Por Gerson Nogueira
Contra o pior time do campeonato espera-se que o Paissandu finalmente vista o figurino de time competitivo e obtenha sua primeira vitória fora de casa. Além do rendimento aquém do esperado, com 9 pontos ganhos em 9 disputados, o campeão paraense precisa se preocupar com o posicionamento na tabela. Na 17ª posição, incluso na zona de rebaixamento, o Paissandu começa a cair naquela faixa de times que não inspiram medo nos adversários e nem têm o respeito de seus torcedores.
Essa área de sombra, que o time já viveu no começo da competição, é ainda mais inquietante porque já existe uma distância considerável em relação aos primeiros colocados. Se persistir lá embaixo na tabela, o Paissandu corre o risco de chegar à metade da competição lutando apenas para não cair.
O investimento feito pela diretoria foi vultoso e posiciona o Paissandu entre os elencos mais caros da Série B, abaixo apenas de Palmeiras, Sport, Figueirense e Atlético-GO. Essa condição permite ao torcedor cobrar do time performance mais convincente. Com a contratação de jogadores de custo semelhante a de atletas da Série A, o Papão também deveria estar em situação menos desconfortável no torneio.
Na partida diante do Atlético-PR, pela Copa do Brasil, Givanildo Oliveira surpreendeu lançando uma formação no 3-5-2. Apesar de problemas no primeiro tempo, a equipe cresceu na etapa final e chegou a ser superior ao mandante em vários momentos.
Caso mantenha o mesmo desenho tático, o técnico terá que queimar pestanas para encontrar alas que se adaptem às exigências do esquema. De longe, este é o maior problema do elenco bicolor. Pikachu, que pode desfalcar o time por contusão, seria substituído pelo garoto Gleicinho. Na esquerda, porém, Givanildo não tem muito com o que sonhar, pois dispõe apenas de Rodrigo Alvim.
Para o ataque, a situação é bem mais confortável, pois Marcelo Nicácio volta ao time e deve formar dupla com Iarley, que é a melhor composição ofensiva do time. No setor de marcação, Ricardo Capanema e Zé Antonio permanecem, depois da boa atuação em Curitiba.
Do outro lado, o ABC entrou na espiral do desespero, depois de conquistar apenas três pontos na competição. Carrega também o fardo de ser o único time sem vitória. Derrotar o Paissandu em casa é a oportunidade que o técnico Waldemar Lemos tem de escapar da lanterna e do bombardeio de críticas.
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Planos de Charles priorizam nativos
Pelos nomes que o técnico Charles Guerreiro encaminhou para análise da diretoria do Remo, projetando futuras contratações, já se esboça um ponto positivo: é possível observar que há uma sintonia com os anseios do novo diretor de Futebol, Tiago Passos. Em entrevistas recentes, o dirigente afirmou que sonha para 2014 com um time doméstico, reforçado pontualmente por alguns jogadores. A política de contratações será inteiramente diferente da que foi executada neste ano.
Charles deixa claro ao apontar alguns nomes que vai dar prioridade para valores regionais, com ênfase em atletas que estão no Paragominas, clube que dirigiu no campeonato. Há, ainda, a possibilidade de aproveitamento de garotos formados nas divisões de base e a permanência de alguns atletas que tiveram bom papel no Parazão 2013, como Henrique, Fabiano e Val Barreto. Apesar de o clube não poder contratar ninguém por enquanto, a simples divulgação do perfil dos atletas já evidencia que o Remo de fato terá um novo rosto na próxima temporada.
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Direto do Facebook
“Respeito muito seu comentário relativo a decisão da libertadores inclusive reconhecendo que esta competição foi a redenção de muitos jogadores que não faziam parte do planejamento de muitos clubes no Brasil, fez justiça ao excelente treinador e ótimo caráter chamado Cuca e, diga-se de passagem, coisa rara nos tempos atuais nos treinadores. Reverencio a grande performance do goleiro Victor, pois sem ele realmente o Galo não teria chegado ao topo das Américas e, claro, o artilheiro da competição – o atacante Jô. Vejo porém um paradigma quando se fala em redenção para alguns jogadores pois, ao fim do jogo, o Ronaldinho desabafou ao repórter que foi entrevistá-lo falando o seguinte: ‘Disseram que eu estava acabado, fala agora que eu quero ver?’. O fato de alguém receber críticas não significa que outros torçam para ele se acabar e sim que perceba que a maioria apenas cobrava de quem poderia render muito mais. Foi necessário que ele enfrentasse um presidente que realmente pagou o que ele merecia no momento de sua chegada e o fez trabalhar como um profissional, coisa que ele não fazia quando estava no Flamengo, independente de estar com seu salário atrasado. Se ele saiu escorraçado, méritos também pra ele que também fez a imagem do clube ir para a sarjeta, e que o mesmo refletisse sobre sua carreira e visse o que fez nestes dois jogos decisivos em que o clube precisava mais do que nunca de seu futebol e o mesmo sumiu. Amigo, você mais do que ninguém sabe que o futebol atual não contempla mais jogadores que vivem uma vida desregrada e que não têm comprometimento com sua profissão. Portanto, creio que pra jogar em um clube e disputar competições deste nível ainda dá, porém, em se tratando de Seleção, creio que o seu ciclo se encerrou”.
