Tribuna do torcedor

Por Diogo Carlos Luz da Silva (diogotorcedor@gmail.com)

Não fui a favor da reeleição de Luiz Omar. Preferiria dar oportunidade a uma nova gestão. Mas como os minguados sócios torcedores que votaram optaram pelo continuísmo, eu, como bicolor, só posso me dignar a torcer que em 2011 tudo seja diferente. Tudo, que falo, é em referência, principalmente à campanha do Papão na Série C. Tomara que Luiz Omar de novo não interfira negativamente no resultado do Paysandu na competição.

Nada de prometer premiação e não cumprir. Nada de se desfazer dos melhores jogadores de forma inculta. Nada de ressuscitar o famigerado bicho por partida. Nada de culpar só os jogadores por qualquer fracasso. Nada de tratar a Copa do Brasil como subproduto. Nada de não trabalhar sério para ultrapassar a segunda fase da competição. Nada de deixar a divisão de base à míngua.

Nada de viajar e deixar o clube parado. Nada de explorar o bolso do torcedor oferecendo produto de categoria duvidosa. Nada de declarações que envergonhem a torcida. Que o clube se torne organizado de fato. Que a luz da competência seja a raiz de todos seus atos. Que o Paysandu seja vitorioso em seus intuitos. Que nos faça chorar somente de felicidade.

Diogo pra sempre Papão!

13 comentários em “Tribuna do torcedor

  1. Lamentavelmente, Diogo, não creio que LOP corrija um só dos inúmeros erros que você aponta. Pelo contrário, a vitória o tornará ainda mais arrogante e prepontente. LOP se sentirá com carta branca dos torcedores, apesar do minguado número de votantes, para fazer o que bem entender. Agora mesmo é que vai fazer do clube uma bagunça. Sua maioria é apenas entre esses associados que votaram. Os torcedores estão desanimados e sem perspectiva.

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  2. É O QUE SEMPRE COMENTAMOS AQUI .MUDANÇA SERIA MELHOR.PERCEBI O PRESIDENTE COMO UM APAIXONADO PELO CLUBE E ISSO É COMPREENSIVEL.EU QUE MAL CHEGUEI AQUI JÁ SOU LOUCO PELO PAPON…IMAGINA O CARA NASCIDO AUQI NESSA TERRA ONDE AS MANGUEIAS TRAZIDAS DA INDIA PELOS PORTUGUESES DÃO FRUTA E SOMBRA.ENTRETANTO COSTUMO DIZER UMA EMPRESA SÓ DECOLA QUANDO É GERIDA COM A RAZÃO.METAS DEVEM SER ALCANÇADAS,EMPREGADOS-FUNCIONARIOS VALORIZADOS E ,PRINCIPALMENTE, MOTIVADOS.UMA BOA REMUNERAÇÃO NÃO É FEITA APENAS PELA QUANTIA QUE ENTRA NA CONTA CORRENTE DO TRABALAHDOR .UMA REMUNERAÇÃO EXCELENTE É CONSTITUIDA DE UM PACOTE DE PREMIAÇÕES E PRIVILEGIOS SOCIAIS.NO ENTANTO AQUI NO BRASIL E PRINCIPALMENTE NO NORTE AS PESSOAS CLARO NÃO SÃO TODAS,SEM GENERALIZAÇÕES E SEM POLEMICAS, NÃO QUEREM ENXERGAR QUE 90% DAS VERDADES DO MEIO SOCIAL SÃO APENAS ENGODO.eSTÃO TÃO ENRAIZADAS EM FALSAS VERDADES E FALSAS RAZÕES TANTO ÉTNICAS,RELIOSAS,ECONOMICAS,GEO POLITICAS E ATÉ ESPORTIVAS QUE NÃO SE PERMITEM QUESTIONAR SEUQER QUANTO MAIS MUDAR…A MAIORIA SEQUER TENTA ABSORVER QUE O MODELO DE GERENCIAMNETO DE SUAS VIDAS NÃO É MAIS SEQUER BIPOLAR E SIM MULTICULTURAL E AINDA MARCAM SEUS QUINTAIS COM BANDEROLAS ENQUANTO O QUE ESTÁ ACONTECENDO ,ALÉM DO MULTICULTURALISMO FRAGMENTADO DO MUNDO,NO MOMENTO É UMA TRIPOLARIZAÇÃO…POR ISSO DIOGO PAPÃO PARABENS PELO QUE ESCREVEU TALVEZ AGORA COM SUAS PALAVRAS MAIS OBJETIVAS QUE AS MINHAS EU ME FAÇA ENTENDER…E QUE O OMAR NÃO SEJA O MESMO ,E QUE SE ELE NÃO PERDEU OCARGO ENTÃO QUE MUDE AGORA E SATISFAÇA A TODOS QUE DEPENDEM DELE PRA VER O PAPÃO SUBINDO GRADUALMENTE.

