Resposta de Lula ao novo ataque midiático da República do Paraná

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POR MIGUEL DO ROSÁRIO, em O Cafezinho

A caçada judicial de Lula vive de factoides. É uma guerra puramente midiática, e uma guerra covarde, porque de um lado temos apenas um indivíduo, de outro, todas as grandes corporações de mídia, junto com suas subsidiárias Brasil a fora, e as mesmas castas burocráticas do Estado que deram o golpe.

Leia abaixo, a nota da assessoria de Lula aos procuradores da Lava Jato que, fazendo o serviço sujo da plutocracia corrupta e golpista, promovem a caçada judicial contra o ex-presidente.

No Instituto Lula

Força Tarefa ilude a sociedade: não há provas contra Lula

Procuradores da Lava Jato seguem criando manchetes para difamar Lula
Publicado em 05/08/2016 TWITTER FACEBOOK

NOTA DA ASSESSORIA DO EX-PRESIDENTE LULA

Os procuradores da Operação Lava Jato iludem a sociedade brasileira ao afirmar que têm provas para incriminar o ex-presidente Lula. Uma afirmação dessa gravidade só poderia ser feita com base em provas concretas. Como não há fatos, apenas ilações, pois Lula sempre agiu dentro da lei, os procuradores da Lava Jato mantiveram hoje sua campanha de difamação e perseguição ao maior líder político do País, valendo-se da cumplicidade dos meios de comunicação que não questionam tal comportamento.

No dia da abertura dos Jogos Olímpicos no Rio – conquistados pelo Brasil durante o governo Lula e preparados no governo dele e de sua sucessora, Dilma Rousseff – os procuradores da Lava Jato voltaram a induzir manchetes artificiais, incluindo comentários indevidos, infundados e ofensivos a Lula, num documento que deveria primar pela objetividade.

Esse tipo de comportamento, que configura uma caçada judicial, com apelo à propaganda ofensiva para sustentar um julgamento pela mídia, motivou o recurso dos advogados de Lula ao Comitê de Direitos Humanos da ONU.

Os procuradores e o juiz da Operação Lava Jato violam sistematicamente os direitos do cidadão Luiz Inácio Lula da Silva, e não há mais como esconder sua parcialidade. Na ausência de remédio jurídico eficaz no Brasil contra essa perseguição, Lula buscou a corte da ONU, um direito que todo cidadão brasileiro tem, conforme tratados internacionais assinados pelo país.

A manifestação divulgada hoje pelos procuradores – caluniosa, infamante, irresponsável e indigna de servidores ligados ao mundo do direito – é mais uma evidência de que Lula não pode esperar Justiça no âmbito da Operação Lava Jato. O que se deseja fazer com ele é um linchamento.

Os promotores da Lava Jato já incorreram diversas vezes em pré-julgamento em relação a Lula, o que é objeto de uma queixa contra o procurador Carlos Fernando Lima na Corregedoria do Ministério Público, e já chegaram a afirmar que fazem parte do mesmo “time” do juiz Sérgio Moro. Logo, não é surpresa que cometam de novo essa prática e não questionem a incompetência territorial, os pré-julgamentos ou as violações legais cometidas por Moro, que assumiu a postura, como juiz acusador, de atuar como parte da promotoria.

Se a Força Tarefa da Lava-Jato diz ter provas contra Lula, ela deve apresentá-las dentro do devido processo legal, com direito a defesa e contraditório, e não continuar com sua prática de difamação de imagem com vazamentos e apoio de uma mídia hostil ao ex-presidente Lula sem a apresentação de qualquer prova ou denúncia concreta. Isso também é uma violação dos direitos humanos, no caso da presunção da inocência, e também objeto da ação na ONU.

Após mais de 60 acordos de delação premiada onde criminosos puderam reduzir suas penas, quebra de sigilos bancários, telefônicos e de viagens do ex-presidente e de sua família, não foram encontrados nenhuma prova de que Lula tivesse cometido qualquer ilegalidade, tivesse conhecimento ou atuação em qualquer ilícito. Após dois anos de investigações direcionadas os procuradores apresentam apenas suposições inspiradas na infame teoria do domínio do fato e do direito penal do inimigo, que dispensam provas para condenar. Não há na caluniosa peça do Ministério Público um ato, um acontecimento, um fato capaz de indicar qualquer crime cometido pelo ex-presidente, apenas suposições fantasiosas de quem quer reescrever a história do primeiro presidente de origem operária a chegar a presidência da República.

O ex-presidente já provou com documentos não ser dono do apartamento no Guarujá (http://lula.com.br/os-documentos-do-guaruja-desmontando-farsa-0), nem do sítio em Atibaia (http://lula.com.br/o-que-lula-tem-e-o-que-inventam-que-ele-teria-1). Ambas propriedades tem as escrituras públicas dos seus proprietários. O ex-presidente realizou palestras para diversas empresas de diversos setores (http://www.luladasilva.net/). Todas elas foram comprovadamente realizadas, sempre foi cobrado o mesmo valor de referência pelo serviço prestado, e inclusive em acordo de delação premiada celebrado pela Andrade Gutierrez já foi confirmada a realização idônea das palestras, da mesma forma que outros ex-presidentes do Brasil e do mundo. É infame a tentativa do Ministério Público de criminalizar ações feitas dentro da ordem legal, sem nenhum ato de corrupção ou contrapartida.

A verdade é que o Ministério Público Federal submeteu Lula e seus familiares a uma indevida devassa e verificou que o ex-presidente não cometeu qualquer crime. Mas ao invés de darem a ele um atestado de inocência querem condena-lo pelas manchetes dos jornais e das revistas.

