Fazemos qualquer negócio

Da coluna de Guilherme Augusto, no DIÁRIO desta terça

Leitor quer apimentar ainda mais a novela da nebulosa venda do Baenão:
– Você já reparou que em nenhum momento o Amaro Klautau (presidente do Remo) falou em procurar a prefeitura de Marituba para esta doar uma área para a construção da nova Arena do Leão? Na cabeça dele só passa venda e compra, postura digna de um corretor! – alfineta.

9 comentários em “Fazemos qualquer negócio

  1. Não é só isso. Por que vender apenas para a Leal Moreira? O certo seria anunciar em jornal, atrair interessados com poder de fogo ainda maior do que a atual compradora e fazer um mega leilão do estádio. O clube poderia, talvez, receber o valor real pelo terreno, 50 milhões, como se estima, ao invés de apenas 33 milhões. Por que só pode vender para a Leal Moreira?

    Outra: o Corínthians anuncia um novo estádio para 48 mil pessoas (o dobro da capacidade do novo estádio remista) a custo de 500 milhões (quase vinte vezes o custo da “arena” remista). Se chamassem o Amaro para cuidar da transação, o mesmo estádio sairia por apenas 36 milhões e o Corínthians ainda teria campos de treinamento, ginásio, estacionamento e outras melhorias… Que clube perdulário, esse Corínthians…

    A estratégia dos conselheiros contrários à venda é clara: o estatuto do clube não prevê impeachment, mas permite a expulsão de um sócio por dilapidar patrimônio do clube (destruição do escudo). Uma vez expulso Amaro, será eleito um novo presidente ou junta governativa, que irá à justiça melar a venda, o que é perfeitamente possível, visto que o clube não recebeu nada e nenhuma alteração foi feita no estádio ainda. A não ser que a magistrada seja contra…

    A cada dia ficam mais claros interesses escusos sobre essa negociação…

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  2. Mais essas alternativas acima citadas como as muitas aqui já apreciadas são melhores que a AK pretende impor. Não quero colocar mais lenha na fogueira, mas transparece ser interesseira essa atitude do atual presidente.

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  3. Está evidente que já se tornou um impasse. A melhor solução para o caso é uma intermediação, Para isso uma junta deve ser formada. Outra, uma auditoria já devia ter acontecido.

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  4. Já estou me convencendo que a melhor altenativa é vender aquela inoperância e que está é caro. O pocilga valorizada pelo AK. Já estão até brigando entre si e como são chegados a baixaria, pode acabar em samba.

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  5. ANTONIO LINS: Era o que deveriam fazer os conselheiros, mas eu acho que esse condel e muito corporativo. Ninguém faz nada contra ninguém e tudo fico como ficar.

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  6. Estão, graças a Deus, entendo a maracutaia que existe nessa nebulosa transação. E não adianta abrir sigilo bancário. Agora as propinas são em espécie ou dolar.

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