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  3. Prezado jornalista Gerson Nogueira,

    Em entrevista dada a um jornal local no último domingo, Ricardo Rezende declarou-se a personificação do “Bem” no Paysandu, ao passo que o candidato da oposição, que eu apoiei, foi rotulado como “O Mal”. Disse ele: “Se quiser votar no mal, não posso fazer nada. Eu vou trabalhar pelo bem do clube.”

    Quer dizer, Ricardo Rezende, numa atitude maniqueísta e arrogante, colocou-se como o salvador do clube e aproveitou a ocasião para satanizar o adversário, chamando-o de “O Mal”.

    Sei que Ricardo Rezende é probo e trabalhador, mas é forçoso reconhecer que a declaração contém um forte viés autoritário (para dizer o mínimo, é claro) e que não coincide com as propostas democratizantes da chapa que ele liderou.

    Ao final da eleição, venceu a situação. E, aqui em casa, ouvi o Bira, da chapa derrotada Novos Rumos da qual fiz parte, parabenizar o Luís Omar (até aí, tudo bem – isto faz parte do jogo democrático e, afinal, ninguém quer o naufrágio do Paysandu; pelo contrário, queremos ver o clube forte e campeão).

    Mas o que se seguiu foi, na minha opinião, triste, pois o Bira falou em união, apoio à diretoria e chegou até mesmo a invocar os laços de amizade ou familiares, algo assim, que há entre ele o Luís Omar.

    Ora, oposição é oposição, sobretudo quando perde a eleição. Precisa remar contra a maré, manter-se irredutível nas posições que entende ser as melhores para o clube e fiscalizar contínua e pesadamente todos os atos da diretoria contra a qual se opôs.

    Se não for assim, forçoso é reconhecer que Ricardo Rezende tinha razão quando disse na mesma entrevista quando lhe perguntaram por que “não se ouvia falar de oposição antes da derrota para o Salgueiro-PE, ao que ele respondeu: “Por covardia. Depois do jogo, na calada da noite, é que se organizaram. Se o Paysandu tivesse vencido, não teriam coragem de fazer oposição. Eles vêm com um argumento furado que se fizessem oposição antes seriam achincalhados. Por quê?”

    Com seu discurso adesista aos vencedores da noite de hoje, Bira não estará assinando embaixo do que disse Ricardo Rezende?

    Em primeiro lugar, o Paysandu não é uma “grande família”, pois o futebol se tornou um esporte complexo, com diversificados e intrincados interesses comerciais envolvidos, e a idéia de que todos somos irmãos, ressaltada logo depois que passa o embate eleitoral, é falsa, completamente falsa.
    Pensamos diferente da atual diretoria do Paysandu – se não fosse assim, por que se formou então a chapa de oposição?

    Em segundo lugar, é ridículo pensar que a torcida não irá entender uma oposição contínua, metódica e aguerrida contra a atual diretoria – contra toda diretoria, aliás – e a prova disso está no e-mail do torcedor que ora comento.

    Oposição não torce contra o clube, ela fiscaliza a diretoria, aponta-lhe os erros e propõe alternativas.
    E não pode ser feita duas ou três semanas antes da eleição – nisto, sou obrigado a aquiescer com o que disse Ricardo Rezende.
    Oposição se faz continuamente e sempre na crença, que eu alimento, de que o torcedor saberá discernir o joio do trigo – é preciso confiar na lucidez, na inteligência e na coerência do torcedor.
    Quem quiser ser oposição, tem que pagar o preço de ser oposição, ou seja, de ser minoria, mas na expectativa de que suas propostas, ou programa de trabalho, venham a ser entendidas e escolhidas pelos sócios na próxima eleição.

    Portanto, dizer, como disse o Bira, que somos uma grande família, que estamos todos juntos, etc., é falso e, para mim, a atitude bom-mocista do Bira me decepcionou.
    Precisamos procurar outro líder, um líder que não tenha receio de enfrentar a diretoria, mesmo quando esta faz discursos maniqueístas – como o do Ricardo Rezende acima transcrito – tentando jogar-nos contra a torcida.
    Pelo que disse ao final da eleição, não me parece que o Bira tenha ânimo suficiente para liderar essa oposição sistemática e combativa, embora saibamos que se trata de um homem probo e competente. Mas é preciso mais.

    Em terceiro lugar, é preciso ter propostas não somente para fiscalizar a situação, mas também para convencer a torcida e os sócios de que nosso programa de trabalho é superior ao que vem sendo implantado pela diretoria.
    Para isso, precisamos ficar distantes da diretoria e dar-lhe combate contínuo.

