Lutador paraense conquista medalhas de ouro em Tóquio

Frontin Yasuhiro, que está fazendo intercâmbio em Tóquio, no Japão, brilhou no Dumau Grand Prix, conquistando duas medalhas de ouro na competição de jiu-jitsu, realizada no último domingo pela Federação de Jiu Jitsu do Esporte Asiático (ASJJF). O atleta do projeto Bolsa Talento, da Secretária de Estado de Esporte e Lazer (Seel), fez sua estreia na categoria adulto, mesmo com 17 anos, sendo campeão no peso super-pesado e no absoluto.
– Foram quatro lutas difíceis, mas a final foi complicada, meu adversário era muito bom, ganhei de 3 a 2, fizemos uma grande luta. Estou muito feliz pelo resultado, já que foi minha estreia no adulto e depois de seis anos voltei ao Japão – disse o atleta, que tem família no país asiático.
Para conquistar o ouro, o faixa azul teve que vencer o americano Markus Garcia e os lutadores locais Kevin Humphreys, Natsuki Sano e Toshiomi Kazama. Recentemente, Yasuhiro ganhou medalha de bronze no Mundial da Federação Internacional de Jiu Jitsu Brasileira (IBJJF), nos Estados Unidos, e prata no Mundial da Confederação Brasileira de Jiu Jitsu Esportivo (CBJJE), em São Paulo.
Com o bom resultado na competição, o lutador se prepara para participar do 6° Open Internacional de Jiu Jitsu, no dia 29 de outubro, na Arena Guilherme Paraense, em Belém, e o Sul-Americano de Jiu-Jitsu da Confederação Brasileira de Jiu Jitsu (CBJJ), que acontece em novembro, no município de Barueri, em São Paulo. (Com informações de Bianca Rodrigues/Seel)

Cruzeiro conquista o penta da Copa BR e Flamengo fica no ‘cheirinho’

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Aumenta pressão sobre a arbitragem, acusada de favorecer Corinthians

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Arbitragem contestada no último terço do Brasileirão não é um fenômeno apenas nesta edição de 2017 do campeonato. Na temporada passada, quando Palmeiras e Flamengo brigavam pelo título, dirigentes dos dois clubes dialogaram com espadas um acusando o outro sobre benefícios da arbitragem na reta final da competição. Neste momento todas as lanças estão apontadas ao Corinthians, primeiro colocado com folga diante dos concorrentes. E a CBF se omite.

Exemplo mais claro se deu no clássico com o São Paulo. Jogadores importantes do Tricolor disseram com todas as letras que o líder contava com a generosidade dos árbitros. Em outro ambiente do Brasileirão, os portões do ódio foram abertos, como atestou um grupo de torcedores da Ponte Preta ao receber com agressões jogadores do time de Campinas no desembarque no aeroporto da cidade.

CBF contribui, e muito, para se levantar suspeitas da arbitragem e ao mesmo tempo aceitar, sem contestar, acusações de favorecimento ao Corinthians. Na tentativa de dar uma satisfação, adota Arbitragem de Vídeo numa canetada – após gol de braço de Jô – e volta atrás ao perceber que poderia ferir regulamento do campeonato e ao assumir que não tem condições de imediato para usar a tecnologia na arbitragem.

Entidade também se finge de morta quando jogadores colocam o tema em discussão. Veja o que disseram Petros e Hernanes, líderes do São Paulo, após o empate (1 a 1 ) contra o rival, domingo, no Morumbi.

Hernanes fala da “mãozinha”:
“Teve a confusão da semana passada, na partida entre Corinthians e Vasco. Acho que a bola entraria, mas o Jô foi e colocou para dentro com a braço. Hoje teve de novo com o Rodriguinho (São Paulo reclama que ele puxou Junior Tavares no lance do gol). Essas mãozinhas estão favorecendo muito o Corinthians”, disse Hernanes.

E emendou: “O juiz veio aqui contra o Coritiba e teve a coragem de dar um pênalti no lance do Rildo (contra São Paulo). E hoje, novamente na nossa casa, faltou coragem de dar um pênalti. Não sei explicar a razão. Talvez falta coragem (de apitar contra) pelo Corinthians ser o líder do campeonato.”

