Guardiola deixa o Bayern; Ancelotti o substituirá

Guardiola, presente do Bayern, e Ancelotti, futuro do clube alemão

O técnico Pep Guardiola deixará o Bayern de Munique ao final da atual temporada. O anúncio foi feito neste domingo pelo clube bávaro, que é comandado pelo espanhol desde o verão europeu de 2013. Seu substituto também foi definido: Carlo Ancelotti.

“Gostaríamos de agradecer Pep por tudo que ele fez pelo clube desde 2013”, disse o ex-jogador Karl-Heinz Rummenigge, presidente do Bayern, em nota oficial. “Estou convencido que Pep e nosso time vão trabalhar de forma ainda mais intensiva para alcançar os nossos objetivos esportivos, especialmente agora com a confirmação que ele está deixando o Bayern.”

Rummenigge também falou sobre a escolha de Ancelotti para o cargo. “Carlo Ancelotti é um técnico de sucesso e ganhou a Champions League em três ocasiões. Estamos ansiosos para trabalhar com ele.”

“Carlo é calmo, um especialista equilibrado, que sabe como lidar com estrelas e tem um estilo de jogo multifacetado. Estávamos procurando isso e encontramos”, completou.

Ancelotti falou sobre o novo desafio no Twitter oficial do Bayern. “É uma honra fazer parte desse grande clube na próxima temporada. Quando soube do interesse, não considerei nenhuma outra oferta. Desejo, honestamente, o melhor para o Bayern e meu amigo Pep nesta temporada. Desejo um Natal feliz e de paz para todos os fãs do Bayern e para todos.”

Em sua terceira temporada à frente da equipe alemã, Guardiola ganhou duas vezes a Bundesliga, uma Copa da Alemanha, uma Supercopa da Europa e uma o Mundial de Clubes. No período, caiu duas vezes na semifinal da Uefa Champions League – uma para o Real Madrid, outra para o Barcelona.

Neste ano, o Bayern lidera a Bundesliga com folga. A equipe terminou o primeiro turno na liderança com 46 pontos, oito de vantagem sobre o vice-líder Borussia Dortmund. Na Champions, o clube alemão enfrentará a Juventus nas oitavas de final. Na Copa da Alemanha, o rival nas quartas de final será o Bochum.

Guardiola, em ação pelo Bayern, abraça Ancelotti, então técnico do Real

Substituto do espanhol, o italiano Carlo Ancelotti, atualmente desempregado, já era apontado pela imprensa alemã como principal candidato ao cargo. De acordo com o jornal Gazzetta dello Sport, o treinador receberá 15 milhões de euros (R$ 63,59 milhões, na conversão atual) por ano na nova equipe.

O Bayern chegou, segundo o Marca, a fazer uma proposta na casa de 20 milhões de euros (R$ 86 milhões) por ano para ele. Mas nem isso seduziu o catalão. Segundo Guardiola, o prolongamento de seu contrato com os bávaros só seria prejudicial tanto para o time quanto para o próprio comandante.

Pep também colecionou nas últimas semanas rusgas com o departamento médico da equipe. O comandante do time acusou o médico Volker Braun, chefe do setor, de ser responsável pela série de problemas físicos dos atletas do elenco. Na vitória por 1 a 0 sobre o Hannover no último sábado, oito atletas desfalcaram o time por causa de problemas físicos: Phillip Lahm, Franck Ribèry, Arjen Robben, Douglas Costa, Mario Götze, Mehdi Benatia, Juan Bernat e David Alaba.

A Inglaterra aparece como provável destino de Guardiola. A imprensa europeia aponta o Manchester City como a próxima parada do treinador. As informações locais dão conta que os Citizens dispensarão o chileno Manuel Pellegrini do cargo. Pep também foi especulado no Manchester United, comandado pelo holandês Louis van Gaal e que faz campanha irregular na Premier League 2015/2016. (Com ESPN e agências)

Barça passeia no Japão e conquista tri mundial

https://www.youtube.com/watch?v=w-kFE_YCb1A

A hora da reinvenção

POR GERSON NOGUEIRA

Uma posição nova, jogando mais avançado, como falso meia-atacante ou ala ofensivo. Esta pode ser a porta para a consagração de Pikachu com a camisa do Vasco. Nem bem foi confirmado como jogador do Vasco para a Série B 2016, a imprensa carioca começou a especular onde ele se encaixaria no esquema de Jorginho.