De Sérgio Cordovil, refletindo sobre o papel dos renegados do Galo.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO deste sábado, 27)
O Paysandú tem hoje uma cartada decisiva em relação ao que pretende nesta série B. É de incomodar bastante ter um elenco caro, com jogadores recebendo em dia, porém com resultados pífios e bem longe daquilo que sua torcida esperava!
Jogadores como Pikachú já não se encaixam neste tipo de competição onde o poder de marcação tem que estar alinhado com o de apoio ao ataque. Já citei, por exemplo, o lateral direito do Sampaio Correia, time de série C, mais que é muito mais aplicado ao esquema montado pelo seu treinador do que o descompromissado “personagem em quadrinhos”!
Os gastos estão sendo altos e todos sabem onde isto vai parar.
A dispensa dos improdutivos, descompromissados e daqueles que não estão à nível de série B, já deveria ter ocorrido para que as imprescindíveis contratações, com indicação do treinador que tem conhecimento do mercado, acontecessem.
Estamos na décima rodada, quase um terço da competição, e praticamente dando adeus ao acesso. Dependendo dos resultados de hoje, ficaremos a dez pontos do G4, ou seja, numa competição por pontos corridos, uma diferença muito difícil de ser tirada!
Acho que se manter na série B deste ano e pensar no acesso em 2014 seria prudente desde que os gastos com o plantel não deixem sequelas irreparáveis na atual administração!
A torcida bicolor é muito exigente, pois num passado recente viveu o céu e o inferno e certamente ao Tártaro, o mundo de Hades, não queremos pertencer mais!
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Com relação a declaração, muito infeliz, por sinal, de Ronaldinho Gaúcho penso ter sido muito descortês da parte dele. Simplesmente nas partidas decisivas foi o atleta que menos produziu para o grupo. Credito a conquista da Libertadores ao Vitor que nas três últimas fases da competição foi quem salvou a nau atleticano do naufrágio!
Fiquei muito feliz pelo Cuca que já merecia um título de grande expressão. É um treinador que não tem medo de colocar sua equipe com um futebol para frente, envolvente, com belo domínio de bola e sendo cirúrgico nos momentos cruciais!
Parabéns e muito sucesso ao Cuca!
E para o Ronaldinho uma dose cavalar de humildade não o faria mal nenhum!
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A história se repete no rival, todos os anos depois da “porrada” vem os mesmos discursos: valorizar a base, técnico regional e aproveitar atletas oriundos das equipes do interior!
Tudo muito bonito, tudo dentro dos conformes! Começa o Parazão e para variar o Remo é o favorito absoluto pois começou antecipadamente o seu trabalho, time entrosado, demais!
Vem a primeira derrota no clássico e tudo vai por água abaixo!
Parece que o filme será visto mais uma vez em 2014!
Com uma única diferença, na série D do ano que vem uma vaga será DADA ao leão, anotem!
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Hoje Paysandu x ABC, e o Remo, nem A , nem B,nem C, muito menos D.
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Então tá…. Te dizer…
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A julgar os comentários do amigo Miguel, por sinal muito bem postados, a situação do Paysandú está realmente complicada. É só observar a tabela do campeonato onde figura em preocupante 17º lugar, considerando ainda que os que estão abaixo, começam a pontuar como foi o caso do América de Natal com a vitória fora de casa ontem frente ao Atlético Goianiense. vejo algumas críticas ao técnico Givanildo, aliás uma não, várias, chamando-o de ultrapassado etc.. e tal. Apesar de gostar do seu estilo, começo a concordar com essas críticas, pois se fosse em anos anteriores, mesmo com esses jogadores o time já renderia o suficiente para dentro de um padrão de jogo, obter resultados satisfatórios. A torcida vive apontando às não-conformidades dentro do padrão de jogo e jogadores titulares, no entanto a teimosia parece que reina nos treinadores que aqui chegam, eu pelo menos lembro do Flávio Araújo no Leão. O Givanildo já é conhecidíssimo por esse comportamento, só que antes os resultados positivos abafavam o negativo. Parece difícil, mas tempo eles tem para mudar o rumo do descenso.
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No Remo por tudo que vejo de notícias e procedimentos, prefiro dar crédito a essa turma que hoje administra a agremiação. A enfase ao clube em geral já é uma atitude elogiável, não pode ser somente a área de futebol, apesar de ser o carro chefe. Ao definir critérios de procedimentos em contratações, gastos financeiros, marketing, reforço na base, estrutura física, já demonstra um bom caminho. Não podemos de início criticar que tais procedimentos sejam apenas efêmeros, ao contrário, sinto que essa direção está propenso a seguir esse caminho, mesmo que encontre dificuldades e com certeza terá, mas com a determinação apresentada, eu acredito fielmente na tão sonhada reconstrução azulina na próxima temporada.