Petros levanta suspeitas:
“Lance crucial. 50 bolas como essa por jogo são 50 faltas (Rodriguinho em Junior Tavares). É falta e tem que ser apitado. Em outras 50 ele deu falta igual do Pratto. Já joguei lá (no Corinthians) e sei como é… Eu não sou de mandar recado. Foram quatro lances capitais que decidiram o jogo. Isso é o que eu tenho para falar.”

Dou outro lado da história, goleiro Cassio rebate:
“Petros sempre gostou de falar. Aqui (no Corinthians) ele falava bastante também, gostava de microfone. É uma figura (risos). Tenho amizade com ele… Não incomoda, eles falam da arbitragem, não tem relação com nós. Querem nos desestabilizar, mas não vão conseguir, somos líderes com méritos. Desde o começo do ano tivemos críticas e nós nos concentramos e chegamos aos objetivos. Concordo que há erros, mas são para todos os lados. Não vejo uma equipe mais prejudicada ou ajudada.”

No final das contas, o São Paulo ameaça levar à CBF um DVD com os erros da arbitragem que, segundo o clube, prejudicaram o time no clássico contra o Corinthians.

Arbitragem também foi alvo de críticas do Grêmio na derrota (1 a 0) para o Bahia nesta 25.ª rodada (confira análise). Lance capital, as imagens da TV mostram, tem Edilson, do time gaúcho, escorregando sem tocar em Allione, do time baiano, aos 48 minutos do segundo tempo. Juiz deu pênalti e Rodrigão converteu. Detalhe, o Grêmio é um dos que ainda brigam contra Corinthians pelo título.

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E, no encerramento da rodada nesta segunda-feira, Sandro Meira Ricci deu um pênalti a favor do Sport contra o Vasco na Ilha do Retiro. A penalidade foi confirmada pelo seu auxiliar-adjunto, que fica atrás da linha de fundo quase colado na trave. Depois de quatro minutos de paralisação, Ricci voltou atrás ao ser advertido pelo quarto árbitro, que estava a mais de 50 metros da grande área e sem visão do lance. O jogo acabou 1 a 1 . Vasco e Sport brigam contra rebaixamento.

Vanderlei Luxemburgo acusa:
“O que tenho que reclamar é o seguinte: o árbitro de vídeo entrou no jogo sem estar em campo, isso que temos que lamentar. Se não foi pênalti, o árbitro que está atrás do campo e está ali para isso tem que dizer que não foi pênalti para árbitro que está apitando. Não pode o cara que está do outro lado, com uma porção de gente na frente, ir chamar atenção e dizer… tem alguém de fora que avisou. Isso que não pode, ter interferência externa. Única reclamação que tenho é essa. O árbitro de vídeo entrou no jogo sem estar no jogo”.

Para não ficar nas polêmicas do Brasileirão 2017, na edição de 2016, Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, reagiu assim às insinuações de Eduardo Bandeira de Melo, presidente do Flamengo, que acusou a arbitragem de favorecimento ao clube paulista. “Ninguém vai tirar o Campeonato Brasileiro do Palmeiras na mão grande”, disse Nobre. Seu time foi campeão.

Fora do campo, a turbulência é ainda maior. Exemplo de que o ódio anda fora de controle se deu com as agressões sofridas por jogadores da Ponte Preta nesta segunda-feira (25/09) no desembarque do time em Campinas após a derrota (3 a 2) para a Chapecoense. Por enquanto, dirigentes da Ponte se limitaram a fazer um B.O. contra os agressores. (Do Chuteira F.C.)

O paraíso supremo das elites

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O Brasil é o lindo país onde a elite sonega cerca de 10% do PIB todo ano, mantém US$ 500 bi em paraísos fiscais e ainda tem a pachorra de ir às ruas protestar contra a corrupção!

E la nave va…

Será que agora vai?

