23 comentários em ““A Privataria Tucana” em Belém

  1. Interessado em conhecer evidências e detalhes das inegáveis malfeitorias tucanas, adquiri o livro. Ao cabo de suas mais de 300 páginas, em atenta leitura, frustrado me dei conta de que o livro não passa de um blefe. Este Amauri deveria ser processado por propaganda enganosa.

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  2. Acho que “tudo” não passa de grande e imenso blefe.
    A “venda lucrativa” da Vale (e demais estatais) foi um blefe.
    O sucateamento das universidades federais foi um blefe.
    Os programas sociais tucanos foram gravíssimos blefes.
    O governo FHC – pelas expectativas geradas – foi um grande blefe..
    Os governos tucanos, de modo geal, fotam e estão sendo todos rotundos blefes.
    Quem sabe o próprio Antonio Oliveira não seja um blefe.

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  3. Caro Vicente a energia que você consome para me dirigir descortesia gratuita você deveria usar para ler e alcançar o que eu escrevi (além do próprio livro, é claro) e contrastar com fundamentos a minha opinião.

    Caros Daniel e Alberto estou elencando os elementos que embasam minha opinião para postá-los em seguida.

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  4. As postagens acima denotam pendores politicos por isso vou botar lenha na fogueira :perguntando : concordam (todos) com as declarações da presidente (a) Dilma ao afirmar categoricamente
    que ” direitos politicos não podem ser usados como arma politica “.
    Minha respota é : dependendo das conveniencias.

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  5. A podridão tucana com seu neoliberalismo voltado para as empreiteiras e superfaturamentos, onde o povo excluido das riquezas nacionais, não são e nunca serão o alvo de suas podres políticas. Privatização é sua marca registrada.

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  6. Pois é, agora mesmo em Cuba uma empreiteira brasileira está rindo com as paredes, ou melhor, rindo com os muros do cais de Mariel.Por que ? – Porque dindin, muito dindin foi levado daqui.

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  7. Como eu disse no post 2 são inegáveis as malfeitorias dos tucanos nos vários setores da vida republicana, seja no período das duas administrações do FHC, seja após. E as privatizações constituem apenas um dos segmentos destes malfeitos. O diabo é que na maioria das vezes não nos deparamos com as evidências, com as provas, só experimentamos os maléficos efeitos, na educação, na saúde, na segurança, nos transportes, nas telecomunicações etc. Enfim, na esmagadora maioria das vezes não conseguimos ter em mãos o elemento concreto ligando materialmente e inequivocamente o agente público à corrupção e ao produto desta, o dinheiro. O que dispomos são apenas das notícias da midia, ora atacando, ora defendendo, no que não temos como confiar sempre, dado o alinhamento de setores da midia tanto com a oposição, quanto com a situação.

    Eram os elementos concretos que eu esperava encontrar na “privataria tucana”, pelo menos é isso que vem prometido no livro e alardeado pelo seu eficiente trabalho de marketing. Ali eu esperava encontrar os documentos que mostrassem e evidenciassem induvidosamente e objetivamente como foram fraudadas as privatizações, quem foram os fraudadores, como eles se corromperam e corromperam outros e a quantificação e localização do produto financeiro desta corrupção. Principalmente, esperava ver os documentos que enfim mostrariam, evidenciariam e comprovariam a participação irregular e os benefícios financeiros QUE EU ACREDITO que o FHC e o Serra tiveram neste processo.

    Afinal, referindo-se à privatização, o livro prometia fornecer “os documentos secretos e a verdade sobre o maior assalto ao patrimônio público brasileiro” (capa). Além do que, afirmando que “seguiu o caminho do dinheiro” também prometeu mostrar didaticamente como o dinheiro da propina das privatizações chegava às mãos de “ilustres tucanos idolatrados pela midia” (orelhas). Ademais, prometeu fazer surgir manchados pela imprevista descoberta de seus malfeitos, nomes imprevistos e até agora blindados pela aura de honestidade – FHC e Serra (contra capa).

    Debalde, procurei por tudo isso. Daí minha opinião conclusiva: puro blefe. É o que eu vou mostrar a seguir para não estender muito mais do que já estendi este post

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  8. Bom dia amigos, gostaria de dizer antes de mais nada que não sou simpatizante do PSDB, PT ou PMDB. Na verdade eu tenho aversão a estes tres partidos, se fosse escolher um para mim eu adotaria o PSOL. Mas, vamos lá. Eu também comprei o livro e tudo me pareceu como acusações sem fundamento, mais soa como um ataque politico do que algo realmente serio. È minha opinião.

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  9. Desde a primeira folha até a última palavra do epílogo, o livro conta aproximadamente com 340 páginas. Estas restam divididas em 16 capítulos mais o epílogo.

