Por Roberto Vieira
Mestre Didi estava sério.
Armando Nogueira elogiava Neymar.
Neymar isso, Neymar aquilo.
Até Dunga ganhou um elogio de Zezé Moreira.
Nenhum gol em cinco partidas.
O paraíso brasileiro estava verde amarelo, exceto por Didi.
Bem ao contrário do paraíso turco.
Cimitarras muitas e virgens com mel nenhuma.
Por fim, lá pela sexta ou sétima garrafa de vinho celestial.
Armando não se aguentou e virou pra Didi:
‘Senhor Valdir Pereira, que cara fechada é essa?’
Didi olhou pra Armando e sorriu pela primeira vez.
Gostava muito do Seu Armando.
Gostava também do Nelson e do João Saldanha.
Mas eles estavam assistindo o jogo no purgatório.
Junto do Mané.
Depois de sorrir, Didi chegou perto do Seu Armando.
Assim como quem não queria estragar a festa de ninguém.
Afinal de contas, futebol era das poucas diversões longe do inferninho.
Didi chegou perto e sussurrou.
Pra nem mesmo Deus mesmo ouvir.
‘Seu Armando, treino é treino, jogo é jogo… e Copa é Copa!’

Quem arrebentou nesse jogo foi o jovem Willian.
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Pois é, amigo Edson. Mas ainda não me convenceu. Imagem deixada na Copa foi muito ruim.
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E copa das confederações é copa das confederações, eliminatórias são eliminatórias. Tudo é relativo. Quando vierem as críticas, as não convocações, a imprensa vai sofrer. Anotem.
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