A verdade é que só há um jeito de Pikachu ter um bom aproveitamento. Será necessário que ele se reinvente e assuma de vez sua óbvia aptidão para o ataque. Tem que esquecer a própria resistência e assumir que pode se adaptar a um papel mais avançado, como queriam os técnicos Lecheva e Mazola Junior.

Com posicionamentos diferentes, ambos tentaram fazer com que Pikachu participasse mais das ações ofensivas. Lecheva o utilizou como um falso ponta-direita, que tinha a escolta de Djalma quando ia à frente. Mazola preferia que atuasse pelo lado direito do meio-campo.

Apesar da insistência, o próprio Pikachu preferiu se manter como lateral-direito, com funções defensivas também. Com isso, desperdiçou boa parte de seu potencial como finalizador. Fazia muitos gols, mas poderia ter feito muito mais caso chegasse com mais fôlego e força à zona de chute.

Como lateral, tinha responsabilidades de marcar e não podia se dar ao luxo de subir sempre. E, mesmo indo à frente apenas de vez em quando, muitas vezes já extenuado, conseguiu se manter sempre como um dos artilheiros do Papão.

Essa facilidade para a finalização foi o que despertou a cobiça dos grandes clubes. Além de marcar gols com arremates da entrada da área, Pikachu é um especialista em cobranças de falta e pênalti. Ficou conhecido nacionalmente pelos muitos gols marcados. Caso dependesse exclusivamente do talento como marcador, dificilmente entraria no radar de outras equipes.

No Vasco de Jorginho, Pikachu será mais um no elenco e dificilmente terá a mesma liberdade para escolher o posicionamento que mais lhe agrada. Ao contrário do que ocorreu no Papão, terá que se adaptar à nova função a ser definida pelo técnico vascaíno, também conhecido pelo rigor e pela disciplina.

A reinvenção é plenamente possível porque não lhe faltam talento e inteligência tática. É provável que Jorginho delegue a Pikachu tarefas nos dois lados do campo, o que não será novidade, pois no Papão a inversão de posicionamento era mais ou menos constante.

Cuca transformou Luan em jogador multiuso no Atlético-MG. Sem vocação defensiva e pouco centrado para ocupar missão de meio-campista, Luan era uma espécie de enceradeira sem rumo. Só encontrou espaço em campo quando Cuca encontrou utilidade para a sua principal virtude: a velocidade.

A partir daí, com muito treinamento, Luan virou atacante rápido e driblador, tornando-se indispensável à equipe. É o que Jorginho, se for esperto, fará com Pikachu. Com a vantagem de contar com um jogador mais ágil, habilidoso e exímio chutador. Caso isso realmente ocorra, ganharão todos – o Vasco e, principalmente, Pikachu.

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Candidaturas no Remo

Para um clube financeiramente em ruínas, com perspectivas pouco animadoras do ponto de vista de arrecadação e um estádio semidestruído, o Remo surpreende pela quantidade de pessoas interessadas em assumir um mero mandato-tampão de nove meses.

A importância política e social do clube é a pedra que move o processo sucessório. Quatro chapas estão postas na mesa e devem disputar a presidência na eleição do dia 23 de janeiro.

De todas as candidaturas, a mais inusitada é a do ex-presidente Zeca Pirão, cujas pretensões no clube pareciam definitivamente findas depois de fragorosa derrota para Pedro Minowa no ano passado. Além disso, citado em relatório que mapeou irregularidades nas últimas gestões, parecia naturalmente fora de jogo.

