O Re-Pa merece respeito

Por Gerson Nogueira

Sai ano, entra ano e tudo permanece rigorosamente igual no futebol do Pará. Para o bem ou para o mal. Como acontecia nos primórdios, derrota em Re-Pa pode até não desempregar treinador, mas cria uma confusão dos diabos. Principalmente quando o jogo (valendo ponto ou não) termina em goleada e ensaio de baile.
Foi precisamente o que ocorreu domingo no Mangueirão. A superioridade do Paissandu sobre o Remo foi tão flagrante que incomodou os dirigentes azulinos e criou um começo de alvoroço no Evandro Almeida. Até a possibilidade de afastamento do técnico Flávio Lopes chegou a ser cogitada e analisada a sério.
“O Remo perdeu a dignidade”. A frase, do vice-presidente de Futebol do Remo, Hamilton Gualberto, traduz a insatisfação dos azulinos com a maneira frouxa como o time se comportou diante do rival no confronto de domingo. Excluindo o exagero próprio de momentos posteriores ao jogo, fontes do clube garantem que a decepção pela atuação é um sentimento que envolve toda a diretoria.
O cenário foi agravado pelas declarações do próprio técnico, que dias antes do clássico admitia a iminência da derrota, num gesto interpretado como desastroso sobre o ânimo do elenco. Respeitado conselheiro, em contato telefônico, observava que nenhum comandante pode entregar os pontos de véspera. Aliás, em futebol, ninguém faz isso impunemente.
Lembrou o episódio que minou a permanência de Sérgio Cosme no Paissandu. Consultado sobre o Re-Pa dias antes do prélio, o técnico carioca disse que era um jogo como outro qualquer. Acabou perdendo e a torcida jamais o perdoou pela declaração infeliz.
Respeitar o clássico-rei é uma das primeiras lições que técnicos e jogadores deveriam assimilar ao desembarcar em Val-de-Cans. Confundir o Re-Pa com partidas comuns é erro crasso, que pode ter graves conseqüências. Flávio Lopes, que fez um grande trabalho conduzindo o Remo à decisão do Parazão e por isso caiu nas graças do torcedor, já não é unanimidade entre os remistas. Permanece no cargo, mas passou a dividir opiniões. Tudo porque subestimou a partida. 
A vexatória exibição diante do Paissandu tão cedo não será esquecida pelo torcedor, ainda que tenha sido um amistoso caça-níquel e Lopes tivesse alertado para o despreparo de seu time.
A questão é simples: para técnicos e jogadores, que vêm e vão, perder ou ganhar faz parte da rotina profissional. Para a torcida, tudo é aceitável, menos cair diante do maior rival – ainda mais por 3 a 0.
 
 
Bacana o gesto de Juca Kfouri na ESPN elogiando os companheiros de Sportv, que participam da cobertura da Eurocopa. Não surpreende pelo conhecido caráter e profissionalismo de Juca, mas é sempre bom sentir um sopro de generosidade em ofício tão marcado pela competitividade.
 
 
Dediquei atenção a dois jogos desta primeira rodada da Euro e fiquei com a sensação de que o torneio, apesar da evidente importância, representa um rito de passagem no amadurecimento das principais seleções do Velho Continente. Espanha e Itália, as duas últimas campeãs mundiais, fizeram domingo uma partida bonita, taticamente bem disputada, mas com raros lampejos de talento.
Nos espanhóis, incomoda a excessiva troca de passes e a falta de objetividade para o chute a gol. Aliás, a Fúria se recusa a chutar de fora da grande área. Xavi, Iniesta, Fábregas e Davi Silva executam um sistema de rotatividade no meio-campo, que remete ao padrão Barcelona de jogar. Requer alta dose de paciência ficar acompanhando a incessante e pouco produtiva preparação de ataques que não se consumam.
A Itália é a menos surpreendente das grandes seleções do mundo, só comparável nessa característica à repetição mecânica de cruzamentos dos ingleses. Desta vez, porém, o velho Pirlo deu à Azzurra um sentido de profundidade nos passes que há muito não se via. No fim das contas, um empate óbvio de duas escolas diferentes e marcantes, mas com igual deficiência para resolver a situação dentro da área. 
O outro confronto que atraiu minha atenção ocorreu ontem, entre França e Inglaterra. Em crise de renovação, a armada britânica se recolheu a uma retranca dos diabos para enfrentar a velocidade de Ribery, Benzema e Nasri, projeto de Tigana que os franceses alimentam desde o ano passado. No final, 1 a 1. E a sensação de que a sombra de Zidane ainda vai pairar por muito tempo sobre os azuis.
 
