Rivaldo desmente potoca de Felipão

Mentiras têm pernas curtas e Luiz Felipe Scolari constatou isso neste sábado. O jogador Rivaldo desmentiu, via Twitter, uma história que o técnico do Palmeiras contou durante palestra no Museu do Futebol, neste sábado, em São Paulo, no encerramento de um curso para técnicos. Na aula, tentando ser engraçado, Felipão contou que Ronaldinho amarelou na hora de bater o pênalti contra a Turquia, em jogo da Copa do Mundo de 2002, na Coreia do Sul e Japão, e acrescentou que Rivaldo assumiu o risco, cobrou e fez o gol da vitória do Brasil.

“No primeiro jogo da competição, contra a Turquia, era para o Ronaldinho cobrar o pênalti. Ele pegou a bola e olhou para o banco. Pensei: está todo cagado. Foi quando apareceu a liderança e personalidade do Rivaldo, que me olhou e se ofereceu para bater. Eu, que também já estava cagado, disse: é com você”, relatou Felipão, provocando gargalhadas na plateia.

Citado na história, Rivaldo se diverte com a declaração, mas corrige: Ronaldinho foi substituído antes do pênalti. “Foi muito engraçado a palestra do Felipão falando do pênalti contra Turquia. Mas o Ronaldinho nem o Ronaldo estavam em campo, por isso bati”, comentou o jogador, através de seu microblog. O jogo citado foi o primeiro contra a Turquia, pela fase de grupos da competição. O pênalti foi marcado aos 42 minutos do segundo tempo, quando as equipe empatavam em 1 a 1. Ronaldo tinha sido substituído por Vampeta, aos 28 do segundo tempo e Ronaldinho Gaúcho aos 22, por Denilson. (Com informações da Folha de SP)

Comelli é anunciado como técnico do Remo

Paulo Comelli, antigo sonho dos azulinos, foi confirmado neste sábado como novo técnico do Remo para a temporada 2011. Chega na terça-feira (30) para ser apresentado. Comelli, que treinou a Tuna no início da carreira, passou por diversas equipes do Nordeste e do interior paulista. Recentemente, dirigiu Bahia, Vila Nova (GO), Paraná e Sertãozinho (SP). O novo técnico remista é mineiro, tem 50 anos e não conquistou nenhum título importante em 22 anos de profissão.

Jovem torcedor palmeirense volta a sorrir

A dramática eliminação do Palmeiras da Copa Sul-Americana teve como imagem símbolo o menino Eduardo Kenji, de 8 anos, que monopolizou câmeras de TV com seu choro sofrido exprimindo a dor da derrota. Dois dias depois daquela triste jornada, Dudu encontrou razões para sorrir. Comovidos com o sofrimento do menino, diretores palmeirenses procuraram a família de Dudu e convidaram o garoto para uma visita ao centro de treinamento do clube, onde ele encontrou o técnico Felipão e o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo. “Eu também tenho filho…”, disse Felipão, com os olhos marejados, ao conversar com Dudu, que aproveitou para cornetar o time. Aconselhou Felipão a mexer na defesa, no meio de campo e no ataque. Revelou que, mesmo após o vexame na Sul-Americana, foi com a camisa do Palmeiras à escola no dia seguinte, sem se importar com a gozação dos colegas corintianos e são paulinos. (Com informações do Yahoo Esporte)

Uma visita aos salões imperiais da Colombo

Aproveitei a passagem pelo Rio para realizar antigos sonhos. Um deles era o de conhecer a confeitaria Colombo, tradicional casa que remonta ao Rio dos anos dourados, capital federal e locomotiva cultural do país. Além da excepcional oferta de doces e petiscos, a Colombo oferece uma arquitetura diferenciada, com seus vitrais deslumbrantes e decoração interna que lembra o começo do século. Entrar nos salões da confeitaria é como abrir um portal para os anos 50/60. Para um botafoguense, há uma razão ainda mais forte: Carmen Assis, a proprietária da Colombo, era alvinegra, assim como seu filho Maurício, que recebe a todos os visitantes com fidalguia e bom humor.

Levado até ele pelo maitre Marcelo, também botafoguense, conversamos por quase meia hora. Fã de cupuaçu e açaí, Maurício lembrou do nosso Quarentinha, maior artilheiro da história do Botafogo, falou de sua amizade com Jairzinho e Bebeto de Freitas, ex-presidente. Depois disso, fui convidado a escrever uma mensagem no Livro do Botafogo, organizado por Marcelo há mais de cinco anos e que contém autógrafos de gente muito importante, como Maurício (herói do título de 1989), Giba do vôlei, Sandra Moreyra (repórter e filha do saudoso Sandro Moreyra), Stepan Nercessian, Zeca Pagodinho e Beth Carvalho.

Para coroar a visita, aproveitei para almoçar no andar de cima da Colombo, lotado ao meio-dia, como se a vida estivesse absolutamente normal no Rio de Janeiro. O impressionante é que, desde que foi inaugurada, em setembro de 1894, por Lebrão e o sócio Joaquim Meirelles, a confeitaria mantém as linhas originais da belle époque carioca e as receitas que a consagraram. Como se o tempo não tivesse passado e seus corredores continuassem a receber Olavo Bilac, Rui Barbosa, Chiquinha Gonzaga, Villa Lobos, Getúlio Vargas e outros vultos importantes.