Ocorre que o apoio de um grupo de conselheiros deu ânimo a Pirão para voltar à ribalta e com desenvoltura para encampar a primeira candidatura lançada ao pleito, a de Helder Cabral. Após acordo firmado, Cabral aceitou a vice-presidência na chapa. Pesa contra Pirão a marca do estrago feito no Baenão – que ele agora promete reconstruir.

As outras três chapas são encabeçadas por nomes novos na história do clube. O advogado André Cavalcante, responsável pelo êxito do programa Nação Azul (sócio torcedor), é o mais conhecido. Além do trabalho no ST, André tem boa inserção entre os novos conselheiros.

Miléo Jr. é outro nome bem cotado. Jovem e ainda sem muita visibilidade, terá como parceiro de chapa o deputado Milton Campos, que integrou a diretoria de Futebol e vem participando ativamente da vida do clube.

Já o coronel Alcebíades Maroja surge como o grande azarão da disputa, lembrando até a trajetória vitoriosa de Minowa na última eleição.

Em enquete realizada no blog campeão, Maroja é a grande surpresa, disparando no primeiro lugar, com desempenho de 48,54% (615 votos). Miléo Jr. aparece em segundo, com 30,86% (391 votos). Pirão é o terceiro, com 11,44% (145). André é o último, com 9,16% (116).

São os números da última atualização, feita no começo da madrugada de sábado. O levantamento não tem metodologia científica, mas serve como sinalização sobre os humores de torcedores e sócios em relação ao pleito. A votação se encerrou na tarde deste sábado.

Da parte dos eleitores e torcedores, uma certa impaciência com a ausência de planos de governo por parte dos candidatos.

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Bola na Torre

Sob o comando de Guilherme Guerreiro, o programa terá a participação de Valmir Rodrigues, João Cunha e Saulo Zaire. Começa logo depois do Pânico, por volta de 00h20.

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Até 2016!

Esta é a última coluna do ano. Aos baluartes, desportistas, amigos e leitores em geral, o meu sincero agradecimento pela infinita paciência com meus rabiscos. Desejo de todo coração um 2016 mais generoso que 2015, com crítica séria e contribuição verdadeira, com menos golpismo (em todas as esferas) e mais lealdade. E que, acima de tudo, reserve boas notícias para todos.

Se o bom Deus permitir, volto na primeira semana de janeiro. Até lá, sigo presente no blog campeão de acessos, cada vez mais forte e questionador.

Feliz Natal e próspero ano novo!

(Coluna publicada na edição do Bola de domingo, 20) 

Rock na madrugada – Bad Company, Bad Company

https://www.youtube.com/watch?v=ww5GXbk58R0

Douglas Costa tem vida de astro em Munique

POR LARA ELY (*)

Douglas Costa desembarcou em Munique há quatro meses. Tempo suficiente para se tornar um fenômeno de popularidade na Bavária, região sul da Alemanha. O guri criado em Sapucaia do Sul cria frisson por onde desfila seu 1m72cm. Um começo impressionante para um novato no Bayern de Munique, companheiro de Barcelona e Real Madrid no Top 3 da Liga dos Campeões.

Seja nos restaurantes que frequenta na cidade ou em frente à loja do centro de treinamento do Bayern, adultos e crianças se aglomeram em torno dele para pedir autógrafo. No dia em que acompanhei a rotina de Douglas em Munique, ele se aventurou na loja oficial para comprar uma touca. Tudo corria tranquilamente até que garotos de uma escolinha de futebol o reconheceram. Os alemãezinhos são discretos e recatados como os pais, mas não se seguraram e provocaram burburinho na loja. Douglas pouco domina o alemão. Mas atende a todos sempre com um sorriso. Posa para fotos, assina camisetas vermelhas do seu clube e segue adiante.

Fora do clube, o futebol segue como sua diversão. Na folga, acompanhei-o até uma partida de futsal na cidade de vizinha Regensburg. O jogo era por uma liga regional. Douglas criou afinidade com o time através do seu personal trainer, Lucas Kruel, técnico e jogador da equipe. Nas primeiras idas ao ginásio, houve alvoroço. Mas a assiduidade do meia nos jogos já faz com que o assédio seja menor. Ele até pensa em indicar um amigo brasileiro para jogar no time e dar-lhe mais ginga.

