
A acusação de racismo contra o atacante argentino Maxi López feita pelo meio-campista cruzeirense Elicarlos, na noite de quarta-feira, pode ter definido um clima de guerra no duelo de volta entre as duas equipes pelas semifinais da Libertadores, em Porto Alegre.
Diante da tentativa da polícia de retirar à força o jogador sulista do ônibus no qual estava a delegação gremista, o dirigente tricolor César Pacheco foi taxativo. “Vão criar uma guerra lá, hein! Estão falando em paz no futebol, mas estão criando uma guerra. Estão criando um a guerra aqui, e vão criar um aguerra lá”, disparou.
Tudo começou quando ainda dentro de campo, onde o Cruzeiro venceu por 3 a 1, Maxi López teria chamado Elicarlos, que é negro, de macaco. O meio-campista Wagner tomou as dores do companheiro e teve uma discussão ríspida com o argentino. No entanto, o árbitro Enrique Osses não viu o ocorrido e, claro, nada fez.
Pouco antes do final do jogo, Elicarlos revelou o fato à imprensa. A polícia resolveu agir e procurou o atacante gremista para colher seu depoimento, mas esbarrou nos seguranças do clube, que não os deixaram entrar no ônibus no qual estavam os jogadores. Por fim, Maxi López foi a uma delegacia da capital mineira, deu sua versão do caso e acabou liberado. (Do site da ESPN Brasil)
Argentinos são abusados, metidos, mas não vai caber gente na cadeia se todo xingamento entre jogadores terminar em prisão. Estão exagerando na dose do politicamente correto – parece coisa de tucano metido a besta. Dentro de campo rola ofensa ainda mais pesada, sem que aconteça qualquer punição. Quando muito, alguém explode e mete a cabeça nos peitos do inimigo (vide caso Zidane vs. Materazzi)