Uma exclusividade brasileira

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Brasil tá povoado desses tipos ‘isentos’. Surgem aos montes, até mesmo aqui no blog. Te dizer…

12 comentários em “Uma exclusividade brasileira

  1. Mas, qual o problema de não gostar do pt e do psdb ao mesmo tempo? Nada mais natural considerando que são iguaiszinhos no que respeita às práticas pouco republicanas. O que é preciso ter presente é que o pt e o psdb não conseguem ser sequer um exemplo de maniqueismo.

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  2. Enéas esteve coberto de razão enquanto passou entre nós os dois partidos são uma imagem espelhada sendo que um o primo rico que ficou mais rico e o outro…., deixo as conclusões a cargo dos amigos.
    Para mim que fui eleitor de FHC nos seus primórdios que apresentou a nós professores da graduação planos magníficos para as universidades, fui iludido porque acreditava numa pátria onde só a educação poderia gerar benefícios ao país. Eu me enganei com a lábia deste o qual tenho até pena do diabo quando o desgraçado morrer.
    Depois resolvi apostar numa frente revolucionário, trabalhador vota em trabalhador, mas não diferente do período PSDB, vi a empresa a qual trabalho ser lotada de asponis cujo único objetivo era manter garantido os repasses cada vez mais vultuosos ao governo levando essa ao sucateamento e hoje na mira da privataria hora tucana e hora petista.
    Sinceramente não vejo NINGUÉM no Brasil muito menos grupos políticos que queiram trabalhar pelo país.
    As eleições estão aí, o enredo é o mesmo e quem decide o futuro da nação são as cestas básicas, as propinas de R$50,00 que compram os votos de famílias inteiras.
    A Democracia se confundiu com a demagogia dos dominantes que fazem das massas domi adas

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  3. Continuando.
    Fazem das massas dominadas o que bem entendem e ao seu bel prazer.
    Infelizmente o país continua igualzinho ao Brasil das Capitanias Hereditárias, o nosso interior é o maior exemplo disso é atualmente as nossas “politizadas” capitais e grandes centros não passam mais de um curral estilizado.

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  4. Ademais, para tomar partido ninguém precisa se vincular a este ou àquele partido político. Muita gente que não tem qualquer vínculo ou simpatia por nenhum partido político pode ser muito mais engajado nas lides comunitárias e sociais do que a maioria daqueles que escolhem este ou aquele partido, principalmente se este ou aquele for o pt ou o psdb, dois rematados exemplos de organismos nocivos aos autênticos interesses da coletividade. Digo isso com todo o respeito aos muitos devotados militantes destas duas agremiações e a alguns de seus parlamentares que mereciam um comportamento compatível da instituição partidária.

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    1. O post é, obviamente, uma provocação ao debate, amigos Gleydson e Oliveira. É claro que a crítica contém exageros, até porque generaliza as coisas.

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  5. Bem, eu não voto nem no PT e nem no PSDB, já disse aqui que os considero dois cânceres que precisam ser extirpados da vida politica nacional, as duas faces de uma mesma moeda. Não considero errado ser a partidário, penso que é muito mais nocivo uma ideologia cega que fecha os olhos pros erros dos seus, acho até que realmente acreditam que é tudo intriga da oposição, e só encontram erros nos partidos dos outros.

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  6. O problema de ser apartidário é poder concordar com qualquer ideologia, inclusive com a fascista. O problema de não ter ideologia é desconhecer o viés pelo qual um candidato buscará agir se eleito. O problema de eleger alguém que não se identifica com essa ou aquela forma de pensar é a incerteza do que virá a ser feito pelo povo, ou contra ele. Obviamente, é muito mais arriscado votar em quem se assume avesso a ideologias porque isso levaria a um personalismo extremo e a uma ditadura, a um “concordar ou discordar” quase antissemita pois baseado no personalismo não se discute ideias e projetos, mas personalidade e fé na personalidade. É uma verdadeira carta branca para fazer o que se queira ao governante. Se Dilma foi cobrada pelo povo pelos resultados apresentados, o foi possível pela identificação ideológica e não por outra coisa. Se mesmo inocente de todas as acusações a presidenta eleita encontra-se condenada pelo senado é pela identificação política e não pelo cometimento de crimes. Como condenar Temer pelo mais perfeito personalismo e falta de identidade ideológica de um PMDB fisiológico, isto é, qual a identificação ideológica de Temer. Partido político faz tudo isso ter sentido e é por isso que o golpe é golpe. Por que PT e a esquerda fizeram pelo povo e não só pelas empresas. O crescimento econômico do Brasil nos governos petistas é inegável e a crise é só mais um capítulo da história, como se a direita anterior nunca as tivesse enfrentado e como se tivesse se saído bem de todas… Não há erro, é pela identificação partidária, portanto ideológica, que o PT e toda a esquerda, sofrem perseguição e retaliação de Temer e cia.