A rotina, além dos jogos de futsal do amigo, muda pouco. Douglas mora no elegante bairro Grunwald, afastado do centro da cidade e endereço de outros astros do Bayern, como seu melhor amigo, o espanhol Thiago Alcântara, filho do ex-volante Mazinho, o holandês Robben, o francês Ribery e o suíço Alaba. O quinteto é vizinho de rua. São separados por alguns lotes. Talvez os companheiros ouçam o ronco do motor do Audi R8 vermelho do brasileiro. É a sua mais recente aquisição, que fica estacionada na garagem ao lado da caminhonete da Audi, patrocinadora do Bayern.

A casa de três pisos serve de endereço também para a irmã mais nova de Douglas, Amanda, um primo e mais dois amigos. Um deles pilota a cozinha. Juliano Godói acompanhou o jogador na mudança para a Alemanha. Chef de mão cheia, Juliano faz os pratos que lembram o tempero de casa, como a lasanha à bolonhesa servida no almoço na minha visita. Como acontece no endereço de todos os jogadores jovens, no casarão de Grunwald o videogame é concorrido e provoca boas disputas. Enquanto mantém uma rotina pacata, com algumas esticadas noturnas a restaurantes, Douglas traça metas ousadas. Conquistar Munique e ganhar um alto salário não são o bastante. Seu horizonte é a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Pretende chegar lá afirmado na Seleção Brasileira, como melhor jogador do mundo e com a taça da Liga dos Campeões pelo Bayern.

Amigo de Neymar e parceiro de Gabriel Medina

Para se manter no caminho até suas ambições, o meia definiu metas a curto prazo. A primeira delas era assombrar no novo clube na arrancada. Alcançou. Esse sucesso é enxergado como consequência matemática da dedicação. Douglas levou para a Ucrânia, em janeiro, e depois para Munique, seu personal trainer, um velho amigo dos tempos de futsal em Porto Alegre. No turno contrário ao dos treinos, eles complementam o trabalho.

Enquanto lapida a forma, o meia acompanha tudo o que os melhores fazem para ocupar o topo. Inspira-se em ídolos de modalidades variadas. Gabriel Medina, campeão mundial de surfe de 2014, é um deles. Os dois mantêm conversas por Whatsapp. Para Douglas, o guri do Guarujá é o “Biel”, parceiro que fez a partir da amizade em comum com Neymar. O trio passou a virada do ano junto em Jurerê Internacional. Com Neymar, a afinidade só aumenta a cada convocação para a Seleção Brasileira. O craque do Barça e o craque do surfe servem de modelo.

– Quem é atleta de verdade é bom em tudo. Os caras são respeitáveis, de fino trato – descreve Douglas. Para quem ambiciona figurar na elite da Europa, nem mesmo o inverno gelado da Bavária é obstáculo. Ele faz corridas na rua como parte dos treinos com o personal e também imersão na banheira de gelo – esse último para acelerar a recuperação. O meia vai a um estúdio a poucos metros de sua casa. Os treinos ali duram uma hora, sempre com todas as cortinas fechadas para que mantenha máxima concentração.

O trabalho em casa é puramente opcional. Até porque o CT do Bayern, o Sabener Strasse, oferece estrutura completa e mais um pouco. Há piscina aquecida, restaurante e salas para aulas de idiomas e informática. O vestiário é simples, mas conectado. Em seus armários, os jogadores contam com tela de LCD, onde recebem a programação e informações básicas. Um corredor decorado com pôsteres de todos os jogadores leva à sala de musculação e fisioterapia. A cúpula de vidro do prédio principal, remanescente da antiga estrutura e marca registrada do CT, abriga auditório com 39 poltronas, cabine para cinco tradutores e tela de cinema em que Guardiola esmiúça os rivais.

