Decisão da Taça Libertadores da América 2012.
Local: estádio Pacaembu, em São Paulo, 21h45.
Decisão da Taça Libertadores da América 2012.
Local: estádio Pacaembu, em São Paulo, 21h45.
O zagueiro Breno foi condenado a 3 anos e 9 meses de prisão, nesta quarta-feira, pela justiça alemã. Ele foi considerado culpado do incêndio em sua própria casa, em setembro de 2011. O veredito do julgamento foi anunciado nesta quarta, pela juíza Rozi Datzmann, do Tribunal de Justiça de Munique. Sem contrato desde junho, quando encerrou seu vínculo junto ao Bayern de Munique, Breno passou por 13 dias de processo judicial. O incêndio gerou um prejuízo de R$ 2,3 milhões sua casa, que ficou totalmente destruída.
Há uma semana, a esposa de Breno, Renata, teve um depoimento impressionante usado no processo. Ela não esteve em nenhum dia do julgamento, mas teve suas palavras usadas pelas promotoria do caso. “Ele era outra pessoa naquele dia. O Satanás já havia tomado posse de seu corpo”, afirmou a mulher do zagueiro na gravação, durante conversa com um amigo. No trecho utilizado pela promotoria, Renata também estava preocupada com a saúde de Breno. Segundo ela, o jogador teria dito que sua vida chegaria ao fim caso fosse preso. Na terça-feira, o jornal alemão Bild publicou entrevista em que o psiquiatra Aachen Henning Sass revelou que o jogador consumia uma garrafa de uísque por dia, às vésperas do incêndio.
A caminho de Cuiabá, Élber, tutor designado pelo Bayern para assistir Breno, revelou sua decepção com a sentença. “Não estava esperando a condenação, achei que ele fosse ser absolvido, que ia pagar a multa da casa, mas não que o garoto pegasse uma prisão”, afirmou o ex-jogador do Bayern. “É um menino na flor da idade, ele sabe que errou, estava em depressão. Achei que não iria preso”, continuou Élber. O ídolo do clube bávaro já havia dito ao ESPN.com.br que o Bayern errou ao não ajudar Breno quando de sua chegada ao país em 2008, mas que o zagueiro também pouco fez para se integrar à cultura da Alemanha e ao elenco. O contrato do defensor com o Bayern terminou em junho último, e caso ele fosse absolvido acertaria com a italiana Lazio. Breno já está na prisão para começar a cumprir sua pena. (Com informações da ESPN)
“O Boca, fazendo um gol, é campeão. É difícil fazer gol nesse time do Corinthians, mas se o Boca não der espaços, eles também não criam. Tem de fazer um gol e depois se cuidar, administrar a diferença”.
De Martín Palermo, bicampeão da Libertadores e maior artilheiro do Boca na era profissional.
O zagueiro Adson se contundiu gravemente durante o treino coletivo do Paissandu na tarde desta terça-feira e, para surpresa de todos, não havia nenhum médico de plantão no estádio da Curuzu. O atleta teve que ser atendido por um estagiário e foi transferido para um hospital particular, onde recebeu o socorro adequado. Adson (ex-Independente) foi submetido a exames de ressonância no joelho direito.
Por Gerson Nogueira
Corinthians e Boca Juniors devem fazer hoje a final de Libertadores mais catimbada de todos os tempos. Poucos times no mundo gostam tanto dos embates encardidos e recheados de provocações quanto os duelistas desta noite. De certa maneira, são irmãos separados pela fronteira. O DNA é o mesmo. Pelo nivelamento técnico de ambos, não há favoritismo, o que aumenta consideravelmente a voltagem emocional da decisão.
Que ninguém espere um espetáculo de refinada técnica. São duas equipes que não se destacam pela habilidade ou talento. Os méritos de ambas estão concentrados no futebol coletivo. O Corinthians reprisa na Libertadores a trajetória vitoriosa do Campeonato Brasileiro de 2011,
sem maiores destaques individuais, mas com um fabuloso conjunto.
O Boca, que já apresentou timaços no torneio sul-americano, é hoje uma pálida sombra do passado. O craque solitário é Juan Riquelme, já na fase crepuscular da carreira, mas ainda um maestro respeitável. Nenhum outro jogador pode ser visto como diferenciado. Como o campeão
brasileiro, concentra sua força no sistema defensivo, liderado pelo veterano açougueiro Schiavi.
