22 comentários em “Aulas de reforço

  1. É pessoal mas não adianta de nada cobrar dos técnicos se não houver paciência por parte da imprensa e da torcida.Só para ilustrar,lembro agora de uma entrevista do Jorginho técnico da “Barcelusa” no programa do Avalone.Quando Avalone o perguntou sobre o porquê dos técnicos brasileiros não serem mais ousados ,insistirem nos mesmos esquemas,ele respondeu muito bem,na lata,arrancando até aplausos de um jornalista ali presente:”nós não inovamos porque vocês da imprensa rapidamente vão afirmar que somos professor Pardal,que gostamos demais de inventar”.Perfeito.

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    1. Existem inventores e inventores, Rafael. Há quem invente por criatividade e inquietude, mas há também quem invente por presepada, para parecer inventivo. Infelizmente, grande parte dos nossos “professores” pertence ao segundo time. O problema, na verdade, é de origem. Os caras que deixaram o futebol e passaram a dar as cartas na formação dos times são, em grande maioria, defensores – ex-goleiros (Leão), ex-zagueiros (Abel, Felipão, Luxemburgo, Celso Roth, Adilson Batista, Geninho, Estevam, PC Gusmão, Ricardo Gomes, Jorginho, Joel), ex-volantes (Muricy, Andrade, Dunga); raros meias e atacantes, casos de Cuca, Marcelo (Coritiba), Jorginho (Portuguesa) e Mancini (Cruzeiro). Até por experiência, são profissionais que conhecem mais do ofício de defender do que da arte de atacar. Guardiola, ex-volante, já foi formado na filosofia de Cruyff, que privilegia o futebol ofensivo.

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  2. Enquanto isso os dianteiros que preferiram os comentários (Pelé, Rivelino, Neto, Falcão, Gerson, Denilson, etc., etc.) não conseguem marcar goals no microfone.

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  3. Caro Tavernard, na minha opinião, salvo quanto ao Falcão, estou de pleno acordo quanto aos nominalmente citados. Todavia, não podemos esquecer que tais “microfonistas” também são autênticas obras de Prof. Pardal, genuínas invenções marqueteiras dos dirigentes da midia esportiva brasileira. De outra parte, não se pode negar ao Tostão a designação de “craque da crônica”, cujo rebrilho, é, no mínimo, igual ao que ostentava no ofício que exercia dentro das quatro linhas.

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  4. O que falta é todos da sociedade desportiva se mobilizarem Jorginho da Lusa tem razão.Torcedor é impaciente e imprensa em sua maioria tbm.Se um técnico do Remo, Paissandu,perde duas seguidas aparece logo uma manchete nos jornais tipo fulano balança no cargo, mas diretoria nega. e etc.
    Creio que está na hora de os grandes responsáveis pelo futebol , dirigentes, jornalistas, técnicos se reunirem para mudar conceitos e formas de trabalho.A hora da mudança é agora amigos.

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  5. Antonio Oliveira, por isso mesmo não citei o Tostão.
    Há um ensinamento que propoe : ” fuja do elogio, mas procure merece-lo ” . Pessoas que conheço e que não são amenas, elogiaram nosso blog .Pelo que ouvi essas pessoas são visitantes assiduas, pois mostraram conhecimentos das nosas postagens.
    Houve quem disse ter alcançado mudança (para melhor) na essencia das postagens. Houve sim e espero que assim continue mesmo quando Remo e Paysandu voltarem as lides

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  6. Amigo Geovvani acho que vc tem razão , melhor eu esperar sentado.Peço apenas que fiquei em dúvida se dirigiu suas palavras a mim, pois ´há pelo menso uns tres oiu quatro Carlso no blogue, que postam aqui.Peço-lhe gentilmente que não tenha receio de usar meu aiônimo.Pr.Embora isso não me faça sentir superior, é apenas para diferenciar , td bem? Abraços.

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  7. Gostaria de ver esse esquema tático do Guardiola funcionar, se ele tivesse um time modesto, como são todos os times brasileiros, em relação ao Barcelona, hoje.
    – Também gostaria de ver o Luxemburgo e o Dorival Jr, treinando um time com um elenco qualificado como esse do Barcelona.
    – É bom não duvidar da qualidade de alguns treinadores brasileiros, principalmente se derem a eles, as condições que tem o Barcelona, hoje.

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  8. Caro Tavernard, a respeito da questão suscitada no seu post de nº 8, registro meu pessimismo. Não obstante reconheça o esforço do titular do blog, quer me parecer que a liberdade com que alguns são brindados pelo sistema de moderação constitui indícios de que quando a rivalidade se acirrar teremos novos excessos daqueles que sob uma lustrosa pele de cordeiro, na realidade não toleram uma opinião diferente. O que posso dizer é que, de minha parte, como sempre, seguirei respeitosa, serena, urbana e firmemente postando minha opiniões, as quais no mais das vezes não se destacam pela originalidade, mas que nunca simplesmente aderem à maioria.