 
No dia tradicionalmente dedicado ao padroeiro Santo Antonio, Baião recebe a visita de um mistão do Paissandu, treinado por Careca. Um privilégio para a garotada alviceleste, convidada a mostrar suas qualidades para uma cidade que ama o bom futebol.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta terça-feira, 12)

27 comentários em “O Re-Pa merece respeito

  1. Penso que, por merecer respeito, as pessoas deveriam marcar Re x Pa, quando os dois times estivessem bem preparados e não jogar por jogar, ou simplesmente para ganhar dinheiro.
    – Vale lembrar que Re x Pa, em fase de preparação, só vai derrubar técnico ou jogadores, quando nas direções de Remo e paysandu, estiverem dirigentes Incompetentes e que não sabem como se planeja um time em início de competição.
    – Fica parecendo que, os diretores, por fazerem o que a mídia queria, são protegidos de suas lambanças e, um técnico que não queria o RexPa, foi o grande culpado, perdendo, então….Não se faz isso, com um clube da grandeza do Remo, é atrapalhar demais o bom trabalho do técnico Flávio Lopes, que mostrou pra muitos, que não estava errado. Preparador Físico do Remo, deu um show, ontem na turma do bate papo. Estamos falando de futebol profissional, gente.

    – Hoje, Baião está e festa. Booora, Baiãaaaao

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    1. Fui convidado para dar o pontapé inicial na peleja, mas compromissos inadiáveis em Belém impediram minha presença na capital do Baixo Tocantins, amigo Cláudio. Mas o Papão sub-20 que se cuide…

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  2. Sr. Cláudio Santos

    Por favor,entenda, não é provocação nem falta de respeito mas, se o seu Leão tivesse ganhado o jogo acredito que seu ponto de vista e seus comentários seriam outros bem diferentes.

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  3. Penso que Flávio Lopes supervalorizou o time do Paysandu, como se fora um time de primeira divisão com craques incomparáveis.

    Assim como no segundo turno do parazinho botou-se a culpa na chuva torrencial que caiu naquela oportunidade, agora a desculpa a falta de melhor preparo dos jogadores remistas.

    Acredito que faltou mesmo foi treino e escolha das peças certas para duelar com o Papão. Se não pudesse ser superior, pelo menos se apresentaria com maior dignidade diante de seu torcedor.

    Até porque, quantas e quantas vezes um dos dois clubes apresentou-se em desvantagem no clássico e muitas vezes transformou suas deficiências em combustível para um dia de herói?

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  4. Amigo Luiz, o problema não foi de perder ou ganhar, mas sim, como perdeu e, o jeito que o Remo perdeu, já tinha sido dito pelo técnico e seu preparador físico e, não foi respeitado pela diretoria. Mídia deveria pegar no pé da diretoria e proteger o técnico, que não fez nada demais e, mostrou que estava certo.Acontece que, como vão culpar quem fez o que a mídia queria? Sinceramente, mas não acredito no que estou vendo, amigos. Chega a dar um desânimo. Te dizer…

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  5. Amigos, desde que me entendo por gente vejo nossa imprensa jogar contra o REMO, mesmo quando estávamos voando brigando quase sempre p/ acessos p/ série a, que nossa imprensa faz sua parte p/ tentar tumultuar o ambiente no LEÃO, esse amadorismo me preocupa, pois em outros estados já se profissionalizaram a tempos e esses estados estão na série b ou a, sejam mais profissionais e presidente faça o favor de tirar a voz desse sr. Hamilton, pelo bem do nosso clube, sai fora HG!
    Quando vcs vão perceber que não é assim que se faz jornalismo esportivo?