    Até a pág. 41, além das dedicatórias, índice e apresentação, o livro tem 3 capítulos (História antes da história, briga de foice no psdb e com o martelo na mão e uma idéia na cabeça). Pois bem, nestas primeiras 41 págs. não há comprovação sobre corrupção sobre privatização, nenhum documento. Os 3 capítulos tratam especifica e respectivamente: 1 -de uma ligeira biografia do autor; 2-de como se interessou pelo tema privatizações, e dos conflitos entre os tucanos aécio e serra; e, 3-OPINIÕES (cuja maioria considero procedente) sobre a maneira perniciosa ao patrimônio nacional que as privatizações foram feitas.

    com efeito são 41 págs de nada daquilo que ele prometera provar e comprovar com documentos. Tudo bem, mas é só o início. De ver o resto, a seguir.

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  10. o capítulo 4 (A grande lavanderia), cuida apenas de explicar como se processa a prática de lavagem de dinheiro. Ensina o que é um paraíso fiscal e para que serve e como é utilizado. Mostra o que é uma off shore, cita exemplos de pessoas habituadas a utilizar da prática desde os mais remotos tempos até a atualidade desde o bucaneiro Van dick até o nosso Ricardo Teixeira, passando por Fugimori e Menem, Caciola, Maluf Daniel Dantas, doleiros conhecidos, contrabandistas de diamante, Marcos Valério, Jorgina. Remeteu até a Al Capone e suas lavanderias. Realmente tudo muito didático e ilustrativo, mas nada do que foi prometido. Apenas generalidades. Nenhuma prova, nenhum documento. Mais 18 páginas de nada do que foi prometido. Bom, vai ver que são apenas os 4 capítulos introdutórios… vida que segue.

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  11. No capítulo 11 (“Doutor escuta”, o araponga de Serra) nada há que trate de privatização e muito menos de provas documentais de fraudes e propinas nas privatizações. Ali do que se trata é do Serra ter contratado arapongas, e o documento que existe diz respeito a esta contratação. Na verdade, o autor que foi acusado de espionagem contra a família do Serra usa este capítulo para retorquir dizendo que quem fazia espioonagem era o Serra. Enfim, são mais 16 páginas de nada do que foi prometido.

    A propósito, as lacunas quanto a alguns capítulos decorrem do fato de que nestes, na minha opinião, há algumas referências e documentos que aparentemente provariam alguma coisa daquilo que foi prometido. Estes então, deixo para abordar no final.

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  12. No capítulo 13 (o indiciamento de Verônica Serra) também não há nenhuma comprovação de corrupção e propinas na privatização. Neste capítulo o que há é uma espécie de troca de acusações. Como a filha do serra o acusou de ter quebrado seu sigilo ele se defendeu dizendo que não quebrou e acrescentando que ela sim teria adotado dita prática, tendo sido por isso até indiciada. Os documentos que aqui são juntados dizem respeito exclusivamente ao indiciamento da filha do serra por quebra de sigilo financeiro e a execuções do marido dela por falta de pagamento de dívida com a previdência social.

    Com efeito, são mais 18 páginas de nada do que foi prometido.

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  13. Nos capítulos 14 a 16 (quando o autor vira personagem; os vazamento no bunker do lago sul; e como o PT sabotou o PT), os próprios título sjá revelam que conteúdo abordado nada vai tratar sobre comprovação documental de corrupção e propinas no projeto de privatização. E, de fato, nos mesmos não se aborda nada disso. em síntese, discorrem sobre detalhes da acusação de que teria violado o sigilo da filha do serra (14), dos vazamentos de informações para a midia de informações sobre a campanha eleitora da hoje Presidente Dilma (15) e dos conflitos interno do PT durante a última campanha presidencial que elegeu a Presidente Dilma. Aqui nem mesmo documentos foram juntados. De referir logo aqui o epílogo onde o autor se despede augurando ter contribuído para a melhora do Brasil.
    Enfim, são mais 48 págs de nada do que foi prometido.

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  14. Entendi Antônio. Só de ler seus resumos sobre alguns dos capítulos, fiquei… digamos… desapontado. O livro, ao que parece (e o Rafael também deixa transparecer uma certa insatisfação por isso), “promete” mas “não cumpre”. Prefiro análises mais embasadas e com rigor científico (que exigem a necessidade de um diáligo constante, crítico e analítico junto às fontes e suas tipologias – orais, escritas, visuais e etc) sobre questões conjunturais de nossa história política de qualquer tempo, seja de nossa hitória recente ou pré-cabralina.

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  15. No capítulo 10 (os sócios ocultos de serra) também só existem ilações algumas até bem fornidas de lógica, todavia nenhum documento para comprovar nada. Ou seja, são mais 8 págs. de nada do que fora prometido.