O CT foi inspirado nas instalações dos times da NBA e da NFL e se esparrama por 2 mil metros quadrados na região central de Munique. A entrada é bem guardada. Jornalistas credenciados ou convidados, como fui por Douglas, têm acesso. Mas se Guardiola quiser fazer treino fechado não precisa convidar os repórteres a se retirarem. Um dos campos conta com sistema em que uma película sobe junto à tela e traz privacidade.

Douglas sente-se em casa nesse mundo mágico do Bayern. O convívio com os europeus e os técnicos, sobretudo agora, com Guardiola, aprimoram a ambição e refinam seu comportamento.

– Me senti muito bem recebido, sobretudo por ele (Guardiola). Quando cheguei, Pep disse que estava ansioso para me ver jogar – conta o meia.

Mesmo com aulas de alemão duas vezes por semana no CT, Douglas ainda usa o tradutor do clube. Principalmente em eventos oficiais. Em um domingo de folga, o Bayern espalhou os jogadores por cidades próximas para atender aos fãs. Coube ao meia uma localidade a 200 quilômetros de casa e uma fila de 60 pessoas. Com Guardiola, a conversa é em espanhol. O técnico dá a preleção em alemão para todos e depois repassa com Thiago Alcântara, Douglas e Vidal em espanhol. Nada que incomode o chefe famoso. Afinal, o retorno de Douglas em campo vem traduzido em gols.

Depois de cinco anos na Ucrânia, Douglas saboreia os dias em um clube gigante e uma cidade badalada. Tanto que contratou uma produtora alemã para produzir um webdocumentário com sua rotina no Bayern e em casa. Inspirou-se em Thiago Alcântara, que gravou a longa recuperação de lesão no joelho. O trabalho está em fase final de edição e será colocado no ar nas redes sociais de Douglas. Embora o que anda fazendo em campo já rendesse uma produção.

(*) ZHESPORTES

STF, além de afrontado, será ridicularizado por Eduardo Cunha

POR DANIEL QUOIST (*)
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Depois de tantas ilicitudes, tantas manobras e tão criativas formas de abuso de poder político e institucional, praticadas pelo presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, chama a atenção quão ingênua pode ser a nossa Corte Suprema ao decidir nas últimas 48 horas postergar para fevereiro de 2016 a análise do pedido feito pela Procuradoria-Geral da República para destituir o deputado carioca da presidência da Câmara e privá-lo também do mandato parlamentar.
Acumulam-se, qual montanha de neve, provas contundentes e robustas, insofismáveis até, que Eduardo Cunha tem praticado variado naipe de crimes – corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, venda de Medidas Provisórias, achaques a empresários investigados na operação Lava Jato, chantagem a empresários e a parlamentares desafetos com a criação a toque de caixa de Comissões Parlamentares (CPIs), obstrução ao funcionamento regular do Conselho de Ética que está para julgar processo que pode passar na lâmina seu mandato.
E tudo isso é apenas o que já foi divulgado nos telejornais e na imprensa escrita, além dos mais rápidos e confiáveis meios jornalísticos virtuais – portais, sites e blogues na internet.
Agora, imagine-se tudo o que ainda não recebeu publicidade acerca dos crimes, manobras e estripulias adredemente levadas a cabo pelo notório deputado carioca.
É de fazer corar de vergonha a máfia italiana dos idos de 1950/1980.
E a cada novo dia vêm à luz novos indícios de crimes, novas suspeitas, novas delações incriminando Eduardo Cunha – os valores das propinas que se alega ter recebido ultrapassam a casa dos R$ 58.000.000,00 e ao menos adicionais USD 8,000,000.00, considerando-s apenas valores ilícitos encontrados em suas contas na Suíça.
Não obstante tal quadro de reiteradas condutas criminosas o Brasil precisa saber por quais motivos o STF concedeu mais de dois meses de inteira liberdade para Eduardo Cunha continuar agindo como age, preparando novas manobras casuísticas para driblar, tornar sem efeito e mesmo obliterar recentes decisões do STF quanto aos ritos a serem observados no processo de impeachment em análise na Câmara dos Deputados.
E planeja fazer isso, tornar letra morta decisões da Corte Suprema através de alterações substanciais e casuística no Regimento da Casa que preside.
Ficará o STF inerte ante tudo isso?
Não seria de todo imperioso que o ministro Teori Zavascki subtraísse apenas um único dia útil de suas sagradas férias judiciárias para deter o avanço de práticas criminosas partindo do deputado Eduardo Cunha e que já começam a se esboçar no horizonte?
Tomaria decisões rápida e monocraticamente e anunciaria que o mérito seria levado análise do pleno do Supremo nos primeiros dias de fevereiro próximo.
Que mal haveria ao agir assim, preliminarmente, visando proteger o bem maior, a democracia, o estado de direito?
Será que o STF, tão diligente e eficiente ao punir, à velocidade do relâmpago, o senador Delcídio do Amaral, com base apenas em gravações de conversas, perdeu completamente o senso de urgência, mesmo vendo afrontada sua autoridade máxima por uma pessoa contra quem pesam tantas acusações?
(*) Daniel Quoist, 55, é mestre em jornalismo e ativista dos direitos humanos

