“Não gosto de me colocar como favorito. Houve finais como Palmeiras e Manchester United (em 1999) e não creio que o Palmeiras tenha sido o favorito antes do jogo. O Manchester tinha sua equipe, suas estrelas. Em uma final não conta muito o favoritismo. Temos que fazer o que fazemos sempre. Hoje em dia se conhece tudo. Obviamente o poderio está no ataque. Tem um jogador que com 19 anos é conhecido em todo mundo, é muito midiático, todo mundo já sabe quem é, que os grandes times brigam para ter, como Neymar. Mas também tem um jogador que não é tão reconhecido, como Ganso. Talvez midiaticamente. Mas nós que somos da América do Sul sabemos da sua qualidade”.
De Mascherano, volante do Barcelona, revelando conhecer bem o Santos.
O ex-governador e ex-candidato presidencial José Serra teve um chilique ao ser perguntado sobre o livro A Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Júnior, em que ele é o personagem central. Repetiu várias vezes que o livro era um “lixo” e, quando uma repórter pediu que comentasse o conteúdo, perdeu a paciência: “Vou comentar o que sobre lixo? Lixo é lixo”.
Até me espantei quando vi a notícia sobre a reação de Serra publicada no portal do Estadão, às 20h25 desta terça-feira, pouco antes de entrar no ar no Jornal da Record News. Estava rompido o pacto de silêncio na grande imprensa que escondia a obra desde o seu lançamento na última sexta-feira.
Mais espantado ainda fiquei ao não encontrar hoje a notícia na edição de papel do centenário matutino paulistano, em matéria que registra o constrangedor encontro entre José Serra e Aécio Neves na inauguração da Sala Artur da Távola, na Câmara Municipal, em São Paulo, na tarde do mesmo dia.
O texto de Daiene Cardoso fala do Encontro Nacional da Juventude Tucana e, ao final, publica o evento da Câmara, com declarações de Serra sobre a sucessão municipal e a situação do ministro do Desenvolvimento Fernando Pimentel, “que tem sido questionado na sua atividade como consultor entre 2009 e 2010”.
Sobre o livro, nada, nenhum questionamento. Aliás, as declarações de Serra e Aécio sobre o livro não foram publicadas em nenhum dos três jornalões nacionais, que até hoje ignoram a sua existência. Devem achar que seus leitores não têm acesso à internet nem ao JRN.
A foto de Ed Ferreira que ilustra a matéria resume o clima do encontro entre Serra e Aécio, logo depois dos tucanos falarem aos repórteres sobre o livro de Amaury Ribeiro Júnior, que continua batendo recordes de vendas apesar do boicote de editores e colunistas dos jornalões.
A Privataria Tucana já é bem conhecida por quem acessa o R7 e assiste ao Jornal da Record News, um programa comandado por Heródoto Barbeiro, que não tem lista negra de assuntos nem de entrevistados.
Olhando e esticando a mão no vazio, Serra, com ar contrariado, está ao lado de um sorridente Aécio Neves, que achou graça quando pediram sua opinião sobre o livro:
“Não é uma literatura que me interesse. Os que se interessarem devem lê-lo”, comentou com ironia. Pelo jeito, são muitos os interessados, para desgosto de Serra. Hoje a Geração Editorial mandou para as livrarias mais 50 mil exemplares. Entre outras revelações e denúncias, Amaury conta como um candidato tucano espionava o outro e o PSDB acusava o PT de espionagem.
Durante a campanha presidencial do ano passado, Amaury Ribeiro Júnior foi acusado de quebrar o sigilo fiscal de pessoas ligadas a Serra e ao PSDB, e por isso responde a inquérito na Polícia Federal. Em sua defesa, o jornalista alegou que estava fazendo uma pesquisa exatamente para escrever sobre A Privataria Tucana.
O Comercial de Ribeirão Preto anuncia a contratação do zagueiro Leandro Camilo e do lateral direito Sidny, que defenderam o Paissandu na Série C 2011. Ambos são aguardados no estádio Palma Travassos nas próximas semanas. As contratações foram confirmadas pelo técnico Márcio Fernandes.
Terminou por volta de 1h da madrugada desta quinta-feira a contagem dos votos das eleições diretas realizadas ontem na sede social da Tuna. Sócios proprietários e remidos com direito a voto escolheram de forma direta, pela primeira na história do clube, os novos Conselhos Diretor, Deliberativo, Fiscal e mesa da Assembléia Geral. O resultado da contagem apontou a vitória da Chapa 1, União Luso-Brasileira, de situação, encabeçada pelo atual presidente Fabiano Bastos, que obteve 228 votos contra 182 conferidos à Chapa 2, Resgate Luso-Brasileiro. Uma diferença de 46 votos em favor da Chapa 1.
O pleito foi realizado na boate do clube, no período das 12h às 21h, e transcorreu dentro da normalidade que todos esperavam. As eleições diretas da Tuna Luso foram pioneiras e deram um show de democracia esportiva no Estado do Pará e em toda a Região Norte. Obedecendo o novo Estatuto do clube, recentemente alterado, e coerente com o Estatuto do Torcedor, 410 associados compareceram para votar. Com o resultado, a Chapa 1 terá agora a responsabilidade de cumprir as propostas apresentadas e administrar a Tuna no biênio de 2012/2013. (Com informações enviadas pelo baluarte Gerardo Von Monteiro)