Lula reafirma sempre ter agido dentro da lei antes, durante e depois da presidência da República.

Pintinho blindado

POR LEANDRO FORTES, via Facebook

Uma gravação onde uma jovem conversa com um assessor de Marco Feliciano sobre uma tentativa de estupro, na qual tanto se refere ao pintinho inquieto do deputado do PSC de São Paulo, como de ferimentos na boca provocados, ao que tudo indica, por um soco desferido pelo parlamentar.

E onde estão os furiosos jornalistas investigativos de pedalinhos e barcos de lata? E os colunistas defensores da moral e dos bons costumes? E o Ministério Público? A comissão de ética da Câmara dos Deputados?

Em silêncio obsequioso.

Todos coniventes com a cultura do estupro.

Vivemos tempos de vexames absolutos.

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marco-feliciano

PARA ENTENDER O CASO…

Novas revelações sobre o caso envolvendo Marco Feliciano e uma jovem de 22 anos militante do PSC indicam que a garota foi ameaçada e orientada a abafar o assunto após o vazamento e a repercussão das acusações.

Primeiro, uma reportagem de Leandro Mazinni, do portal UOL, revelou que a jovem Patrícia Lélis foi vítima de violência grave e assédio sexual do deputado federal Marco Feliciano. A matéria expôs uma série de prints de conversas entre ambos.

Depois que a denúncia se espalhou, Patrícia gravou dois vídeos para tentar desmentir a matéria do UOL: “Blogs e sites que não são confiáveis colocaram a nossa foto juntos… A todos esses jornalistas que me ameaçaram dizendo que eu tinha que contar a verdade, tô aqui falando a verdade. A verdade é que vocês estão mentindo, tá em época de eleição… O pastor Marco Feliciano é uma pessoa íntegra com a qual eu tenho um contato muito bom, sempre muito bom respeitoso, muito amigável. Então, não propaguem mentiras“, disse a jovem.

Agora, porém, o jornalista Leandro Mazinni, que conversou com Patrícia durante vários dias antes de publicar a denúncia divulgou um áudio (ouça abaixo) que contradiz o ‘desmentido’ da jovem e indica que ela estava sendo ameaçada para colocar panos quentes no episódio.

A gravação é de uma conversa entre ela e Talma Bauer, chefe de gabinete de Marco Feliciano. No áudio, fica claro que Patrícia (o nome dela é citado no minuto 12:17 da gravação abaixo) diz ser vítima de violência cometida pelo pastor:

“Com todas as letras, ele deu em cima de mim mesmo de uma forma assim descarada. Me levou a fazer coisas à força, que eu tenho prova disso. Dentro da casa dele, falou que tava tendo reunião na UNE. Pra eu ir pra lá. Cheguei lá, e não tava tendo. Ele não me deixou sair, fez coisas à força. Eu tenho a mensagem para ele: ‘Feliciano, a minha boca ficou roxa’. Ele ri e diz: ‘Passa um batom por cima’. Eu tenho todas essas provas.”

O chefe de gabinete do deputado tenta contemporizar o assédio de Feliciano, mas Patrícia ameaça fazer a denúncia à Polícia Civil:

“Sabe por que eu não levei pra delegacia ainda? Não foi por conta do Feliciano. Ainda não levei pra delecia porque eu sou cristã. Amo minha igreja… Isso vai prejudicar não só a igreja, mas todos os evangélicos… Eu não posso sair prejudicada [do partido] porque, se eu ver (sic) que eu vou sair prejudicada, aí eu vou na delegacia.”

De acordo com a conversa, Patrícia acha que pode ser prejudicada por conta dos comentários que Feliciano estaria fazendo com outros pastores e membros do PSC.

O suposto chefe de gabinete deixa claro que quer sepultar as denúncias contra Feliciano (“botar uma pedra em cima”) e confirma que Patrícia é a vítima da situação:

“No partido, ele [Feliciano] já tem que pedir perdão. Tá com a pica no cu do partido. Tá pior pra ele do que pra você. Você é a vítima.”

E ela finaliza: “Manda o Feliciano aquietar o pintinho dele”.

ÍNTEGRA DO ÁUDIO:

VÍDEOS DA JOVEM TENTANDO DESMENTIR A DENÚNCIA QUE ELA MESMA HAVIA FEITO:

https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fhuechanfive%2Fvideos%2F1437188552975073%2F&show_text=0&width=560

https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2F100002542241773%2Fvideos%2F1107145916046806%2F&show_text=0&width=400

com informações de Coluna Esplanada/UOL

Pesquisa revela que 79% defendem o ‘Fora, Temer’

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Uma pesquisa realizada pelo instituto Vox Populi e divulgada nesta sexta-feira 5 pela revista Carta Capital aponta que 61% dos brasileiros querem novas eleições presidenciais antes de 2018. Segundo o levantamento, 18% defendem que a presidente Dilma Rousseff retorne ao poder e conclua seu mandato. Sua maior base de apoio continua no Nordeste, onde 32% defendem que seu retorno seria o melhor para o País.

Do total de 1.500 entrevistados, apenas 17% querem que o golpe seja confirmado pelo Senado, com Michel Temer permanecendo na presidência até 2018.

Como o plebiscito por reforma política e novas eleições depende da rejeição ao impeachment, os senadores, se quiserem ouvir as ruas, terão que rechaçar o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), aprovado pela comissão do impeachment nesta quinta.

A amostra foi realizada em 97 municípios de todo o Brasil, entre 29 de julho e 1º de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

Confira aqui a íntegra do relatório da pesquisa.

(Do Brasil247)