    O Paysandu precisa de uma gestão capitalista eficiente, precisa de transparência nas ações que realiza e nos recursos que emprega (nós temos isto hoje?) e compromisso da diretoria com o clube (um presidente que vive a viajar está-se dedicando o suficiente ao clube?). Eficiência, transparência e compromisso – este é o tripé de que necessitamos e que nos vai garantir credibilidade e nos colocar em sintonia não somente com a nossa torcida, mas com toda a sociedade paraense.

    Enfim, o Paysandu precisa de uma oposição permanente e combativa, coisa que claramente lhe falta hoje, e, a julgar pelo que disse o Bira após saber do resultado das eleições, continuará ausente nos próximos dois anos, a menos, é claro, que se reorganize e tenha líderes mais ousados.

    André Silva de Oliveira.

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  4. CONCORDO EM GENERO ,NUMERO E GRAU E NÃO SEI SE VC LEU MINHA POSTAGEM ACIMA DA SUA.MAS UM CLUBE COM UMA TORCIDA DO TAMANHO QUE TEM O PAPÃO DEVERIA TER UM ESPAÇO NA MÍDIA NACIONAL MAIOR E UM ALAVANCADA URGENTE.É PRECISO UMA ADMINISTRAÇÃO NÃO APENAS PROBA , MAS ANTENADA E AMARRADA Á UMA VISÃO MODERNA,GERIR O CLUBE COM VISÃO DE EMPRESARIO,DE EXECUTIVO…SER UM PRESIDENTE FOLCLORICO,CENTRALIZADOR E AUSENTE APENAS VAI MANTER O PAYSANDU MARCANDO PASSO…cheguei há pouco no Pará ,mas se eu conseguir tempo vou me associar e levar a serio essa paixão que nasceu desde quando vi essa camisa linda surrando a Boca em Buenos aires.Apoio todo aquele que tem por premissa o desenvolvimento do PAPÃO que é reconhecido em todo territorio nacional e e em muitos lugares do mundo.Ante-ontem postei aqui que vi um sujeito com a cmaisa do papão em ARIQUEMES ,INTERIOR DE Rondônia que confessou que comprou há uns 6 anos atrás .Ou seja o Paysandu se fosse bem administrado seria o time dos amazonenses,roraimenses,rondonienses…nesses estados eles sequer tem times pra torcerem.Torcem pela TV .

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  5. Sim, Alonso, li o seu e-mail. E também acho que o Paysandu tem uma forte projeção na Amazônia e nada fazemos hoje para lucrar com isso (uma gestão capitalista eficiente usaria o marketing para aumentar seus recursos com a venda de seus produtos, o que não é feito hoje).

    Uma oposição permanente deveria cobrar a apresentação mensal dos balancetes financeiros da diretoria, acompanhar de perto sua prestação de contas, as ações que têm contra si no Judiciário Comum e Trabalhista, como são utilizados os recursos, etc.
    Dá trabalho, é claro, mas não há outro meio de fiscalizar, apontar os erros e desvios, ao mesmo tempo em que estuda, e propõe, alternativas.

    É preciso método, trabalho permanente e contínuo debate com a opinião pública sobre o que pensa e quer a oposição.

    Aposto todas as minhas fichas que a atual diretoria se veria em grandes apuros se os torcedores e, sobretudo, os sócios do clube cobrassem mais transparência na prestação de contas.

    Associe-se e leve outros com você – só assim pode ser modificada a gestão do clube.

    Abraços,

    André Oliveira.

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    1. O missão de fiscalizar é do condel, se há vistas grossas, paciência. Oposição deve nascer de todos que estão ligados diretamente ao clube através do legítimo direito de ser informado e encima disso, fiscalizar. Candidato derrotado ficar aporrinhando aparenta recalque. Deve-se ser exigido prestação de contas explicita para que o torcedor, o maior patrimônio do clube fique bem informado. Jornais são os melhores meios de comunicação para esse fim. Se hoje nossos clubes estão na míngua é motivado pelas penumbras do comodismo.

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  6. Não é recalque de derrotado cobrar prestação de contas nem tampouco fiscalizar é “aporrinhar” a diretoria.
    Claro que a diretoria deve ter liberdade para trabalhar e uma oposição leal deve-lhe conceder tal espaço, mas classificar fiscalização como aporrinhação ou ato de derrotado recalcado me parece um erro grave.

    André Oliveira

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    1. Entendo sua opinião manifestada no post acima, mas se há um colegiado que possa fazer este papel, por ética, melhor que assim seja. É minha opinião, respeitando a sua que considero de grande valor. Abs.

