A todos os que ajudam a manter de pé este blog há quase dois anos, meus votos de um Natal feliz, prazeroso e solidário. Que as nossas crenças e convicções se renovem, que as tristezas sejam atenuadas e a fé no ser humano não morra nunca. Sou católico, creio em Deus e na vida eterna. Aprendi a ser assim desde quando nasci em Baião. Lá, o Natal era sempre um grande acontecimento familiar e comunitário. A casa de meu pai-avô Juca, como todas as da vizinhança, se abria, iluminada e receptiva, a todos os passantes, nossos vizinhos do bairro São Francisco. O mesmo ocorria na minha outra casa, do meu pai José, onde a filharada se juntava para a cantoria natalina, depois da missa na igreja matriz. A festança finalizava com a farta ceia. No dia seguinte, abriam-se os presentes, sempre aguardados com expectativa. E, é claro, a sobra da comilança noturna enriquecia ainda mais o café da manhã.
Na minha vida, o Natal sempre teve esse significado familiar. O nascimento do filho de Deus comemorado por todos os povos, representando paz e esperança. Herdei de meus pais e avós a certeza de que o amanhã sempre trará coisas boas, de que o bem é mais forte e de que todas as pessoas são boas, até prova em contrário. Nunca duvidei disso, nem nos momentos mais difíceis – e não foram poucos. Como bom aprendiz, procuro repassar essas pequenas grandes lições de vida aos meus dois meninos, Pedro e João. Como pai, serei um sujeito quase realizado se ambos seguirem à risca essa receita de vida.
Que a festa seja boa, a música animada e que todos os amigos se abracem nesta noite maravilhosa. Feliz Natal, camaradas!