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POR GERSON NOGUEIRA

Situações dramáticas exigem atos de bravura. Foi o que aconteceu anteontem à noite, na Curuzu. A poucos minutos do término de um jogo que se encaminhava para o empate, uma bola alçada na área foi cabeceada pelo zagueiro Diego Ivo, dando a vitória ao Papão sobre o Guarani. O gol arrancado naquelas circunstâncias foi muito festejado e o autor virou o grande herói da noite, mas não pode ocultar as imensas dificuldades criadas pelo próprio time ao longo do jogo.

O fato é que a vitória teve grande importância, pois permitiu um salto de duas posições na classificação, afastando a equipe do Z-4. A dúvida é saber se agora o time vai ter finalmente constância e regularidade, virtudes que andaram longe da Curuzu ao longo dessas 26 rodadas.

A noite começou sob o signo da agonia na Curuzu. Logo aos 6 minutos, um cruzamento da direita apanhou Bruno Nazaré livre na área alviceleste. O jogador cabeceou com precisão no canto direito da trave de Emerson. A bola ainda bateu na trave antes de entrar.

Além da falha na origem da jogada, é digno de registro o apagão geral da zaga. Perema e Diego Ivo limitaram-se a acompanhar a trajetória da bola e esqueceu de marcar o atacante.

O vacilo obrigou o time a fazer um jogo de recuperação. Levou pelo menos uns 15 minutos até que o Papão superasse o impacto sofrido e passasse a ter estabilidade em campo. Conspirava contra a tentativa de reação a desorganização do meio-de-campo, muito disperso e sem um eixo criativo.

Carandina, Augusto Recife e Rodrigo Andrade não conseguiam marcar o ataque visitante, que tinha Paulinho e Eliandro como peças mais agudas.

Na armação, Diogo Oliveira pouco participava. Lento, mantinha-se longe da zona de tiro e, com isso, não contribuía com o que tem de mais valioso: o chute de média distância, cujo índice de acertos fez dele um dos melhores jogadores do Brasil-RS na Série B 2016.

Aos 28 minutos, aconteceu a jogada que mudou a história da partida no primeiro tempo, tirando das costas do Papão o imenso peso de ter que envolver o Guarani para chegar ao empate. Guilherme entrou na área, foi tocado por Kevin e desabou no gramado. O árbitro mineiro Igor Benevenuto assinalou a penalidade, que Bergson bateu e converteu – não sem levar um susto com a quase defesa do goleiro Wagner.

Aliviado com o empate, o Papão tentou impor um sufoco sobre a defensiva do Guarani, mas a distância entre meio-campo e ataque impedia manobras mais agudas. A melhor ocorreu aos 33’, quando Ayrton foi até às proximidades da área e cruzou rasteiro. Marcão ajeitou para Bergson, que disparou um chute torto, por cima.

A segunda etapa começou em ritmo inteiramente oposto ao que se viu na primeira. Logo aos 3 minutos, o lateral Salomão levou o segundo cartão amarelo e foi expulso. Aí o Papão ficou, em tese, com a faca e a rapadura na mão para vencer. Ledo engano.

Pelos 34 penosos minutos seguintes, o time se esmerou em cruzamentos sem direção e tentativas atrapalhadas de pressionar o adversário. Com Magno e Juninho como reforços, o PSC foi todo à frente, incluindo o zagueiro Diego Ivo, que abandonou a defesa.

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O esforço e a transpiração surtiram efeito. O gol salvador viria quando o desespero já tomava conta das hostes bicolores. Diego Ivo, mesmo lesionado, subiu mais que todos os 300 jogadores postados na linha da área e mandou para as redes.

Uma explosão de alegria tomou conta da Curuzu. A vitória, sofrida, foi daquelas que muitas vezes fazem um time achar seu caminho. Que o Papão encontre o seu, a tempo de evitar aperreios na última parte do campeonato. (Fotos: CAIO ARAPIRACA/Ascom-PSC)

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Quando o preconceito dita as regras

Junior Amorim foi o convidado de ontem no programa Linha de Passe, na Rádio Clube, comentando o atual momento do futebol paraense. Exibiu o conhecimento prático de quem esteve por 22 anos dentro das quatro linhas e hoje se posiciona ao lado do campo, na condição de técnico.