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  7. Parabéns!!!!!.
    Entendo que o GRANDE BICOLOR AMAZÔNICO foi o grande vencedor! nessa disputa não houve derrotados, apenas vencedores, a Grande NAÇÃO BICOLOR AMAZÔNICA!
    Aproveito este momento para apresentar uma proposta ao grupo que vai administrar o futebol do BICOLOR AMAZÔNICO!
    1- Desenvolver ações de Marketing e Merchandising com o objetivo de vincular os GRANDES FEITOS DO BICOLOR, ao nome AMAZÔNIA, que é MARCA mundialmente conhecida; dessa forma, projetaremos para o UNIVERSO o nome do GRANDE BICOLOR AMAZÔNICO!!!!! que é o maior e MAIS VENCEDOR time do norte deste país, EM TODOS OS TEMPOS, e isso não é pouca coisa, ou coisa para ser esquecida, além de aumentar a responsabilidade de quem se habilite a conduzí-lo.

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  8. Parabéns pelo comentário, caro André de Oliveira. Um dia ouvi de umpolítico dizendo a outro:” Se tu queres ser oposição, começa a ler o Diário Oficial todo santo dia e parte pra cima do governo. Calado e sem conhecimento do dia dia do governo, tu nunca vais fazer oposição.”
    Oposição é isso mesmo que você disse em seu comentário. Essa história de união é papao pra boi dormir.
    Carlos Berlli, respeito sua opinião, mas CONDEL eleito da forma que é atualmente, JAMAIS irá fiscalizar coisa alguma. Se os opositores não conseguem, imagine se os amigos eleitores do presidente.Será que conseguem? Tem-se que mudar o estatuto do clube para que as eleições de Diretoria Executiva sejam independentes do CONDEL e Conselho Fiscal, e esse último, sendo obrigatoriamente, da oposição.
    Quanto ao Silas, discordo que o Paysandu foi o grande vencedor. Veja o comentário que postei quanto a capa do Bola de hoje: “Ontem após as eleições, ouvi dizer através da imprensa, que apesar de tudo, quem saiu vitorioso foi a instituição Paysandu. Na minha opinião, o que ocorreu foi totalmente o contrário. O Paysandu foi derrotado, pois há mais de 2 ou 3 eleições , estas eram diretas, e com esse imbróglio retrocederam ao estatuto de 1986, ou seja, 3 décadas atrás(século passado). Quero também chamar atenção que nesse estatuto caduco, não existe a figura do sócio torcedor, e aí ? Que se lasque o sócio torcedor, só serve mesmo para cooperar com a diretoria do clube. Se com a previsão legal do estatuto novo, o ST já era enganado, imagine com o estatuto velho que nem tem previsão dessa categoria de sócio !
    Vou repetir mais uma vez, tanto de um lado como do outro, vai continuar tudo igual como dantes no quartel de abrantes. Quem acreditar em papai noel que fique com sua ilusão.”

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  9. Concordo que o estatuto tem quer ser revisto e lembro que o Condel tem a missão de fiscalizar e deixei claro que “se há vistas grossas, PACIÊNCIA”. Seriedade é a alma do negócio.

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  10. Os erros de um dirigente naõ estão na paixão que nutre pelo clube. A historia do futebol registra fartamente conquistas memoráveis de dirigentes apaixonadíssimos, quase passionais.

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  11. Diogo, acredito que além da organização do Paysandu como você suplica, urge que nós torcedores nos organizemos para cobrar o que já está previsto na lei ( Estatuto do Torcedor- Lei N°10.671/2003): “DA RELAÇÃO COM A ENTIDADE DE PRÁTICA DESPORTIVA
    Art. 33. Sem prejuízo do disposto nesta Lei, cada entidade de prática desportiva fará publicar documento que contemple as diretrizes básicas de seu relacionamento com os torcedores, disciplinando, obrigatoriamente:
    I – omisses;
    II – mecanismos de transparência financeira da entidade, inclusive com disposições relativas à realização de auditorias independentes, observado o disposto no art. 46-A da Lei no 9.615, de 24 de março de 1998; e
    III – a comunicação entre o torcedor e a entidade de prática desportiva.
    Parágrafo único. A comunicação entre o torcedor e a entidade de prática desportiva de que trata o inciso III do caput poderá, dentre outras medidas, ocorrer mediante:
    I – a instalação de uma ouvidoria estável;
    II – a constituição de um órgão consultivo formado por torcedores não-sócios; ou
    III – reconhecimento da figura do sócio-torcedor, com direitos mais restritos que os dos demais sócios.
    Aí está, a lei a ser cumprida! Nada cai do céu, precisamos nos organizar e cobrar pois nenhum desses senhores conselheiros e dirigentes querem torcedor pedindo satisfação de suas gestôes. Eles se acham acima da lei. Infelizmente.

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