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Como torcedor do Paysandu já estou ficando sem esperança do acesso à série A e, infelizmente, preocupado com o perigo do rebaixamento. Acredito que mais uma derrota na noite de hoje deve bastar para a atual diretoria tomar as medidas necessárias que todos sabem….trocar o técnico ultrapassado que desde que chegou não conseguiu dar padrão de jogo ao time e parece que ainda não conhece o elenco, pois insiste com João Neto como reserva no ataque, enquanto parece que vão emprestar Helinton ao Águia. Lembro que este é o único atacante velocista do time, capaz de puxar contra-ataque. Sobre o técnico Cuca, não discordo da sua capacidade, porém falar em ótimo caráter ai não!!. Quero lembrar do episódio Muricy, quando o mesmo ainda treinava o São Paulo e estava na “corda bamba”, foi quando o Cuca ligou para a Diretoria oferecendo-se para substituir Muricy, mostrando falta de compromisso com a ética profissional.
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Trecho da coluna: “O investimento feito pela diretoria foi vultoso e posiciona o Paissandu entre os elencos mais caros da Série B, abaixo apenas de Palmeiras, Sport, Figueirense e Atlético-GO.”.
O problema é que não foi o Giva quem montou o elenco. Todos se lembram que foi a base da série-C e mais alguns novos e mais os contratados pelo Yamato.
Não ficarei surpreso se o PSC apenas empatar ou até perder, hoje. É que o elenco não é bom, salvo alguns. O investimento foi alto, para apenas brigar para não cair. Miguel, eu creio que JÁ está definido o papel do PSC, neste campeonato: é brigar para não ser rebaixado.
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Das duas, uma: não há mais $ para contratações ou Giva não pediu.
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Acho que não há mais $, senão já teria havido dispensas e teria-se contratado novos jogadores.
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Se perder hoje e o próximo jogo (contra a forte equipe do Figueirense), acho que o Giva “pedirá o boné”.
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Toda semana vejo essa palavra reabilitação, então tá série C 2014.
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São por todos esses exemplos de resultados e por todos os comentários do blog que vou morrer falando: A culpa desse fracasso não é de treinador É de atletas e diretoria porque treinador por mais ruim ou melhor que seja, não entra dentro de campo para jogar. Treinador apenas treina o time, seleciona, monte o esquema , escala e põe para jogar. Porém fora de campo tem pessoas que não entram em campo mais são fundamentais para os bons resultados dentro e fora de casa. Essas pessoas são a diretoria, que tem de efetivar todo o trabalho de organização nos bastidores para auferir bons resultados, inclusive contratando bem, pagando em dia e exigindo postura e profissionalismo dos atletas nos jogos dentro e fora de casa contra qualquer adversário. Isso com o Paysandu não ocorre há muitos anos. É ver a estatística de jogos fora no últimos 7 anos, que é deprimente, cerca de 50 jogos fora pelo brasileiro C e B e somente 2 desprezíveis vitórias. Horrível, muito pouco para as tradições de um clube das tradições bicolor que já aprontou lá fora ate pela Libertadores contra o Poderoso Boca Junior. Porém no brasileiro é essa FDP covardia em jogos fora de Belém. Se o problema fosse treinador, os que passaram nesses 7 anos teriam pelo menos ganhado algumas la fora porque eram treinadores inclusive campeões brasileiros ou com experiência de acessos no curriculum mas não ganharam nada. Tivemos bons treinadores caseiros, inclusive o que subiu o papão mas não ganharam fora. lembramos que o papão subiu com derrota la fora. Então que caraca de covardia é essa que impera nesses jogadores do Paysandu em jogos fora????? Foi por essa covardia do caraca em jogos que tomou de 9×0 do desprezível paulista que hoje nem divisão tem. Então metam na cabeça de vcs que somente mudar treinador não vai resolver esse serio problema. Vai ocorrer que o novo que vier, vai ganhar alguns jogos aqui mas la fora deverá conseguir uns empates e depois retornará a sequência de porradas la fora. vem sendo assim a muito tempo. Comentaram aí que o ruinzão America de Natal ganhou fora ontem de um time candidato ao acesso. Estão vendo como é so o Paysandu que perde fácil ou entrega jogos fora de casa??? Então pode até mudar treinador, mas a diretoria tem de botar a mão na consciência, agir e exigir o fim dessa covardia desse grupo de jogadores bicolores em jogos dentro e fora de casa. Além disso tem outra questão nociva nessa estatística bicolor porque os adversários usam essa para mostrar que o Papão não merece respeito de ninguém jogando fora e por isso quando em alguns poucos jogos quando jogam até bem, o trio de arbitragem acha de meter a mão, roubar e contribuir para mais uma derrota fora do Paysandu igual nesse jogo pela Copa Brasil onde se aquele penalty fosse a favor do Papão, nunca aquele arbitro imbecil marcaria.
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Se perder, espero que esse Givanildo nem volte para Belém. O preocupante é que o Paysandu parece que gosta de ressuscitar defunto…
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Só para lembrar, proporcionalmente, o Givanildo já está perdendo do Lecheva, na série B.
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Uma luz no fim do tunel. Um simples empate já tira o Papão da zona.
Com uma vitória vai para a 12a. colocação.
Vamos que vamos
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Valeu Luiz Fernando, vamos torcer pra isso!
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