Por Gerson Nogueira
Vagner Benazzi ensaia armar uma retranca gloriosa para o jogo desta noite em Floripa. Baseia-se no retrospecto recente do Paissandu na Série B e na escrita de não vencer fora de casa. Vai com três beques, dois volantes e um meia-armador recuado, além de dois laterais que certamente só atacarão em situação extrema.
Antes que o torcedor se assuste, cabe lembrar que os times de Benazzi no interior paulista, alguns até bem sucedidos, jogam exatamente assim. Nove atrás e um cara isolado lá na frente. Quando dá sorte, sai um golzinho e ganha. Se não, agarra-se ao empate e fica tudo bem. Quem o contratou sabe como ele trabalha.
O problema é que ao Paissandu não basta empatar; precisa vencer. Não pode se manter refém da urucubaca atual, sob pena de entregar os pontos antes da hora. Além disso, seus adversários diretos na briga contra o rebaixamento começam a escapar. Oeste e Guaratinguetá estão seis pontos à frente. O América-RN já livrou quatro pontos de vantagem. O ABC está três pontos acima e o Atlético-GO tem um ponto a mais.
Para não cair, o Paissandu precisa se posicionar à frente de pelo menos dois desses cinco times. Pelo ritmo do pagode, o ABC é hoje o mais difícil desses oponentes, pois empreende uma incrível campanha de recuperação. Os demais oscilam muito, mas o Papão não aproveita as oportunidades que eles proporcionam.
Contra o Figueira hoje há uma nova chance de quebrar o jejum como visitante e, ao mesmo tempo, dar um salto na classificação. Para ganhar, Benazzi pensa em usar Careca como único atacante, auxiliado de perto por Eduardo Ramos. Um pouco mais atrás, Diego Barbosa deve ser o terceiro homem de marcação no meio, auxiliando os volantes Vânderson e Billy.
O cenário ideal seria um ataque com Careca e Aleílson, que combinariam presença de área e velocidade pelos lados. O jogo, como todos sabem, será pautado pela disposição do Figueirense em obter a vitória dentro de seus domínios. É um time que costuma fazer muitos gols, tem o quinto melhor ataque (46 gols). A boa notícia é que sofre muitos também – 43 ao todo.
Ao visitante cabe ter calma para conter o ímpeto inicial do mandante, mas não pode exagerar na cautela, sob risco de ser atropelado. É este o dilema do Papão no jogo, mas, a essa altura, não há mais razão para ficar com medo de cara feia. É chegado o momento de reagir e os caminhos da salvação podem começar com um triunfo fora de casa.
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Problemas no corredor esquerdo
O Remo viajou para Santa Catarina, onde enfrentará o Criciúma amanhã, com algumas certezas consolidadas e uma dúvida na lateral-esquerda. A ausência de Alex Ruan, expulso contra o Flamengo, deixa o técnico Walter Lima sem saber como arrumar aquele corredor. Inicialmente, levaria William, que vem sendo escalado no time titular com bom aproveitamento – marcou até gol no amistoso contra a Tuna.
De repente, uma reviravolta. Waltinho preferiu sacar William e incluir o zagueiro Gabriel na relação de jogadores, deixando no ar a possibilidade de improvisá-lo na esquerda. O atacante Sílvio, que foi deslocado para o setor no jogo passado, é uma outra alternativa. Não deixou de soar estranho, porém, a exclusão de um especialista na posição.
A grande notícia é que Jaime, recuperado, volta à equipe e deve acrescentar movimentação e qualidade nas jogadas ofensivas. Sem ele, o time passou pelo Flamengo, mas a equipe sofreu quando precisou agredir pelo meio da área e mesmo quando foi necessário controlar a bola no ataque. É um excelente reforço.
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Direto do Facebook
“O excelente lateral Carlinhos, conversou comigo e muito abatido, chegando às lágrimas pediu pra deixar o Remo. Pediu apenas a passagem de ônibus para Bacabal. É lógico que não aceitei. Falei com o vice-presidente Bororó e o próprio presidente Zeca Pirão e ambos demonstraram uma sensibilidade que me emocionou. Além de não aceitarem essa demissão, ainda me autorizaram a não medir esforços para recuperar o garoto. Carlinhos vai ficar e ainda vai dar muito orgulho a todos os azulinos”.
De Paulo Araújo, assessor da Diretoria do Remo, sobre o esforço para reabilitar o lateral sub-20 que sofreu contusão grave diante do Vitória.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta terça-feira, 15)
Blog do Gerson Nogueira 
Ao meu querido Paysandú só desejo sorte e sucesso em mais esta empreitada fora de casa. Mas, como realista, não acredito em vitória nenhuma! Acho que se não cairmos para a série C será com uma enorme ajuda lá de cima, isto é, é necessário que os concorrentes a escaparem do rebaixamento percam pontos em seus jogos e o mais difícil, o Paysandú ganhe os seus!