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  6. Qualquer clube com o mínimo de organização tem todo o planejamento feito em conjunto com todas as áreas, desde a técnica q envolve o treinador e sua comissão, passando pela médica e indo até a diretoria. Porque isto é importante? Para que todos entendam quando o time estará em ponto de competição. A formação do time se dá em etapas e não se pode cobrar do time quando as etapas não foram concluídas. Como no remo ninguém entende de nada, ai fica esta bagunça.

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  7. Acho que a diretoria remista foi corajosa em marcar esse amistoso pq era notório que o paysandu tem um melhor elenco e está treinando a mais tempo com esse grupo.
    sabiamos do risco mas não podemos esquecer que os clubes estão numa situação financeira dificílima e por isso marcaram o classico. Acho muito mais prejudicial pro clube salários em atraso do que uma derrota pro rival.
    Também não se pode deixar de registrar que o paysandu vai disputar a série C e por isso vai enfrentar clubes mais bem estruturados que o remo.
    Enquanto o papão vai pegar santa cruz, fortaleza, águia e outros o remo vai jogar contra o espigão, o penarol e por aí vai.
    O resultado foi normal, anormal seria o remo ganhar o papão nesse momento.
    De qualquer forma, acho que o remo está falhando em alguma coisa nessa preparação pois, com o time que está, tem boas chances de passar da primeira fase do campeonato mas nas fases de mata-mata, que começar a pegar clubes melhores de outras regiões do país acho que dificilmente passa, uma vez o time tem sérios problemas no setor de criação.
    Culpa do técnico? penso que sim, pois o gualberto falou que trouxe todos os jogadores que ele indicou e ele teve tempo de preparar o time.

    Mas se o Gualberto calar a boca e parar de tumultuar o ambiente já vai estar prestando uma grande contribuição para o clube. seria até o caso de a torcida ir lá na sede protestar e pedir a saída desse cidadão. Ele tá prejudicando muito o Remo.

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  8. Concordo em tudo amigo Cláudio. Penso dessa forma também quanto ao clássico Re-Pa como teste/amistoso ser extremamente importante, e por isso mesmo perigoso para vencedores e derrotados, pois cria turbulências neste, como se vê agora no Remo; e ilusões naqueles. Contudo, acho também que Flávio Lopes superestimou o Paysandu e talvez não quisesse enfrentá-lo com medo de que as fragilidades da equipe saltassem logo aos olhos, ocasionando críticas e desconfianças em seu trabalho, agravadas pelo fato de o time bicolor estar a mais tempo parado e com um time quase que inteiramente novo, ao passo que os azulinos até bem pouco tempo decidiam o certame estadual e apresentaram um time quase idêntico ao que decidiu o troféu com o Cametá, e mesmo assim, visualizou-se a permanência de velhas deficiências técnico-táticas e físicas do time. E com as declarações veementes do treinador após o jogo, eximindo-se de culpa do revés, isso ficou latente. Por outro lado, a discordância de Flávio Lopes com a realização do jogo e a derrota em si reacenderam a postura histriônica de certos cartolas ultrapassados, com gostos igualmente anacrônicos pelo autoritarismo e o coronelismo na seara administrativa do clube, chegando-se ao ponto de ter como preferências e até projeção de modelo administrativo a não recomendável e insalubre administração bicolor capitaneada por LOP. Ademais, expôs de forma nevrálgica o descontentamento de certos setores do clube com as possíveis ausência e omissão do presidente da agremiação azulina, bem como uma certa inadequação do treinador à hierarquia no clube, sendo ela existente ou não, e a falta de sintonia e comunicação entre os departamento do Clube de Periçá. O episódio Adriano Magrão também revelou o estado de disse-me-disse reinante no Remo e o nível nonsense da administração bicolor, que queria colocar o atleta no Evandro Almeida sem sequer consultar a parte mais afetada e teoricamente mais interessada pelos seus destinos, ou seja, o próprio jogador.
    Quanto à imprensa, não estou aqui para defendê-la, tampouco para elogiá-la, afinal, é composta e tocada por homens, falhos como todos os outros em qualquer campo ou atividade profissional. Mas acusá-la de tumultuar o ambiente é no mínimo ser tacanho e não compreender o papel dela no ofício de informar. Destarte, ela – a imprensa – não tem culpa se as notícias oriundas das hostes azulinas e alvi-azuis estão mais de acordo com as comédias pastelão e óperas-bufa do que com entrevistas sobre este ou aquele jogador ou como as gestões bienais, nas figuras de seu presidente e diretores, estão projetando a administração dos clubes visando modernizá-los, saneá-los financeiramente e captar recursos que não sejam originários somente das arquibancadas em dias de jogos. Simples assim.