Atento às opiniões dele sobre os nossos times, claras e substanciadas, fiquei a matutar sobre o que leva o futebol local a desprezar tantos profissionais valorosos, que se empenharam em aprender as manhas do ofício e a se atualizar, mas não merecem chance nos grandes clubes.

No momento, o Remo vive a indefinição quanto ao novo treinador e vários nomes têm sido cogitados – Bonamigo, PC Gusmão –, mas estranhamente Amorim nunca é mencionado. Aliás, a bem da verdade, nem chega a ser estranho. Esta é a velha tradição boleira no Pará.

Técnicos regionais parecem condenados eternamente ao limbo. Não contam com agentes ou empresários, não exigem altos salários e nem participam das transações para a vinda de “reforços” caros e improdutivos. Talvez por isso mesmo não atraiam a simpatia da cartolagem.

Amorim dirigiu o Pinheirense na Segundinha realizada no ano passado. Conseguiu a façanha de chegar ao título com um elenco reduzido e castigado pela crônica falta de recursos. Seu time tinha organização, jogadas ensaias e agressividade.

No Parazão, a situação ficou pior, com a perda de vários atletas, mas o bom trabalho é até hoje reconhecido – menos pelos grandes clubes e dirigentes.

(Coluna publicada no Bola desta quinta-feira, 28)

Papão e Leão entre as 40 marcas mais valiosas do futebol brasileiro

POR EMERSON GONÇALVES, no Globo Esporte

A consultoria BDO Brazil apresentou hoje a 10ª edição do trabalho realizado pela sua divisão Esporte Total com o valor das marcas de 40 clubes brasileiros. O primeiro ponto positivo desse estudo já está em seu título: “Valor das Marcas – 40 Clubes Brasileiros”.

Em 2016 foram 34 clubes, contra 30 em 2015 e 2014. Esse crescimento mostra que, lentamente, aumenta o número de clubes com informações no mínimo razoáveis sobre suas finanças e outros pontos de interesse, permitindo que estudos como este sejam mais completos. Em 2012, por exemplo, apenas 17 clubes foram analisados. Em apenas seis anos o número mais que dobrou, numa clara indicação dos efeitos positivos da Lei de Responsabilidade Fiscal no Esporte.

Crescimento abaixo da inflação

De 2016 para 2017 o valor conjunto das marcas cresceu 3,4%, um índice que é, praticamente, apenas a metade da inflação do ano passado. Mais grave: o valor de 2017 envolve 40 marcas contra 34 do estudo anterior. Mesmo com esses percalços, o valor das 40 marcas atingiu um patamar histórico: 10,3 bilhões de reais. Um valor bastante expressivo, sem a menor dúvida.

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No próximo gráfico temos os 40 clubes com o valor de suas marcas em milhões de reais.

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Entraram na lista nesse ano, em ordem alfabética: ABC, Juventude, Londrina, Remo, Sampaio Correa e Vila Nova. O valor somado de suas marcas foi de R$ 44,1 milhões, com um impacto muito pequeno sobre o total.

Pontos considerados no estudo

Tamanho e poder de consumo da torcida.

Representatividade nas redes sociais.

Receitas totais, naturalmente, com destaque para direitos de transmissãopatrocínio e publicidade e bilheteria.

Outros três critérios mencionados no estudo são o número de seguidores no Facebook, o mesmo no Youtube e o público médio das partidas. 

Flamengo e Chape: destaques positivos

Pelo terceiro ano consecutivo o Flamengo aparece como a marca mais valiosa entre os clubes brasileiros, fruto claro e inequívoco de sua excelente gestão econômico-financeira e também administrativa. Nas cinco temporadas entre 2013 e 2017, a marca rubro-negra evoluiu 98,1%, passando de R$ 855,4 milhões para R$ 1.693,8 milhões, praticamente dobrando de valor.

Entre o estudo do ano passado e o atual, o valor da marca Chapecoense apresentou 96,4% de crescimento.

