderem isso!

    O cara é um juiz! E Juiz é a própria instituição que representa! Quer ele queira ou não!

    Não interessa se ele é o Joaquim, ele é o STF! Na mesma importância ou maior, que um membro do Ministério Publico!

    Ponto!

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  16. O que o Barbosão fez chama planejamento tributário. Isto é, aproveitar as alternativas dadas pela lei para não pagar ou pagar menos tributo. E, se não ultrapassar os limites da Constituição e da lei não pode ser considerado antiético. Afinal, é o próprio país que abre mão destes recursos ao autorizar que a operação se processe de maneira que a tributação não ocorra ou seja menor. E se é o próprio país que autoriza a operação, a atitude não é desonesta e se não é desonesta, não pode ser antiética.

    A propósito, não podemos esquecer que a transação ocorreu nos Estados Unidos e não no Brasil, onde a ética no campo tributário é ferida a todo instante pelo próprio governo, seja criando e arrecadando tributos em carga tão elevada que se torna confiscatória, seja não usando legitimamente estes recursos, seja dando isenções as mais desonestas como as que deu pra fifa e seus empresários, seja admitindo que a fifa disfarce a contratação de empregados com a instituição do falso voluntariado.

    Ademais, repito, não precisa temer o Barbosão. Ele não é candidato. Ele mesmo já disse isso várias vezes. E, ainda que fosse, não teria chance.

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