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  7. Amigo Lopes, então, se o problema é este, na minha opinião não existe problema. Afinal, apartidarismo, quer me parecer, não tem qualquer vinculação necessária, obrigatória, ou mesmo eventual, com qualquer tipo de suscetibilidade à práticas totalitárias ou a fanatismos ideológicos, ou mesmo do culto a governantes personalistas e autocráticos.

    Com verdade, ao revés, mais próximo deste encegueirado caminho estão aqueles que procuram amoldar a ideologia à realidade ou aqueles que confundem apartidarismo com apatia ou alienação. Estes sim, costumam dar carta branca aos governantes que maliciosamente dizem que adotam está, aquela ou aqueloutra ideologia.

    Com efeito, não é o partidarismo ou apartidarismo que estão sujeitos aos descaminhos totalitários e ditatoriais, mas sim a adoção de uma praxis, partidária ou apartidária, destituída do mínimo senso crítico da ululante realidade. Postura acrítica que acredita naquilo de bom que o governante personalista e autocrata diz que faz e justifica tudo de errado ele realmente faz.

    Quanto à presidente suspensa, eu não considero quês as pedaladas (pelas quais ela foi responsável e beneficiada politicamente) e nem os decretos sem número (que ela pessoalmente assinou e também se beneficiou politicamente) representem crime de responsabilidade, mas creio firme que ela está longe de ser inocente de uma série de ilícitos comuns, por cuja prática é sim responsável, no mínimo por omissão.

    Aliás, a própria escolha do atual interino para ser o seu vice no governo – sabendo, como de fato sabia, que ele e seu respectivo partido eram tudo de ruim que a pior parte da fisiológica política partidária pode produzir – já comprova sua enorme responsabilidade em significativa parcela das malfeitorias ocorridas em nosso país nos últimos anos desde 2003.

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  8. De fato, caro Oliveira, ideologia política não é o mesmo que fanatismo, e sim coerência programática. Concordo com o programa do PT, e discordo daquele do PSDB. É apenas convicção ideológica, baseada na cultura e saber discernir direita de esquerda, liberalismo de socialismo. É fato que o comunismo falhou no sec. XX quanto à promessa de distribuir renda e promover igualdade, mas também o capitalismo falha e sempre falhará nestes quesitos simplesmente porque depende da desigualdade para continuar existindo. Ademais, há vários comunismos e há também vários capitalismos. Houve aquele capitalismo da guerra fria e antes o mercantilismo. Há pouco tempo vimos o capitalismo da globalização e hoje em dia existe o capitalismo de crises, que visa estabilizar hegemonias políticas e transnacionais, e não exatamente economias nacionais. Esse é o ovo da globalização que chocou e deu filhote. As crises comuns desde então são o reflexo desse processo político e crítico de fazer mercados abrigarem corpos estranhos, como a Chevron no lugar da Petrobras! É preciso perceber esse movimento capitalista que tende a concentrar riqueza na burguesia e a concentrar pobreza no povo. Só não vê quem acredita nessas histórias de agência de classificação de risco.

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  9. Amigo Lopes,
    Nada obstante seu mais recente comentário aborde muito pouco dos pontos específicos sobre os quais estávamos debatendo até então, devo lhe dizer que concordo inteiramente com estes aspectos doutinários que você tão bem explana agora.

    Aliàs, nunca acreditei nas estórias destas agências de classificação de risco. Diferentemente de alguns políticos que as colocam no céu da verdade quando elas fazem uma classificação favorável e no inferno da mentira quando elas fazem uma classificação desfavorável.

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