Infelizmente, esse belo número é resultado da comoção e da solidariedade do Brasil e do mundo em virtude da tragédia que vitimou quase todo o time, a comissão técnica, vários dirigentes do clube em dezembro, juntamente com profissionais de imprensa que faziam parte das vidas de todos nós, uns mais, outros menos, de acordo com as regiões e veículos de informação. Somente seis pessoas sobreviveram: os jogadores Alan Ruschel, Jackson Follmann e Neto, e mais o jornalista Rafael Henzel, juntamente com dois membros da tripulação.

Antes disso, porém, a brava Chape já vinha numa boa trajetória de crescimento, exemplificado pelo pulo de R$ 10,1 milhões em 2013, 33ª marca mais valiosa, para R$ 33,2 milhões em 2016, já como a 26ª mais valiosa marca de nosso futebol. Esse valor passou para R$ 65,2 milhões em 2017, fazendo da Chapecoense a 18ª marca mais valiosa de nosso futebol.

Corinthians liderou o ranking por cinco anos, entre 2010 e 2014, ocupando a segunda colocação nos últimos 3 anos. Seu baque maior foi registrado em 2015, com um crescimento nominal inferior a meio ponto percentual: 0,004%.

Palmeiras teve a 4ª marca mais valiosa do Brasil entre 2009 e 2015, quando deu um salto de R$ 651,2 milhões para R$ 1.021,9 milhões em 2016, tirando do São Paulo a 3ª colocação e nela se mantendo em 2017. Nos dois últimos anos a performance alviverde se manteve alta e sólida.

São Paulo, que em 2010 teve a 2ª marca mais valiosa, manteve-se na 3ª posição até 2015, sendo suplantado pelo Palmeiras em 2016, caindo para a 4ª posição e nela se mantendo. Preocupante e um claro demonstrativo da péssima gestão do clube nesses anos é o fato de o valor de sua marca apresentar crescimento pouco mais que vegetativo, com um decréscimo em valor absoluto de 2014 para 2015. Aqui temos um claro exemplo do trabalho e importância da gestão ao fazer uma comparação com o líder do ranking, o Flamengo.

A 5ª marca mais valiosa é a do Grêmio, que é, também, a primeira de um clube que não é de São Paulo ou Rio de Janeiro. Desde 2014, o Grêmio apresenta um crescimento bastante sólido de 47,8% no valor de sua marca. Nesse período sua marca foi 5ª mais valiosa em todos os anos.

Seu rival gaúcho, o Internacional, vem em seguida, na 6ª colocação, a mesma colocação também no período 2014 a 2017. É bem possível que o rebaixamento para a 2ª divisão afete sua posição no estudo de 2018.

A 7ª marca mais valiosa é do Atlético Mineiro, apesar de seu valor ter sofrido uma queda de 2,5% de 2016 para 2017. Apesar disso, o clube subiu uma posição no ranking, pois foi o oitavo em 2016. No período 2009 a 2017 a marca do Galo evoluiu de 12ª no primeiro ano da série, para 10ª entre 2010 e 2012, passando para a 9ª colocação entre 2013 e 2015 e 8ª em 2016 como já comentado acima.

A 8ª marca mais valiosa em 2017 é a do Cruzeiro, que vem apresentando uma consistente… oscilação. Ela se reflete nas posições desse ranking e também no valor da marca. Em 2017 sua marca teve uma queda de 15,7% no valor, mas assim mesmo subiu da 7ª para a 8ª posição. Entre 2009 e 2017 a marca foi a 7ª, a 9ª por três anos seguidos, depois a 10ª, subiu para a 8ª posição e caiu para a 7ª, na qual se manteve por dois anos até essa evolução de 2017, mas com valor reduzido.

A marca do Santos também vem oscilando bastante e de 6ª mais valiosa em 2011, 2012 e 2013, caiu uma posição em 2014 e mais uma em 2015, mantendo-se na 9ª posição em 2016 e 2017, mas com um detalhe negativo: um valor 10,1% menor.