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  9. Se a Serie C e D não estivesse atrasada o Remo já teria sido goleado por adversários.Ainda bem que para o time azulino houve o amistoso, serviu de alerta.Ver sob outro aspecto só mesmo quem não compreeende a dura realidade que á do Remo:Um time fraco e sem chances de se classficar nas fases seguintes,a não ser que melhore muito.
    RE X PA merece respeito mesmo ilustre baionense.Postei em outro tópico que levar 16 mil pessoaspara uma partida amistosa enquanto o clássico SAN-SÃO não teve NEM 7 mil pessoas é demonstração do quanto os dirigentes paraenses não sabem administrar o futebol pararoara e nem os clubes.Uma pena.

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  10. Concordo com o amigo columbia, ora quanto o Remo ganhou com esse amistoso R$ 17 mil e mais um vexame, uma vergonha que poderia ser evitado, se voce e o comandante de uma tropa e diz que seus soldados nao estão preparados para guerra, e lógico que voce esta mandando eles para o extermínio coletivo, isto se aplica em todos os setores da sociedade, se voce nao esta preparado para ser jornalista, advogado, economista ou outra profissão, e lógico que primeiro voce tem que se preparar e o Flávio nao escondeu isso de ninguém, demonstra que ele conhece seu trabalho e sua equipe, agora a imprensa e os dirigentes deveriam ficar calados porque, quem conhece sua equipe e o primeiro a defender seus subordinados e isto o Flávio fez e nao escondeu de ninguém, parabéns Flávio Lopes voce demonstrou que e um verdadeiro comandante.

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  11. Então se a Serie D , assim como a C , estivesse iniciada no prazo legal o Remo já estaria na lanterna e sido goleado .Simples assim.
    Esse amistoso foi útil sim para o time azulino, só não concordam os remistas por causa do quase baile e da goleada.Não saber perder é pior do que não saber vencer.

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  12. Por exemplo os argentinos estão se achando pela vitória sobre o Brasil , mas nossa imprensa em geral soube reconhecer o golaço de Messi e a pequena superioridade dos portenhos.E sabemos que a Argentina vai disputar a Copa daqui a dois anos com esse time aí, se mudar é um ou outro nome.
    Nós não temos nem mesmo uma base.Talvez o goleiro(Jeferson)Neymar e PH Ganso, Marcelo ,lateral esquerdo e só.Reconhecer isso é primordial para montar e formar a espinha dorsal da Seleção.Assim os azulinos(diretoria e torcedores) deveriam pensar que mesmo com uma base e tempo gerado pelo atraso na S-D o time não passa confiança e precisa melhorar sob pena de ser rebaixado de novo.Faz pensar?

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  13. Jaime,

    Será que o FL é de fato um comandante nato e que não gosta de expor seus atletas? Ele tem pegado no pé de certos jogadores que, por coincidência, não foram indicações suas e, ademais, tem tirado o corpo fora em alguns resultados adversos. Estou começando a desconfiar que o treinador é do tipo “o time ganhou porque eu armei bem o time e estudei o adversário; o time perdeu, a culpa é dos jogadores, pois treinador não chuta, não cruza e nem cabeceia a bola”.