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Seria de uma desumanidade enorme deixar este rapaz, Carlinhos, retornar para a sua casa contundido, pois amador ou não, ele sofreu um acidente de trabalho e cabe ao empregador se responsabilizar em colocá-lo são e em atividade novamente!
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Para que o Paysandú não caia para a série C será necessária a mesma sorte que, ano passado, fez com que o time subisse para a série B, porque, em termos de qualidade, a equipe é muito fraca. Penso que nos próximos 10 jogos, talvez surjam uma ou duas vitórias, principalmente pelo fato de que a “estrela” do time somente passeia em campo, se esconde do jogo e fica tentando jogadas de efeito sem nenhuma produtividade. A propósito, a o atleta estrela não é o único culpado. Na verdade, a maior responsabilidade é da Diretoria, ao acreditar que o time que ganhou o Paraense, mas perdeu diversos jogos, poderia se dar bem na segunda divisão. Contrataram um Gerente de Futebol que não era ouvido e as contratações regionais e de baixo custo foram barradas por ciúme clubístico. Quanto à técnico, nem se fosse possível contratar o Guardiola com orientação espiritual do Telê Santana seria possível fazer deste time um vencedor: nisso o Arturzinho tinha toda razão… os jogadores já entram cabisbaixos, derrotados em campo. Só muita sorte pra salvar o Papão.
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Como o “craque” Zé Antônio não joga, por estar suspenso, acredito que o Paysandu tenha boas chances de, quem sabe trazer uma vitória desse confronto.
Problema: atacante tampinha (Paysandu) X zaga alta (Figueira). Não dá para alçar bolas na área, pois a disputa é muito desigual por cima.
Só nos resta torcer por uma jogada fortuita que resulte em gols a nosso favor. Isso se o time não se apequenar como tem ocorrido nesses jogos fora de casa.
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Eis que, de repente, aparece o Billy… Será luz no fim do túnel?
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Quanto ao Leãozinho, é torcer para que ele consiga efetivamente trazer a decisão para Belém. Para tanto obviamente é muito importante garantir o setor defensivo, todavia é necessário jogar um pouco mais do que fez contra o Flamengo.
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Como apaixonado torcedor do papão vou logicamente torcer por uma vitória hoje a noite, como torcedor consciente que sou aposto em nova derrota que espero não seja de goleada.acho que essa desastrosa campanha na série B é culpa do Vandick e sua diretoria que desde o parazão sabiam que o elenco era limitado demais.agora é chorar o leite derramado
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Mais próximo do Careca, certamente que Eduardo Ramos pouco renderia, por isso é melhor vir de trás como sempre fez em suas melhores atuações. Já Diego Barbosa deveria jogar como jogava no Bragantino, caindo pelos flancos, batendo de fora da área e trabalhando com os laterais.
De resto, aquilo que tem jeito de retranca pode até ser o desenho de um time aplicado e pegador como nunca foi ao longo desse campeonato.
Em tempo, como macaco apertado fala inglês, alvíssaras pelo reaproveitamento de Billy, um volante do nível de Ricardo Capanema que as trapaças da sorte do dia a dia de um clube conturbado transformaram em um jogador inferior aos Esdras da vida. Ainda há tempo?
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Sinceramente, só mesmo um milagre, não é de hoje que o Papão vai com 3 na zaga e não tem um resultado positivo, exceto quando o Vanderson joga ali dando uma de zagueiro e volante, fora disso ainda não vi o Papão se dando Bem, dos que ai estão, não há que se esperar nada, Careca já teve mais que chance de mostrar a que veio e até agora nada, não é hoje que vai ser diferente, é o tipo de fase que o jogador só muda quando chega a nova temporada.
Amigo Gerson o correto é Paissandu ou Paysandu???
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Amigo, procure nos nossos arquivos e encontrará artigo do Sérgio Buarque de Gusmão explicando minuciosamente o motivo do uso da grafia Paissandu.
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Ei jpablo, não te mete que isso já deu muito pano pra manga, amigo kkkkk
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Encantado e feliz com o mais querido na copa do Brasil, o secador Rocildo Oliveira, estará hoje ao lado de sua amada que é bicolor em algum bar da cidade no maior love, assistindo o nosso papinha . Espero que o papa não decepcione a minha amada .
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Time que entra só para se defender já entra derrotado em campo. Tomara que este esquema dê certo mas na mioria das vezes, entrar só para se proteger é pedir para perder!
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