No time dirigido por Tite, raras são as vitórias por goleada, mas o 1 a 0, seu escore preferido, serve perfeitamente para levantar o caneco continental hoje à noite. A tensa ansiedade por um título da Libertadores, velho complexo de inferioridade da apaixonada massa corintiana, é o maior perigo a rondar a caminhada alvinegra.
Ao contrário da Bombonera, que é o maior caldeirão do mundo, o Pacaembu é apenas o campo de jogo escolhido pelo Corinthians. A força da participação da torcida também é relativa. Mas a capacidade de marcação que a equipe brasileira adquiriu nesses dois anos sob o comando de Tite é um trunfo e tanto. Não se pode dizer que a zaga é excepcional. É apenas bem protegida porque há um esquema montado justamente para isso.
Por tradição, o Boca tem como principal arma o destemor com que se apresenta longe de casa, onde costuma jogar até melhor do que em seus domínios. Quem viu aquele time de Carlo Bianchi em 2003 superar o Paissandu, calando o Mangueirão, entenderá o que estou dizendo.
Para aqueles que não morrem de amores pelo Corinthians, sina opositora que persegue todos os grandes clubes, resta apreciar e invejar a febril expectativa da fiel torcida em todo o país. Há quem prefira cair na oposição torcendo pelos argentinos, mas a maioria vai estar seguramente do lado mosqueteiro – mesmo que a contragosto.
A estréia foi, sem dúvida, auspiciosa. O Paissandu driblou o nervosismo inicial e conseguiu se impor a um adversário que veio brigar por um empate. Apesar de todo o entusiasmo decorrente da vitória, alguns pontos devem merecer atenção especial de Roberval Davino para os próximos compromissos. O mais sério está na articulação de meio-campo. Sem Alex William, especialista na função, o time perdeu poder de agressão, limitando-se a insistir com os cruzamentos para explorar a altura de Kiros. Até isso, porém, carece de mais apuro. Pouquíssimas bolas chegaram ao atacante em condições de cabeceio.
Harisson pode executar esse papel, mas a incapacidade de jogar 90 minutos em alto nível desaconselha seu aproveitamento. Robinho, que se recupera de contusão, sofre do mesmo problema. Resta, então, a opção de Tiago Potiguar, que poderia ser efetivado na ligação desde que Kiros tivesse a companhia de outro atacante, Rafael Oliveira ou Héliton.
Seja qual for a alternativa encontrada, será melhor do que as saídas à base de chutão. Em casa, com tudo a favor, essas carências foram contornadas. Lá fora, porém, a situação pode se complicar.
Repercute entre os associados e conselheiros remistas a notícia de que a mesma construtora que tentou adquirir a área do Baenão por R$ 32 milhões, há dois anos, estaria de olho agora no terreno do antigo Carrossel. Ainda sob a forma de balão de ensaio, a informação começou a circular pela cidade no mês passado, como a testar a reação da diretoria e do Conselho Deliberativo azulino.
A diferença em relação ao período em que o clube estava sob domínio de Amaro Klautau é que o Condel mostra-se mais independente e vigilante. Alguns conselheiros, por exemplo, já se antecipam à formalização da proposta (que se restringe ao uso da área em comodato) cobrando
garantias para preservar os legítimos interesses do clube. Sábia providência, levando em conta os muitos problemas da última negociação.
Aliás, pesam desde já contra essa nova investida os muitos furos do negócio que AK tentou a todo custo sacramentar, e cujos detalhes mais rasteiros só vieram à tona depois que a transação foi desfeita.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quarta-feira, 04)
O jogo Náutico-RR x Remo, pela terceira rodada do Brasileiro da Série D, foi adiado de domingo (8) para terça-feira, 10, às 20h30, no estádio Raimundo Ribeiro, em Boa Vista. O adiamento foi anunciado pela CBF e motivado por dificuldades para conseguir passagens aéreas no trecho Belém-Boa Vista.Além do jogo do Remo, outras duas partidas foram adiadas pelo mesmo motivo: Comercial-PI x Mixto-MT, em Teresina-PI, e Santos-AP x Sampaio Corrêa-MA, em Macapá.
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