Fifa suspende repasse de verbas da Copa para a CBF

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A Fifa suspendeu o repasse de dinheiro à CBF que havia sido acordado como parte do legado da Copa do Mundo realizada no Brasil. Até o momento, o Brasil recebeu apenas 0,2% da receita gerada pelo evento, que terminou 17 meses atrás, que foi de cerca de US$ 5 bilhões, sendo considerado o Mundial mais rentável da história.

Ainda na fase preparatória, a Fifa prometeu criar um fundo de US$ 100 milhões para desenvolver o futebol no país. Deste total, somente US$ 8,7 milhões foram liberados e os recursos foram empregados na aquisição de terrenos. Os projetos, porém, não possuem prazos para implantação em função da suspensão do repasse de recursos. A Fifa não se pronunciou oficialmente sobre o assunto, mas segundo um porta-voz da entidade “requisitos adicionais de informes e auditorias estão atualmente sob discussão com a CBF”.

A suspeita é que a suspensão dos repasses esteja ligada às investigações sobre corrupção na entidade que estão sendo realizadas pela Justiça norte-americana. Na CBF, o presidente licenciado, Marco Polo Del Nero, e os ex-presidentes José Maria Marin e Ricardo Teixeira são investigados por suspeita de envolvimento com o escândalo. (Do Brasil247)

Diário Olé avisa River para não imitar o Santos

O jornal argentino Olé deu “conselhos” ao River Plate, que está às vésperas de disputar o título mundial contra o Barcelona, voltando a 2011 e citando equipe brasileira – mas não por méritos. “Santos é exemplo do que não fazer contra eles”, afirma, em publicação desta sexta-feira (18).

“Em 18 de dezembro de 2011, um Barça letal destroçou o Santos, time que à época tinha um Neymar muito jovem”, prossegue o texto, que lembra da goleada aplicada por 4 a 0 pelos espanhóis sobre os paulistas. “Humilhou e borrou o sonho dos sul-americanos de fazer frente aos do outro continente”.

O alerta chama atenção para o fato de o clube brasileiro ter deixado o rival jogar com 71% de posse de bola. “O Santos não fez força para evitar seu pior pecado”. Na sequência, sugere que marcar o time de Luis Enrique com pressão no campo de ataque seja a melhor saída para os comandados de Marcelo Gallardo.

Em 2011, Messi marcou duas vezes. Xavi e Fàbregas completaram a vitória.

O River Plate, depois de vencer por apenas 1 a 0 o Sanfrecce Hiroshima, do Japão, na semifinal, tem compromisso contra o Barcelona às 7h30 deste domingo (20), no estádio Yokohama International. Boa notícia para os argentinos: as presenças de Lionel Messi e Neymar ainda não estão confirmadas. (Do UOL) 

Lendas do mundo da bola

O Botafogo campeão carioca de 1957. Um timaço: Adalberto, Thomé, Servílio, Nilton Santos, Pampolini e Beto; agachados – Garrincha, Paulo Valentim, Didi, Edson Praça Mauá e Quarentinha.