A 10ª marca mais valiosa é a do Vasco da Gama. Apesar de se manter nessa posição desde 2014, seu valor nesse ano apresentou uma queda enorme, a maior entre os clubes: de R$ 444,5 milhões para R$ 382,9 milhões, uma queda nominal de 13,9%. Desde 2009, a marca vascaína oscilou entre a 7ª e a 10ª posição, que já mantém pelo quarto ano consecutivo.

Na sequência temos 11º o Fluminense, há oito anos seguidos, Botafogo em 12º também há oito anos, Atlético Paranaense pelo terceiro ano em 13º, Coritiba em 14º também há três anos e Sport é o 15º pelo segundo ano.

Considerações finais

Os analistas da Esporte Total da BDO fizeram essas considerações no fechamento do trabalho:

Os clubes que mais cresceram, em valor absoluto, nos últimos 5 anos foram:

– Flamengo – R$ 838,4 milhões

– Palmeiras – R$ 627,4 milhões

– Corinthians – R$ 485,1 milhões

– Grêmio – R$ 347,2 milhões

– Atlético Mineiro – R$ 287,8 milhões

Em termos percentuaisos clubes que mais cresceram foram:

– Chapecoense – 546%

– Paysandu – 217%

– Sport – 186%

– Cruzeiro – 139%

 – Atlético Mineiro – 134%

MBL investe em polêmicas moralistas visando as eleições

POR JÚLIA DOLCE, no Brasil de Fato

As ações recentes do Movimento Brasil Livre (MBL), fundado em 2014 e baseados em valores liberais, são consideradas contraditórias e moralistas pela socióloga Esther Solano, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e pesquisadora de movimentos sociais.

Nas últimas semanas, o MBL tem protagonizado novas polêmicas. Uma delas é o caso do boicote à exposição Queermuseu, em Porto Alegre, que reunia obras de 85 artistas sobre a diversidade de gênero e questões LGBT. O Movimento também se posicionou a favor da liminar que permite que psicólogos ofereçam a chamada “cura gay”, que são pseudoterapias de reversão sexual para pacientes homossexuais. Na foto ao lado, Kim Kataguiri, um dos líderes do grupo de direita.

Entrevistada pelo Brasil de Fato, Solano afirma que as atuais polêmicas fazem parte de uma estratégia maior, com o objetivo de ocupar um espaço político nas eleições de 2018.

Leia a entrevista completa:

Quais são as contradições de um movimento liberal estar apelando para pautas consideradas moralistas, como o caso da exposição Queermuseu e da liminar que permite a cura gay?

É uma questão estratégica muito clara. O MBL na sua origem era um movimento liberal, essa ideia de apoio ao estado mínimo, às privatizações, mas a gente mede, inclusive nas nossas pesquisas, que no Brasil não há um consenso neoliberal, as pessoas não querem a reforma da previdência, a reforma trabalhista, não há um contexto que apoie o Estado mínimo no Brasil.

Então, o MBL foi consciente disso, de que se seguisse expressando sua bandeira de estado liberal perderia possíveis adeptos. Teve uma época, quando a Reforma da Previdência ia entrar em pauta, eles inclusive receberam muitas críticas dos próprios seguidores na página do MBL, as pessoas não querem isso.

Eles foram conscientes de que essa não poderia ser a bandeira se eles queriam aumentar o volume. Por isso, entraram nessa ideia da moralização das pautas, em duas questões na verdade, essa moralização das políticas, assuntos polêmicos, e também uma pauta mais punitiva, se aproximaram de movimentos mais punitivos, militaristas, ficaram mais próximos ao Bolsonaro, por exemplo. São duas áreas que eles sabem que criam uma adesão maior. É bem estratégico isso.

Então, você entende que, pelo MBL ter surgido em um contexto pós 2013 em que não havia uma direita tão definida, ele ainda está se definindo com seus valores?

Acho que a ideia principal é que, no Brasil, tem pouco espaço para uma direita neoliberal, econômica. Eles já viram que não há consenso sobre isso, diferentemente dos EUA e de outros países. No Brasil, as pessoas não querem o Estado mínimo, querem os serviços do Estado. Então, aqui no país tem muito pouco espaço para grupos neoliberais de fato, cuja bandeira seja neoliberal. Porém, há muito espaço para esses tipos de polêmicas LGBT, questão das mulheres e etc.