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  14. Agora não adianta chorar o leite derramado, tem que usar a derrota como alerta e minimizar os erros apresentados pela equipe remista. O Paysandu ficou 33 jogos sem ganhar do remo e nunca deixou de ser o Papão da Curuzú, Campeão dos Campeões. Será que o HG e parte da imprensa esportiva quer o Luxemburgo à frente do Remo e jogadores a nível de seleção para disputar a série D?
    O time do remo é isso, não tem dinheiro para contratar e tem que montar uma equipe com o que sobrou no mercado. Agora uma coisa é certa, o Paysandu mesmo com a eliminação do campeonato paraense não parou, continuou trabalhando para chegar firme na série C. O Remo foi parar para festejar o vice-campeonato agora está colhendo o que plantou, e não adianta a imprensa dizer que na base do Remo tem bons jogadores que não tem, vejam o resultado da preliminar sub-20, outra péia. A culpa também foi do treinador? Na verdade a gestão do remo é toda amadora, se preocupa somente com a sua imagem (vaidade). Uma coisa é certa se o LOP fosse presidente esse HG já teria metido o rabo entre as pernas.
    Na série D o reminho vai somente desfilar e trazer mais tristeza para o sua torcida.

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  15. Te dizer, mais ate quando os nosso clubes (Paysandu e Remo) ficarão reféns dessas cobras peçonhentas! No Paysandu temos, aLOPrado, Rui Sales, Louro, e muitos outros, já no Remo tem, Rafael Levy, Mynoa, Licínio Carvalho, Passarinho, Hamilton Gualberto, Cabeça entre outros. Esse pessoal todo, precisa ser destituído dos respectivos cargos em seus respectivos clubes, ele e que são o atraso a modernização do nosso quase falido futebol paraense.
    Deve haver algum jeito de acabar com essas sangue-sugas no futebol paraense.

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  16. Olha pessoal, especialmente os que torcem para o clube do Remo! Esse amistoso para mim, não foi muito bom, penso que o resultado do jogo poderia ser melhor a favor do Paysandu, levando em consideração o atual momento de ambas as equipes. Mais não a desculpa sobre essa derrota, pois se o Paysandu fosse o perdedor, a gozação seria em maiores proporções, iria gerar com certeza uma serie de dúvidas a respeito do time, ate porque, o mesmo encontra-se um pouco melhor que o Remo, no fator entrosamento e preparo físico.
    Mais com certeza não e vergonha nenhuma o Remo perder para o Paysandu, vergonha seria perder para o time do (Bacuri) e não para o maior do Norte.

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  17. Penso que o Flávio Lopes só foi coerente. Todos sabiam que o bicolor estava melhor preparado que o REMO, pois já treinava com o Davino enquanto o o REMO decidia como iria para a “quartona”. O time está bem atrás na parte física e tática. O que o treinador falou foi o que muitos já sabiam. Claro que o Advogado está tentando usar isso contra o FL, mas já passou da hora dele sair do REMO e voltar para rádio. Acho que isso seria o melhor pro LEÃO.

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  18. Siqueira, o fato é que já está passando da hora de se resolver o problema que existe entre o treinador e membros da diretoria do Clube. Hoje no programa da Clube da hora do almoço foi cogitado o motivo pelo qual o Chiquita treina, treina, treina e não joga: ele ter sido contratado pelo HG. Quer dizer, enquanto eles ficam nesta briga de comadre o Clube é que se dana. Enfim, talvez a melhor medida seja o quanto antes indicar o caminho da roça tanto pro FL, quanto para o HG e vida que segue que o Leão é mais importante.

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  19. O problema amigos, é que todos sabemos que a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco, neste caso, tudo indica que o treinador seja mandado embora, pois o advogado do cão, irá vencer essa briga por ter mais hora extra na casa azulina.
    Caso venha quem vier, será o maior problema, pois quem irá vir para um clube que não sabe se vai ou se fica! Ou seja, como ainda não há uma definição do início dos campeonatos das series C e D, quem será o corajoso treinador que irá se aventurar no clube do Remo??? Sabendo que não poderá contratar nenhum jogador, pois o elenco já se encontra inchado e o clube com as finanças todas comprometidas.

