11 comentários em “E a privataria vem aí…

  1. Também concordo que não tem nenhum cabimento privatizarem as empresas públicas que oferecem serviços essenciais para a população, principalmente quando a população já paga caro por esses serviços, vai pagar dobrado pelo serviço privatizado porque continuará pagando para o governo e pagará também iniciativa privada ao mesmo tempo, e certamente não haverá a tal melhoria dos serviços que usaram como desculpa para privatizar. Temos o exemplo da CELPA, EMBRATEL etc. Imagino que os caras(governantes) querem se omitir cada vez mais da responsabilidade e viver só de imputar e arrecadar altos impostos nas costas da população, sem dar o devido retorno. Quando a gente vê um reportagem sobre Suécia, um país onde os impostos são altos mas a qualidade de vida dos suecos são algumas das melhores do mundo, aqui no Brasil querem voltar à idade medieval onde aqueles monarcas absolutistas lascavam enormes tributações na costa do povão, e depois iam gastar a arrecadação e festas luxuosas nos seus palacetes junto a puxa sacos e bajuladores, deixando o povo pobre se fludendo de carência de serviços essenciais lá fora. Quando o povo ameaçava revolta eles realizavam uma politicagem denominada pão com circo para acalmar os ânimos.

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  2. Fico aqui pensando como seria o serviço de Internet ou de telefonia móvel feito por uma estatal. Se privatizados já são assim… O certo é que a maioria das estatais servem apenas para os amigos de políticos influentes que não conhecem nada sobre administração pública.

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  3. Imaginem só, meus caros, quando o Brasil perder a Petrobras. Perderá também o petróleo… Quando perdeu a Telebras, perdeu cabos, torres, aparelhos?… Quando perdeu as centrais elétricas, perdeu postes, cabos, transformadores?… Não. Perdeu dinheiro.

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  4. O problema é que, no Brasil, no Brasil, seja no regime estatal, seja no regime privado, não há o mínimo interesse republicano governando autenticamente a gestão do patrimônio público. A retórica é o que tem prevalecido, em detrimento da prestação de serviço público de qualidade e da preservação da coisa pública. Resultando daí que os políticos que pregam: (a) o Estado mínimo focado no essencial, na realidade, querem mesmo é se entregar aos tilintantes descaminhos da privataria; (b) a estatização, com verdade, querem mesmo é o
    não menos tilintante aparelhamento dos órgãos e entidades estatais. A privataria e o petrolão são rematados exemplos deste quadro genuinamente sem saída em que se encontra o Brasil desde há muito. Eu prefiro a estatização, mas devo admitir que até hoje ela nunca foi bem implementada pelos governantes.

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  5. E nem a privatização… a questão é fiscalização. O povo deve fiscalizar. A opinião pública realmente não conta quando as eleições são resolvidas por marketing, e não ideias. Tenho grande esperança de que São Paulo, não elegendo Russomano, mas mantendo Haddad ou resgatando Erundina, dê o mais significativo exemplo político do país. Explico. Na terra dos patos da FIESP, de notórios sonegadores de impostos e quase capitania hereditária tucana e, bem em cima, de após todo o processo de impeachment ter-se desfechado, seria significativo se a mesma cidade que embalou MBLs e vem-pra-ruas elegesse o contraponto golpista, o PSOL e boa parte do PT… Seria a demonstração claríssima de não alienação e de atenção ao quadro político. Talvez todo esse processo sirva para unir o povo, e não separar em partes. Acho que a hora que coxinhas e quejandos se derem conta do golpe, principalmente com as prometidas reformas contra o povo, haverá a maior resistência e rejeição contra um presidente não-eleito que já se viu na história do Brasil…

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  6. Fechei o comentário com meu desencanto com a estatização porque está, como eu disse, é de minha preferência. Nada falei sobre a privatização dela o que experimento é exclusivamente a rejeição. Não se desencanta com aquilo que se rejeita. Aliás, tal desencanto teria sido minimizado se o governo rubro, ora suspenso, tivesse esboçado a mínima reação no sentido de retomar o patrimônio público dilapidado com a privataria tucana. Qual o que o governo rubro deixou tudo como estava e cuidou de se esbaldar com as benesses que o estado de coisas no sítio da privataria, especialmente o da vale, proporcionava ao aparelhamento estatal. Quanto à Paróquia, vou com meu voto de sempre, cujo eleito para desfrutá-lo já provou trabalho, qualidade, coerência, comprometimento e grandeza de espírito: Edmilson Rodrigues.

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  7. Ferdinando, a privatização é em si mesma um ato de corrupção. Bem medido e bem pesado, as teles, como a Vale e as centrais elétricas, foram vendidas a preço de banana… Primeiro sucateiam a estatal, para perder valor, depois dizem que ela não presta e, em seguida, sugerem a sua venda como livramento de um fardo. Se pela Vale tivesse recebido o governo o que ela valia à época, teria de ser um valor pelo menos cinco vezes maior e o mesmo se pode afirmar das centrais elétricas e teles… E o que aconteceu ao dinheiro dessas privatizações? Ninguém sabe… O mesmo querem começar a fazer imediatamente com a Petrobras. A corrupção é sistêmica e própria do modo de produção, principalmente num estado burguês, como o nosso, caro Ferdinando…

    E Edmilson Rodrigues, caro Oliveira, é sem dúvida a melhor opção que temos agora para a prefeitura de Belém. Vamos em frente, prezado Oliveira, divergindo e tentando acertar!

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