O livro do Botafogo campeão

POR MAURO CEZAR PEREIRA

O jornalista Thales Machado tinha 8 anos de idade e morava em Três Corações, no interior de Minas Gerais, quando o Botafogo levantou o título brasileiro de 1995. De algum tempo para cá, resolveu mergulhar na história daquela conquista. Pesquisou tanto, ouviu tal quantidade de personagens da época que virou especialista no tema.

“As vezes sinto que sei mais sobre determinadas passagens do que pessoas que participaram”, conta. Era óbvio que tanta informação sobre a montagem do time, os problemas, a campanha e a vitória final deveriam ser levada aos torcedores, botafoguenses em especial, claro. Por isso ele criou “O Botafogo de 95”.

“As histórias do futebol, principalmente de títulos de grandes clubes, perigam cair na mesmice. Botafoguense que se preze lembra que o time conquistou o título de maneira improvável no Pacaembu. Só que um feito do tamanho do Brasileirão de 1995 para o Botafogo, que completa 20 anos dia 17, merece muito mais”, acrescenta.

Pensando nisso, Thales criou o @OBotafogode95 no Twitter. “Me inspirei em um perfil organizado por alunos da PUC-RS que acompanharam o dia do Golpe Militar de 1964 cinquenta anos depois. Tuitaram em tempo real. Fiz o mesmo com o título do Botafogo em 1995, mas ao invés de um dia, direto há sete meses”, explica. Depois disso surgiram outros, como @galomemoria, @2003oanodoCruzeiro e @acopadascopas

O perfil acompanha o dia a dia como se fosse hoje, com pesquisas em arquivos de jornais e entrevistas. Jogos, histórias, treinos, negociações e passagens geniais, como Paulo Autuori barrado na apresentação, de tão desconhecido que era. Ou a saga para achar um companheiro para Túlio: tentaram Bebeto, Ronaldo, Edmundo, Valdeir e até Canniggia! Por acaso, ficaram com Donizete.

Todas essas e mais histórias estão no livro “O Botafogo de 95”, que foi lançado no Rio de Janeiro na quarta-feira, dia 16, véspera do aniversário do título, na Livraria da Travessa de Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 97), às 19h. É praticamente um presente aos seguidores do Twitter, que financiaram a produção da obra, arrecadando quase R$ 26 mil.

“Deu pra fazer um livro bom, bonito e barato, já que o exemplar sairá por R$ 35”, destaca. Como é um projeto da internet, para a internet, apesar de ser um livro clássico, de papel, a venda é sempre mais barata pelo site do projeto — clique aqui e acesse.

Para quem é de Belo Horizonte, lançamento dia 22, 19h, no Itatiaia Rádio Bar (Rua Pium-í, 620). “Vamos relembrar 1995 de maneira diferente!”, garante o autor.

Corinthians exige cota maior para jogar Libertadores

Ralf Comemora Gol Corinthians Fluminense Campeonato Brasileiro 02/09/2015

Andrés Sanchez voltou a falar com empolgação sobre a possibilidade de tirar o Corinthians da Copa Libertadores da América. Presente em Itaquera para apoiar a campanha ‘Sangue Corinthiano’ (que estimula a doação de sangue) na manhã deste sábado, o ex-presidente e atual superintendente de futebol do clube ganhou até claque de alguns torcedores ao seu redor no discurso inflamado contra a Conmebol.

“Ainda vamos discutir se disputaremos a Libertadores. Iremos ao Paraguai na terça-feira e, se não aumentarem as cotas, o Corinthians não disputará. A gente entende que é ridículo receber mais dinheiro no Campeonato Paulista, na Copa do Brasil e no Brasileiro do que na Libertadores”, disse Andrés, que aproveitará o sorteio dos grupos da próxima edição do torneio continental para pleitear mais dinheiro para o clube. (Da ESPN)