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  20. Daniel Malcher, em 1º lugar não entendi porque vc falou que fui tacanho, vejo o imprensa do Pará tumultuando o ambiente do REMO sim, após o jogo e durante a manhã toda de segunda bombardearam o time do REMO como se tivesse perdido o título p/ maior rival, dando margem a insatisfeitos dentro do clube p/ falar besteira, hoje tentaram de toda forma tirar uma declaração desse mesmo sr. só que esse sr. tá desacreditado dentro do REMO, amigos foi só um amistoso infeliz e desnecessário, agora vem comentaristas fanfarrões falar que se tivesse começado o campeonato o REMO já estaria eliminado, isso sim é ser TACANHO e LEVIANO, não retiro uma virgula e digo mais a imprensa está iludindo mais uma vez essa torcida rival, to vendo mais uma queda desse time. isso é falta de profissionalismo. Nosso jornalismo esportivo é amador.

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  21. Gerson, não vi uma Espanha muito diferente da Copa… A seleção espanhola ganhou seis jogos com placar de 1 x 0… Inclusive a final… Ganhou por que as outras seleções eram piores, não por que era melhor… Se Messi fosse espanhol aí o toque talvez tivesse produtividade…

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  22. Pedro,

    Não me referi a você como tacanho, mas sim à crença de que somente a imprensa é a culpada pelos desatinos da dupla Re-Pa. Esse discurso está igual ao do Flávio Lopes, atribuindo aos outros a permanência de erros e o acúmulo de fracassos. É querer apontar pra árvore desconsiderando a floresta. Será que a imprensa realmente criaria factóides para desestabilizar o ambiente dos clubes se os mesmos fossem sérios, profissionais, com uma hierarquia visível e respeitada mas com uma administração minimamente democrática, participativa e organizada? Os caras contratam por DVD; diretor avaliza contratação e presidente desautoriza o negócio; cartola histriônico se acha o dono do clube (aliás, os cartolas da dupla titã só nas arquibancadas se acham os donos) e detona seus jogadores na imprensa; jogador é emprestado sem saber e quando sabe se recusa a ir e muitas e muitas presepadas e macaquices e a imprensa, cujo dever é informar, ainda é acusada de tumultuar o ambiente? Seria o mesmo que saber da infidelidade de minha esposa e acreditar que a traição ocorre por que meu vizinho tem um belo sofá na sala de sua casa.
    Pior seria se a imprensa ocultasse o descalabro das gestões dos nossos clubes não acha?

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  23. Daniel Malcher, nossos clubes são amadores, mas tem torcida de time grande, a imprensa do Pará é maliciosa, sabe conduzir a massa, claro que tem que cobrir o dia a dia, mas encararam o fato do REMO perder um amistoso c/ time em formação como a gota d’água, tentando inflamar a diretoria e torcida do REMO á descartar o trabalho sério e honesto de um treinador que dá esperança ao torcedor azulino, ouvi comentarista chamar de BURRO o cara, ao tentar inflamar foram maliciosos e ainda bem que a torcida do LEÃO não caiu nessa, sabe por quê? tds já conhecem como nossa imprensa trata do assunto quando é do LEÃO, qualquer peido vira uma grande MMMMM! Logo após o jogo já cogitaram a demissão do Técnico, mas o fenômeno está do lado do técnico e contra qualquer um que tentar dificultar o alcance do nosso objetivo, agora quem começou esse blábláblá foram os jornalistas, só e exclusivamente só p/ vender notícia, será que não percebem que se REMO e coisa subirem vão lucrar muito mais? isso p/ mim é AMADORISMO!

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  24. obs: não tiro a culpa da diretoria, que p/ mim é pífia, muito amadora…e esse sr. Gualberto deveria estar bem longe do REMO, será coincidência ele ser jornalista tbm? adora aparecer.

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