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  9. Até porque a política da dispensa remunerada (troca de treinadores) impede maior interesse. Sérgio Gusmão foi um que confessou quando veio para Belém dizendo não se preocupar com resultados porque a rescisão contratual era alta. Lembram?

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  10. Fortaleza de olho no Thiago Potyguar!!
    Falando hoje ao repórter Lando Maciel da Rádio Ouro Branco de Currais Novos, o natalense naturalizado Curraisnovense, o Thiago Potyguar, confirmou que está negociando com o Fortaleza/CE e bastante avançada as negociações. Segundo o mesmo deve mesmo vestir a camisa tricolor do Pici.Vamos aguardar mais informações.

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  11. Não penso por aí amigo Cláudio. Felipão tinha um elenco estelar no Chelsea e Luxemburgo tinha um plantel galático no Real Madrid. E suas passagens por estes clubes foram risíveis, não deixaram saudades. Houve inclusive uma declaração do defensor inglês John Terry (vejam só, um “passarão” como se diz na gíria dos “adeptos, de pouquíssimos recursos técnicos!), referindo-se a Felipão, de que “era difícil passar aos jogadores algo de que não conhecia”, numa clara referência às limitações do “treineiro” brasileiro… e do notório inglês claudicante falado pelo gaúcho.

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  12. Falando em Paysandu, segundo o Tiago em entrevista em radio local de C. Novos, estaria se transferindo para o Fortaleza e as negociações estariam bem adiantadas

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  13. Malcher tem razão.Nenhum de nossos técnicos daria certo no barça.Os jogadores estranhariam os esquemas táticos diferentes, a votla a um esquema onde há um centroavante fixo , zagueiros dentro da área e volantes brucutus com passes de 2 metros.Por isso que nossos jogadores mesmo os medianos voltam de lá com atuação tática diferente.Zé Roberto quando veio para o Santos parecia um ” crauqe”.Na verdade apenas atuava com soberba tática e uma pincelada de talento.E Guardiola para treinar um time brasieliro e dar certo precisaria de tempo.Ele não fez mágica LÁ.Pelo contrário perdeu 5 partidas.Se fosse no ex-verdão , agora verdinho ,na terceira derrota já seria demitido.

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  14. Em Portugal foi diferente mesmo amigo Cláudio, mas veja o contexto: Felipão foi treinar os lusos vindo de um bom momento na Seleção Brasileira (a conquista do penta, meritória por sinal). Teve, como bem dissestes, também um bom desempenho à frente dos gajos. Mas que momento era aquele? Momento em que as equipes européias (sobretudo as seleções nacionais) jogavam à base de ferrolhos e retrancas intransponíveis. Não à toa a campeã européia de 2004 foi a ridícula Grécia, que ganhou todos os seus jogos por 1 a 0 e com a mesma jogada: escanteio agudo cobrado no primeiro ou no segundo pau para a testada de algum galalau. Os caras se defendiam nos 89 minutos de jogo. E os Mundiais de 2006 (ganho pela igualmente ridícula Itália, embora fiel ao seu estilo) e 2010, que ainda podemos incluir como parte desse momento (principalmente o de 2006), foram dois dos piores mundiais em termos técnicos e ofensivos da história. Se igualaram à Copa da Itália em 90. As conquistas espanholas e o jogo ofensivamente abrasileirado dos alemães são um sopro de novidade em meio ao reinante futebol de resultados. E ambos estiveram, com justiças, na semifinal do Mundial de 2010 e decidiram a Euro de 2008.
    E não se trata da opinião de um jogador apenas caro Cláudio, é consensual por lá. Descontados os problemas de adaptação, língua e costumes, eles pra lá foram, não aprenderam e não ensinaram nada, embora ache que Felipão não se encaixe mais no universo de treinador de clubes, o que também deve ser levado em conta.
    A lição de tudo isso? Não supervalorizemos a maioria de nossos treinadores, que são alçados à condição de semideuses, “estrategistas” com salários estratosféricos, quando não passam de “distribuidores de camisas” praticantes do marketing pessoal, de falsos modestos (como Muricy Ramalho e Mano Menezes), bossais e o que é pior, retrógrados e ultrapassados. Salvam-se apenas Dorival Junior e Cuca, não tanto pela capacidade técnica de ambos, mas por tentarem fazer com que seus times saiam da mesmice. E perante as condições objetivas, como diz nosso amigo Cássio, suas tentativas já são alvissareiras.

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  15. “Por isso que nossos jogadores mesmo os medianos voltam de lá com atuação tática diferente.Zé Roberto quando veio para o Santos parecia um ” crauqe”.Na verdade apenas atuava com soberba tática e uma pincelada de talento.” De pleno acordo amigo Pastor!!! Além do mais, o samba (futebol) está bem acima do palco onde desfilam os músicos (técnicos) e o ritmo (as táticas). Trata-se do conceito e do estilo em que se toca a nota (como se deve jogar). É até uma questão de dignidade e compromisso com a nossa própria história futebolística.

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