Então, o que eles estão fazendo é ver onde podem encaixar o discurso para ter mais representatividade e mais trânsito na sociedade. E acho que encontraram o nicho deles, que nós chamamos de sociologia das guerras culturais, ou seja, você não trata temas econômicos, mas morais e sociais porque isso vai te dar mais diálogo com a população.

E você acha que eles estarem se aproximando de temas morais também tem a ver com uma perda de confiança política depois que eles passaram a ser associados com o PSDB, com o Aécio Neves?

Eu acho que tem mais a ver, talvez, com o patamar de 2018. Eles vão tentar se candidatar e acho que, na verdade, tem mais a ver com eles quererem aumentar sua presença política. Então falta agora um ano para as eleições, mas o pensamento deles parece já pré-eleitoral, como podem aumentar sua popularidade, visibilidade, e aí, no momento de lançar candidatos, já são grupos visíveis. É isso do Escola Sem Partido, do Queermuseu agora, então estão pensando nessa perspectiva: aumentar a visibilidade deles como grupo para depois prepararem lideranças para entrarem na política em 2018.

Você acredita que essa tendência de pautas moralistas faz parte deste contexto em que nós temos um Congresso muito conservador, se aproximando da bancada evangélica, por exemplo?

Sim, totalmente. Porque é um momento onde as vertentes de viés conservador tem uma acolhida maior por parte das forças institucionais, partidos, bancadas etc. E a sociedade também está mais disposta a acolher esses discursos. Há um pensamento conservador, internacional também, que está se organizando. O contexto também é muito claro para isso, o MBL, de alguma forma, também sabe aproveitar essa conjuntura.

E pensando no MBL em si, analisando os valores que eles já defenderam e defendem nesse pouco tempo, você acredita que existe contradições?

Sim, eu acho que isso é importante, é uma contradição porque se você apoia de fato o Estado mínimo, você não pode apoiar a intervenção do estado em algumas áreas. Para mim é uma contradição apoiar o Estado mínimo e apoiar que o Estado tem que legislar o Escola sem Partido, que o Estado tem que proibir uma exposição de um museu. O Estado mínimo é justamente a ideia de que o Estado não deve interferir. Então, estrategicamente faz sentido, porque você ganha mais adeptos, mas ideologicamente não faz sentido.

Lolla traz Pearl Jam de volta ao Brasil

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Lollapalooza Brasil anunciou oficialmente hoje (27) sua escalação de artistas para a edição de 2018. Serão mais de 70 bandas durante os três dias de festival, que acontece entre 23 e 25 de Março. Os headliners serão Pearl Jam (foto acima), Red Hot Chili Peppers e The Killers, que já foram headliners em 2013, quando o festival também teve duração de três dias. Outros grandes nomes desta edição são Liam Gallagher, Lana Del Rey (foto abaixo), The NationalRoyal BloodLCD SoundsystemMac DeMarco, Tyler The Creator, Anderson.Paak e Metronomy.

A parte nacional do line-up tem Ventre, Mano Brown, Liniker e os Caramelows, O Terno, Mallu Magalhães, Ego Kill Talent, Vanguart, Braza, Francisco El Hombre e Plutão Já Foi Planeta. As vendas já haviam sido iniciadas no dia 11 de setembro e agora, com o anúncio das atrações, o lote do Lolla Pass, que dá acesso aos três dias mudou, assim como os valores, que variam entre R$ 637,50 + 30,00 para a entrada social com Cartões Bradesco, R$ 750,00 + 30,00 para a entrada social do público em geral até 1.500,00 para a inteira.

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O Lolla Day, que dá direito a apenas um dia de festival, irá custar R$ 350,00 para a meia entrada e terá o mesmo preço base para a entrada social, mas ainda não começou a ser vendido. A data será anunciada em breve. Confira e compre os ingressos para o Lollapalooza Brasil por aqui. Como é de praxe desde a edição de 2014, o Lollapalooza irá acontecer no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Confira o lineup completo abaixo. Mais informações estão no site oficial do festival.

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