Barbárie e perplexidade: Escândalos que não chocam mais ninguém. Por quê?

  1. Queiroz e o laranjal, operação paga em dinheiro;
  2. Morte da Marielle e os milicianos amigos da família;
  3. Filho com ligações diretas com milicianos e tentativa de encerrar investigações;
  4. Todos os laranjas eleitorais do PSL;
  5. Ex-juiz ministro pego tramando em processo contra o mais forte adversário, impedido de disputar as eleições;
  6. O avião da Coca.

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Tudo isso parece não dizer, ou dizer tudo, mas não se fizer, quando se faz tudo, por que o país está paralisado, economia destruída e irresponsavelmente ignorada, comemorada com a exportação de abacates, enquanto o desemprego mergulha mais fundo, briga-se com IBGE que “falsifica” os dados?

O Brasil elegeu uma farsa, a campanha das fakenews massivas, comprovadas, e está pagando caríssimo, dia a dia, o preço da irracionalidade. Por favor, não venha, dizer que não sabiam quem era o medíocre deputado, 32 anos sem nenhum projeto, sem nada, por que seria um bom Presidente?

O patético apelo de que a vitória/desgoverno é obra divina, põe em xeque a crença, pois o que se vive no Brasil é um pesadelo catatônico de ataque violento às conquistas sociais, à democracia, aos direitos fundamentais, com cortes na saúde, educação e ameaça de acabar com a previdência, o porto (in)seguro dos aposentados.

Capitaneado por uma figura nula e por espertalhões que querem sugar o que puderem de riquezas nacionais, quebrando o país para justificar reformas absolutamente desumanas, como a da previdência e o famigerado projeto anticrimes para o encarceramento em massa, como jogada demagógica para os programas que jorram sangue.

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O que é mal gestado, não nasceria bem, por conseguinte, entretanto, parece pior. A letargia, a passividade, a desesperança, foi transformada em apatia, resignação ou apenas torpor do momento trágico e bárbaro do Brasil.

O país precisa acordar e dar um basta, ou barbárie se imporá, não sobrando nada. Parece pós-apocalíptico e, é. Sem reação dos que acreditam no Brasil, na Democracia, no Estado de Direito, na convivência pacífica com as diferenças políticas, tolerância religiosa, sexual. (Por Arnobio Rocha, no Jornal GGN)

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