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  16. Tavernard,

    Há no discurso de Dilma, no mínimo para não dizer ser uma incoerência constrangedora, a demosntração de um atestado de impasse ideológico que tanto afligiu – e ainda aflige – as esquerdas (sobretudo comunistas de primeirlha linha, adeptos do maoísmo e do stalinismo) a partir dos anos 50, quando os crimes de Stalin vieram à tona. Além é claro da conveniência diplomática notória devido a “simpatia” mútua entre o velho regime cubano e a orientação política das gestões brasileiras nos últimos 9 anos, há ainda os ecos da Primavera de Praga, que só aumentaram o “mal-estar” provocado nos arraiais esquerditas pelas revelações do totalitarismo stalinista, justamente onde mais doe o calo das esquerdas clássicas: as violações dos direitos humanos. “Direitos politicos não podem ser usados como arma politica” é sinomático desdes fantasmas de mais de meio século, além de uma tremenda utilização inapropirada e incoerente de um discurso tão combatido pelas esquerdas do Brasil. Com a palavra os que lutaram por 21 anos contra os governos dos generais a partir de 64.

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  17. No capítulo 9 (a feitiçaria financeira de Verônica Serra) o mesmo se passa. Nenhuma prova documental de pagamento e recebimento de propina nas privatizações. A farta documentação que ali existe diz respeito à sociedade celebrada entre a filha de serra e a irmã de Daniel Dantas, além de se referir ainda ao amrido da filha do serra como operadores e proprietarios de empresas ditas de fachada. Mesmo não sendo nenhuma novidade trazida pelo livro, se não me engano a CC já havia abordado o assunto, esta sociedade entre as duas Verônicas, com ajuda do marido de uma delas, pode sim ter sido utilizada para lavar dinheiro de corrupção, inclusive daquela certamente ocorrida nas privatizações, mas a verdade é que os documentos oferecidos, ao contrário do que foi prometido pelo livro, não oferecem nenhuma prova a tal respeito.

    Ou seja, no meu modo de ver, mais 54 pags. de nada do que foi prometido.

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  18. No capítulo 8 (o primo mais esperto de Serra) também não há nenhuma documentação probatória sobre as práticas de corrupção nas privatizações. Muito do que ali consta tem amparo lógico, mas a comprovação documental que foi prometida, cadê? Portanto, são mais 14 págs. de nada do que foi prometido.

    Nos capítulos 5, 6 e 7 (“aparece o dinheiro da propina”, “mister big, o pai do esquema” e “ex caixa do psdb recebe mais de US$ 1,2 milhão), dedicados ao ex caixa da campanha do psdb, é onde aparentemente se concentrariam as mais hígidas assertivas e comprovações daquilo que foi prometido pelo livro. Todavia, me parece que não passa disso, aparência. O QUE É UMA PENA PARA AS MINHAS EXPECTATIVAS.

    Ora, o documento mais robusto que ampara estes três capítulos é um relatório da cpmi do banestado. Ocorre que este é um relatório preliminar, ou seja, ainda é inconclusivo das irregularidades. aliás, duas passagens ( o primeiro e o último parágrafo) do próprio texto deste relatório é possível confirmar esta verdade: “A investigação desta CPMI é muito ampla e encontra-se ainda em curso. esta comissão permanece há longo período sem que deliberações sejam tomadas. Diante destas circunstâncias, o relato a seguir possui como base todas as informações de que esta Relatoria dispõe até o presente (….) Registre-se, por fim, a necessidade de identificar os beneficiários legais (no exterior) das off-shores Franton e Lorena Point, além da solicitação da quebra de sigilo bancário da conta de Ronaldo de Souza na conta …”.

    Aliás, neste Relatório é possível verificar que a própria CPMI e o Ministério Público ainda estão colhendo informações da imprensa, inclusive do próprio autor do livro, quando este atuava na Isto é. Ou seja, os extratos, contratos, pareceres, e o próprio relatório da CPMI ainda não provam nada do que prometeu o livro que seria provado.

    Pois bem, então, são mais aproximadamente 100 págs de nada do que foi prometido.

    Enfim, acredito firmemente que houve muita movimentação financeira irregular no período do tucanato na presidência, que houve muita irregularidade nas privatizações e que muita gente emplumada ganhou dinheiro no período e ainda ganha atualmente, incluídos aí o serra e o fhc. Ocorre que este credo eu já tinha desde aquela época, firmado por tudo que foi debatido em vários foros e denunciado pela midia. Credo este que, para a minha frustração, não aumentou nenhum pouquinho com a edição do livro, eis que ele não ofereceu as provas que prometeu que ofereceria e que eu tanto esperava encontrar no bojo de suas mais de trezentas páginas.

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